Estudo realizado pela Revelo que elenca a desigualdade de gêneros na área de tecnologia . Mulheres além de minorias recebem salários menores, mesmo tendo mais qualificação .
Segundo o relatório “Think…” da TNS 72% dos Portugueses considera que o desemprego é o principal problema que o país enfrenta atualmente. O valor é superior em 21 pontos percentuais em comparação com a média europeia, onde 51% partilham a mesma ideia.
As estratégias utilizadas pelos cidadãos para encontrar um emprego centram-se ainda em atributos tradicionais, tais como a experiência profissional e as qualificações. Para mais de metade dos cidadãos Europeus estes são considerados os mais importantes (54% e 51%, respetivamente).
Apesar dos elevados índices de desemprego, as empresas sentem por vezes dificuldades em recrutar, o que muitas vezes se deve ao foco dos candidatos em competências tradicionais em detrimento de outras que poderiam representar uma mais-valia para as empresas. Torna-se assim imperativa a intervenção dos governos na redefinição de políticas de educação mais adequadas ao mercado de trabalho, de modo a orientar os jovens em carreiras que lhes permitam encontrar um emprego no futuro e preencher, ao mesmo tempo, as necessidades das empresas.
A importância da qualificação da mão de obra para as organizações. Adílio Francisco Rocha
Existe consenso entre empresas, trabalhadores e governos a respeito da importância da mão de obra qualificada para as organizações. Porém, por diversos fatores nem sempre o capital humano é valorizado ou tratado como estratégico. Para análise utilizam-se referências bibliográficas acerca do tema e pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização para Cooperação, Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
O documento discute a desigualdade de gênero no mercado de trabalho brasileiro. Aponta que a igualdade plena entre homens e mulheres no Brasil só ocorrerá em 2095 e que as mulheres enfrentam maiores desafios para ascender a cargos de liderança, ganhando em média 40% menos que os homens. Também ressalta exemplos de empresas que promovem a igualdade, como o Citibank, e a importância da luta contínua por equidade no ambiente corporativo.
Estudo da Fundação Dom Cabral registra escassez de mão de obras na economia do país e suas consequências para as organizações. A pesquisa intitulada “Carência de Profissionais”, que já está em sua segunda edição, realizada pelo Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura. Os dados
foram compilados no final de 2013 e permitem uma comparação com a primeira edição do levantamento, realizado em 2010. O Relatório de Pesquisa completo está disponível no Portal FDC: www.fdc.org.br/professoresepesquisa/publicacoes/Paginas/publicacao-detalhe.aspx?publicacao=18442
1. O documento discute a inserção de jovens aprendizes no mercado de trabalho no Brasil e os desafios enfrentados.
2. Analisa a história do trabalho infantil no Brasil e sua substituição pelo sistema de aprendizagem.
3. Discutem-se as perspectivas de formação profissional versus educação no trabalho e os movimentos de reforma educacional.
MELHOR & ABRH BRASIL - O RH está pronto para o presenteFernando Capella
1) O documento discute as responsabilidades dos departamentos de recursos humanos em promover práticas corporativas e relações de trabalho mais contemporâneas. 2) Apesar de algumas empresas mais progressistas, muitas práticas ainda precisam evoluir em áreas como igualdade salarial de gênero e raça, flexibilização de horários e local de trabalho. 3) Especialistas acreditam que as mudanças estão em curso, mas que os departamentos de RH precisam investir mais em treinamentos para acelerar a adoção de valores contemporâneos.
O documento descreve uma proposta de negócios para um programa de seleção de talentos focado em imersão de mulheres na tecnologia. O programa visa preencher a lacuna de mulheres desenvolvedoras no mercado de tecnologia, oferecendo treinamentos e conectando candidatas diretamente com empresas do setor. Detalha o problema, a solução proposta, o modelo de negócios e projeções financeiras para o crescimento do programa.
Segundo o relatório “Think…” da TNS 72% dos Portugueses considera que o desemprego é o principal problema que o país enfrenta atualmente. O valor é superior em 21 pontos percentuais em comparação com a média europeia, onde 51% partilham a mesma ideia.
As estratégias utilizadas pelos cidadãos para encontrar um emprego centram-se ainda em atributos tradicionais, tais como a experiência profissional e as qualificações. Para mais de metade dos cidadãos Europeus estes são considerados os mais importantes (54% e 51%, respetivamente).
Apesar dos elevados índices de desemprego, as empresas sentem por vezes dificuldades em recrutar, o que muitas vezes se deve ao foco dos candidatos em competências tradicionais em detrimento de outras que poderiam representar uma mais-valia para as empresas. Torna-se assim imperativa a intervenção dos governos na redefinição de políticas de educação mais adequadas ao mercado de trabalho, de modo a orientar os jovens em carreiras que lhes permitam encontrar um emprego no futuro e preencher, ao mesmo tempo, as necessidades das empresas.
A importância da qualificação da mão de obra para as organizações. Adílio Francisco Rocha
Existe consenso entre empresas, trabalhadores e governos a respeito da importância da mão de obra qualificada para as organizações. Porém, por diversos fatores nem sempre o capital humano é valorizado ou tratado como estratégico. Para análise utilizam-se referências bibliográficas acerca do tema e pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização para Cooperação, Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
O documento discute a desigualdade de gênero no mercado de trabalho brasileiro. Aponta que a igualdade plena entre homens e mulheres no Brasil só ocorrerá em 2095 e que as mulheres enfrentam maiores desafios para ascender a cargos de liderança, ganhando em média 40% menos que os homens. Também ressalta exemplos de empresas que promovem a igualdade, como o Citibank, e a importância da luta contínua por equidade no ambiente corporativo.
Estudo da Fundação Dom Cabral registra escassez de mão de obras na economia do país e suas consequências para as organizações. A pesquisa intitulada “Carência de Profissionais”, que já está em sua segunda edição, realizada pelo Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura. Os dados
foram compilados no final de 2013 e permitem uma comparação com a primeira edição do levantamento, realizado em 2010. O Relatório de Pesquisa completo está disponível no Portal FDC: www.fdc.org.br/professoresepesquisa/publicacoes/Paginas/publicacao-detalhe.aspx?publicacao=18442
1. O documento discute a inserção de jovens aprendizes no mercado de trabalho no Brasil e os desafios enfrentados.
2. Analisa a história do trabalho infantil no Brasil e sua substituição pelo sistema de aprendizagem.
3. Discutem-se as perspectivas de formação profissional versus educação no trabalho e os movimentos de reforma educacional.
MELHOR & ABRH BRASIL - O RH está pronto para o presenteFernando Capella
1) O documento discute as responsabilidades dos departamentos de recursos humanos em promover práticas corporativas e relações de trabalho mais contemporâneas. 2) Apesar de algumas empresas mais progressistas, muitas práticas ainda precisam evoluir em áreas como igualdade salarial de gênero e raça, flexibilização de horários e local de trabalho. 3) Especialistas acreditam que as mudanças estão em curso, mas que os departamentos de RH precisam investir mais em treinamentos para acelerar a adoção de valores contemporâneos.
O documento descreve uma proposta de negócios para um programa de seleção de talentos focado em imersão de mulheres na tecnologia. O programa visa preencher a lacuna de mulheres desenvolvedoras no mercado de tecnologia, oferecendo treinamentos e conectando candidatas diretamente com empresas do setor. Detalha o problema, a solução proposta, o modelo de negócios e projeções financeiras para o crescimento do programa.
O documento discute quatro tendências globais de recrutamento para 2018: diversidade, novas ferramentas de entrevista, dados e inteligência artificial. A diversidade é a tendência que mais está mudando a forma como as empresas contratam, com foco em inclusão e pertencimento. Novas ferramentas de entrevista e dados também estão se tornando mais importantes, enquanto a inteligência artificial é a tendência mais revolucionária, embora menos adotada no momento.
A pesquisa Jovem Brasil foi aplicada pela AIESEC com quase 2.000 jovens de todas as regiões do Brasil com o intuito de descobrir quem são os jovens brasileiros, onde eles querem chegar e o que eles pensam e já fazem para alcançar seus sonhos.
A pesquisa identificou:
1) Os candidatos a emprego em Caxias do Sul possuem alto nível de escolaridade.
2) Poucos candidatos estão estudando ou aprendendo idiomas, o que pode limitar oportunidades futuras.
3) A maioria dos candidatos busca trabalhar na indústria, deixando o setor de serviços carente.
1) O documento discute o comportamento e atitudes dos jovens no mercado de trabalho brasileiro, notando uma queda na taxa de participação.
2) Fatores como lealdade, desenvolvimento pessoal, equilíbrio entre vida profissional e pessoal influenciam as escolhas dos jovens.
3) Escolaridade, habilidades interpessoais e trabalho em equipe são cada vez mais valorizados por empregadores.
O documento discute a escassez de talentos que continua afetando empregadores em todo o mundo. A pesquisa mostra que 36% dos empregadores relataram dificuldades em preencher vagas em 2014. As profissões de ofício e engenharia são as mais difíceis de preencher. Muitas empresas estão adotando novas estratégias de gestão de pessoas e recrutamento para lidar com a escassez.
UP[W]IT - Projeto Deevas da Tecnologia - TDC4Women - The Developer's Conferen...Lu Terceiro
Este documento descreve uma iniciativa chamada UP[W]IT que visa empoderar mulheres na área de tecnologia através de mentoria. O projeto já atendeu mais de 700 mulheres e busca aumentar a participação feminina no setor de 15% para 18% através de apoio, confiança e identificação de competências. O lançamento oficial ocorrerá em 27 de julho.
O documento discute a baixa participação de mulheres no setor de TI no Brasil e possíveis fatores que contribuem para isso, como o uso diferenciado da tecnologia que reforça estereótipos de gênero, a falta de flexibilidade no trabalho para mulheres com filhos e o preconceito enfrentado por mulheres nesta área. Defende a necessidade de redefinir os papéis de gênero e exigir equidade para aumentar a participação feminina no setor.
A visibilidade no processo de Recrutamento e Seleção de pessoal em redes digi...Nathalie Lima
O documento discute a visibilidade dos indivíduos no processo de recrutamento e seleção em redes digitais. A pesquisa qualitativa identificou que os recrutadores usam ferramentas como LinkedIn e sites de empregos para encontrar candidatos, mas não consideram apenas os dados online e valorizam a entrevista pessoal. Algumas informações ou comportamentos nas redes sociais, como falar mal de ex-empregadores, podem gerar uma impressão negativa.
O documento discute os desafios fiscais e de produtividade enfrentados pelos governos estadual e municipais no Brasil. Apresenta estratégias para melhorar a eficiência dos serviços públicos de saúde, educação e aumentar a capacidade de investimento por meio da redução de desperdícios. Defende uma abordagem evolutiva focada em primeiro controlar as finanças, estancar problemas básicos e depois promover inovação.
Recrutando com o LinkedIn em Porto Alegre!LinkedIn
O documento discute como as redes sociais profissionais, especialmente o LinkedIn, podem ser usadas para transformar a atração de talentos. Ele fornece estatísticas sobre o uso do LinkedIn no Brasil e no mundo, razões pelas quais os profissionais usam o LinkedIn, e dicas sobre como empresas podem promover sua marca de talentos e atrair candidatos por meio do LinkedIn e outras redes sociais.
Pesquisa: Quem é o profissional de mídias sociais do Sul de Minas (2014)Kika Monteiro
Sobre o profissional de Mídias Sociais do Sul de Minas pouco se sabe, e o objetivo da pesquisa é obter informações para debates, uso acadêmico, profissional e interessados da área.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre profissionais de mídias sociais no Brasil, realizada por uma empresa de recrutamento e uma empresa de mídias digitais. A pesquisa entrevistou mais de 1000 profissionais e analisou aspectos como perfil demográfico, escolaridade, salário, atividades, entre outros. Os principais achados da pesquisa são: a maioria dos profissionais são mulheres entre 26-30 anos moradoras de São Paulo, com ensino superior completo e ganhando em média R$2.432 por m
Três informações importantes sobre atrair e recrutar talentos no Brasil:
1) A maioria dos profissionais brasileiros são "passivos" em buscar novas oportunidades, então os recrutadores devem entrar em contato de forma proativa.
2) As redes sociais profissionais são os canais mais utilizados pelos talentos brasileiros para buscar novas vagas.
3) A remuneração é o fator mais importante considerado pelos talentos ao decidirem por uma nova oportunidade.
Raquel Minelli - Economista e Empreendedora. Estrutura, coordena e viabiliza Empreendimentos Habitacionais Comerciais e Industriais, desde 1989. Apoia o desenvolvimento de projetos voltados à habitação de interesse social e tem buscado expertises em sistemas construtivos e parcerias que viabilizem essa ideia, com objetivo focado em transformá-la em um Negócio Social.
Quem são elas? | Perfil da Mulher Empreendedora no BrasilDaniele Carlini
A pesquisa revelou que a mulher empreendedora brasileira típica é uma mulher de 39 anos, casada, com filhos, nível superior completo e dona de um negócio no setor de serviços. Ela conta principalmente com o apoio do marido nas tarefas domésticas e cuidados com os filhos, e seu maior gasto é com moradia. No entanto, as classes sociais mais baixas enfrentam maiores dificuldades nesse apoio e nos gastos.
O documento discute as principais tendências e desafios de Recursos Humanos para 2019 de acordo com uma pesquisa realizada com executivos de RH. Os principais pontos são: 1) empregadores estão otimistas sobre as oportunidades de negócio em 2019, embora poucos planejem aumentar o número de funcionários; 2) em 2018, os maiores desafios foram fortalecer a marca empregadora e reduzir custos de turnover; 3) People Analytics e a mentalidade digital também foram tendências importantes.
Eliane, obrigado por compartilhar sua experiência. Sua trajetória é inspiradora para outras mulheres que desejam seguir carreira em áreas tradicionalmente dominadas por homens. A diversidade e a inclusão são valores importantes que beneficiam tanto as empresas quanto a sociedade como um todo. Continuo torcendo para que cada vez mais mulheres ocupem cargos de liderança e sejam tratadas com o respeito e consideração que merecem.
Michael Page - Panorama de Contratações e TurnoverRaquel Kroich
O documento fornece um resumo dos principais pontos de um estudo sobre contratações e turnover em diferentes áreas de atuação profissional no Brasil. O estudo analisou as áreas de Finanças, Recursos Humanos, Vendas, Tecnologia da Informação e Marketing. O resumo destaca que as áreas de operações e vendas apresentam maior turnover, enquanto analistas e técnicos são os cargos mais substituídos. Além disso, o documento traz informações sobre as expectativas de contratações para 2013 em cada área.
Inteligencia artificial em Recursos Humanos suelen matta
O documento discute como a inteligência artificial pode ser aplicada no setor de recursos humanos de uma empresa para automatizar processos, mapear o comportamento dos funcionários e criar times de alto desempenho. Ele explica como a IA pode ajudar no recrutamento, seleção, análise do clima organizacional, treinamento e desenvolvimento dos funcionários. Também fornece exemplos de como implementar a IA no RH usando ferramentas de gestão comportamental e engenharia de cargos.
O documento discute quatro tendências globais de recrutamento para 2018: diversidade, novas ferramentas de entrevista, dados e inteligência artificial. A diversidade é a tendência que mais está mudando a forma como as empresas contratam, com foco em inclusão e pertencimento. Novas ferramentas de entrevista e dados também estão se tornando mais importantes, enquanto a inteligência artificial é a tendência mais revolucionária, embora menos adotada no momento.
A pesquisa Jovem Brasil foi aplicada pela AIESEC com quase 2.000 jovens de todas as regiões do Brasil com o intuito de descobrir quem são os jovens brasileiros, onde eles querem chegar e o que eles pensam e já fazem para alcançar seus sonhos.
A pesquisa identificou:
1) Os candidatos a emprego em Caxias do Sul possuem alto nível de escolaridade.
2) Poucos candidatos estão estudando ou aprendendo idiomas, o que pode limitar oportunidades futuras.
3) A maioria dos candidatos busca trabalhar na indústria, deixando o setor de serviços carente.
1) O documento discute o comportamento e atitudes dos jovens no mercado de trabalho brasileiro, notando uma queda na taxa de participação.
2) Fatores como lealdade, desenvolvimento pessoal, equilíbrio entre vida profissional e pessoal influenciam as escolhas dos jovens.
3) Escolaridade, habilidades interpessoais e trabalho em equipe são cada vez mais valorizados por empregadores.
O documento discute a escassez de talentos que continua afetando empregadores em todo o mundo. A pesquisa mostra que 36% dos empregadores relataram dificuldades em preencher vagas em 2014. As profissões de ofício e engenharia são as mais difíceis de preencher. Muitas empresas estão adotando novas estratégias de gestão de pessoas e recrutamento para lidar com a escassez.
UP[W]IT - Projeto Deevas da Tecnologia - TDC4Women - The Developer's Conferen...Lu Terceiro
Este documento descreve uma iniciativa chamada UP[W]IT que visa empoderar mulheres na área de tecnologia através de mentoria. O projeto já atendeu mais de 700 mulheres e busca aumentar a participação feminina no setor de 15% para 18% através de apoio, confiança e identificação de competências. O lançamento oficial ocorrerá em 27 de julho.
O documento discute a baixa participação de mulheres no setor de TI no Brasil e possíveis fatores que contribuem para isso, como o uso diferenciado da tecnologia que reforça estereótipos de gênero, a falta de flexibilidade no trabalho para mulheres com filhos e o preconceito enfrentado por mulheres nesta área. Defende a necessidade de redefinir os papéis de gênero e exigir equidade para aumentar a participação feminina no setor.
A visibilidade no processo de Recrutamento e Seleção de pessoal em redes digi...Nathalie Lima
O documento discute a visibilidade dos indivíduos no processo de recrutamento e seleção em redes digitais. A pesquisa qualitativa identificou que os recrutadores usam ferramentas como LinkedIn e sites de empregos para encontrar candidatos, mas não consideram apenas os dados online e valorizam a entrevista pessoal. Algumas informações ou comportamentos nas redes sociais, como falar mal de ex-empregadores, podem gerar uma impressão negativa.
O documento discute os desafios fiscais e de produtividade enfrentados pelos governos estadual e municipais no Brasil. Apresenta estratégias para melhorar a eficiência dos serviços públicos de saúde, educação e aumentar a capacidade de investimento por meio da redução de desperdícios. Defende uma abordagem evolutiva focada em primeiro controlar as finanças, estancar problemas básicos e depois promover inovação.
Recrutando com o LinkedIn em Porto Alegre!LinkedIn
O documento discute como as redes sociais profissionais, especialmente o LinkedIn, podem ser usadas para transformar a atração de talentos. Ele fornece estatísticas sobre o uso do LinkedIn no Brasil e no mundo, razões pelas quais os profissionais usam o LinkedIn, e dicas sobre como empresas podem promover sua marca de talentos e atrair candidatos por meio do LinkedIn e outras redes sociais.
Pesquisa: Quem é o profissional de mídias sociais do Sul de Minas (2014)Kika Monteiro
Sobre o profissional de Mídias Sociais do Sul de Minas pouco se sabe, e o objetivo da pesquisa é obter informações para debates, uso acadêmico, profissional e interessados da área.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre profissionais de mídias sociais no Brasil, realizada por uma empresa de recrutamento e uma empresa de mídias digitais. A pesquisa entrevistou mais de 1000 profissionais e analisou aspectos como perfil demográfico, escolaridade, salário, atividades, entre outros. Os principais achados da pesquisa são: a maioria dos profissionais são mulheres entre 26-30 anos moradoras de São Paulo, com ensino superior completo e ganhando em média R$2.432 por m
Três informações importantes sobre atrair e recrutar talentos no Brasil:
1) A maioria dos profissionais brasileiros são "passivos" em buscar novas oportunidades, então os recrutadores devem entrar em contato de forma proativa.
2) As redes sociais profissionais são os canais mais utilizados pelos talentos brasileiros para buscar novas vagas.
3) A remuneração é o fator mais importante considerado pelos talentos ao decidirem por uma nova oportunidade.
Raquel Minelli - Economista e Empreendedora. Estrutura, coordena e viabiliza Empreendimentos Habitacionais Comerciais e Industriais, desde 1989. Apoia o desenvolvimento de projetos voltados à habitação de interesse social e tem buscado expertises em sistemas construtivos e parcerias que viabilizem essa ideia, com objetivo focado em transformá-la em um Negócio Social.
Quem são elas? | Perfil da Mulher Empreendedora no BrasilDaniele Carlini
A pesquisa revelou que a mulher empreendedora brasileira típica é uma mulher de 39 anos, casada, com filhos, nível superior completo e dona de um negócio no setor de serviços. Ela conta principalmente com o apoio do marido nas tarefas domésticas e cuidados com os filhos, e seu maior gasto é com moradia. No entanto, as classes sociais mais baixas enfrentam maiores dificuldades nesse apoio e nos gastos.
O documento discute as principais tendências e desafios de Recursos Humanos para 2019 de acordo com uma pesquisa realizada com executivos de RH. Os principais pontos são: 1) empregadores estão otimistas sobre as oportunidades de negócio em 2019, embora poucos planejem aumentar o número de funcionários; 2) em 2018, os maiores desafios foram fortalecer a marca empregadora e reduzir custos de turnover; 3) People Analytics e a mentalidade digital também foram tendências importantes.
Eliane, obrigado por compartilhar sua experiência. Sua trajetória é inspiradora para outras mulheres que desejam seguir carreira em áreas tradicionalmente dominadas por homens. A diversidade e a inclusão são valores importantes que beneficiam tanto as empresas quanto a sociedade como um todo. Continuo torcendo para que cada vez mais mulheres ocupem cargos de liderança e sejam tratadas com o respeito e consideração que merecem.
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O documento fornece um resumo dos principais pontos de um estudo sobre contratações e turnover em diferentes áreas de atuação profissional no Brasil. O estudo analisou as áreas de Finanças, Recursos Humanos, Vendas, Tecnologia da Informação e Marketing. O resumo destaca que as áreas de operações e vendas apresentam maior turnover, enquanto analistas e técnicos são os cargos mais substituídos. Além disso, o documento traz informações sobre as expectativas de contratações para 2013 em cada área.
Semelhante a Desigualdade de genero na area de tecnologia revelo (20)
Inteligencia artificial em Recursos Humanos suelen matta
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O documento discute como as tecnologias digitais influenciam o processo de leitura de estudantes. Aborda o processo de leitura, incluindo estratégias como antecipação, decifração e interpretação. Também discute como as tecnologias digitais afetam o papel dos professores e da escola na sociedade contemporânea.
Desenvolvimento de colaboradores pelo perfil comportamental suelen matta
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Gestão de pessoas os desafios dos lideres setor de varejo suelen matta
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Índice de confiança mercado de trabalho 2019suelen matta
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Organizações privadas sem fins lucrativos suelen matta
1) O artigo analisa a participação da empresa privada no terceiro setor e revela a substituição da lógica da caridade pela do investimento social nas instituições pesquisadas.
2) As instituições gaúchas associadas ao GIFE priorizam ações e projetos que contribuam de forma mais efetiva para enfrentar a questão social.
3) Essas instituições também preferem ações de caráter preventivo, como escolas de iniciação profissional, para evitar a marginalização de crianças e adolescentes em risco social.
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Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
2. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 2
A presença da mulher no mercado de trabalho,
mesmo sendo cada vez maior no Brasil e no mundo,
ainda é uma questão delicada. Há muito a ser feito e
mudado. Em 2007, as mulheres representavam 40,8%
do mercado formal de trabalho; em 2016, passaram a
ocupar 44% das vagas. Esta realidade é ainda mais
acentuada em carreiras de tecnologia. As mulheres
permanecem sub-representadas em todos os níveis
empresariais, apesar de apresentarem mais títulos
universitários e de graduação do que os homens, so-
bretudo nas carreiras de tecnologia. Além disso, as
mulheres ainda ganham salários inferiores aos dos ho-
mens e têm dificuldade em avançarem com a mesma
rapidez na carreira. A Revelo, que tem acesso a uma
imensa massa de dados relativa a recrutamento, pôs
a mão na massa e foi investigar mais a fundo duas si-
POR QUE PRECISAMOS FALAR
SOBRE DESIGUALDADE DE
GÊNERO EM TECNOLOGIA?_
tuações altamente problemáticas: a baixa represen-
tatividade de mulheres em carreiras de tecnologia e a
disparidade salarial entre homens e mulheres nessas
carreiras. Esperamos que esse material sirva de inspi-
ração para recrutadores, candidatos e empresas que
também acreditam no valor único de cada talento, in-
dependente do seu gênero.
Em 2018 também lançamos um eBook sobre os
mesmos dados naquele período. Se quiser saber mais,
acesse aqui.
3. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 3
A Revelo é uma plataforma de recrutamento es-
pecializada em profissionais de tecnologia. Na nossa
plataforma, profissionais de carreiras tecnológicas -
Desenvolvimento de Software, Marketing Online, Bu-
siness Intelligence, Data Science, Design UX/UI, etc. -
são pré-selecionados e conectados com empresas.
Por conta do que fazemos, estamos em uma po-
sição privilegiada para jogar luz sobre o tema. Temos
acesso a uma massa de dados única, um contato in-
tenso e permanente com recrutadores e candidatos
de alta performance. Nossos dados contemplam todo
o processo seletivo: da candidatura à proposta sala-
rial, passando pelas entrevistas e concluindo-se na
contratação.
Para este relatório de 2019, analisamos mais de
212 mil candidatos e 27 mil ofertas feitas por empresas
em nossa plataforma. Nossas conclusões são base-
adas em dados reais de comportamento dos nossos
usuários. Quem conhece o mercado, sabe que isso é
algo único.
Na Revelo, acreditamos no valor único de cada
talento - independente do gênero.
É importante ressaltar que, neste relatório, expo-
mos análises e dados dos gêneros feminino e masculi-
no, pois são as informações disponíveis na nossa base
para tal. Reconhecemos todas as outras categorias
de gênero, e estamos trabalhando para que no futuro
tenhamos dados significativos para aprofundar nossa
análise.
POR QUE A REVELO PODE
CONTRIBUIR COM O TEMA_
4. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 4
A seguir, vamos explorar os mesmos dois pro-
blemas que abordamos no eBook de Desigualdade
de Gênero do ano passado, buscando evidência nos
dados para encontrar suas causas-raiz e para termos
uma idéia de como era e como estamos agora. Nos-
so objetivo é responder, com os dados, “sim” ou “não”
para as perguntas das hipóteses a seguir:
ESTRUTURA_
5. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 5
Mulheres recebem salários menores do
que homens em carreiras de tecnologia.
Problema 2
Para cada hipótese, apresentaremos como sustentação dados extraídos de candidaturas reais e ofertas de salários
reais da plataforma da Revelo.
Hipótese 1 As mulheres são menos sêniors ou optam
por tipos de carreira que são mais mal remuneradas? |
pág. 18
Hipótese 2 Mulheres ancoram suas pretensões
salariais mais baixo do que os homens? | pág. 21
Hipótese 3 Recrutadores oferecem salários
diferentes para homens e mulheres com a mesma
experiência e qualificação? Esse viés depende do gênero
do recrutador? | pág. 22
Hipótese 4 Mulheres aceitam ofertas com salários
mais baixo? Há diferença de comportamento para
ofertas abaixo da pretensão salarial? | pág. 24
Menor presença de mulheres em carreiras
de tecnologia.
Problema 1
Hipótese 1 Existe uma discrepância entre homens
e mulheres no momento da escolha de carreiras? |
pág. 8
Hipótese 2 Os recrutadores privilegiam candidatos
homens no momento da abordagem? Esse viés
depende do gênero do recrutador? | pág. 10
Hipótese 3 Mulheres e homens têm diferentes
níveis de engajamento no processo seletivo?
Mulheres abandonam mais processos ou são mais
frequentemente reprovadas em provas técnicas?
| pág. 13
Hipótese 4 Mulheres e homens têm diferentes
comportamentos ao aceitar/recusar ofertas de
empresas? | pág. 15
6. Menor presença de mulheres em carreiras
de tecnologia.
Problema 1:
Temos presenciado mudanças no mercado de trabalho como um todo,
entre elas, o fato das mulheres ocuparem cada vez mais carreiras e car-
gos até pouco tempo atrás ocupados apenas por homens. Entretanto, na
área de tecnologia, este avanço ainda é tímido. Por quê?
7. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 7
Com base nos dados da plataforma da Revelo,
verificamos que existe uma distribuição desigual na
escolha de carreiras entre candidatas e candidatos.
O Gráfico abaixo mostra que a distribuição de
candidatos entre os gêneros na plataforma tem com-
portamento desigual. Em destaque, podemos analisar
a carreira de desenvolvimento, onde os homens re-
presentam 87% dos candidatos inscritos, e as mu-
lheres, apenas 13%. Por outro lado, as carreiras de
Marketing Online e Negócios apresentam maior ten-
dência a receberem cadastros do gênero feminino,
com 61% e 39% dos cadastros, respectivamente.
Os dados sustentam a hipótese de que existe,
sim, uma distribuição desigual na escolha de carrei-
ras entre os gêneros.
Por trás desse fenômeno, talvez ainda existam
estereótipos sócio-culturais sobre as carreiras de exa-
tas mais técnicas, consideradas como “carreiras de
meninos” (enquanto carreiras de humanas são “de
meninas”). Essa pré-concepção surge desde o início do
percurso educacional de meninos e meninas, e passa
adiante ideais profissionais enviesados e antiquados.
Hipótese 1: Existe uma discrepância entre
homens e mulheres no momento da
escolha de carreiras? BI
Desenvolvimento
Design
Marketing
TI
Homens Mulheres
30
13
38
61
11 89
39
62
87
70
0 20 40 60 80 100
Proporção de homens de mulheres em cada carreira
8. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 8
Neste sentido, iniciativas de estímulo à inserção
de mulheres no mundo da tecnologia têm uma impor-
tância tremenda. Projetos como Girls who Code, Pro-
gramaria, Deevas.org, Rails Girls, etc., ajudam a quebrar
esses paradigmas estimular em tecnologia.
A Revelo encoraja todas essas iniciativas, e re-
conhecemos que são um passo importante rumo à
igualdade de gênero em nosso mercado de recruta-
mento em tecnologia.
Como era em 2018?
Em 2018 a proporção de mulheres x homens
nas carreiras de desenvolvimento e design era
exatamente igual. Ou seja, não houve cresci-
mento e nem perda nesse sentido.
Em BI a diferença era de 34% de mulheres
para 66% de homens. E em marketing era de
56% de mulheres para 44% de homens, ou
seja, houve um crescimento no número de mu-
lheres nessa carreira.
9. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 9
Outra hipótese levantada para a desigualdade
que identificamos é o comportamento enviesado dos
recrutadores. Por exemplo: caso recrutadores homens
demonstrem preferência por candidatos homens, isso
poderia explicar uma parte da diferença encontrada
no mercado. Nesse sentido, procuramos evidências
desse comportamento em nossos dados.
Esse gráfico sugere que, sim, recrutadores abor-
dam muito mais homens do que mulheres. Curiosa-
mente, no entanto, esse viés parece ser independente
do gênero do recrutador: seja o recrutador homem ou
mulher, ambos parecem ser igualmente enviesados
na escolha dos candidatos.
Para excluir de nossa análise o fato de que a dis-
tribuição de candidatos nas carreiras é desigual, cons-
truímos o seguinte gráfico: ele mostra, para as candi-
datas e candidatos aprovados no processo seletivo da
Revelo, quantos deles foram abordados por recruta-
dores (homens ou mulheres) ao longo de uma sema-
na de busca de emprego.
Hipótese 2: Os recrutadores privilegiam
candidatos homens no momento da
abordagem? Esse viés depende do
gênero do recrutador?
Percentual de candidatos de acordo com gênero que foram
contactados por pelo menos uma empresa
82% Homens
18% Mulheres
22%
78%
Recrutador
15%
85%
Recrutadora
Candidatos Homens Candidatos Mulheres
Proporção do volume de contatos com candidatos mulheres com
de acordo com gênero do recrutador
10. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 10
A conclusão do deste gráfico é que, mesmo que
a representatividade dos candidatos de tecnologia
fosse igualitária, com 50% mulheres e 50% homens,
as mulheres ainda receberiam menos abordagens por
conta de um comportamento desigual por parte dos
recrutadores.
Indo um passo além, decidimos tratar os da-
dos para eliminar o efeito de viés e investigar, para os
candidatos e candidatas abordados por empresas,
quantas empresas demonstraram interesse. De certa
forma, uma vez removido o efeito do viés do recruta-
dor, o próximo gráfico é uma representação da “em-
pregabilidade dos perfis” num mundo em que esse
viés não existe.
Número de contatos que uma candidata recebe a cada 100 para
um candidato - por carreira
Homens Mulheres
42
15
13
62
153
100
100
100
100
100
20 40 60 80 1001 20 1401 60
BI
Desenvolvedor
Design
Marketing
TI
Número de convites
11. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 11
O Gráfico mostra que, uma vez removido o efeito
de viés da população e do viés do recrutador, os perfis
de candidatas são tanto ou mais atraentes do que os
de candidatos para a carreira de Marketing, mas para
as outras não.
Sim, existe viés por parte dos recrutadores e esse
viés não parece depender do gênero do recrutador. O
que nos preocupa muito é o fato de que, uma vez que
estas questões sejam removidas dos dados, os per-
fis de candidatas mulheres não são tão atraentes e
competitivos quanto os de candidatos homens. Isso
aumenta ainda mais a importância das iniciativas de
representatividade nas carreiras de tecnologia men-
cionadas anteriormente, e a relevância de esforços
para a conscientização dos recrutadores.
12. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 12
Hipótese 3: Mulheres e homens têm
diferentes níveis de engajamento
no processo seletivo? Mulheres
abandonam mais processos ou são mais
frequentemente reprovadas em provas
técnicas?
Será que existe diferença entre os modos como
eles e elas se comportam nos processos seletivos? Le-
vantamos dados sobre o desempenho entre homens
e mulheres na busca por emprego. Tempo de dispo-
nibilidade para o cadastro, desempenho em testes e
outros critérios foram aqui avaliados.
As primeiras etapas de processos geralmente
envolvem completar perfil do candidato e realizar tes-
tes. Vemos pelo Gráfico que o engajamento na etapa
de criação de perfil é parecido entre homens e mulhe-
res, mas existe uma clara diferença quando o assunto
é a realização dos testes técnicos.
Esse comportamento de engajamento mais bai-
xo com testes técnicos é verificado de forma consis-
tente em todas as carreiras analisadas.
Comparação de engajamento durante as fases de cadastro.
35
100
42
02 0
57
100
100
40 60 80 100
Começam o teste
Terminam o Teste
Homens Mulheres
Percentual de candidatos que iniciam o teste
31
36
Iniciam
13
11
02 0
16
22
40 60 80 100
Abandonam
Passam
Homens Mulheres
13. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 13
Controlando para esse efeito, verificamos o que
acontece uma vez que os candidatos iniciam o teste.
No próximo gráfico, a diferença na taxa de abandono
de testes é significativa: 10,9% dos homens abando-
nam, enquanto 12,7% das mulheres não chegam a fa-
zer os testes até o fim.
Isso pode ocorrer por uma série de razões, que
vão desde vieses de testes técnicos até questões de
auto-confiança que residem além do alcance dos
nossos dados. No tocante ao risco de viés nos testes
de processos seletivos, é importante que as empresas
atentem-se a isso e providenciem medidas que elimi-
nem questões onde a taxa de aprovação tenha um
diferencial significativo entre os candidatos dos dois
gêneros.
Como era em 2018?
No ano passado, diferença entre essa porcen-
tagem era bem mais gritante.A porcentagem
de homens que abandonaram os testes era de
9% enquanto de mulheres 15%.
Percentual de candidatos que abandonam o teste após o início
HomensMulheres
20
40
-
60
80
100
12,71% 10,92%
14. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 14
Hipótese 4: Mulheres e homens têm
diferentes comportamentos ao aceitar/
recusar ofertas de empresas?
A última hipótese que abordamos ao redor do
problema de baixa representatividade de mulheres
em tecnologia é relacionada ao aceite de propostas.
Um dos motivos que poderia explicar a menor presen-
ça de mulheres nas carreiras analisadas seria uma dis-
crepância na taxa de aceite de ofertas das empresas
por parte das candidatas.
Taxas de aceite de ofertas entre gêneros
94%
96%
Mulheres Homens
-
20
40
60
80
100
15. Mulheres recebem
salários menores
do que homens em
carreiras de tecnologia.
Problema 2:
Apesar dos avanços e do aumento da re-
presentatividade de mulheres em todas
as áreas analisadas, ainda existe uma di-
ferença salarial entre homens e mulhe-
res que exercem a mesma função?
16. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 16
Sim, existe. Os dados da Revelo mostram que,
em média, candidatas na área de tecnologia recebem
15,8% a menos do que os homens. Conforme apre-
sentado no Gráfico abaixo, a mediana de salários ofe-
recidos para mulheres é de R$ 5.200, e para homens é
de R$ 6.200.
A seguir, investigaremos algumas hipóteses para
as razões por trás desse triste cenário.
Média de salários oferecidos pelas empresas
5,255
6,342
Mulheres Homens
-
2,000
4,000
6,000
8,000
17. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 17
O gráfico a seguir mostra que a diferença salarial exis-
te em 100% das carreiras. Ou seja, não é por escolhe-
rem carreiras “que pagam menos” que as mulheres
recebem menos.
Avançando mais um nível de profundidade, ve-
mos que essa discrepância é consistente em várias
subcategorias das carreiras. No seguinte gráfico, ve-
mos que, com exceção de Data Scientist, Product De-
sign, Diretor de Arte e Publicidade e Propaganda, to-
das as outras subcategorias têm salários mais baixos
oferecidos a candidatas. As principais diferenças es-
tão nos grupos de Product Owner (22,3%) e Desen-
volvimento Mobile (20,1%).
Média de salários oferecidos pelas empresas por carreira
5.987
5.491
4.576
3.881
6.179
6.444
6.306
5.155
4.528
6.643
-
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
Business
Intelligence
Desenvolvedor Design UX/UI Marketing
Online
Negócios
Homens MulheresHipótese 1: As mulheres são menos
sêniors ou optam por tipos de carreira
que são mais mal remuneradas?
Uma das hipóteses que poderia explicar a dife-
rença gritante observada acima seria uma disparidade
em termos de senioridade ou escolha de carreiras en-
tre homens e mulheres. Analisando os dados da Reve-
lo, observamos que isto não se observa, pois a diferen-
ça salarial é consistente na maior parte das carreiras,
focos e senioridades.
18. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 18
Média de salários oferecidos pelas empresas por foco
BI
1,000
DesignD esenvolvimento Marketing
SocialMedia
MarketingPublicidadeePropaganda
MarketingDigital
MarketingdeConteúdo
ProductOwner
Mobile
Full-Stack
Front-end
Back-end
UXDesign
UIDesign
VisualDesign
DiretordeArte
ProductDesign
DataScientist
BusinessIntelligence
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
8,000
9,000
5.509
6.418
6.961
6.490
5.913
5.782
4.716
5.110
5.170
5.784
3.583
3.505
3.155
3.709
5.995
6.354
4.991
5.298
5.686
6.147
7.911
5.449
6.818
3.730
4.836
4.071
4.474
5.850
5.333
3.063
3.950
6.286
19. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 19
Vemos ainda, no Gráfico abaixo, que esse fenô-
meno lamentável também se verifica em diferentes
senioridades. Mesmo com mais anos de experiência
profissional acumulada, a disparidade entre os gêne-
ros tende a se manter.
A conclusão deste último gráfico é de que, não
é por serem “menos sêniors” ou “menos experientes”
que as mulheres recebem ofertas salariais menores. E
como mostraram os gráficos, não são as escolhas de
carreiras que justificam as diferenças salariais. Apa-
rentemente, o viés de oferta salarial existe para todas
as senioridades e carreiras.
Média de salários oferecidos pelas empresas por senioridade
4.184
4.496
Junior
5.540
6.124
7.173
7.781
Pleno
Senior
Homens Mulheres
4
4
4
20. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 20
O Gráfico a seguir mostra que a pretensão média
das candidatas nas carreiras de tecnologia é, em mé-
dia, 15% menor do que a dos homens. Enquanto estes
últimos têm pretensão salarial média de R$6.900, a
média da pretensão salarial das mulheres é R$5.900v.
Essa discrepância é consistente em todas as car-
reiras (gráfico).
Hipótese 2: Mulheres ancoram suas
pretensões salariais mais baixo do que
os homens?
A seguir, analisamos a existência, ou não, de dis-
paridade nos valores de pretensão salarial entre can-
didatos e candidatas. Sabemos que existe um forte
efeito de ancoragem entre os valores oferecidos e os
valores pretendidos - ou seja, estatisticamente, as
ofertas feitas por recrutadores tendem a seguir os
valores apresentados como pretensão. Dessa forma,
caso haja disparidade no salário pretendido, isso po-
deria influenciar os salários oferecidos negativamente.
Pretensão salarial r equerida p elos c andidatos participantes por
carreira
1,000
2,000
-
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
6.058
5.942
6.906
5.195
6.011
4.457
5.171
7.468
7.959
7.391
8,000
Pretensão salarial requerida pelos candidatos participantes
HomensMulheres
1,000
2,000
-
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
5.863
6.896
21. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 21
Hipótese 3: Recrutadores oferecem salários diferentes
para homens e mulheres com a mesma experiência e
qualificação? Esse viés depende do gênero do recrutador?
A seguir, comparamos os salários oferecidos aos candidatos homens e
mulheres segundo o gênero do recrutador. O Gráfico indica o comportamen-
to observado, mostrando que o viés de gênero prepondera tanto em casos
quando quem recruta é um homem como quando é uma mulher.
Recorte de acordo com gênero do recrutador da média de salários
oferecidos pelas empresas por carreira
6.065
5.442
5.735
5.057
4.872
4.136
4.082
3.967
4.815
6.839
5.377
6.361
6.589
6.552
5.881
5.447
5.001
4.853
7.612
6.119
-
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
8,000
22. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 22
Em outras palavras, não parece haver diferença
de viés entre recrutadores homens e mulheres. Se há
viés, ele existe de forma igual.
Vimos, também, que tanto recrutadores homens
como mulheres apresentam viés baseado na preten-
são salarial dos candidatos. O Gráfico a seguir mostra
que o comportamento dos recrutadores ao ofertar sa-
lários diferentes para cada gênero é uma consequên-
cia das pretensões dos candidatos. Há casos em que a
mulher recebe uma oferta maior do que o salário pre-
tendido, porém, mesmo neste cenário, é possível visu-
alizar que a oferta final para mulheres será inferior à
oferta inicial masculina.
Comparação da pretensão salarial requerida com o salário
oferecido real
1,000
2,000
-
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
5.451
5.041
6.573
5.910
HomensMulheres
Pretenção
Oferecido
Pretenção
Oferecido
23. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 23
Hipótese 4: Mulheres aceitam ofertas
com salários mais baixo? Há diferença
de comportamento para ofertas abaixo
da pretensão salarial?
A próxima pergunta a ser feita é: essas mulheres
que inicialmente pedem salários abaixo da média do
mercado, também aceitam ofertas salariais menores
do que sua pretensão?
Observamos o comportamento de aceite de
ofertas salariais abaixo da pretensão, e vimos que as
mulheres as aceitam com maior frequência do que
seus colegas homens.
O Gráfico abaixo mostra que homens recusam 52%
das ofertas salariais abaixo de sua pretensão, enquan-
to mulheres recusam 45%.
Indo mais além neste ponto, investigamos as
razões reportadas por candidatos para a recusa de
ofertas salariais. Verificando os principais motivos de
recusa de cada um dos gêneros (Gráfico), vimos que
8% das recusas reportadas por homens foram expli-
citamente ligadas a salários, enquanto apenas 6%
das recusas das mulheres foram relacionadas a esse
motivo.
Percentual de contatos para entrevistas que tem a oferta salarial
abaixo da requerida e são aceitos pelos candidatos
55%
48%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
HomensMulheres
24. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 24
Percentual de convites recusados por em razão do salário
oferecido
6%
Mulheres
9%
Homens
Essa diferença em comportamento é observada
de forma consistente entre todas as carreiras analisa-
das. O Gráfico abaixo mostra que o motivo “Salário” é
usado mais frequentemente por homens do que por
mulheres na hora de recusar propostas de empresas.
Conclui-se, portanto, que as mulheres têm uma
maior propensão a não recusar ofertas por conta de
salários. Isso é consistente em todas as carreiras e se-
nioridades e também independe de a oferta salarial
ser alinhada ou não à sua pretensão.
Percentual de convites recusados em razão do salário oferecido
- por carreira
8%
7%
8%
12%
11%
16%
17%
17%
13%
16%
0% 2% 4% 6% 8% 10%1 2% 14%1 6% 18%
Business Intelligence
Desenvolvedor
Design UX/UI
Marketing Online
Negócios
25. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 25
Conclusão e visão geral das causas-raiz de
diferenças salariais:
São dois os problemas diagnosticados pelo nosso relatório. As mu-
lheres estão pouco presentes nas carreiras de tecnologia, e, quando estão
presentes, ganham menos do que os seus colegas homens. Com a análise
dos nossos dados, pudemos verificar a validade de algumas das hipóte-
ses por trás desses dois tristes fenômenos.
26. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 26
Existe uma distribuição desigual na escolha de
carreiras para candidatas mulheres e candidatos ho-
mens, perpetuando estereótipos de “carreiras de me-
nino e de menina”. Em média, mulheres optam por
carreiras de desenvolvimento de software com 73%
menos frequência do que os homens.
Não parece haver efeito do gênero do recrutador
- recrutadores homens e mulheres parecem ser igual-
mente enviesados, e abordam candidatos homens
com mais frequência do que mulheres.
No entanto, uma vez que uma candidata recebe
uma abordagem de uma empresa, ela tende a ser tão
competitiva no mercado quanto seus pares homens
das mesmas carreiras.
Durante os processos seletivos, as candidatas
mulheres têm taxas de aprovação similares às dos
homens, mas apresentam taxas de engajamento com
testes técnicos menores, e 13% delas abandonam o
Existe uma diferença de 15,7% nos salários ofe-
recidos a mulheres, quando comparadas aos homens.
Essa diferença é consistente em todas as carreiras,
categorias e níveis de senioridade.
O argumento de que mulheres são “menos se-
niors” ou escolhem carreiras que “pagam mal” não se
sustenta. Mulheres apresentam expectativas salariais
muito inferiores às dos homens. A diferença das pre-
tensões salariais é da mesma ordem de magnitude
que o gap salarial o que sugere que pode haver um
efeito de causalidade e ancoragem.
Recrutadores homens e mulheres oferecem, in-
discriminadamente, salários mais baixos a mulheres.
Problema 1
Menor representatividade de mulheres
em carreiras de tecnologia.
Problema 2
Salários menores para mulheres em car-
reiras de tecnologia
teste sem concluir. Não há disparidade significativa no
aceite de ofertas por parte das candidatas mulheres.
27. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 27
Esperamos que nossos estudos sobre desigual-
dade de gênero possam ampliar a percepção da ne-
cessidade de debatermos o tema e estabelecermos o
tema e estabelecermos medidas completas para en-
curtar a distância entre homens e mulheres nas carrei-
ras de tecnologia.
A Revelo trabalha para tornar o mercado de re-
crutamento mais eficiente e transparente, o que inclui
ir contra qualquer tipo de discriminação. Assim, toma-
mos algumas medidas para minimizar os efeitos da
discriminação de gênero:
Conclusão e visão geral das causas-raiz
de diferenças salariais:
Ajudamos candidatas a balizar sua pretensão
salarial. Nossa equipe de talentos orienta candidatas
a selecionar uma pretensão salarial de acordo com
sua carreira e competências.
Colocamos profissionais mulheres em evidên-
cia. Na Revelo, candidatas mulheres recebem até 14%
mais convites para entrevistas do que os homens.
Viramos o jogo da autoestima. Na Revelo, can-
didatos não inscrevem-se para vagas — as empresas
que entram em contato.
Temos projetos para disseminar a ideia de igualdade
e aplicações na rotina de trabalho que valorizem a di-
versidade.
Sabemos que isso não é o suficiente.
Esperamos que esse material sirva de inspiração
para recrutadores, candidatos e empresas que tam-
bém acreditam no valor único de cada talento, inde-
pendente do seu gênero.
Ambos os gêneros de recrutadores parecem ser bas-
tante influenciados pelas pretensões dos candidatos.
Mulheres costumam aceitar ofertas inferiores à sua ex-
pectativa salarial com mais frequência que os homens
(55% vs. 48%), e muito raramente recusam ofertas de
emprego por motivos financeiros (6%).
28. REVELO | DESIGUALDADE DE GÊNERO 2019 28
empresas@revelo.com.br www.revelo.com.br
Veja também outros e-books da Revelo
Desigualdade de Gênero na Tecnologia 2018
Panorama de Salário em Tecnologia 2018
HR Tech - O que isso significa para você
Millennials: O guia completo sobre carreira e
comportamento da geração Y
Revelo Awards