O documento descreve a história do Senhor Bom Jesus da Cruz em Barcelos, Portugal, desde o aparecimento milagroso de uma cruz em 1504 até os dias atuais. Detalha a construção da igreja barroca no século XVIII para abrigar a devoção, incluindo seus retábulos, azulejos e órgão. Também discute a importância cultural e religiosa contínua do Senhor da Cruz para a cidade e povo de Barcelos.
A Powerpoint aimed to give more information about a rural church in portugal.
Um Powerpoint com o objetivo de apresentar sobre uma igreja rural em portugal
História do Porto - Mosteiro de Leça do Balio - Caminho Português de Santiago...Artur Filipe dos Santos
Desengane-se o peregrino que pensa que o Caminho (Central) Português de Santiago passava por estas paragens. O Caminho vindo do Porto passava por onde é hoje a Via Norte, passando ao lado da Quinta do Chantre e daí até Moreira da Maia. Mas o Mosteiro de Leça do Balio cumpriu a sua parte da história na rota jacobea ao albergar mas sobretudo tratar os peregrinos que rumavam à tumba sagrada do Apóstolo Santiago, lá onde termina o Caminho das Estrelas.
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Especialista nos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online.
Santuário do Bom Jesus do Monte - Património Cultural - Artur Filipe dos Sant...Artur Filipe dos Santos
Artur Filipe dos Santos, docente e investigador em Comunicação e Património Cultural , doutorado pela Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA-Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia e coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital. Peregrino de Santiago e estudioso do património cultural dos caminhos a Santiago de Compostela, dedica-se a descobrir e a promover percursos pedestres rurais, naturais e urbanos, conduzindo grupos. É o autor dos blogues “O Meu Caminho de Santiago” e o blogue e do canal do YouTube “Trilhos do Chapéu”.
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Um Powerpoint com o objetivo de apresentar sobre uma igreja rural em portugal
História do Porto - Mosteiro de Leça do Balio - Caminho Português de Santiago...Artur Filipe dos Santos
Desengane-se o peregrino que pensa que o Caminho (Central) Português de Santiago passava por estas paragens. O Caminho vindo do Porto passava por onde é hoje a Via Norte, passando ao lado da Quinta do Chantre e daí até Moreira da Maia. Mas o Mosteiro de Leça do Balio cumpriu a sua parte da história na rota jacobea ao albergar mas sobretudo tratar os peregrinos que rumavam à tumba sagrada do Apóstolo Santiago, lá onde termina o Caminho das Estrelas.
Artur Filipe dos Santos
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Especialista nos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
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Santuário do Bom Jesus do Monte - Património Cultural - Artur Filipe dos Sant...Artur Filipe dos Santos
Artur Filipe dos Santos, docente e investigador em Comunicação e Património Cultural , doutorado pela Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA-Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia e coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital. Peregrino de Santiago e estudioso do património cultural dos caminhos a Santiago de Compostela, dedica-se a descobrir e a promover percursos pedestres rurais, naturais e urbanos, conduzindo grupos. É o autor dos blogues “O Meu Caminho de Santiago” e o blogue e do canal do YouTube “Trilhos do Chapéu”.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
Estudo sobre o Senhor da Cruz de Barcelos, realizado entre 1994 e 2004. O trabalho foi publicado em livro pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos (RISBJC), no âmbito da efeméride alusiva aos Quinhentos Anos do Senhor da Cruz - Barcelos.
Tese de mestrado alusiva à Igreja e ao antigo Convento de Vilar de Frades, sito na freguesia de Areias de Vilar, Barcelos (Portugal) - conjunto monumental e artístico classificado Monumento Nacional, de inegável interesse arquitetônico e artístico no âmbito peninsular.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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Desdobrável s. cruz de barcelos
1. No ano seguinte, em 1505, um rico mercador barcelense terá trazido da
Flandres a imagem que desde então se venera em Barcelos. Trata-se de uma
bela escultura flamenga, executada em madeira de carvalho, ao gosto da
moderna devoção e estilo dos inícios do século XVI.
Com a fundação de uma Irmandade, muito provavelmente no século XVI, o
culto ao Senhor Bom Jesus de Barcelos ganhou fama e rapidamente se
espalhou por dezenas de localidades do Norte de Portugal, vindo a impor-se
igualmente na comunidade portuguesa da antiga colónia do Brasil,
nomeadamente em cidades como o Rio de Janeiro, Baía e Pernambuco.
SENHOR BOM JESUS DA CRUZ DE BARCELOS
RELIGIOSIDADE
ARTE
HISTÓRIA
Nas origens da devoção ao Senhor
Bom Jesus da Cruz de Barcelos está o
milagre do aparecimento de uma cruz
de terra escura junto ao Campo da
Feira, ao sapateiro João Pires, na
manhã de 20 de Dezembro de 1504.
O reconhecimento do “Santo
Milagre” ter-se-á celebrado no
mesmo dia à tarde, com uma solene
procissão e com a edificação de um
cruzeiro de madeira.
De imediato, porém, concordou-se na
construção de uma ermida em pedra
para abrigar a Santa Cruz.
Uma cruz térrea sob o altar do Senhor da
Cruz recorda o acontecimento de 1504.
Imagem do Senhor Bom Jesus da Cruz,
colocada no seu altar, na capela lateral,
lado do Evangelho.
1504 – 2004
2. Inscrição junto ao altar do Senhor da Cruz
Gravada na pedra, entre o altar do Senhor da Cruz e a capela-mor da atual
igreja, esta inscrição recorda o milagroso acontecimento de 20 de Dezembro
de 1504:
Em 20 de Dezembro de 1504, numa sexta-feira, pelas 9 horas do dia,
apareceu neste lugar a primeira cruz, que, cercada com uma pequena
capela, veio a servir de solo ou altar do Senhor com a cruz às costas,
em honra do qual o mesmo século, para memória sempiterna, com
esmolas e expensas públicas, erigiu este templo.
Até ao século XIX, pelo menos, o milagre ter-se-á repetido muitas vezes,
sobretudo pela ocasião da Invenção da Santa Cruz, que se comemora a 3 de
Maio e pela Exaltação da Santa Cruz, celebrada a 14 de Setembro.
As famosas Festas das Cruzes, que se realizam de 1 a 3 de Maio, a par da
inequívoca dimensão profana que também têm, persistem como uma
poderosa demonstração de fé em torno do Senhor da Cruz de Barcelos.
O templo do Senhor Bom Jesus da Cruz
(imóvel de interesse público desde 6 de Dezembro de 1958)
A atual igreja resultou das esmolas de muitas centenas de devotos
barcelenses, uma boa parte dos quais inscritos na Irmandade do Senhor Bom
Jesus da Cruz.
Mas o magnífico edifício que podemos contemplar resultou igualmente do
empenho do juiz de fora, Dr. Matias de Melo e Lima e do arcebispo de Braga,
D. João de Sousa, que procurou junto dos arquitetos Manuel Fernandes e
João Antunes os projetos que correspondessem aos anseios da Irmandade.
Dos 5 projetos apresentados foi escolhido um de João Antunes, importante
arquiteto ao serviço do rei. As obras tiveram início em 1705, a cargo do
mestre pedreiro Miguel Fernandes.
Inaugurado em 1710, este edifício apresenta-se-nos como um belíssimo
exemplar da arquitetura barroca.
Gravura do século XVIII, reproduzindo a
imagem que se venera na igreja. Aspeto do interior da igreja, com a
sua cúpula a pousar nos 4 arcos da
área central.
3. Se o exterior da igreja setecentista resultou numa monumentalidade
contida, já o seu interior foi ricamente ornamentado.
Vários painéis de azulejo azul e branco, executados em 1730 na oficina do
lisboeta João Neto, alusivos à paixão de Cristo; três altares de talha dourada,
saídos da técnica e da arte de Miguel Coelho e de Luís Pereira da Costa; oito
pinturas de Manuel Luís Pereira, tudo acentuando o drama sagrado, dão ao
interior da igreja um carácter profundamente barroco e festivo.
Retábulo do altar-mor, uma obra desenhada e entalhada pelo mestre Miguel
Coelho, em 1722-1724. Para o seu douramento e pintura foi contratado em
1725 o mestre João Alves da Barca, da freguesia de Poiares. Em 1726 a obra
estava concluída. Tanto este retábulo como os das capelas laterais que a
seguir se apresentam, vieram substituir os que Miguel Coelho havia
entalhado conforme um contrato de 1709.
A atual tribuna, por dourar, é o resultado do restauro/substituição de 1910.
Planta da igreja e do adro (desenho da D.G.E.M.N.)
Embora a igreja fosse aberta ao culto em 1710, o adro com os seus 34 pilares
encimados por esferas apenas se construiu em 1718-1719.
Mas as obras continuaram por toda a década seguinte, prolongando-se nos
anos 30, com o concurso de vários mestres e artistas de Barcelos, Braga,
Porto e Lisboa.
A ladear a porta principal podem ver-se as
inscrições alusivas à edificação da primitiva
capela e ao início das obras da atual igreja.
A cúpula, coroa de forma soberba, o
interior do templo e deixa entrar a luz
que desce pelo zimbório.
A sanefa do arco-cruzeiro foi
acrescentada cerca de 1800.
O zimbório e a balaustrada,
pontuada por elegantes pirâmides,
acentuam a monumentalidade do
templo barroco.
4. Num casamento perfeito com o granito, a talha dourada, os painéis
azulejares e a pintura acentuam o triunfo da arte barroca neste templo que
é justamente considerado o ex-líbris da cidade.
Na década de 1720, Inácio da Silva Medela, devoto radicado no Brasil,
instituiu um coro permanente de 9 capelães e 2 meninos. Este homem,
natural da vila, integra a galeria de retratos de benfeitores, ao lado de juízes
vitalícios da Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz, nomeadamente
os reis D. Fernando II e D. Luís I.
Para servir a função do coro e abrilhantar os principais atos litúrgicos, o
mestre organeiro Calisto de Barros Pereira, de Monção, construiu em 1730 o
magnífico órgão de tubos (do tipo ibérico) que ainda hoje pode ser
observado, e ouvido, sobretudo depois do profundo restauro de 1990-1993,
da responsabilidade do mestre Manuel dos Santos Fonseca.
Painel de azulejos que reveste uma
das paredes das alas laterais, uma
obra de 1730, da oficina de João
Neto, da cidade de Lisboa.
Retábulos dos altares do Senhor Bom Jesus da Cruz e de Nossa Senhora das Dores,
executados em 1735 pelo entalhador portuense Luís Pereira da Costa, segundo
desenho do arquiteto António Pereira.
Pintura da autoria de Manuel Luís
Pereira, pintor de Barcelos que viveu
nos séculos XVIII-XIX.
Painéis de azulejo azul e branco recobrem a parte
superior da parede fundeira do coro.
Miguel Coelho construiu o cadeiral
do coro em 1730 e a caixa do órgão
em 1731.
5. O Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos, tendo na sua génese
o milagre do aparecimento de uma cruz junto ao Campo da
Feira, em 20 de Dezembro de 1504, impulsionou um fenómeno
histórico complexo, que atravessou toda a época moderna e
projetou-se nos séculos XIX e XX.
O Senhor da Cruz e a sua Irmandade são pois detentores de
um património histórico-cultural, artístico e simbólico de
inegável valor, e por conseguinte credor da nossa estima,
merecedor do aprofundamento do seu estudo e da sua
divulgação.
Saibamos merecê-lo!
Aspeto geral da igreja do Senhor Bom Jesus da Cruz e o chafariz do antigo
convento de S. Salvador de Vilar de Frades.
Edição: Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz
Autor: Joaquim Vinhas
Patrocínio: Câmara Municipal de Barcelos
Anjo
lampadário,
uma
escultura de
Miguel
Coelho.
Na aplicação parcial de um parecer técnico-artístico encomendado ao arquiteto
Ernesto Korrodi, o mestre-de-obras barcelense António Miranda realiza, em
1909-1910, a obra de repavimentação da nave.
Para o andor das procissões (dos
Passos, da Semana Santa e da
Invenção da Santa Cruz), coloca-se a
imagem de 1875 (feita em Roma por
Giuseppe Berardi), e não a de 1505
porque, acredita-se, o Senhor Bom
Jesus não quer sair do seu altar e, ao
retirá-la, a imagem pode crescer…
Os tapetes de flores, que
anualmente se constroem frente
aos altares do Senhor da Cruz e
da Senhora das Dores,
constituem um motivo de
atração dos milhares de devotos
que visitam o templo por
ocasião da Festa das Cruzes, de
1 a 3 de Maio.