O documento discute os princípios da prevenção de incêndios a bordo de embarcações, incluindo a compreensão da combustão e do triângulo do fogo. Ele explica os elementos necessários para a combustão, como combustível, comburente e temperatura, e descreve fenômenos associados como pressão e flashover. O documento também lista métodos preventivos e ações a serem tomadas em caso de detecção de fumaça ou fogo.
Treinamento básico NR-20. Elaborador para estabelecimentos categoria I (postos e locais de armazenamento de combustíveis). Feito em conformidade com a NR-20 atualizada.
Treinamento básico NR-20. Elaborador para estabelecimentos categoria I (postos e locais de armazenamento de combustíveis). Feito em conformidade com a NR-20 atualizada.
Um extintor de incêndio ou simplesmente extintor (do latim extinctore) é um equipamento de segurança que possui a finalidade de extinguir ou controlar principios de incêndios em casos de emergência. Em geral, é um cilindro que pode ser carregado até o local do foco do incêndio, contendo um agente extintor sob pressão.
Segurança em Frigoríficos Contra Vazamento de AmôniaFernando Rosalvo
Nosso objetivo com esse Projeto é provar , validar a eficiência e testar a qualidade e eficácia deste equipamento de Proteção Química, contra possíveis vazamento de Amônia (MACACÃO NIVEL “A” TK). (DuPont)
Um extintor de incêndio ou simplesmente extintor (do latim extinctore) é um equipamento de segurança que possui a finalidade de extinguir ou controlar principios de incêndios em casos de emergência. Em geral, é um cilindro que pode ser carregado até o local do foco do incêndio, contendo um agente extintor sob pressão.
Segurança em Frigoríficos Contra Vazamento de AmôniaFernando Rosalvo
Nosso objetivo com esse Projeto é provar , validar a eficiência e testar a qualidade e eficácia deste equipamento de Proteção Química, contra possíveis vazamento de Amônia (MACACÃO NIVEL “A” TK). (DuPont)
O curso de capacitação e formação de brigadista, abrange a maioria das empresas que se enquadram na NPT 17.
O curso com a parte pratica tem uma carga horaria média de 22h a 24h.
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricosCarlosAroeira1
Apresentaçao sobre a experiencia da EDP na
monitorização de grupos geradores hídricos apresentada pelo Eng. Ludovico Morais durante a Reunião do Vibration Institute realizada em Lisboa no dia 24 de maio de 2024
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
Ingedore Koch (1996, p. 17) propõe que a linguagem deve ser compreendida como forma de ação, isto é,
“ação sobre o mundo dotada de intencionalidade, veiculadora de ideologia, caracterizando-se, portanto,
pela argumentatividade”. Com base nessa afirmação, todas as relações, opiniões, interações que são
construídas via linguagem são feitas não apenas para expressar algo, mas também para provocar alguma
reação no outro. Dessa forma, fica explícito que tudo é intencional, mesmo que não tenhamos consciência
disso.
Fonte: FASCINA, Diego L. M. Linguagem, Comunicação e Interação. Formação Sociocultural e Ética I.
Maringá - Pr.: Unicesumar, 2023.
Com base no texto fornecido sobre linguagem como forma de ação e suas implicações, avalie as afirmações
a seguir:
I. De acordo com Ingedore Koch, a linguagem é uma forma de ação que possui intencionalidade e
argumentatividade, sendo capaz de provocar reações no outro.
II. Segundo o texto, todas as interações construídas por meio da linguagem são feitas apenas para expressar
algo, sem a intenção de provocar qualquer reação no interlocutor.
III. O texto sugere que, mesmo que não tenhamos consciência disso, todas as ações linguísticas são
intencionais e visam provocar algum tipo de reação no outro.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III
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CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
TÓPICOS:
1- Compreender a combustão, triângulo do fogo.
2- Descrever o fenômeno da combustão.
3- Listar os princípios da prevenção do incêndio a bordo.
4- Discorrer sobre as causas de propagação do incêndio.
5- Citar os métodos preventivos.
6- Descrever vigilância e sistema de patrulha.
7- Identificar o sistema de detecção.
8- Listar as ações ao ser detectado fumaça ou fogo.
9- Discorrer sobre a necessidade de inspecionar.
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1.1 - TEORIA DA COMBUSTÃO.
Combustão é uma reação química de oxidação na qual
poderá se desprender ou não uma energia na forma de luz e
calor.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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O FOGO.
É uma reação química das mais elementares, chamada
COMBUSTÃO ou queima entre três elementos:
COMBUSTÍVEL, COMBURENTE e TEMPERATURA DE
IGNIÇÃO OU ENERGIA DE ATIVAÇÃO. Para facilitar a
compreensão do processo de combustão, foi criada uma
abstração geométrica, denominada TRIÂNGULO DO
FOGO.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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QUADRILÁTERO OU TETRAEDRO DO FOGO.
Quadrilátero ou tetraedro é uma evolução do conceito do
triângulo do fogo onde foi descoberto um novo elemento
(reação em cadeia).
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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ELEMENTOS DA COMBUSTÃO.
Como vimos, atualmente são considerados quatro elementos
da combustão:
COMBUSTÍVEL;
COMBURENTE;
TEMPERATURA DE IGNIÇÃO;
REAÇÃO EM CADEIA.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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ELEMENTOS DA COMBUSTÃO.
COMBUSTÍVEL .
É tudo que queima. Na natureza teoricamente nenhum material
é incombustível, mas para efeito prático, dividimos os corpos
em combustíveis e incombustíveis. Onde os combustíveis
apresentam-se nos três estados físicos da matéria: sólido,
líquido e gasoso.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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COMBURENTE .
Ou agente oxidante, é o elemento que possibilita vida as
chamas e intensifica a combustão. O mais comum na natureza
é o oxigênio, encontrado na atmosfera em uma proporção de
21%.
O AR ATMOSFÉRICO É
COMPOSTO DE:
78,06% de nitrogênio;
21% de oxigênio;
0,03%de gás carbônico;
0,91% de gases raros e nobres.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PORCENTAGEM DE OXIGÊNIO (%) CARACTERÍSTICA DA COMBUSTÃO
16 a 21
Predomínio de chamas ambiente rico em oxigênio. (Combustão
Completa) apresenta água na forma de vapor e presença de CO2
6 a 15
Fumaça ou brasas (Combustão incompleta) com presença de
CO monóxido de carbono
Abaixo de 6
Não haverá combustão (exceção para os materiais com o
comburente incorporados em sua própria estrutura).
Em relação ao nível de concentração de oxigênio em um
determinado ambiente a combustão apresenta-se sob
diferentes formas, conforme o quadro abaixo:
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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CALOR (ENERGIA DE ATIVAÇÃO ou TEMPERATURA DE
IGNIÇÃO).
É a forma de energia que se transfere de um corpo para o
outro, quando há entre eles diferença de temperatura. O calor
faz com que os combustíveis desprendam gases ou vapores
suficientes para fazê-los entrar em combustão.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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REAÇÃO EM CADEIA.
A combustão é um fenômeno que se processa em cadeia, que
uma vez iniciada é mantida pelo calor produzido durante a
reação. Neste fenômeno são produzidos, radicais livres
instáveis e esses por sua vez transmitem energia química
gerada pela reação, que se transformará em energia calorífica.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO.
Ponto de fulgor - Temperatura “T1” na qual o combustível
começa a desprender vapores que em contato com uma fonte
de ignição produzem um lampejo (flash), que por não estar na
proporção ideal, esta concentração de vapores são insuficientes
para manter a queima;
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO.
Ponto de combustão - Temperatura “T2” na qual o
combustível desprende vapores na relação ideal, que na
presença de uma fonte de ignição com concentração de O2
maior que 16% em volume; provoca a combustão plena;
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO.
Ponto de auto-ignição - Temperatura “T3” na qual o
combustível sem a presença de uma fonte de ignição, mas
com a presença de O2 em concentração maior que 16% em
volume; provoca a combustão
completa.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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LIMITES DE INFLAMABILIDADE (LII E LSI) OU LIMITES DE
EXPLOSIVIDADE (LIE E LSE).
Para que os gases ou vapores que formam a mistura inflamável com o ar entram
em combustão é necessária uma concentração mínima de gases ou vapores.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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A queima só ocorre quando a mistura de ar gases ou
vapores inflamáveis estiverem em proporções ideais.
CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS
SUBSTÂNCIAS PONTO DE FULGOR °C PONTO DE IGNIÇÃO °C
LIMITE DE INFLAMABILIDADE (%VOLUME NO
AR)
INFERIOR SUPERIOR
Acetona -17 465 2,6 12,8
Acetileno Gás 305 2,5 80
Amônia Gás 651 16 25
Benzeno 11 560 1,3 7,1
Butano Gás 405 1,9 8,5
Etano Gás 515 3,0 12,5
Gasolina -43 280 1,4 7,6
H2S Gás 260 4,3 4,6
Metano Gás 528 5,0 15
Nafta -17 288 1,1 5,9
Propano Gás 466 2,2 9,5
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.2 - FENÔMENOS DA COMBUSTÃO.
Toda combustão provoca a modificação dos aspectos físicos
e químicos dos corpos, e tem como resultado uma mistura de
gases altamente aquecidos, que varia de acordo com a sua
composição química: vapor d’água, monóxido de carbono
(CO), dióxido de carbono (CO2).Esses aspectos foram
denominados de fenômenos da combustão e destacamos
alguns dos principais:
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PRESSÃO.
Ocorre quando a combustão tem lugar em compartimentos
confinados, originando a produção de gases em alta
temperatura que, como consequência, redundará no aumento
de pressão. O escapamento desses gases poderá causar
queimaduras graves ou até mesmo explosão com o
rompimento das paredes ou anteparas dos compartimentos.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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EXPLOSÃO.
Há combustíveis que, por sua altíssima velocidade
de queima e enorme produção de gases, quando
inflamados dentro de um compartimento confinado,
devido à velocidade com que os gases se
expandem, geram o fenômeno da explosão.
Exemplo: pólvora, nitroglicerina, etc.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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ROLLOVER.
Ocorre em ambientes fechados com a acumulação
dos gases combustíveis aquecidos junto ao teto,
provenientes do processo de combustão.
Pág 13
Esta massa acumulada no teto
começa a irradiar calor para os
materiais longe da fonte do fogo,
iniciando o processo da pirólise
dos materiais combustíveis do
ambiente.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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FLASH OVER.
Este fenômeno ocorre durante a fase inicial em um
incêndio, geralmente quando a camada superior de
fumaça atinge a temperatura de cerca de 600°C
(1.100°F).
A característica principal desde fenômeno é o
repentino espalhamento das chamas a todo o material
combustível existente no compartimento, sendo
praticamente impossível à sobrevivência do pessoal
que não abandonar o local.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO PELA INTENSIDADE E
PROPORÇÃO.
A proporção de evento engloba as suas dimensões, a sua
intensidade e os meios empregados para a sua extinção.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PRINCÍPIO DE INCÊNDIO OU INCIPIENTE.
Evento de mínimas proporções para o qual é suficiente a
utilização de um extintor portátil.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PEQUENO INCÊNDIO.
Evento cujas proporções exigem emprego de material
especializado, sendo extinto com facilidade e sem
apresentar perigo iminente de propagação.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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MÉDIO INCÊNDIO.
Evento em que a área atingida e a sua intensidade exigem a
utilização de meios e materiais equivalentes a um socorro
básico ( uma ou mais brigadas de incêndio ), apresentando
perigo iminente de propagação.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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GRANDE INCÊNDIO.
Evento cujas proporções apresentam uma propagação
crescente, necessitando para sua extinção, do emprego
efetivo de mais de uma brigada.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.3 - PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS A BORDO.
Incêndios e explosões podem ser os grandes riscos potenciais,
já que podem destruir instalações, equipamentos e em casos
extremos causar a perda de navios e plataformas.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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PARA PREVENIR INCÊNDIOS DEVE-SE:
Ter habilidade de reconhecer riscos de incêndio e agir
para eliminá-los;
Fumar apenas em áreas seguras;
Fazer manutenção correta das instalações;
Manter portas corta-fogo fechadas;
Fechar bem e separar os líquidos inflamáveis.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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FONTES DE IGNIÇÃO.
As fontes de calor podem ser:
Elétrica: equipamentos elétricos (curtos e arcos voltaicos),
cabos com emendas mal feitas sobrecarga, etc.;
Mecânica: esmeril, atritos, aquecimento de motores, etc.;
Química: reações químicas exotérmicas
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.4 - PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO.
CAUSAS E MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO.
A principal causa da propagação de incêndio é a falta de
prevenção. Por isso alguns cuidados simples são
fundamentais, como não acumular lixos ou trapos sujos ou
embebidos em óleo ou graxa, observar a manutenção
preventiva e manter os equipamentos isolados termicamente.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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O CALOR PROPAGA-SE ATRAVÉS DE TRÊS MANEIRAS
DISTINTAS.
CONDUÇÃO.
É a transferência de calor feita no próprio material ou matéria,
molécula a molécula aquecendo-a por um todo.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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IRRADIAÇÃO.
É a forma de transmissão de calor por meio de ondas
caloríficas que atravessam o ar, irradiadas do corpo em
chamas.
O calor se processa sem a necessidade de continuidade
molecular, entre a fonte calorífica e o corpo que a recebe.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.5 - MÉTODOS PREVENTIVOS CONTRA INCÊDIOS.
A bordo de uma Plataforma ou um navio-sonda temos
materiais combustíveis (roupa, madeira, papel, gasolina,
graxa, óleo, etc.), comburente (oxigênio presente no ar
atmosférico), fontes de calor (soldagem , trabalhos a quente,
cigarros, fósforos, lâmpadas elétricas, tubulações de vapor,
etc.). A prevenção consistirá em evitar que esses três
elementos se combinem em condições propícias que
possibilitem a ignição.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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Segundo estatísticas da National Fire Protection Association”
(NFPA), entidade americana que desenvolve estudos nessa
área, as fontes de incêndios mais comuns são:
Atrito = 14%;
Centelhas = 12%;
Ignição espontânea = 8%;
Cigarros e fósforos = 8%;
Superfícies aquecidas = 7%
Chamas abertas = 5%;
Solda e corte = 4%
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.6 - VIGILÂNCIA E SISTEMA DE PATRULHA.
Nos navios e plataformas marítimas as pessoas estão expostas
aos perigos e riscos, e por isso, há necessidade de vigilância
constante no dia a dia, visando prevenir a ocorrência
indesejada de acidente envolvendo incêndio a bordo.
As inspeções diárias feitas por um ou mais brigadistas,
servem para buscar possíveis falhas que devem ser
corrigidas imediatamente, consistindo num sistema de patrulha.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.7 - SISTEMA DE DETECÇÃO DE FOGO, FUMAÇA E
ALARME AUTOMÁTICO A BORDO.
Detectores de Incêndio podem ser de quatro tipos, conforme
o fenômeno que detectam:
Térmico – que é sensível a aumentos de temperatura;
De fumaça – que é sensível a produtos de combustíveis
suspensos na atmosfera;
De gás – que é sensível a produtos gasosos da
combustão;
De chama – que responde a radiações emitidas por
chamas.
Pág 19/20
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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Acionador manual - que se constitui na parte do
equipamento destinada ao acionamento do sistema de
detecção;
Central de controle – através da qual o sistema é
alimentado eletricamente e é responsável por receber os
sinais dos detectores e transmitir para o sistema de
alarme;
Alarme Sonoro e/ou Visual – cuja função é fazer soar
o alarme de incêndio, por comando manual do operador;
Fonte de Energia – cuja finalidade é garantir o
funcionamento do sistema em quaisquer circunstâncias.
Pág 20
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.8 - AÇÕES AO SER DETECTADO FUMAÇA OU FOGO A
BORDO
Localizar o foco de incêndio e determinar sua extensão;
Identificar a classe de incêndio;
Informar a sala de controle (Intercom) (Que tipo? E Onde?);
Providenciar o desligamento dos circuitos elétricos do local;
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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AÇÕES AO SER DETECTADO FUMAÇA OU FOGO A
BORDO
Disponibilizar equipamento para o combate;
Evitar a propagação para os compartimentos periféricos;
Interromper a ventilação para a área de incêndio;
Promover a retirada da fumaça do local de incêndio;
Caso não seja possível tomar as ações anteriores,
abandonar o local.
Pág 20
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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1.8 - PREVENÇÃO NO TRABALHO A QUENTE.
De acordo com a NR 34.5, “Considera-se trabalho a quente
as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento,
corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais
como aquecimento, centelhas ou chama”. Todo trabalho a
quente deve contemplar os seguintes itens:
INSPEÇÃO PRELIMINAR;
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS;
CONTROLE DE FUMOS E CONTAMINATES;
VIGIA DE FOGO (OBSERVADOR).
Pág 20/21
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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SINALIZAÇÃO / ISOLAMENTO
Tem por finalidade garantir a distância e o isolamento
adequado na execução de serviços (Ex: movimentação de
cargas, abertura de piso, trabalhos a quente etc.),
impedindo a permanência de pessoas não autorizadas no local.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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SISTEMA DE EXAUSTÃO
Os fumos e gases envolvidos na
soldagem podem contaminar rápida e
perigosamente um local confinado.
Assim, faz-se necessária a captação
e/ou diluição destes poluentes através
de um exaustor com uma mangueira
flexível e um bocal que possa ser
posicionado próximo ao ponto de
soldagem.
Pág 21
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
.
O (EPI) é um equipamento de proteção individual que tem por
finalidade proteger o usuário na prevenção de acidentes.
Pág 22
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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MÁSCARA DE FUGA
Pág 22
Para os trabalhadores em
geral escaparem de
situações de emergência, um
tipo diferente de respirador é
necessário: um que possa
ser usado e esteja
funcionando em questão de
segundos e um que requer
pouco treinamento para usar.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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MANTA
As mantas de proteção são produzidas com tecidos resistentes
ao calor e ao fogo. Proporcionam proteção contra fagulhas e
respingos provenientes da soldagem e esmerilhamento.
A manta mais utilizada é do tecido de aramida.
Pág 22
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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BIOMBO
Tem por finalidade bloquear as
fagulhas e chamas, provenientes
de trabalhos a quente (exemplo -
corte, solda e esmerilhamento),
impedindo que as mesmas
atinjam materiais combustíveis,
evitando, assim, o início de um
incêndio.
Pág 23
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
54. www.foxtreinamentos.com
Pág 23
CONTROLE DE FUMOS E CONTAMINATES
Devemos limpar adequadamente a superfície e remover os
produtos de limpeza utilizado, providenciar renovação do ar
afim de eliminar gases, vapores e fumos gerados durante o
trabalho, através de sistema de ventilação e exaustão.
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CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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Pág 23/24
VIGIA DE FOGO (OBSERVADOR)
Quando definido na APR, o observador
deve permanecer no local, em contato
permanente com as frentes de
trabalho, até a conclusão do serviço.
O observador deve receber
treinamento ministrado por trabalhador
capacitado em prevenção e combate a
incêndio, com conteúdo programático e
carga horária mínima conforme o item
1 do Anexo I da NR 34.5.
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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LEMBRE-SE: TODA ÁREA A SER REALIZADO UM
TRABALHO A QUENTE DEVE ESTAR ISOLADA E
SINALIZADA, APÓS A EMISSÃO DA PERMISSÃO
DE TRABALHO A QUENTE.
Pág 24
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 1 - PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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TÓPICOS:
1- Discorrer sobre as classes de incêndio e a
simbologia.
2- Descrever os métodos de combate a incêndio.
3- Relacionar os agentes extintores.
4- Identificar os tipos de extintores portáteis e seu
emprego específico.
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 2 - COMBATE A INCÊNDIO
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2.1 - CLASSIFICAÇÕES DOS INCÊNDIOS.
São os que se verificam em materiais fibrosos ou sólidos, que
formam brasas e deixam resíduos após sua queima.
Pág. 24
CBSP – NORMAM 24
CAPÍTULO 2 - COMBATE A INCÊNDIO
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2.2 - MÉTODOS DE COMBATE A INCÊNDIO.
O fogo, em seu início, é muito fácil de controlar e de
extinguir. Quanto mais rápido o ataque às chamas,
maiores serão as possibilidades de reduzi-las e eliminá-
las.
As ações para extinguir o fogo são voltadas para desfazer
ou romper o tetraedro do fogo.
Assim, temos basicamente quatro métodos de extinção de
incêndios:
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RESFRIAMENTO
É o método mais antigo de se apagar incêndios, sendo o
agente universal a água. Consiste na redução da
temperatura dos corpos incendiados, abaixo da temperatura
de ignição ou da região onde seus gases estão
concentrados extinguindo o fogo.
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ISOLAMENTO
É o método mais simples quanto a sua realização, pois na
maioria das vezes, é executado com o emprego apenas da
força física, não exigindo aparelhagem especial. Sua eficiência
está mais para o controle de um incêndio do que sua extinção
propriamente dita.
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QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA
Ocorre a partir da introdução de determinadas substâncias
na reação química da combustão com o propósito de inibi-
la. Neste caso, não há resfriamento, apenas é criada uma
condição favorável por um agente que atua a nível
molecular, de forma que o combustível e o comburente
percam ou tenham reduzida a capacidade de manter a
cadeia da reação.
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2.3 - AGENTES EXTINTORES
Agente extintor é tudo aquilo que é ou pode ser usado no
combate ao fogo. Os principais agentes extintores são:
ÁGUA. É o agente extintor mais utilizado, por excelência.
Utilizado em incêndios da classe “A”, e empregado sob a
forma líquida, nas formas básicas de jato sólido e jato
neblina. Em seu estado gasoso (vapor) é utilizado para
combater incêndios em espaços confinados. Extingue
principalmente, por resfriamento e secundariamente por
abafamento.
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ESPUMA
A espuma é um agente indicado para extinção de incêndio classe
“B”, em especial os de grande vulto.
AGENTES EM PÓ QUÍMICO SECO(PQS)
Os agentes a base de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de
potássio, conhecidos como “pó químico”, foram desenvolvidos para
extinguir incêndios em líquidos e equipamentos elétricos. Há
também o pó químico ABC à base de monofosfato de amônia
siliconizado, e ainda temos os agentes denominados de “pó seco
especial”, que foram desenvolvidos especialmente para incêndios
em metais brancos (classe “D”), a base de cloreto de sódio e
extinguem, principalmente por abafamento.
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GÁS CARBÔNICO (CO2)
É um gás inerte mais pesado que o ar, incolor, sem cheiro e não
condutor de eletricidade. É indicado para os incêndios das
classes “B” e “C”, extinguindo-os primariamente por abafamento
e secundariamente por resfriamento.
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HALON
Agente extintor de compostos químicos formados por
elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo). O uso do
gás HALON está proibido, pois, afeta gravemente a camada
de ozônio de nosso planeta, devido CFC
(CLOROFLUORCARBONETO), que faz parte da sua
composição química.
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2.4 - EXTINTORES PORTÁTEIS
São equipamentos destinados ao combate a princípios de
incêndios. Os extintores portáteis são marcados com
símbolos e letras, conforme a classe de incêndio contra a
qual devem ser utilizados.
Os principais extintores em uso são:
Água pressurizada;
CO2;
Agentes em pó químico seco;
Espuma.
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EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA. São extintores
que utilizam a água como agente extintor. São de dois
tipos, a saber: com pressão no próprio cilindro e com
ampola de propelente, ambos utilizam como propelente o
ar comprimido ou nitrogênio.
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EXTINTOR DE ESPUMA. Não se esqueça de observar
a direção do vento. Direcione o jato da espuma para uma
antepara, não diretamente para o fogo. Não havendo
antepara, próximo ao faço, direcione o jato para o alto e
deixe cair sobre o foco.
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EXTINTOR DE CO2. São extintores que utilizam o CO2
como agente extintor. São recomendados para incêndio
das classes “B “e “C”, não podendo ser usados em
incêndios da classe “D”.
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EXTINTORES DE PÓ QUÍMICO SECO. Os extintores de
pó químico a base de bicarbonato de sódio ou bicarbonato
de potássio são recomendados para incêndios das classes
“B” e “C”, não podendo ser usado nos da classe “D”.
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EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO A BASE DE MONOFOSFATO
DE AMÔNIA SILICONIZADO – PÓ ABC. São extintores de
grande valia no combate aos princípios de incêndios, pois o
mesmo atua nas três principais classes de incêndio, que são:
A B C
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EXTINTORES A PÓ SECO ESPECIAL. São Utilizados em
incêndios de classe “D”, são a base de cloreto de sódio,
seguindo técnicas especiais e recomendações dos fabricantes.
O agente e o método de aplicação dependem do tipo e
qualidade do metal.
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UTILIZAÇÃO DOS EXTINTORES
ÁGUA, CO2 E PQS. Observe a direção do vento e ataque o
fogo, dirigindo o jato para a base do mesmo. Com exceção
do aparelho extintor de água para fogo de classe B.
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TÓPICOS:
1- Descrever a organização de combate a incêndio.
2- Relacionar os sistemas fixos de combate e contenção
de incêndio.
3- Citar, sucintamente, as ações da EMCIA e da Brigada
de Incêndio.
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3.1 - COMBATE A INCÊNDIO A BORDO E
FUNÇÕES DA TABELA MESTRA .
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3.2 - SISTEMAS FIXOS DE COMBATE A INCÊNDIO
São aqueles cujo propósito é a supressão de um incêndio
local, num dado sistema ou equipamento, através de uma
instalação fixa, geralmente de atuação automática.
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SISTEMA FIXO DE SUPRESSÃO POR GÁS (CO2)
Os sistemas de CO2 suprimem o fogo por inundação total
ou aplicações locais.
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SISTEMAS FIXOS QUE EMPREGAM ÁGUA NO COMBATE
A INCÊNDIO.
Grande parte dos equipamentos de combate a incêndio são
projetados para utilização de água e espuma. Entretanto,
alguns, devido às características de emprego, utilizam
exclusivamente a água como agente extintor para fins
específicos.
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BOMBAS E REDES DE INCÊNDIO
A rede de Incêndio consiste em um sistema de
canalizações que alimentam tomadas de incêndio e
sistema de borrifo, através de bombas que constantemente
as mantêm pressurizadas.
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SISTEMA FIXO A ÁGUA - (REDE DE SPRINKLERS)
Esses dispositivos são dotados de um elemento termo-sensível,
que se rompe por ação do calor proveniente do foco de
incêndio, permitindo a descarga da água sobre o ambiente.
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SISTEMA FIXO A ÁGUA – (REDE DE DILÚVIO)
Sistema dotado de tubulação seca e ramais com projetores abertos.
O sistema funciona da seguinte forma: a partir do acionamento de
um ou mais elementos de detecção é emitido um sinal de abertura
para a válvula de dilúvio, permitindo a passagem do agente extintor
pela rede, sendo este, descarregado simultaneamente por todos os
projetores.
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TOMADAS DE INCÊNDIO
São dispositivos colocados na rede de incêndio, para captação
da água no combate de incêndio a bordo são instaladas nas
canalizações ou extremidades das derivações verticais.
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EQUIPAMENTOS PARA COMBATE A INCÊNDIO
MANGUEIRAS E REDUÇÕES .
Atualmente encontramos a bordo dos navios e plataformas,
mangueiras de combate a incêndios nos diâmetros de 1 ½ e
2 ½. Cada seção mede cerca de 15,25m (50 pés) de
comprimento e suas extremidades são adaptadas com
conexões tipo engate-rápido.
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ADUCHAMENTO DE MANGUEIRAS
Visando o seu pronto emprego, as mangueiras são
acondicionadas devidamente e enroladas em “caixas de
Incêndio”, localizadas próximas das tomadas de incêndios. O
procedimento de enrolarmos as mangueiras para facilitar o seu
uso, chama-se ADUCHAR. As mangueiras podem ser
aduchadas das seguintes formas:
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I – Aduchada pelo centro – Center Rolled (Método Marinha).
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II - Aduchada pela extremidade – Dutch Rolled (Método
Alemão).
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DIVISOR OU DERIVANTE.
Aparelho metálico dotado de uma boca de admissão de 2 ½ e
três ou duas bocas de descarga, providas de registro e todas
com engates rápido.
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ESGUICHOS.
Esguicho é o termo aplicado ao componente montado na
saída da mangueira. Os esguichos apresentam diversos
detalhes que, dependendo do fabricante, se diferenciam
uns dos outros. As principais diferenças dizem respeito à
existência de punho ou não.
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ESGUICHO PROPORCIONADOR DE ESPUMA.
Consiste num tubo metálico tendo externamente uma
cobertura sanfonada de lona e na parte inferior um
pequeno tubo de borracha, (tubo aspirante). Internamente
possui aletas, tendo na extremidade de entrada junta storz.
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ESGUICHO MONITOR OU CANHÃO.
Tem proporções bem maiores, dotado de pés e garras
para fixação, possui um sistema para movimentos rotativos
e direcionamento do jato. Utilizado no Helideck para
lançamento do jato compacto a grandes distâncias.
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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (EPR).
Tem como finalidade impedir que o usuário respire em uma
atmosfera Imediatamente Perigosa a Vida e Saúde (IPVS),
devido à deficiência de oxigênio ou presença de gases tóxicos.
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3.3 - AÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO.
A Brigada de Incêndio é uma equipe treinada para agir em
situações de emergência na Unidade Marítima.
Após o alarme de emergência, a Brigada se reúne na
Estação de Incêndio e sob a coordenação do Técnico de
Segurança e/ou do Líder, que se equipam e se informam
sobre o tipo de emergência.
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AÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO EM CRASH NO
HELIDECK.
Conforme previsto na NORMAM-27, a ocorrência de
emergência envolvendo aeronave no Helideck (CRASH)
cabe inicialmente à Equipe de Manobra e Combate a
Incêndio em Aeronave (EMCIA), dar o primeiro combate
sobre a coordenação do ALPH (Agente de Lançamento e
Pouso de Helicóptero).nesses casos, a Brigada de
Incêndio será acionada para complementar os recursos
necessários ao controle da emergência.
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CAPÍTULO 3 - ORGANIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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James Laver Printing Co. Ltd., 1986.
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de Navios e Instalações Portuárias – ISPS Code, London, 2003.
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Unidades Offshore Móveis (MOU). Resolução A. 1079(28). Adotada em 04 de
dezembro de 2013.
g) BRASIL. Marinha do Brasil. Centro de Adestramento Almirante Marques de
Leão - CAAML-206 Manual de Primeiros Socorros. Niterói, RJ: 2006.
h) Instituto Nacional de Emergências Médicas – Organização Mundial de
Saúde – Guia Médico Internacional para Barcos. Tradução da Organização
Mundial da Saúde. Genéve: 1988.
i) BERGERON, J. David e Gloria Bizjak. Primeiros Socorros. Editora Atheneu,
São Paulo, SP: 2004.
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Trabalho. NORMA REGULAMENTADORA (NR-30).
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abordagem holística. Ed. Atlas, 1999.
n) NOGUEIRA, Nildo Ribeiro. Desenvolvendo as competências profissionais. 1ª ed.
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Incêndio. Rio de Janeiro, 1998.
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Trabalho. Norma Regulamentadora NR 34 - Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. Portaria SIT No 200,
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t) FALCÃO, Roberto José Kassab. Tecnologia de Proteção Contra Incêndio.
Edição 1995. 3
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Químicas, Petroquímicas e de Petróleo. 3ª edição. Rio de Janeiro, Qualitymark.
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UMA BOA PREVENÇÃO DEMANDA UMA SEGURANÇA
EFICAZ, COM COMPROMETIMENTO E PRÓ ATIVIDADE
DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NAS ATIVIDADES
OPERACIONAIS A BORDO.
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