1) O documento descreve a fisiologia da circulação fetal e como isso afeta o padrão eletrocardiográfico no recém-nascido, mostrando sobrecarga ventricular direita.
2) São apresentados os padrões hemodinâmicos em cardiopatias congênitas e como eles se refletem no eletrocardiograma.
3) Os principais elementos do eletrocardiograma no recém-nascido são descritos, incluindo a análise sistemática do traçado normal e alterações sugestivas de cardiop
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarIaperi Fonseca
O documento fornece instruções sobre como realizar e interpretar um eletrocardiograma (ECG) no pré-hospitalar em 3 frases ou menos:
1) Descreve os materiais necessários para realizar um ECG e suas indicações no pré-hospitalar, incluindo a detecção precoce de infarto.
2) Explica a técnica de como posicionar os eletrodos no paciente para monitorização e para obter um ECG de 12 derivações.
3) Fornece dicas para interpretar o ECG, incluindo frequência cardí
Este documento discute as características normais do eletrocardiograma (ECG) em crianças e fornece orientações para a interpretação do ECG pediátrico. O ECG na idade pediátrica apresenta variações normais relacionadas à idade que refletem as adaptações cardíacas à vida extrauterina. O documento descreve os aspectos técnicos do ECG pediátrico e fornece valores de referência para a avaliação do traçado.
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciagisa_legal
1) O documento discute diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas na infância, com foco em taquicardias de complexos QRS estreitos. 2) É importante realizar diagnóstico eletrocardiográfico correto para fornecer nome à doença e tratamento adequado. 3) Existem vários tipos de taquicardias de complexos estreitos como taquicardia sinusal, taquicardia atrial, que requerem abordagens diferentes.
O documento discute as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Apresenta as peculiaridades da circulação fetal e a transição para a circulação do recém-nascido, além de abordar os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase, incluindo alterações no eletrocardiograma.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
1) O documento discute métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. 2) Ponto importante é a avaliação da cianose, pulsos periféricos, ruídos cardíacos e achados no raio-x de tórax. 3) O diagnóstico diferencial é feito considerando a presença de cianose isolada ou associada a insuficiência cardíaca congestiva.
O documento revisa a avaliação cardiovascular do recém-nascido, enfatizando a importância do exame clínico e da ecocardiografia no diagnóstico de cardiopatias congênitas. As cardiopatias congênitas representam uma importante causa de morbimortalidade neonatal, sendo necessário diagnóstico precoce para conduta imediata em casos como persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e outras patologias dependentes do canal arterial. O exame físico minucioso é fundamental para o diagnóstico diferencial com outras doen
Este artigo discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças. O pediatra geral é o primeiro a detectar um sopro e deve saber diferenciar entre sopros inocentes e patológicos. Recém-nascidos e crianças pequenas com sopros devem ser avaliadas por um cardiologista. Condições como antecedentes familiares de cardiopatia e doenças genéticas aumentam o risco e necessitam de acompanhamento cardiovascular.
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarIaperi Fonseca
O documento fornece instruções sobre como realizar e interpretar um eletrocardiograma (ECG) no pré-hospitalar em 3 frases ou menos:
1) Descreve os materiais necessários para realizar um ECG e suas indicações no pré-hospitalar, incluindo a detecção precoce de infarto.
2) Explica a técnica de como posicionar os eletrodos no paciente para monitorização e para obter um ECG de 12 derivações.
3) Fornece dicas para interpretar o ECG, incluindo frequência cardí
Este documento discute as características normais do eletrocardiograma (ECG) em crianças e fornece orientações para a interpretação do ECG pediátrico. O ECG na idade pediátrica apresenta variações normais relacionadas à idade que refletem as adaptações cardíacas à vida extrauterina. O documento descreve os aspectos técnicos do ECG pediátrico e fornece valores de referência para a avaliação do traçado.
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciagisa_legal
1) O documento discute diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas na infância, com foco em taquicardias de complexos QRS estreitos. 2) É importante realizar diagnóstico eletrocardiográfico correto para fornecer nome à doença e tratamento adequado. 3) Existem vários tipos de taquicardias de complexos estreitos como taquicardia sinusal, taquicardia atrial, que requerem abordagens diferentes.
O documento discute as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Apresenta as peculiaridades da circulação fetal e a transição para a circulação do recém-nascido, além de abordar os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase, incluindo alterações no eletrocardiograma.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
1) O documento discute métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. 2) Ponto importante é a avaliação da cianose, pulsos periféricos, ruídos cardíacos e achados no raio-x de tórax. 3) O diagnóstico diferencial é feito considerando a presença de cianose isolada ou associada a insuficiência cardíaca congestiva.
O documento revisa a avaliação cardiovascular do recém-nascido, enfatizando a importância do exame clínico e da ecocardiografia no diagnóstico de cardiopatias congênitas. As cardiopatias congênitas representam uma importante causa de morbimortalidade neonatal, sendo necessário diagnóstico precoce para conduta imediata em casos como persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e outras patologias dependentes do canal arterial. O exame físico minucioso é fundamental para o diagnóstico diferencial com outras doen
Este artigo discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças. O pediatra geral é o primeiro a detectar um sopro e deve saber diferenciar entre sopros inocentes e patológicos. Recém-nascidos e crianças pequenas com sopros devem ser avaliadas por um cardiologista. Condições como antecedentes familiares de cardiopatia e doenças genéticas aumentam o risco e necessitam de acompanhamento cardiovascular.
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatalgisa_legal
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas no período neonatal, incluindo cardiopatias cianóticas como Tetralogia de Fallot e cardiopatias acianóticas como comunicação interatrial. Também discute a fisiologia circulatória fetal e aspectos do exame cardiológico neonatal importante para o diagnóstico de cardiopatias.
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento discute a fisiologia da despolarização e repolarização cardíaca, o intervalo QT no eletrocardiograma e a síndrome do QT longo. O intervalo QT indica a duração da atividade elétrica ventricular e pode ser alongado por mutações genéticas ou por distúrbios eletrolíticos ou uso de certos medicamentos, levando a arritmias como a Torsade de Pointes. A síndrome do QT longo pode ser congênita ou adquirida e requer tratamento para corrigir anormalidades e evitar nov
1) O ECG é o teste mais usado, econômico e diagnóstico em cardiologia de urgência, mas também o mais mal interpretado.
2) O documento descreve as alterações no ECG associadas à isquemia, lesão e necrose miocárdica, bem como critérios para diagnóstico e diferenciais de infarto agudo do miocárdio.
3) São listadas as principais alterações no ECG de acordo com a artéria coronariana acometida e a topografia da lesão.
O documento discute os diferentes tipos de bloqueios de condução cardíaca, incluindo bloqueios atrioventriculares de 1o, 2o e 3o grau, bem como bloqueios de ramo direito e esquerdo. Exemplos de sinais e sintomas de cada bloqueio são fornecidos juntamente com possíveis causas e tratamentos.
1) Adolescente foi internada com cisto de ovário torcido e apresentou sopro cardíaco sugestivo de estenose pulmonar ou endocardite bacteriana no pós-operatório.
2) Diabético em coma apresentou acidose metabólica e ondas T apiculadas no ECG, indicando administração precoce de bicarbonato de sódio.
3) Toxicômano deu entrada com crise convulsiva devido a intoxicação aguda por cocaína, apresentando arritmia cardíaca e hipertermia.
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
O documento discute quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Os principais achados clínicos que levantam a suspeita são sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia. Embora um sopro rude não necessariamente signifique uma cardiopatia grave, é importante realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico, mesmo em bebês assintomáticos ou sem sopro, devido ao risco de evolução para insuficiência cardíaca.
Este documento discute os diferentes tipos de bloqueios atrioventriculares, incluindo:
1) Bloqueio AV de 1o grau, caracterizado por um intervalo PR alongado.
2) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Wenckebach, com alongamento progressivo do intervalo PR.
3) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Mobitz II, com ondas P bloqueadas sem alongamento prévio do intervalo PR.
1) O documento apresenta diretrizes para interpretação de eletrocardiogramas de repouso produzidas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2) Ele discute os critérios eletrocardiográficos para caracterização de arritmias e fornece exemplos de anormalidades que podem ser identificadas por eletrocardiogramas. 3) O documento também ressalta a importância do eletrocardiograma para diagnóstico e a necessidade de interpretações feitas por cardiologistas treinados.
O documento discute arritmias cardíacas na infância, incluindo suas causas, diagnóstico e tratamentos. Aborda temas como a teoria da transmissão bipolar, diagnóstico por eletrocardiograma, causas como miocardite e cardiopatia hipertrófica, tipos de arritmias como taquicardia sinusal e extrasístoles, e tratamentos como medicações, cardioversão e marcapassos.
O documento discute o monitoramento hemodinâmico, incluindo métodos invasivos e não invasivos para medir pressões cardíacas, débito cardíaco e outros parâmetros. É descrito o cateter de Swan-Ganz, seu uso, complicações e medidas obtidas, como curvas de pressão, débito cardíaco, resistências vasculares e saturação de oxigênio. Estados de choque e outras patologias são analisados com base nos achados do cateter.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. É destacado que cerca de 1% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de cardiopatia congênita e requerem atenção do cardiologista pediátrico. Algumas situações clínicas comuns são descritas, como insuficiência cardíaca, cianose grave e arritmias cardíacas. O tratamento envolve medidas clínicas, cirurgia e medicações, variando de acordo com o tipo de card
O documento discute os conceitos fundamentais de eletrocardiografia, incluindo a ativação elétrica do coração, potencial de ação, derivações do ECG e interpretação das ondas. Explica como o ECG capta a ativação septal, das paredes livres e das porções basais do ventrículo para formar os complexos QRS.
O documento apresenta um resumo sobre interpretação de ECG, descrevendo sua anatomia, posição de registro, ondas P, QRS e T, intervalos PR e RR e algumas alterações como fibrilação atrial e infarto. Fornece também referências bibliográficas sobre o tema.
1. O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos que determinam os sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca.
2. Revisa as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras, características da percepção sonora humana e o papel do estetoscópio para auxiliar na ausculta.
3. Tem como objetivo auxiliar estudantes de medicina a compreenderem melhor os achados da ausculta cardíaca
O documento descreve os principais aspectos do exame físico cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Aborda tópicos como focos cardíacos, bulhas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação de sopros.
O documento descreve os procedimentos e técnicas do cateterismo cardíaco, incluindo cineangiocoronariografia, ventriculografia e aortografia. Detalha as projeções usadas para visualizar as artérias coronárias e estruturas cardíacas, e fornece exemplos de imagens obtidas durante o exame.
Análise e emissão de laudos eletrocardiográficos 2009gisa_legal
Este documento fornece diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre análise e emissão de laudos eletrocardiográficos. É dividido em 13 partes que abordam diferentes aspectos da análise do ECG, incluindo ritmo cardíaco, arritmias, bloqueios, sobrecargas e alterações isquêmicas. Fornece definições e critérios detalhados para a interpretação correta do ECG.
O documento fornece tabelas com valores de referência para parâmetros eletrocardiográficos em diferentes faixas etárias, incluindo limites de voltagem de ondas, duração de intervalos e razões. As tabelas 1-7 fornecem valores de referência para voltagem de ondas R, S, Q e intervalos PR, QRS e QT em diferentes derivações para várias idades. As tabelas 8-10 fornecem valores adicionais como razões de ondas e limites superiores.
Este documento é um número da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo contendo dois temas principais: 1) Diabetes e Coração, com artigos sobre diagnóstico de isquemia miocárdica silenciosa em diabéticos, glicemia pós-prandial e doença cardiovascular, e revascularização miocárdica em pacientes diabéticos; 2) Atualização em Cardiopatias Congênitas, com artigos sobre gravidez e anticoncepção, cirurgia no primeiro ano de vida e arritmias na infância.
The document discusses the continued importance and value of the electrocardiogram (ECG) for cardiologists. It summarizes several ways that analyzing the ECG can help identify patients at high risk for sudden cardiac death, diagnose cardiac conditions, and predict outcomes. For example, it describes how a prolonged QTc interval on the ECG is a risk factor for sudden cardiac death and how the presence and degree of left ventricular hypertrophy shown on an ECG can predict future heart failure and cardiovascular events. The document advocates that clinicians should continue utilizing the ECG as it provides vital diagnostic information to guide patient care and treatment decisions.
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatalgisa_legal
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas no período neonatal, incluindo cardiopatias cianóticas como Tetralogia de Fallot e cardiopatias acianóticas como comunicação interatrial. Também discute a fisiologia circulatória fetal e aspectos do exame cardiológico neonatal importante para o diagnóstico de cardiopatias.
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento discute a fisiologia da despolarização e repolarização cardíaca, o intervalo QT no eletrocardiograma e a síndrome do QT longo. O intervalo QT indica a duração da atividade elétrica ventricular e pode ser alongado por mutações genéticas ou por distúrbios eletrolíticos ou uso de certos medicamentos, levando a arritmias como a Torsade de Pointes. A síndrome do QT longo pode ser congênita ou adquirida e requer tratamento para corrigir anormalidades e evitar nov
1) O ECG é o teste mais usado, econômico e diagnóstico em cardiologia de urgência, mas também o mais mal interpretado.
2) O documento descreve as alterações no ECG associadas à isquemia, lesão e necrose miocárdica, bem como critérios para diagnóstico e diferenciais de infarto agudo do miocárdio.
3) São listadas as principais alterações no ECG de acordo com a artéria coronariana acometida e a topografia da lesão.
O documento discute os diferentes tipos de bloqueios de condução cardíaca, incluindo bloqueios atrioventriculares de 1o, 2o e 3o grau, bem como bloqueios de ramo direito e esquerdo. Exemplos de sinais e sintomas de cada bloqueio são fornecidos juntamente com possíveis causas e tratamentos.
1) Adolescente foi internada com cisto de ovário torcido e apresentou sopro cardíaco sugestivo de estenose pulmonar ou endocardite bacteriana no pós-operatório.
2) Diabético em coma apresentou acidose metabólica e ondas T apiculadas no ECG, indicando administração precoce de bicarbonato de sódio.
3) Toxicômano deu entrada com crise convulsiva devido a intoxicação aguda por cocaína, apresentando arritmia cardíaca e hipertermia.
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
O documento discute quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Os principais achados clínicos que levantam a suspeita são sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia. Embora um sopro rude não necessariamente signifique uma cardiopatia grave, é importante realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico, mesmo em bebês assintomáticos ou sem sopro, devido ao risco de evolução para insuficiência cardíaca.
Este documento discute os diferentes tipos de bloqueios atrioventriculares, incluindo:
1) Bloqueio AV de 1o grau, caracterizado por um intervalo PR alongado.
2) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Wenckebach, com alongamento progressivo do intervalo PR.
3) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Mobitz II, com ondas P bloqueadas sem alongamento prévio do intervalo PR.
1) O documento apresenta diretrizes para interpretação de eletrocardiogramas de repouso produzidas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2) Ele discute os critérios eletrocardiográficos para caracterização de arritmias e fornece exemplos de anormalidades que podem ser identificadas por eletrocardiogramas. 3) O documento também ressalta a importância do eletrocardiograma para diagnóstico e a necessidade de interpretações feitas por cardiologistas treinados.
O documento discute arritmias cardíacas na infância, incluindo suas causas, diagnóstico e tratamentos. Aborda temas como a teoria da transmissão bipolar, diagnóstico por eletrocardiograma, causas como miocardite e cardiopatia hipertrófica, tipos de arritmias como taquicardia sinusal e extrasístoles, e tratamentos como medicações, cardioversão e marcapassos.
O documento discute o monitoramento hemodinâmico, incluindo métodos invasivos e não invasivos para medir pressões cardíacas, débito cardíaco e outros parâmetros. É descrito o cateter de Swan-Ganz, seu uso, complicações e medidas obtidas, como curvas de pressão, débito cardíaco, resistências vasculares e saturação de oxigênio. Estados de choque e outras patologias são analisados com base nos achados do cateter.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. É destacado que cerca de 1% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de cardiopatia congênita e requerem atenção do cardiologista pediátrico. Algumas situações clínicas comuns são descritas, como insuficiência cardíaca, cianose grave e arritmias cardíacas. O tratamento envolve medidas clínicas, cirurgia e medicações, variando de acordo com o tipo de card
O documento discute os conceitos fundamentais de eletrocardiografia, incluindo a ativação elétrica do coração, potencial de ação, derivações do ECG e interpretação das ondas. Explica como o ECG capta a ativação septal, das paredes livres e das porções basais do ventrículo para formar os complexos QRS.
O documento apresenta um resumo sobre interpretação de ECG, descrevendo sua anatomia, posição de registro, ondas P, QRS e T, intervalos PR e RR e algumas alterações como fibrilação atrial e infarto. Fornece também referências bibliográficas sobre o tema.
1. O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos que determinam os sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca.
2. Revisa as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras, características da percepção sonora humana e o papel do estetoscópio para auxiliar na ausculta.
3. Tem como objetivo auxiliar estudantes de medicina a compreenderem melhor os achados da ausculta cardíaca
O documento descreve os principais aspectos do exame físico cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Aborda tópicos como focos cardíacos, bulhas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação de sopros.
O documento descreve os procedimentos e técnicas do cateterismo cardíaco, incluindo cineangiocoronariografia, ventriculografia e aortografia. Detalha as projeções usadas para visualizar as artérias coronárias e estruturas cardíacas, e fornece exemplos de imagens obtidas durante o exame.
Análise e emissão de laudos eletrocardiográficos 2009gisa_legal
Este documento fornece diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre análise e emissão de laudos eletrocardiográficos. É dividido em 13 partes que abordam diferentes aspectos da análise do ECG, incluindo ritmo cardíaco, arritmias, bloqueios, sobrecargas e alterações isquêmicas. Fornece definições e critérios detalhados para a interpretação correta do ECG.
O documento fornece tabelas com valores de referência para parâmetros eletrocardiográficos em diferentes faixas etárias, incluindo limites de voltagem de ondas, duração de intervalos e razões. As tabelas 1-7 fornecem valores de referência para voltagem de ondas R, S, Q e intervalos PR, QRS e QT em diferentes derivações para várias idades. As tabelas 8-10 fornecem valores adicionais como razões de ondas e limites superiores.
Este documento é um número da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo contendo dois temas principais: 1) Diabetes e Coração, com artigos sobre diagnóstico de isquemia miocárdica silenciosa em diabéticos, glicemia pós-prandial e doença cardiovascular, e revascularização miocárdica em pacientes diabéticos; 2) Atualização em Cardiopatias Congênitas, com artigos sobre gravidez e anticoncepção, cirurgia no primeiro ano de vida e arritmias na infância.
The document discusses the continued importance and value of the electrocardiogram (ECG) for cardiologists. It summarizes several ways that analyzing the ECG can help identify patients at high risk for sudden cardiac death, diagnose cardiac conditions, and predict outcomes. For example, it describes how a prolonged QTc interval on the ECG is a risk factor for sudden cardiac death and how the presence and degree of left ventricular hypertrophy shown on an ECG can predict future heart failure and cardiovascular events. The document advocates that clinicians should continue utilizing the ECG as it provides vital diagnostic information to guide patient care and treatment decisions.
Realizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalargisa_legal
O documento fornece instruções sobre como realizar e interpretar um eletrocardiograma (ECG) no pré-hospitalar em 3 passos: 1) preparação dos materiais e indicações para uso do ECG, 2) técnica para realizar o ECG usando pás ou cabos, 3) interpretação do ECG, incluindo ritmo, bloqueios, eixos e sinais de infarto. O documento também lista riscos comuns e suas soluções.
1. O documento apresenta diretrizes para interpretação do eletrocardiograma de repouso da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
2. Discutem a importância do eletrocardiograma como ferramenta diagnóstica e sua utilização na prática clínica para avaliar doenças cardíacas.
3. Fornecem critérios eletrocardiográficos para caracterização de diferentes tipos de arritmias cardíacas como ritmo sinusal, taquicardia sinusal, extrasístoles atriais
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciagisa_legal
1) O documento discute diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas na infância, com foco em taquicardias de complexos QRS estreitos. 2) As principais formas de taquicardia discutidas são taquicardia sinusal, taquicardia atrial e taquicardia supraventricular regular. 3) O diagnóstico correto é essencial para orientar o tratamento, que pode envolver controle do ritmo ou da frequência cardíaca.
1) O documento discute diretrizes sobre morte súbita relacionada ao exercício e esporte, abordando causas, avaliação pré-participação e estratégias de prevenção.
2) As principais causas em indivíduos abaixo de 30-35 anos incluem cardiomiopatias como hipertrófica e da ventrículo direito, assim como origem anômala de artérias coronárias.
3) A prevenção deve envolver avaliação médica prévia e infraestrutura para atendimento emergencial nos locais de
This study validated a food frequency questionnaire (FFQ) used to measure fruit, vegetable, and tea intake in pregnant women in Norway. The FFQ estimates were compared to biomarkers (urinary flavonoids and plasma carotenoids) and a 4-day weighed food diary. Correlations between the FFQ and biomarkers provided evidence that the FFQ could reliably estimate intake of certain foods, with validity coefficients of 0.65 for citrus fruit/juice and 0.59 for cooked vegetables. Overall, the validation study demonstrated the FFQ's ability to estimate fruit, juice, vegetable and tea intake in pregnant Norwegian women.
This study evaluated the impacts of maternal gestational diabetes mellitus (GDM) on fetal heart structure and function. 44 GDM mothers underwent fetal echocardiography at different gestational periods and were divided into poorly-controlled (DM1) and well-controlled (DM2) groups based on glycemic control. Fetal cardiac parameters were measured and compared to 70 healthy pregnancies. Results showed thicker ventricular walls in GDM fetuses compared to controls. While good maternal control delayed impairments, it did not reduce their degree. Some changes in GDM fetuses were similar to pregestational diabetes, but parameters and timing differed.
Effect of polyphenols on the intestinal and placental 2012gisa_legal
This document summarizes a research article that studied the effect of polyphenols on the intestinal and placental transport of some bioactive compounds. Some key findings of the research article include:
1) Different classes of polyphenols can affect the transport of organic cations, glucose, thiamine, and folic acid at the intestinal and placental barriers.
2) Within the same phenolic family, different compounds may have opposite effects on the transport of certain molecules.
3) Acute and chronic exposures to polyphenols do not always produce the same results, so care is needed when extrapolating findings.
4) The combined effect of polyphenols may differ from the individual effects
O documento lista alimentos ricos em polifenóis como uvas, erva-mate, chás, chocolate preto, frutas cítricas e hortaliças. Estudos mostram que o consumo desses alimentos na gravidez pode afetar o fluxo do ducto arterial fetal. Um questionário de frequência alimentar foi desenvolvido para avaliar o consumo de alimentos ricos em polifenóis por grávidas.
The document discusses fetal ductus arteriosus and factors that influence its closure after birth. It notes that during fetal life, the ductus arteriosus shunts most blood from the pulmonary artery to the aorta. After birth, closure is initiated by increased oxygen levels and mediated by prostaglandins and endothelins. The ductus possesses smooth muscle that is influenced by relaxing factors like prostaglandins and constricting factors like oxygen. Drugs that inhibit prostaglandin synthesis like indomethacin can cause premature ductal constriction. The document also discusses how a maternal diet high in polyphenols from foods like tea, grapes, oranges, and chocolate may interfere with fetal ductal
O documento relata o caso de uma criança de 6 anos com isomerismo atrial esquerdo que apresentou disfunção do nó sinusal com pausas sinusais de até 2,4 segundos durante monitoramento cardíaco de 24 horas. Um marcapasso definitivo foi implantado com sucesso para tratar a disfunção sinusal.
1) Twelve fetal lambs were studied before and after their mothers were given either green tea or water for one week. 2) Echocardiography after one week showed signs of ductal constriction in all lambs whose mothers drank green tea, including increased ductal velocities and right ventricular enlargement. 3) Autopsies also showed enlarged and thickened right ventricles in lambs exposed to green tea compared to controls. Histology found the ductal medial avascular zone was significantly thicker in green tea lambs versus controls, indicating ductal constriction.
This document provides documentation for the USDA Database for Flavonoid Content of Selected Foods, Release 2.1. It summarizes the database contents and describes the methodology used to compile flavonoid values from various sources and standardize the data. Key points include:
- The database contains values for 26 flavonoids belonging to 5 subclasses in 385 foods. It provides averages, ranges, and quality ratings for each food-flavonoid combination.
- Values come from the USDA's own analyses as well as published studies meeting quality criteria. Data sources include articles from 2002-2005 and a USDA survey of fruits/vegetables.
- Values are reported based on fresh weight and standardized procedures to
Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitusgisa_legal
Este documento apresenta o caso raro de uma criança do sexo feminino com um ano de idade que apresentava dextrocardia com situs solitus. Embora a dextrocardia esteja normalmente associada a outras malformações cardíacas e extracardíacas, neste caso não foram encontradas outras anomalias além de um grande ducto arterial e da posição anômala da parte direita do coração.
This study aimed to evaluate the reproducibility and validity of a food frequency questionnaire (FFQ) to assess intake of polyphenol-rich foods in pregnant women in Brazil. 120 pregnant women participated in two interviews where they completed the FFQ and 24-hour dietary recalls. 93 women also completed 3-day food diaries and provided urine samples. The FFQ showed moderate to high correlations with the 24-hour recalls and food diaries. The correlation between the FFQ and urinary polyphenol levels was low but significant. The study concluded that the FFQ is reproducible and valid for quantifying intake of total polyphenols in pregnant women.
Detecção pré natal de cc resultado de programa preliminargisa_legal
This study evaluated the effectiveness of a national prenatal screening program for congenital heart disease (CHD) introduced in the Netherlands in 2007. The study found that the overall prenatal detection rate of severe CHD increased from 35.8% before the screening program to 59.7% after. Some specific types of CHD saw even larger increases, such as hypoplastic left heart syndrome which increased from 54.1% to 97.6% detection. Additionally, late referrals after 24 weeks gestation decreased by 24.3% following the screening program. This is the largest study to investigate prenatal detection rates of severe CHD in an unselected population, and found the screening program led to remarkably high detection compared to
This study examined the effects of maternal consumption of polyphenol-rich foods during late pregnancy on fetal ductus arteriosus blood flow dynamics. Doppler ultrasound was used to compare ductal blood flow velocities and right-to-left ventricular dimensions in 102 fetuses exposed to high maternal polyphenol intake versus 41 unexposed fetuses. Exposed fetuses had higher ductal velocities and right-to-left ventricular ratios, indicating potential inhibition of prostaglandin synthesis from polyphenols and effects on ductal constriction. The findings suggest maternal polyphenol-rich food intake during late pregnancy may impact fetal ductal dynamics and warrant changes to perinatal dietary guidance.
1) O documento discute as modificações cardiovasculares que ocorrem durante a infância, desde o nascimento até a idade adulta. 2) Estas modificações são fisiológicas e estão relacionadas ao crescimento e desenvolvimento do sistema cardiovascular. 3) São descritas modificações nas pressões sanguíneas, parâmetros eletrocardiográficos, peso e dimensões do coração durante este período.
O documento descreve as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Aborda a circulação fetal, a transição para a circulação do recém-nascido, as diferenças estruturais e elétricas entre os corações, e os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase.
O documento resume os principais aspectos da avaliação cardiovascular do recém-nascido, incluindo a fisiologia cardiovascular neonatal, sinais e sintomas de cardiopatias congênitas e a importância do diagnóstico precoce por meio da ecocardiografia.
1) O documento discute a fisiologia da circulação fetal e como isso afeta o padrão eletrocardiográfico no recém-nascido.
2) É apresentada uma revisão sobre os padrões hemodinâmicos observados em cardiopatias congênitas e como eles se refletem no eletrocardiograma.
3) Os autores destacam elementos no eletrocardiograma que auxiliam no diagnóstico de principais cardiopatias congênitas.
O documento discute cardiopatias congênitas, definindo que a maioria se forma nas primeiras 8 semanas de gestação. As mais comuns são as acianóticas, como comunicação interatrial e interventricular. As causas são multifatoriais, podendo ser relacionadas a infecções, medicamentos ou problemas maternos. O diagnóstico envolve exames clínicos, de imagem e laboratoriais.
As três principais cardiopatias congênitas diagnosticadas no recém-nascido são:
1) Comunicação interatrial, caracterizada por uma abertura entre os átrios que permite fluxo do sangue do átrio esquerdo para o direito.
2) Comunicação interventricular, a cardiopatia congênita mais frequente, caracterizada por uma abertura entre os ventrículos.
3) Tetralogia de Fallot, caracterizada por comunicação interventricular, estenose pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e cavalgamento da
Anestesia para criança cardiopata submetida à cirurgia não cardíacagisa_legal
1) O documento discute as considerações fisiopatológicas e modificações decorrentes da correção cirúrgica das principais cardiopatias congênitas. 2) É importante conhecer essas alterações para entender os riscos perioperatórios destas crianças submetidas a cirurgias não cardíacas. 3) A avaliação pré-anestésica é essencial para identificar fatores de risco como hipoxemia, insuficiência cardíaca e arritmias.
[1] O documento discute várias cardiopatias congênitas cianogênicas, incluindo a Transposição das Grandes Artérias (TGA), a Tetralogia de Fallot (T4F) e o defeito do septo ventricular (DSV).
[2] Na TGA, o ventrículo direito conecta-se à aorta e o esquerdo ao tronco pulmonar, separando as circulações pulmonar e sistêmica. Isso causa cianose neonatal grave.
[3] A T4F envolve obstrução pulmonar,
As cardiopatias congênitas ocorrem devido a defeitos na formação embrionária do sistema cardiocirculatório, podendo haver alterações desde a estrutura do coração até a anatomia dos vasos. Os principais eventos de formação do coração ocorrem entre a 3a e 6a semana de gestação.
1) O documento descreve as características da estenose mitral, incluindo sua fisiopatologia, etiologia, quadro clínico e exames complementares.
2) A estenose mitral é definida como uma restrição à abertura dos folhetos mitrais, reduzindo a área valvar mitral e causando um gradiente de pressão entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
3) A cardiopatia reumática crônica é a causa mais comum, acometendo principalmente mulheres.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
Este documento discute os métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo a história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. Ele descreve as etapas da avaliação inicial, como investigar a presença de cianose e insuficiência cardíaca, e fornece detalhes sobre a ausculta cardíaca e pulsos periféricos para orientar o diagnóstico diferencial entre diferentes tipos de cardiopatia.
O documento descreve as principais cardiopatias congênitas cianogênicas e acianogênicas com hiperfluxo pulmonar, incluindo suas características anatômicas, fisiopatológicas, clínicas, exames complementares e tratamento. As cardiopatias descritas são comunicação interatrial, comunicação interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias. Detalha os achados para cada cardiopatia de acordo com o tamanho do defeito e presença de
As cardiopatias congênitas ocorrem devido a defeitos na formação do sistema cardiovascular durante o desenvolvimento embrionário, podendo afetar a estrutura do coração e dos grandes vasos. Os principais tipos descritos são comunicações interatrial e interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição dos grandes vasos. O diagnóstico e tratamento dependem da gravidade da alteração anatômica.
O documento relata o caso de um feto diagnosticado com restrição pré-natal do forame oval através de ecocardiografia fetal. Isso causava insuficiência tricúspide severa e hipocontratilidade do ventrículo direito, apesar da válvula tricúspide ser morfologicamente normal. Após o nascimento, houve completa regressão dos achados clínicos. O documento discute as implicações hemodinâmicas da restrição do forame oval no feto e enfatiza a importância do diagnóstico pre
O documento relata o caso raro de drenagem anômala parcial de quatro veias pulmonares no átrio direito e veia cava superior em uma criança de 5 anos, com septo interatrial íntegro. Apesar de poucos sintomas inicialmente, o paciente desenvolveu hipertensão pulmonar no pós-operatório, aliviada por uma comunicação interatrial. Após a cirurgia, o paciente teve boa evolução com cavidades cardíacas normais.
O documento relata o caso raro de uma criança de 5 anos com drenagem anômala parcial de quatro veias pulmonares no átrio direito e veia cava superior, apesar de ter septo interatrial íntegro. A criança apresentava poucos sintomas, mas desenvolveu hipertensão pulmonar no pós-operatório devido à diminuição da complacência do átrio esquerdo. Uma comunicação interatrial de 8 mm aliviou os sintomas.
Cardiopatias Congênitas
Incidência: 8 em cada 1.000 nascidos vivos
Por: Meirisa Medina, Ailton Bispo e Francisco Pimentel. Alunos do curso de Fisioterapia 6° semestre da Faculdade Dom Pedro II, Salvador-BA. Orientado por: Isis Veiga
Este artigo discute o choque em crianças, definindo-o como um desequilíbrio entre a oferta e demanda de oxigênio nos tecidos. Descreve as classificações, fisiopatologia e tratamento inicial dos diferentes tipos de choque pediátrico, enfatizando a importância do reconhecimento precoce e tratamento agressivo para prevenir paradas cardíacas e melhorar os resultados.
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatalgisa_legal
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas no período neonatal, incluindo cardiopatias cianóticas como Tetralogia de Fallot e cardiopatias acianóticas como comunicação interatrial. Também discute a fisiologia circulatória fetal e aspectos do exame cardiológico neonatal importante para o diagnóstico de cardiopatias.
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatal
Ecg nos rn e na 1° infância
1. Revista da SOCERJ - Out/Nov/Dez 2004 257
Artigo 4
de Revisão
Elementos Significativos do Eletrocardiograma nos Recém-
Natos e na Primeira Infância: suas utilidades clínicas
Dirson de Castro Abreu1, José Feldman2, Waldemar Deccache3, Gerson P. Goldwasser4
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Faculdade de Medicina Souza Marques e Universidade Gama Filho
Palavras-chave: Fisiologia da circulação fetal,
Hemodinâmica nas cardiopatias congênitas,
Eletrocardiograma no recém-nato
Resumo
Durante a vida fetal, o ventrículo direito trabalha
contra uma alta resistência, pois impulsiona o fluxo
sanguíneo para regiões de alta pressão, como o
tronco, os membros e, principalmente, os pulmões
ainda não expandidos. A normalização fisiológica
das pressões, na pequena circulação e no ventrículo
direito, ocorre progressivamente ao longo dos dois
primeiros anos de vida. Portanto, o recém-nato
apresenta fisiologicamente o padrão hemodinâmico
e eletrocardiográfico de sobrecarga ventricular
direita. Os autores apresentam uma revisão sumária
da circulação e da fisiologia fetal, dos padrões
hemodinâmicos observados em cardiopatias
congênitas, e a análise sistematizada do
eletrocardiograma normal do recém-nato.
Além disso, destacam os elementos no
eletrocardiograma que auxiliam no diagnóstico de
algumas das principais cardiopatias congênitas.
Introdução
Circulação fetal
Durante a vida intra-uterina os pulmões não
oxigenam o sangue, uma vez que a troca gasosa
entre oxigênio e gás carbônico ocorre na placenta.
O sangue chega ao átrio direito através das duas
veias cavas e seguem fluxos preferenciais. A veia
cava inferior recebe sangue arterializado das
veias umbelicais. Este fluxo sanguíneo alcança o
átrio direito e, através do foramen ovale, passa ao
átrio esquerdo onde se mistura com o sangue
venoso proveniente dos pulmões. A veia cava
superior recebe o sangue da cabeça e das
extremidades superiores. Este fluxo sanguíneo
insaturado alcança o átrio direito e segue para a
artéria pulmonar. A maior parte deste fluxo é
dirigida para a aorta, via ductus arteriosus e, em
menor parte para os pulmões pelos ramos
principais da artéria pulmonar, porém sem ser
oxigenado1.
Durante a vida fetal o trabalho do ventrículo direito
está aumentado, em razão de bombear contra uma
alta resistência, pois impulsiona o sangue para o
tronco e para as extremidades inferiores através do
ductus arteriosus, e para os pulmões ainda colabados.
O ventrículo esquerdo impulsiona o sangue para
as extremidades superiores e para a cabeça, e apenas
uma parte para o tronco e para as extremidades
inferiores. A placenta determina queda da
resistência no território sistêmico, tornando
semelhantes as pressões intracavitárias nos dois
ventrículos (Figura1)1,2.
Na fase pré-natal, os pulmões são cheios de líquido,
não aerados e mal perfundidos, ocorrendo a
maturação pulmonar após o nascimento, com a
1 Médico do Instituto de Cardiologia Aloísio de Castro. Professor da Faculdade de Medicina da UFRJ e da UERJ
Ex-Pesquisador do Instituto Nacional de Cardiologia – México
2 Professor da Faculdade de Medicina da UFRJ. Livre docente em Cardiologia pela UFRJ
Ex-Pesquisador do Instituto Nacional de Cardiologia – México
3 Professor Pesquisador do Curso de Pós-Graduação em Cardiologia – UFRJ
4 Mestre em Cardiologia pela UFRJ. Professor da Escola de Medicina Souza Marques e da Universidade Gama Filho
Santa Casa da Misericórdia – RJ – Nona Enfermaria – serviço do Prof. E.L. Pontes
2. 258 Vol 17 No 4
completa formação dos alvéolos e vias aéreas e
aumento das estruturas pulmonares.
Existem diferenças entre as estruturas histológicas
dos vasos pulmonares na vida intra-uterina e nos
recém-natos. No feto, as artérias e arteríolas
apresentam paredes espessas e lumens estreitos,
com a parede representando 20% a 50% do calibre
do vaso. Depois do nascimento, ocorre a dilatação
das arteríolas e aumento dos lumens arteriolares em
razão da expansão dos pulmões, e as normalizações
histológicas e fisiológicas destes vasos completam-se
ao redor do segundo ano de vida, quando a
parede representa então, apenas 5% do calibre do
vaso. Após o nascimento, a queda da resistência nos
vasos pulmonares, os aumentos do volume
circulatório nos pulmões e da massa do ventrículo
esquerdos, ocorrem simultaneamente.
Esses eventos são fundamentais para a compreensão
do eletrocardiograma no recém-nato e na primeira
infância. No recém-nato o ECG apresenta o padrão
de sobrecarga ventricular direita, que representa
nada mais que o padrão fisiológico da circulação
durante a vida intra-uterina. Assim, as
características eletrocardiográficas nos primeiros
dias de vida são distintas do período
subseqüente3.
Padrões hemodinâmicos nas cardiopatias
congênitas
Coube a Sodi-Pallares4 e sua escola, que teve em
Enrique Cabrera o seu exponencial, utilizar a partir
de 1947 a interpretação dedutiva do traçado
eletrocardiográfico e, através do conhecimento do
processo de ativação dos átrios e ventrículos, inferir
as prováveis condições anatômicas e
fisiopatológicas do coração. Analisando os
potenciais epicárdicos e intracavitários através das
derivações unipolares precordiais (V1 a V6) e dos
membros (aVR e aVL) (Figura 2), formularam as
bases de diagnóstico dos crescimentos das câmaras
cardíacas e a correlação com o provável modelo
hemodinâmico existente, estabelecendo os conceitos
eletrocardiográficos clássicos da Escola Mexicana,
de sobrecarga diastólica (aumento de fluxo) e
sobrecarga sistólica ou hipertrofia ventricular
(aumento da pressão)5. A sobrecarga diastólica
ocorre na persistência do canal arterial, na
comunicação interventricular e atresia tricúspide em
relação ao VE, e na comunicação interatrial em
relação ao VD. A sobrecarga sistólica ocorre na
coarctação aórtica e estenose aórtica em relação ao
VE e na estenose pulmonar e hipertensão pulmonar
em relação ao VD.
Atualmente, aceita-se que o padrão de sobrecarga
diastólica possa também corresponder a fases
iniciais ou moderadas de hipertrofia ventricular,
enquanto que a sobrecarga sistólica seja o marcador
de fase avançada desta alteração (Figuras 3 e 4)6.
Em relação às cardiopatias, não se deve esperar um
padrão uniforme no ECG, uma vez que as suas
Figura 1
Anatomia da circulação fetal1
Figura 2
Aspectos dos potenciais epicárdicos e intracavitários na
ativação elétrica do coração4
3. Revista da SOCERJ - Out/Nov/Dez 2004 259
modificações anatômicas e hemodinâmicas são
variáveis, como ocorre na persistência do canal
arterial típico e naquele com hipertensão pulmonar
e até mesmo nas Tetralogias de Fallot, com crista
supraventricular musculosa ou reduzida a uma
simples membrana.
Análise do eletrocardiograma7,8
Observação: a OMS classifica de recém-nata a
criança de 0 a 29 dias de vida.
Freqüência cardíaca (FC): a freqüência cardíaca
habitual do recém-nato no período de vigília
oscila entre 100bpm e 180bpm. Freqüências mais
lentas, menores que 80bpm, deve-se investigar
uma possível doença cardíaca, por exemplo,
BAVT congênito. Taquicardia persistente,
associada ao cansaço ao mamar, deve-se
investigar possível miocardiopatia. Taquicardia
ventricular bidirecional, catecolaminérgica, está
relacionada à morte súbita durante o sono9.
Onda P (OP): no recém-nato, a onda P é alta,
pontiaguda e assimétrica, relacionada com a
taquicardia fisiológica. A duração média de 60ms
(entre 30ms e 90ms até os 3 anos e entre 50ms e
110ms após os 3 anos) e a amplitude, geralmente,
não ultrapassa a 2,5mm (0,25mV) em D2 e 2,0mm
(0,20mV) em V1; pode ser normalmente difásica
(positivo/negativo) em V1; SâP situa-se,
habitualmente, entre –30o e +90o (entre –60o e +120o
até os 6 meses e entre “60o e +90o após os 6 meses).
Observar que nas crianças com cardiopatias
congênitas cianóticas, a onda P congenitale, ou seja,
P de grande voltagem e apiculada em D2, D1 e aVF,
com predominância positiva em V1 e SâP desviado
para a esquerda, sugere atresia tricúspide,
transposição dos grandes vasos ou tetralogia de
Fallot10. Onda P negativa em D1 sugere dextrocardia.
Intervalo PR (iPR): o iPR varia inversamente com
a freqüência cardíaca, sendo que no recém-nato,
situa-se geralmente, entre 70ms e 140ms, com valor
médio de 100ms. Até a freqüência de 110bpm, o
valor máximo de iPR é de 120ms, e acima de 150bpm
é de 110ms. Intervalo PR prolongado na cardiopatia
congênita pode sugerir defeito do canal
atrioventricular ou transposição corrigida dos
grandes vasos, e iPR curto com onda delta sugere
enfermidade de Ebstein2,10.
Complexo QRS: para o ventrículo direito, a
sobrecarga sistólica se caracteriza em V1 por onda
R ampla com onda T negativa e assimétrica, e a
sobrecarga diastólica em V1 por onda r(pequena)-
s(pequena)-R’(R linha, grande) com onda T negativa
e assimétrica. Para o ventrículo esquerdo, a
sobrecarga sistólica se caracteriza em V5 ou V6 por
onda R ampla com onda T negativa e assimétrica e
a sobrecarga diastólica em V5 ou V6 por onda q-R
com onda T positiva, alta e pontiaguda11.
No recém-nato, devido à hipertrofia ventricular
direita fisiológica, observa-se nas derivações
precordiais direitas, V1 e V2, a onda R pura ou mais
freqüentemente R-S com R maior que S, e em V5 e
V6 onda r-S ou q-r–S ou RS. Apesar das grandes
amplitudes, geralmente, a onda R de V1 não
ultrapassa a 18mm e a onda S de V6 não excede a
11mm. Em V1, a presença de onda Q (qR) sugere a
sobrecarga de VD ou dilatação do átrio direito12. A
duração média do complexo QRS é 50ms, não
ultrapassando a 80ms. SâQRS está situado à direita,
entre +110o e +180o, desviando-se progressivamente
para a esquerda após o nascimento, e aos 6 meses
de idade, em 95% varia entre –30o e +90o.
Usualmente, a partir dos 2 anos de idade e quase
sempre após os 6 anos, o QRS é semelhante ao
adulto. No recém-nato com cardiopatia congênita,
o desvio do sâQRS para a esquerda, além de +30o,
Figura 3
Modelo hemodinâmico na comunicação interatrial: o
fluxo aumentado (setas mais grossas) no átrio direito e
ventrículo direito, justifica o ECG de sobrecarga diastólica
do VD3, 5
Figura 4
Modelo hemodinâmico na Tetralogia de Fallot: a
resistência aumentada ao ventrículo direito justifica o
ECG de sobrecarga sistólica do VD3, 5
4. 260 Vol 17 No 4
deve sugerir defeito do canal atrioventricular, atresia
tricúspide ou ventrículo único.
A grande amplitude das ondas R nas derivações
precordiais pode ser atribuída à pouca espessura
da parede torácica, com os eletródios mais próximos
do coração. Pode-se encontrar o somatório das ondas
S de V1 + R de V5, maior que 65mm, sem evidências
de crescimento do VE. Com a normalização da
resistência vascular pulmonar, o ECG evolui para
as características apresentadas no adulto.
Onda T (OT): nas primeiras 48 horas de vida, a onda
T é positiva em V1 e V2, tornando-se
progressivamente negativa em V1 até V4,
denominada de repolarização ou padrão infantil,
podendo permanecer negativa até a adolescência.
Onda T positiva após a primeira semana de vida e
até os 6 ou 7 anos de idade indicaria sobrecarga do
ventrículo direito. Em V5-V6, é positiva após a
primeira semana de vida.
Ondas T negativas em D1, aVL e V6 ou imagem de
cor pulmonale agudo com bloqueio de ramo direito
e isquemia do ventrículo direito podem identificar
anomalia de artéria coronária (origem e
distribuição)13.
Intervalo QT (iQT): varia em relação à FC, devendo
ser corrigido para a freqüência observada, isto é,
iQTC (corrigido) – índice de Bazett14. Intervalo QTC
normal é menor ou igual a 440ms; valores superiores
a 480ms devem ser avaliados cuidadosamente e
maiores que 600ms são fortemente indutores de
taquicardias ou fibrilação ventriculares, que podem
levar à morte súbita durante o sono – síndrome do
QT longo.
Vetocardiograma (VCG): a alça vetorial do recém-nato
situa-se no quadrante inferior direito com
rotação horária até o primeiro mês de vida. Após
este período, entre a 6a e a 8a semanas, o VCG
apresenta rotação anti-horária e a alça começa a se
projetar da direita para a esquerda. Aos 2 anos o
VCG é qualitativamente semelhante ao adulto
(Figura 5)15.
Comentários finais
Apesar dos novos métodos complementares, o
eletrocardiograma permanece como método de
primeira escolha na abordagem cardiológica. No
recém-nato e na primeira infância, traz subsídios
que permitem a dedução de um modelo
hemodinâmico, conduzindo ao diagnóstico de
várias cardiopatias congênitas.
As características do ECG no recém nato e na criança
mais freqüentemente observadas, são:
1. freqüência cardíaca mais rápida;
2. intervalo PR mais curto;
3. onda P mais apiculada;
4. complexo QRS com padrão de sobrecarga
ventricular direita;
5. presença de onda T negativa nas derivações
precordiais direitas.
Figura 5
VCG normal – evolução do recém-nato ao adulto3, 5
5. Revista da SOCERJ - Out/Nov/Dez 2004 261
Figura 6
ECG em criança de 8 meses com coração normal
Observar: FC=100bpm, iPR=120ms, QRS com Rs em V1 e qR em V6 e onda T negativa de V1 a V3 (repolarização
infantil) (Goldwasser GP) 7, 11
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