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DOMINGO DE RAMOS
A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos
 a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso
encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos
homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado
                      fossem vencidos.
A cruz (que a
liturgia deste
domingo coloca
no horizonte
próximo de
Jesus)
apresenta-nos a
lição suprema, o
último passo
desse caminho
de vida nova
que, em Jesus,
Deus nos
propõe: a
doação da vida
por amor.
Jesus entra em Jerusalém
como o Messias, o rei
justo e pacífico, que
dispensa os carros e as
armas de guerra (cf. Zc
9,9-10). Assim, ele prepara
os discípulos para
compreender seu
messianismo
caracterizado, não pelo
poder militar de Davi, mas
pelo serviço, prefigurado
no servo de Deus,
conforme Is 50 e 53.
Condenado sob falsas
alegações religiosas e
políticas, Jesus se entrega
livremente pela salvação.
a ceia pascal, ele institui
a eucaristia como dom da
própria vida para o
mundo. As ovelhas
dispersadas serão
reunidas pela força do
Ressuscitado (14,27-28).
É necessário vigiar e orar
com Jesus para realizar a
vontade do Pai. Da
entrega de Cristo nasce a
fé universal manifestada
pelo centurião romano ao
pé da cruz, quando
proclama:
Verdadeiramente, este
homem era Filho de Deus
(15,39)..
A cortina do
santuário, que
fechava o Santo
dos Santos (cf.
Ex 26,33), rasga-
se abrindo o
caminho para a
comunhão com
Deus, abolindo
toda a barreira
que dificultava
N A 1ª leitura

    mostra o
     Servo
    sofredor,
 confiante na
   palavra de
  Deus, sem
 temor diante
      dos
  poderosos
que oprimem.
A fidelidade ao
   projeto de
 Deus lhe dá a
  certeza que
  sua missão
não fracassará
Não sabemos,
efectivamente,
quem é este
“servo de
Jahwéh”; no
entanto, os
primeiros cristãos
vão utilizar este
texto como grelha
para interpretar o
mistério de Jesus:
ele é a Palavra de
Deus feita carne,
que oferece a sua
vida para trazer a
salvação/libertaçã
o aos homens…
A vida de Jesus realiza
plenamente esse destino de
dom e de entrega da vida em
   favor de todos; e a sua
glorificação mostra que uma
 vida vivida deste jeito não
termina no fracasso, mas na
 ressurreição que gera vida
            nova.
No salmo,
      salmo
       o
sofrimento
do justo e
   a firme
esperança
  em Deus
 recordam
  a paixão
 de Jesus.
A 2ª leitura
  ressalta,
através de
um hino, a
    fé no
   Cristo
 Salvador,
   que se
aniquila até a
condição
humilhante na
cruz. Por isso,
ele foi exaltado
e constituído
Senhor de
todos para a
glória do Pai.
A segunda leitura
    apresenta-nos o
exemplo de Cristo. Ele
prescindiu do orgulho
 e da arrogância, para
 escolher a obediência
 ao Pai e o serviço aos
homens, até ao dom da
  vida. É esse mesmo
caminho de vida que a
  Palavra de Deus nos
         propõe.
Os acontecimentos
que, nesta semana,
   vamos celebrar
 garantem-nos que
 o caminho do dom
  da vida não é um
     caminho de
   “perdedores” e
   fracassados: o
caminho do dom da
   vida conduz ao
 sepulcro vazio da
 manhã de Páscoa,
            Páscoa
  à ressurreição. É
    ressurreição
  um caminho que
garante a vitória e a
     vida plena.
Celebrar a paixão
    e a morte de
Jesus é abismar-
        se na
contemplação de
 um Deus a quem
   o amor tornou
frágil… Por amor,
Ele veio ao nosso
      encontro,
     assumiu os
 nossos limites e
    fragilidades,
  experimentou a
  fome, o sono, o
      cansaço,
     conheceu a
     mordedura
das tentações,
                                 experimentou a
                               angústia e o pavor
                               diante da morte; e,
                               estendido no chão,
                               esmagado contra a
                                terra, atraiçoado,
                                  abandonado,
                                incompreendido,
 Desse amor resultou vida
                               continuou a amar.
plena, que Ele quis repartir
 connosco “até ao fim dos
Desse amor      amor que é
  resultou vida      possível
 plena, que Ele   contar; ela é a
  quis repartir     boa notícia
 conosco “até     que enche de
   ao fim dos        alegria o
tempos”: esta é    coração dos
     a mais          cristãos.
   espantosa
   história de
A figura do jovem que, no
jardim das Oliveiras, deixou o
lençol que o cobria nas mãos
  dos soldados e fugiu pode
  ser figura do discípulo que,
  amedrontado e desiludido,
abandonou Jesus. Já alguma
    vez virámos as costas a
    Jesus e ao seu projecto,
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Domingo de ramos

  • 2.
  • 3.
  • 4. A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos.
  • 5. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
  • 6. Jesus entra em Jerusalém como o Messias, o rei justo e pacífico, que dispensa os carros e as armas de guerra (cf. Zc 9,9-10). Assim, ele prepara os discípulos para compreender seu messianismo caracterizado, não pelo poder militar de Davi, mas pelo serviço, prefigurado no servo de Deus, conforme Is 50 e 53. Condenado sob falsas alegações religiosas e políticas, Jesus se entrega livremente pela salvação.
  • 7. a ceia pascal, ele institui a eucaristia como dom da própria vida para o mundo. As ovelhas dispersadas serão reunidas pela força do Ressuscitado (14,27-28). É necessário vigiar e orar com Jesus para realizar a vontade do Pai. Da entrega de Cristo nasce a fé universal manifestada pelo centurião romano ao pé da cruz, quando proclama: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus (15,39)..
  • 8. A cortina do santuário, que fechava o Santo dos Santos (cf. Ex 26,33), rasga- se abrindo o caminho para a comunhão com Deus, abolindo toda a barreira que dificultava
  • 9. N A 1ª leitura mostra o Servo sofredor, confiante na palavra de Deus, sem temor diante dos poderosos que oprimem. A fidelidade ao projeto de Deus lhe dá a certeza que sua missão não fracassará
  • 10. Não sabemos, efectivamente, quem é este “servo de Jahwéh”; no entanto, os primeiros cristãos vão utilizar este texto como grelha para interpretar o mistério de Jesus: ele é a Palavra de Deus feita carne, que oferece a sua vida para trazer a salvação/libertaçã o aos homens…
  • 11. A vida de Jesus realiza plenamente esse destino de dom e de entrega da vida em favor de todos; e a sua glorificação mostra que uma vida vivida deste jeito não termina no fracasso, mas na ressurreição que gera vida nova.
  • 12. No salmo, salmo o sofrimento do justo e a firme esperança em Deus recordam a paixão de Jesus. A 2ª leitura ressalta, através de um hino, a fé no Cristo Salvador, que se
  • 13. aniquila até a condição humilhante na cruz. Por isso, ele foi exaltado e constituído Senhor de todos para a glória do Pai.
  • 14. A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
  • 15. Os acontecimentos que, nesta semana, vamos celebrar garantem-nos que o caminho do dom da vida não é um caminho de “perdedores” e fracassados: o caminho do dom da vida conduz ao sepulcro vazio da manhã de Páscoa, Páscoa à ressurreição. É ressurreição um caminho que garante a vitória e a vida plena.
  • 16. Celebrar a paixão e a morte de Jesus é abismar- se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura
  • 17. das tentações, experimentou a angústia e o pavor diante da morte; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, Desse amor resultou vida continuou a amar. plena, que Ele quis repartir connosco “até ao fim dos
  • 18. Desse amor amor que é resultou vida possível plena, que Ele contar; ela é a quis repartir boa notícia conosco “até que enche de ao fim dos alegria o tempos”: esta é coração dos a mais cristãos. espantosa história de
  • 19. A figura do jovem que, no jardim das Oliveiras, deixou o lençol que o cobria nas mãos dos soldados e fugiu pode ser figura do discípulo que, amedrontado e desiludido, abandonou Jesus. Já alguma vez virámos as costas a Jesus e ao seu projecto, seduzidos por outras propostas? O que é que nos impede, por vezes, de nos mantermos fiéis ao projeto de Jesus? Marineves