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sociais e laborais. Por im, defendemos uma pos
tura relexiva e crítica, tanto na sociedade como
experiences. Finally, we advocate a relective and
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socialmente relevante. Com enfoque especiicamente na diferença e na sexu
de mulheres lésbicas em relação ao trabalho havendo apenas especiicamente
de diiculdades e modos de segregação. Dessa maneira, essa temática tem re
BORRILLO, 2010). Isso também se relete nas organizações, posto que as
um relatório sobre a homofobia no Brasil: as notiicações de violência homo
ciona diretamente com a identidade e vida das pessoas inluenciando em sua
Cabe considerar que é comum nesse ipo de pesquisa a subnoiicação das violências e agressões em decorrência da
cultura homofóbica e machista, ainda como nos casos das relações afeivas com o/a agressor(a) ou nos casos da falta de
seriedade da autoridade policial em considerar tais agressões. Também deve-se apontar sobre a naturalização da vio-
lência e ou autoculpabilização, portanto: “cabe reiterar que as estaísicas analisadas ao longo dessa seção referem-se
às violações reportadas, não correspondendo à totalidade das violências ocorridas coidianamente contra LGBTs, infeliz-
mente muito mais numerosas do que aquelas que chegam ao conhecimento do poder público” (BRASIL, 2013, p. 18).
inserção social. Tais estudos também se mostram necessários para a relexão
mulheres lésbicas como sujeitos de pesquisa. Este estudo se conigura como
de análise: ser lésbica; o desenvolvimento pessoal e proissional; a inclusão
e inserção social; e a dicotomia mundo real e mundo ideal. Por im, trazemos
nizações. Apesar disso, a homofobia e, especiicamente, a lesbofobia estão
presentes nas trajetórias pessoais e proissionais das mulheres homossexuais
e podem ser considerados meios para a airmação e constituição da heterosse
(DINIS, 2011). A questão da homofobia icou patente
atentar para a especiicidade das discriminações experimentadas por outros
des e inteligibilidade deinindo os parâmetros do que terá possibilidade de aparecer ou não no domínio do social, sendo
signiicado negativo à diferença sexual (BORRILLO, 2010; RIOS, 2007). Em
processo seletivo em virtude da sua sexualidade. Assim, busca se “camular”
de modo a não ser prejudicado/a no trabalho, devido à diiculdade de ascen
Heterossexismo se refere a pressuposição de que todos são ou deveriam ser heterossexuais (WELZER-LANG, 2000;
MISKOLCI, 2012).
Como: “Qualquer comportamento que não se enquadre no padrão heteronormaivo (relação binária homem/
mulher) e que fuja ao padrão machista e até mesmo misógino (entendendo que, numa hierarquia orientada pelo
patriarcalismo, não há espaço para uma mulher emancipada e críica) é ido como fora do padrão. Estar fora do padrão
é descumprir, transgredir os papéis sociais que lhe são atribuídos socialmente e que, supostamente, deveriam ser
entendidos como biologicamente determinados”. (ALMEIDA; SOARES, 2012, p. 304 - 305).
Ao reletirmos sobre mulheres lésbicas, já se pode evidenciar o conceito de
lesbofobia, que são discriminações ou violências especíicas experimentadas
pela questão do sexismo que tem beneiciado os homens em detrimento das
são, cheia, havendo uma naturalização disso na sociedade (MINAYO, 2005,
p. 24): “[...] o masculino é investido signiicativamente com a posição social
do domínio de pessoas, das guerras e das conquista”. Isso também sucede no
presidência (CARVALHO NETO; TANURE; ANDRADE, 2010). Ao reletir
intensiicado em função do preconceito e da heteronormati
não consideram o sistema de gênero, não são suicientes para lidar com a ho
apenas um pensamento antissexista é capaz de airmar o direito
dos ilhos, resistência à adversidades, assédio sexual, capacida
Especiicamente neste caso, veriica-se que, embora muitas vezes velado, o
preconceito existe e inluencia o comportamento delas dentro da organização,
um traço signiicante que compõe a identidade dos
diiculdades. O estigma é algo socialmente construído e tem implicações ne
especíico de estigma relacionado com as culpas de caráter individual, de uma
afetividades de forma plena, bem como diicultam a entrada e ascensão deles
de identiicação com a sociedade e de reconhecimento como membros da co
lesbofobia. Ao saírem do “armário”, icam mais vulneráveis ao julgamento e a
negativas que “sair do armário” pode acarretar como, por exemplo, serem
TAS, 2009). A lesbofobia ainda tende a ser intensiicada para com aquelas
da maior relevância do aspecto subjetivo face à coniguração das estruturas
societais” (HAGUETTE, 2003, p. 63).
é ir além das palavras escritas ou do que os discursos orais podem revelar”
elas que explicassem o que desenharam, sobre o que reletiram e analisaram
o peril das entrevistadas.
Gráica
sas foram icando mais fáceis dentro de mim. Eu primeiro me
riam mais fáceis pra mim. E eu ainda tenho essa diiculdade de
icar toda sem graça. Ao contr
a participante representa sua vivência pela metáfora de um gráico, algo que
Então, relete sobre o desenvolvimento de si enquanto lésbica. Destarte, no
em que foi socializada, e isso relete uma diiculdade em sua trajetória, tal
como observado por Teixeira et al. (2012) sobre as diiculdades dos jovens
m melhorado em sua vida. Porém, há contradições como a diicul
belecida já. Casada há quase oito anos. (...). Minha casa ixa,
proissional, com tendência a crescer, eu na empresa. E eu es
Nessa ultima árvore aqui eu estou irme, eu estou bem (Trecho
Destarte, relete sobre sua vida e formação por meio da metáfora das árvores,
árvore “irme” e “enraizada”.
Essas relexões tiveram como foco principal o aspecto individual; assim,
esses âmbitos inluenciam-se mutuamente.
Inclusão social e proissional
Trazemos, adiante, sua relexão a partir de seu desenho:
minha casa. Eu ico pensando em mim e nela.
Porque eu tenho dois ilhos que não aceitam esse tipo de coisa.
[Essa casa seria então um local pra vocês icarem mais tran
Mais tranquilas. O sol pra icar brilhando, que é ela, e o nosso
nhecer ela. Hoje eu sou casada, tenho meus ilhos, meu ex-ma
icar com ela. Eu não me importa a opinião das pessoas, o que
sua família, como ilhos e a mãe. Então, em seu mundo ideal, evidencia-se
educação e relexão das pessoas quanto ao preconceito.
desenvolvimento pessoal e proissional, e mundo real e mundo ideal
olhares, curvas, a lor, o coração, a música, o violão, o corpo feminino, a
abertura e facilidade para se relacionar com aqueles que são “diferentes”. Ou
desenvolvimento pessoal e proissional
cendo ou um gráico ascendente, retratando sua descoberta e desenvolvimento
trata de relexões das entrevis
aceitação. Logo, cabe reletir que tipo de “aceitação” seria essa que se baseia
No tema do mundo real, salientam-se as diiculdades vivenciadas em relação
que haja relexão e não haja preconceito ou discriminação.
preender seu desenvolvimento pessoal e proissional por meio de metáforas.
Também destacam a diiculdade dessas trabalhadoras quanto à sua real inser
e espontânea. Por im, os desenhos da categoria de
e vivência dos diferentes e aquela que pontua o que é considerado “desvio” e
“normalidade”.
lésbicas - a de construção de desenhos aliada a suas relexões e análises quanto
Não menos importante, defendemos uma postura relexiva e crítica tanto
trabalho. Cabe também aos gestores e proissionais considerar esses aspectos
logia: relexão e crítica
rama atual e relexões para a realidade Brasileira.
Smashing glass ceilings: why women still ind it tough to advance to the
Iniciação Cientíica,
SARAIVA, Luis Alex Silva. Além dos estigmas proissionais. In: FREITAS, Maria Ester de;
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COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
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Historia da Arte europeia e não só. .pdf
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Desafios da inclusão de mulheres lésbicas no mercado de trabalho

  • 1. serção social, desenvolvimento pessoal e proissio sociais e laborais. Por im, defendemos uma pos tura relexiva e crítica, tanto na sociedade como experiences. Finally, we advocate a relective and lee from them. socialmente relevante. Com enfoque especiicamente na diferença e na sexu
  • 2. de mulheres lésbicas em relação ao trabalho havendo apenas especiicamente de diiculdades e modos de segregação. Dessa maneira, essa temática tem re BORRILLO, 2010). Isso também se relete nas organizações, posto que as um relatório sobre a homofobia no Brasil: as notiicações de violência homo ciona diretamente com a identidade e vida das pessoas inluenciando em sua Cabe considerar que é comum nesse ipo de pesquisa a subnoiicação das violências e agressões em decorrência da cultura homofóbica e machista, ainda como nos casos das relações afeivas com o/a agressor(a) ou nos casos da falta de seriedade da autoridade policial em considerar tais agressões. Também deve-se apontar sobre a naturalização da vio- lência e ou autoculpabilização, portanto: “cabe reiterar que as estaísicas analisadas ao longo dessa seção referem-se às violações reportadas, não correspondendo à totalidade das violências ocorridas coidianamente contra LGBTs, infeliz- mente muito mais numerosas do que aquelas que chegam ao conhecimento do poder público” (BRASIL, 2013, p. 18).
  • 3. inserção social. Tais estudos também se mostram necessários para a relexão mulheres lésbicas como sujeitos de pesquisa. Este estudo se conigura como de análise: ser lésbica; o desenvolvimento pessoal e proissional; a inclusão e inserção social; e a dicotomia mundo real e mundo ideal. Por im, trazemos nizações. Apesar disso, a homofobia e, especiicamente, a lesbofobia estão presentes nas trajetórias pessoais e proissionais das mulheres homossexuais e podem ser considerados meios para a airmação e constituição da heterosse (DINIS, 2011). A questão da homofobia icou patente atentar para a especiicidade das discriminações experimentadas por outros des e inteligibilidade deinindo os parâmetros do que terá possibilidade de aparecer ou não no domínio do social, sendo
  • 4. signiicado negativo à diferença sexual (BORRILLO, 2010; RIOS, 2007). Em processo seletivo em virtude da sua sexualidade. Assim, busca se “camular” de modo a não ser prejudicado/a no trabalho, devido à diiculdade de ascen Heterossexismo se refere a pressuposição de que todos são ou deveriam ser heterossexuais (WELZER-LANG, 2000; MISKOLCI, 2012). Como: “Qualquer comportamento que não se enquadre no padrão heteronormaivo (relação binária homem/ mulher) e que fuja ao padrão machista e até mesmo misógino (entendendo que, numa hierarquia orientada pelo patriarcalismo, não há espaço para uma mulher emancipada e críica) é ido como fora do padrão. Estar fora do padrão é descumprir, transgredir os papéis sociais que lhe são atribuídos socialmente e que, supostamente, deveriam ser entendidos como biologicamente determinados”. (ALMEIDA; SOARES, 2012, p. 304 - 305).
  • 5. Ao reletirmos sobre mulheres lésbicas, já se pode evidenciar o conceito de lesbofobia, que são discriminações ou violências especíicas experimentadas pela questão do sexismo que tem beneiciado os homens em detrimento das são, cheia, havendo uma naturalização disso na sociedade (MINAYO, 2005, p. 24): “[...] o masculino é investido signiicativamente com a posição social do domínio de pessoas, das guerras e das conquista”. Isso também sucede no presidência (CARVALHO NETO; TANURE; ANDRADE, 2010). Ao reletir intensiicado em função do preconceito e da heteronormati não consideram o sistema de gênero, não são suicientes para lidar com a ho apenas um pensamento antissexista é capaz de airmar o direito
  • 6. dos ilhos, resistência à adversidades, assédio sexual, capacida Especiicamente neste caso, veriica-se que, embora muitas vezes velado, o preconceito existe e inluencia o comportamento delas dentro da organização, um traço signiicante que compõe a identidade dos diiculdades. O estigma é algo socialmente construído e tem implicações ne
  • 7. especíico de estigma relacionado com as culpas de caráter individual, de uma afetividades de forma plena, bem como diicultam a entrada e ascensão deles de identiicação com a sociedade e de reconhecimento como membros da co
  • 8. lesbofobia. Ao saírem do “armário”, icam mais vulneráveis ao julgamento e a negativas que “sair do armário” pode acarretar como, por exemplo, serem TAS, 2009). A lesbofobia ainda tende a ser intensiicada para com aquelas da maior relevância do aspecto subjetivo face à coniguração das estruturas societais” (HAGUETTE, 2003, p. 63). é ir além das palavras escritas ou do que os discursos orais podem revelar”
  • 9. elas que explicassem o que desenharam, sobre o que reletiram e analisaram o peril das entrevistadas. Gráica
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  • 13. sas foram icando mais fáceis dentro de mim. Eu primeiro me riam mais fáceis pra mim. E eu ainda tenho essa diiculdade de icar toda sem graça. Ao contr a participante representa sua vivência pela metáfora de um gráico, algo que Então, relete sobre o desenvolvimento de si enquanto lésbica. Destarte, no em que foi socializada, e isso relete uma diiculdade em sua trajetória, tal como observado por Teixeira et al. (2012) sobre as diiculdades dos jovens m melhorado em sua vida. Porém, há contradições como a diicul
  • 14. belecida já. Casada há quase oito anos. (...). Minha casa ixa, proissional, com tendência a crescer, eu na empresa. E eu es Nessa ultima árvore aqui eu estou irme, eu estou bem (Trecho Destarte, relete sobre sua vida e formação por meio da metáfora das árvores, árvore “irme” e “enraizada”. Essas relexões tiveram como foco principal o aspecto individual; assim, esses âmbitos inluenciam-se mutuamente.
  • 15. Inclusão social e proissional Trazemos, adiante, sua relexão a partir de seu desenho:
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  • 20. minha casa. Eu ico pensando em mim e nela. Porque eu tenho dois ilhos que não aceitam esse tipo de coisa. [Essa casa seria então um local pra vocês icarem mais tran Mais tranquilas. O sol pra icar brilhando, que é ela, e o nosso nhecer ela. Hoje eu sou casada, tenho meus ilhos, meu ex-ma icar com ela. Eu não me importa a opinião das pessoas, o que sua família, como ilhos e a mãe. Então, em seu mundo ideal, evidencia-se educação e relexão das pessoas quanto ao preconceito.
  • 21. desenvolvimento pessoal e proissional, e mundo real e mundo ideal olhares, curvas, a lor, o coração, a música, o violão, o corpo feminino, a abertura e facilidade para se relacionar com aqueles que são “diferentes”. Ou desenvolvimento pessoal e proissional cendo ou um gráico ascendente, retratando sua descoberta e desenvolvimento trata de relexões das entrevis aceitação. Logo, cabe reletir que tipo de “aceitação” seria essa que se baseia No tema do mundo real, salientam-se as diiculdades vivenciadas em relação
  • 22. que haja relexão e não haja preconceito ou discriminação. preender seu desenvolvimento pessoal e proissional por meio de metáforas. Também destacam a diiculdade dessas trabalhadoras quanto à sua real inser e espontânea. Por im, os desenhos da categoria de e vivência dos diferentes e aquela que pontua o que é considerado “desvio” e “normalidade”. lésbicas - a de construção de desenhos aliada a suas relexões e análises quanto Não menos importante, defendemos uma postura relexiva e crítica tanto trabalho. Cabe também aos gestores e proissionais considerar esses aspectos
  • 23. logia: relexão e crítica
  • 24. rama atual e relexões para a realidade Brasileira.
  • 25. Smashing glass ceilings: why women still ind it tough to advance to the Iniciação Cientíica, SARAIVA, Luis Alex Silva. Além dos estigmas proissionais. In: FREITAS, Maria Ester de; desaios para a psicologia política. ciência e proissão