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ABNT NBRNORMA
BRASILEIRA
© ABNT 2010
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência
13 páginas
Versão corrigida
20.06.2011
15836
Primeira
31.05.2010
30.06.2010
Equipamento de proteção individual contra
queda de altura — Cinturão de segurança tipo
para-quedista
Personal protective equipment against falls from a height — Full body
harnesses
13.340 02090-5
ABNT NBR 15836:2010
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Sumário Página
Prefácio iv
1 Escopo..................................................................................................................................1
2 Referências normativas ......................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................5
4.1 Desenho e ergonomia .........................................................................................................5
4.2 Materiais e construção........................................................................................................5
4.3 Resistência estática ...........................................................................................................6
4.4 Resistência dinâmica ..........................................................................................................6
4.5 Resistência à corrosão por exposição à névoa salina.....................................................6
4.6 Elementos adicionais ..........................................................................................................6
4.7 Marcação e informações.....................................................................................................6
5 Métodos de ensaio ..............................................................................................................6
5.1 Ensaio de resistência estática............................................................................................6
5.1.1 Aparelhagem ........................................................................................................................7
5.1.2 Procedimento.......................................................................................................................8
5.2 Ensaio de resistência dinâmica .........................................................................................9
5.2.1 Aparelhagem ........................................................................................................................9
5.2.2 Procedimento ......................................................................................................................9
5.3 Ensaio de resistência à corrosão por exposição a névoa salina..................................10
6 Marcação ............................................................................................................................10
7 Manual de instruções ........................................................................................................11
8 Embalagem ........................................................................................................................12
Bibliografia ........................................................................................................................................13
Figuras
Figura 1 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate para
proteção contra queda dorsal e elemento de engate para posicionamento ..............3
Figura 2 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate para
proteção contra queda dorsal e peitoral ........................................................................4
Figura 3 – Manequim..........................................................................................................................8
Figura 4 – Procedimento de confecção do nó tipo “lais de guia”................................................10
Figura 5 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções................................11
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15836 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Cinturão de Segurança (CE-32:004.03). O seu 1º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 23.12.2009 a 22.02.2010, com o número
de Projeto 32:004.03-003. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04,
de 12.04.2010 a 11.05.2010, com o número de 2º Projeto 32:004.03-003.
Esta Norma é baseada na EN 361:2002.
Esta versão corrigida da ABNT NBR 15836:2010 incorpora a Errata 1 de 20.06.2011.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard specifies the requirements, testing methods, markings, instruction manual and packaging
for full body harnesses.
NOTE The full body harness can be used with other incorporated devices specified in other standards like
ABNT NBR 15835 and ABNT NBR 15837. The protective equipment against falls are specified on
ABNT NBR 15834, ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627, ABNT NBR 14628 and ABNT NBR 14629.
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Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Cinturão
de segurança tipo para-quedista
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação, manual de instruções e embalagem
do cinturão de segurança tipo para-quedista.
NOTA O cinturão de segurança tipo para-quedista pode ser utilizado com outros dispositivos incorporados
especificado em outras normas, tais como as ABNT NBR 15835 e ABNT NBR 15837. Os equipamentos
de proteção contra quedas estão especificados na ABNT NBR 15834, ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627,
ABNT NBR 14628 e ABNT NBR 14629.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não-revestido – Corrosão por exposição à névoa salina
ABNT NBR 15835, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição
ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
ABNT NBR NM-ISO, 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial -
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força
EN 892, Mountaineering equipment – Dynamic mountaineering ropes – Safety requirements and test
methods
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
cinturão de segurança tipo para-quedista
componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo,
destinado a deter as quedas
NOTA O cinturão de segurança tipo para-quedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros
elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa para
sustentá-la em posicionamento, restrição, suspensão, sustentação, durante uma queda e depois de sua
detenção.
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3.2
fita primária
fita do cinturão de segurança tipo para-quedista, prevista pelo fabricante do equipamento para sustentar
o corpo durante a queda de uma pessoa e depois de ocorrer a detenção da referida queda
3.3
fita secundária
fita do cinturão de segurança tipo para-quedista que não exerce as funções de sustentação e detenção
3.4
elemento de engate
elemento específico para a conexão dos componentes ou subsistemas
3.5
elemento de engate para proteção contra queda
ponto de conexão do cinturão, localizado na região peitoral ou dorsal, destinado a conectar o cinturão
a um sistema ou componente de segurança para reter uma possível queda (ver Figuras 1 e 2)
3.6
elemento de engate para posicionamento
ponto de conexão do cinturão, localizado na linha abdominal, destinado a conectar o cinturão a um
sistema ou componente de segurança para posicionar e restringir a distância ao ponto de trabalho
(ver Figura 1)
3.7
elemento de engate para sustentação e movimentação
ponto de conexão localizado na região do ventre e/ou dos ombros, destinado à suspenção, sustentação
e movimentação do usuário
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1 Fitas primárias superiores
2 Fita secundária
3 Fita primária subpélvica
4 Fita primária da coxa
5 Apoio dorsal para posicionamento
6 Fivela de ajuste
7 Elemento de engate dorsal para proteção contra queda
8 Fivela de engate
9 Elemento de engate para posicionamento
a Etiqueta de identificação.
b Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto único ou
letras “A/2”, quando existirem dois pontos simultâneos de engate.
NOTA O desenho acima não determina que todos os cinturões de segurança são deste modelo. Esta
figura é apenas um exemplo.
Figura 1 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate
para proteção contra queda dorsal e elemento de engate para posicionamento
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1 Fitas primárias superiores
2 Elemento de engate para proteção contra queda
3 Fita primária da coxa
4 Fivela de ajuste
5 Elemento de engate dorsal para proteção contra queda
6 Fivela de engate
a Etiqueta de identificação
b Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto único ou
letras “A/2”, quando existirem dois pontos simultâneos de engate.
NOTA O desenho acima não determina que todos os cinturões de segurança são deste modelo. Esta figura
é apenas um exemplo.
Figura 2 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate
para proteção contra queda dorsal e peitoral
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4 Requisitos
4.1 Desenho e ergonomia
O cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser projetado e fabricado de forma que:
— nas condições de utilização previsíveis para as quais se destina, o usuário possa desenvolver
normalmente a atividade que lhe expõe a riscos, dispondo de uma proteção adequada de um
nível tão elevado quanto possível;
— nas condições normais de utilização não gere fatores de incômodo, desde que o cinturão adquirido
seja adequado ao tipo de trabalho previsto;
— o usuário possa colocar-se o mais facilmente possível na posição adequada e manter-se nela
durante o tempo de utilização previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentos
a realizar e posturas a adotar. Para isso, deve ser possível otimizar a adaptação de um cinturão de
segurança tipo para-quedista à morfologia do usuário mediante qualquer meio adequado, como
fivelas de ajuste ou uma variedade suficiente de tamanhos;
— seja o mais leve possível, sem prejuízo da solidez de sua construção nem de sua eficácia;
— depois de ter se ajustado e nas condições de utilização previstas, não possa desajustar-se
independentemente da vontade do usuário, quando de sua adequada utilização;
— depois da detenção, assegure uma posição correta do usuário na qual possa, dadas as circuns-
tâncias, esperar ajuda.
4.2 Materiais e construção
As fitas e os fios de costura de um cinturão de segurança tipo para-quedista devem ser fabricados
a partir de fibras sintéticas virgens mono ou multifilamento, adequados para a utilização prevista.
A resistência à ruptura das fibras sintéticas deve ser de 0,6 N/tex, como mínimo.
Não é aceitável o uso do polipropileno como matéria prima.
Os fios empregados nas costuras de segurança devem ser, fisicamente e quanto à sua qualidade,
compatíveis com as fitas. Os fios devem, no entanto, ter uma cor ou um tom que contraste, para
facilitar a inspeção visual.
O cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser constituido de fitas desde a região da pélvis até
os ombros, por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2. O cinturão de segurança tipo para-
quedista deve ser adaptado ao seu portador e, para isso, deve ser provido de meios de ajuste.
As fitas devem manter-se na sua posição, inicialmente ajustada, durante a utilização do cinturão.
A largura mínima das fitas primárias deve ser de 40 mm e a das fitas secundárias de 20 mm.
Durante o ensaio de resistência estática especificada em 5.1, deve ser comprovado visualmente
que são as fitas primárias do cinturão de segurança tipo para-quedista que sustentam o manequim
ou exercem pressão sobre ele.
Os elementos de engate para proteção contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista
podem estar situados de forma que, durante a utilização do equipamento, se encontrem acima
do centro de gravidade do corpo, no peito e/ou nas costas do usuário.
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ABNT NBR 15836:2010
Os conectores utilizados nos cinturões de segurança tipo para-quedista devem cumprir os requisitos
da ABNT NBR 15837.
O cinturão de segurança tipo para-quedista pode estar incorporado a uma peça do vestuário.
Deve ser possível submeter a totalidade do cinturão de segurança tipo para-quedista a uma inspeção
visual, inclusive se estiver incorporado a uma peça de vestuário.
Os acessórios metálicos devem estar em conformidade com os requisitos de proteção contra
a corrosão especificados na ABNT NBR 8094.
4.3 Resistência estática
Quando submetido ao ensaio estático, cada um dos elementos de engate para proteção contra queda
do cinturão de segurança tipo para-quedista, conforme indicado em 5.1.2.2, com uma força de 15 kN,
e conforme indicado em 5.1.2.3, com uma força de 10 kN, o cinturão de segurança tipo para-quedista
não pode deixar escapar o manequim.
4.4 Resistência dinâmica
Quando submetidos ao ensaio cada um dos elementos de engate para proteção contra queda, conforme
indicado em 5.2, com um manequim de 100 kg de massa (ver Figura 3), o cinturão de segurança tipo
para-quedista deve resistir a duas quedas sucessivas com uma distância de queda livre ajustada a 4
m (uma com o manequim de pé e a outra com o manequim de cabeça para baixo) sem deixar escapar
o manequim. Depois de cada queda, o manequim deve parar com a cabeça para cima, sendo o ângulo
formado pelo eixo longitudinal de seu plano dorsal e o vertical de 50°, no máximo.
4.5 Resistência à corrosão por exposição à névoa salina
Quando ensaiado conforme 5.3, todos os acessórios metálicos do cinturão de segurança tipo para-
quedista devem estar isentos de ferrugem vermelha, visível a olho nu, ou outra evidência de corrosão
do metal básico. A presença de crosta branca pós-ensaio é aceitável.
4.6 Elementos adicionais
No caso em que o cinturão de segurança tipo para-quedista for equipado com elementos adicionais
que permitem utilizá-lo em um sistema de posicionamento ou de retenção, estes elementos devem
atender a ABNT NBR 15835.
4.7 Marcação e informações
A marcação do cinturão de segurança tipo para-quedista deve atender aos requisitos indicados
na Seção 6. Junto com o cinturão de segurança tipo para-quedista, devem ser proporcionadas as in-
formações indicadas na Seção 7.
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ABNT NBR 15836:2010
5 Métodos de ensaio
5.1 Ensaio de resistência estática
5.1.1 Aparelhagem
5.1.1.1 Máquina de ensaio estático
5.1.1.1.1 Requisitos para a medida da força
A máquina de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1.
5.1.1.1.2 Requisitos para a velocidade de aplicação da força
A velocidade de aplicação da força deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1.
A velocidade de separação dos cabeçotes da máquina de ensaio deve situar-se entre 50 mm/min
e 150 mm/min.
5.1.1.2 Manequim
O manequim utilizado para os ensaios estáticos e dinâmicos a que serão submetidos os componentes
e sistemas significativos deve estar de acordo com as dimensões e requisitos indicados na Figura 3.
A massa do manequim deve ter 100 kg com tolerância de ± 1 kg. O centro de gravidade (CG) deve
se situar a 200 mm ± 25 mm acima do períneo. Os aros de suspensão devem ter um diâmetro interno
de (40 ± 5) mm e um diâmetro máximo de seção transversal de 15 mm. A superfície do manequim
deve ser lisa e, se for de madeira, deve ser recoberta de laca ou envernizada.
Os raios de curvatura não mencionados no desenho terão um mínimo de 50 mm. As tolerâncias míni-
mas e máximas das medidas lineares são de 5 mm, e das medidas angulares de 2°.
O manequim pode ser fabricado em madeira, plástico (dureza shore D mínima de 90) ou metal.
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ABNT NBR 15836:2010
Dimensões em milímetros
Figura 3 – Manequim
5.1.2 Procedimento
5.1.2.1 Colocar o cinturão de segurança tipo para-quedista no manequim, ajustando conforme orien-
tação do fabricante.
5.1.2.2 Instalar o manequim com o cinturão de segurança tipo para-quedista na máquina de ensaio e
aplicar a força de ensaio estático especificada entre o elemento de engate contra queda do cinturão de
segurança tipo para-quedista e o aro inferior do manequim. Manter a força durante 3 min e confirmar
se o cinturão de segurança tipo para-quedista retém o manequim.
5.1.2.3 Utilizando o mesmo cinturão de segurança tipo para-quedista, instalar o manequim com o
cinturão de segurança tipo para-quedista na máquina de ensaio e aplicar a força de ensaio estático
especificada entre o elemento de engate contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista e
o aro superior do manequim. Manter a força durante 3 min e confirmar se o cinturão de segurança tipo
para-quedista retém o manequim.
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ABNT NBR 15836:2010
5.1.2.4 O descrito em 5.1.2.1 a 5.1.2.3 deve ser realizado em cada um dos elementos de engate para
proteção contra queda existentes, utilizando um novo cinturão de segurança tipo para-quedista para
cada um destes elementos.
5.1.2.5 Para os elementos de engate para posicionamento, realizar os ensaios especificados na
ABNT NBR 15835.
NOTA Embora se trate de um ensaio de resistência, este ensaio também permite observar o comportamento
e os deslocamentos dos diferentes componentes, assim como certos efeitos sobre a segurança física do
usuário.
5.2 Ensaio de resistência dinâmica
5.2.1 Aparelhagem
5.2.1.1 Máquinas para o ensaio dinâmico
5.2.1.1.1 Estrutura rígida de ancoragem
A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a aplicação de uma força de 20 kN
no ponto de ancoragem não provoque uma flecha superior a 1,0 mm.
O ponto rígido de ancoragem deve ser um aro de (20 ± 1) mm de diâmetro interno e (15 ± 1) mm
de diâmetro de seção transversal, ou um cilindro do mesmo diâmetro de seção transversal.
A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do componente ou sistema
submetido a ensaio, do manequim, golpeie o solo durante o ensaio.
5.2.1.1.2 Dispositivo de desacoplamento rápido
O dispositivo de desacoplamento rápido deve ser compatível com os aros de levantamento do ma-
nequim descritos em 5.1.1.2. Este dispositivo deve permitir um desacoplamento do manequim sem
velocidade inicial.
5.2.2 Procedimento
5.2.2.1 Colocar o cinturão de segurança tipo para-quedista no manequim, ajustando conforme orien-
tação do fabricante.
5.2.2.2 Colocar no manequim (ver Figura 3) o cinturão de segurança tipo para-quedista equipado com
um talabarte de ensaio, obtido a partir de uma corda simples de (11 ± 0,5) mm de diâmetro, dinâmica,
de acordo com a EN 892, e sem absorvedor de energia, de maneira que o comprimento total do tala-
barte de ensaio desde o elemento de engate contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista
até a extremidade do laço, onde se atará ao pórtico de ensaio, seja de 2 m (- 0, + 0,25 m). Os laços das
duas extremidades do talabarte de ensaio devem utilizar o nó tipo “lais de guia” (ver Figura 4). A corda
dinâmica utilizada no ensaio deve estar de acordo com a EN 892 e deve resistir a uma força de impacto
de (9 ± 1,5) kN no primeiro ensaio de força de impacto.
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NOTA Este nó não é recomendado para sistemas de proteção antiqueda.
Figura 4 – Procedimento de confecção do nó tipo “lais de guia”
5.2.2.3 Suspender o manequim por seu ponto de acoplamento superior e elevar até uma altura de
(2 ± 0,1) m acima da extremidade do laço atada ao pórtico e na distância horizontal máxima de 300 mm
do eixo. Reter por meio do dispositivo de desacoplamento rápido.
5.2.2.4 Soltar o manequim, sem velocidade inicial, de pé, sendo a altura de queda livre de 4 m apro-
ximadamente, antes que o elemento de engate contra queda do cinturão de segurança tipo para-que-
dista absorva a tensão. Confirmar se o cinturão de segurança tipo para-quedista retém o manequim.
Depois da queda, examinar a orientação do manequim e medir o ângulo que forma o eixo longitudinal
do plano dorsal do manequim com relação ao vertical.
5.2.2.5 Utilizando a mesma corda (é permitido realizar um novo ajuste do cinturão e da corda) e den-
tro de um período de (15 ± 1) min, repetir o descrito em 5.2.2.2 a 5.2.2.4 com o manequim suspenso
por seu ponto de acoplamento inferior para submetê-lo a uma queda livre, de cabeça, de 4 m, aproxi-
madamente.
5.2.2.6 O descrito em 5.2.2.1 a 5.2.2.5 deve ser realizado em cada um dos elementos de engate
para proteção contra queda existentes, utilizando um novo cinturão de segurança tipo para-quedista
para cada um destes elementos.
5.2.2.7 Para os elementos de engate para posicionamento, realizar os ensaios especificados
na ABNT NBR 15835.
5.3 Ensaio de resistência à corrosão por exposição a névoa salina
Os acessórios metálicos do cinturão de segurança tipo para-quedista devem ser submetidos ao en-
saio de névoa salina, de acordo com a ABNT NBR 8094, com uma exposição inicial de 24 h, seguido
por 1 h de secagem, seguido por uma segunda exposição de 24 h. Os acessórios devem ser retirados
dos cinturões de segurança tipo para-quedista já ensaiados em 5.1.
6 Marcação
A marcação sobre o cinturão de segurança tipo para-quedista deve estar escrito em português, legível
e indelével. Além disso, a marcação deve incluir as seguintes informações:
a) um pictograma que indique que os usuários devem ler as informações fornecidas pelo fabricante
(ver Figura 5);
b) um pictograma com a letra "A" maiúscula em cada elemento de engate para proteção contra
queda do cinturão de segurança tipo para-quedista;
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c) um pictograma com uma marcação “A/N”, maiúscula, quando existirem n elementos de engate
simultâneos;
d) número desta Norma;
e) código e tamanho do cinturão de segurança tipo para-quedista;
f) data de fabricação e lote;
g) logotipo e/ou nome do fabricante, nacional ou importado.
“LEIA O MANUAL”
Figura 5 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções
7 Manual de instruções
As informações fornecidas pelo fabricante devem estar escritas em português. Devem ser incluídas
orientações ou informações sobre o seguinte:
a) a forma correta de ser colocado o cinturão de segurança tipo para-quedista;
b) condições específicas em que o cinturão de segurança tipo para-quedista pode ser utilizado;
c) como conectar o cinturão de segurança tipo para-quedista a um ponto de ancoragem confiável, a
um subsistema de conexão, por exemplo, um absorvedor de energia, um talabarte e um conector,
e a outros componentes de um sistema antiquedas;
d) quais elementos de acoplamento do cinturão de segurança tipo para-quedista devem ser utilizados
como parte de um sistema de proteção contra quedas e quais devem ser utilizados como parte de
um sistema de posicionamento;
e) como assegurar a compatibilidade de qualquer dos componentes a ser utilizado junto com o
cinturão de segurança tipo para-quedista, por exemplo, mediante referência a outras Normas
Brasileiras;
f) que é imprescindível prestar atenção ao espaço livre mínimo necessário por debaixo dos pés do
usuário, com o objetivo de evitar o choque contra a estrutura ou o solo, se ocorrer a queda de
altura, assim como as orientações específicas fornecidas junto com o subsistema de conexão, por
exemplo, o talabarte ou o dispositivo de proteção contra queda;
g) os materiais com os quais é fabricado o cinturão de segurança tipo para-quedista;
h) as limitações dos materiais do cinturão ou os riscos que podem afetar suas utilizações, por
exemplo, temperaturas, umidade, efeito de afiados ou arestas agudas, agentes químicos, cortes
e abrasões, degradação por radiação UV, armazenamento e outras condições;
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i) que antes e durante sua utilização deve-se prestar atenção a como poderia ser efetuado qualquer
resgate, de forma segura e eficieque o cinturão deve ser utilizado somente por pessoas aptas e/
ou treinadas ou que o usuário deve estar sob a supervisão direta de tais pessoas;
j) que o cinturão deve ser utilizado somente por pessoas aptas e/ou treinadas ou que o usuário deve
estar sob a supervisão direta de tais pessoas;
k) como limpar o cinutrão, incluindo sua higienização, sem efeitos adversos;
l) a provável duração do cinturão (obsolescência), ou a maneira pela qual pode ser determinada;
m) como proteger o cinturão durante o transporte;
n) a identificação do modelo ou tipo do cinturão de segurança tipo para-quedista;
o) o significado de qualquer marcação contida no cinturão;
p) a informação de que o cinturão de segurança tipo para-quedista não pode sofrer qualquer tipo
de alteração e/ou reparo;
q) o número desta Norma;
r) a informação de que o cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser descartado após a re-
tenção de uma queda.
Recomenda-se utilização de ilustrações para facilitar o entendimento do usuário quanto ao uso correto
do cinturão de segurança tipo para-quedista.
8 Embalagem
O cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser fornecido empacotado, embora não necessa-
riamente selado hermeticamente, em um material que proporcione uma determinada resistência
à penetração de umidade.
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ABNT NBR 15836:2010
Bibliografia
[1] ABNT NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Travaqueda
deslizante guiado em linha flexível
[2] ABNT NBR 14627, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Travaqueda
guiado em linha rígida
[3] ABNT NBR 14628, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Travaqueda
retrátil
[4] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Absorvedor de
energia
[5] ABNT NBR 15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte de
segurança
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  • 1. Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA © ABNT 2010 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 13 páginas Versão corrigida 20.06.2011 15836 Primeira 31.05.2010 30.06.2010 Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Cinturão de segurança tipo para-quedista Personal protective equipment against falls from a height — Full body harnesses 13.340 02090-5 ABNT NBR 15836:2010 ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 2. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR 15836:2010 © ABNT 2010 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 3. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 15836:2010 Sumário Página Prefácio iv 1 Escopo..................................................................................................................................1 2 Referências normativas ......................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................1 4 Requisitos ...........................................................................................................................5 4.1 Desenho e ergonomia .........................................................................................................5 4.2 Materiais e construção........................................................................................................5 4.3 Resistência estática ...........................................................................................................6 4.4 Resistência dinâmica ..........................................................................................................6 4.5 Resistência à corrosão por exposição à névoa salina.....................................................6 4.6 Elementos adicionais ..........................................................................................................6 4.7 Marcação e informações.....................................................................................................6 5 Métodos de ensaio ..............................................................................................................6 5.1 Ensaio de resistência estática............................................................................................6 5.1.1 Aparelhagem ........................................................................................................................7 5.1.2 Procedimento.......................................................................................................................8 5.2 Ensaio de resistência dinâmica .........................................................................................9 5.2.1 Aparelhagem ........................................................................................................................9 5.2.2 Procedimento ......................................................................................................................9 5.3 Ensaio de resistência à corrosão por exposição a névoa salina..................................10 6 Marcação ............................................................................................................................10 7 Manual de instruções ........................................................................................................11 8 Embalagem ........................................................................................................................12 Bibliografia ........................................................................................................................................13 Figuras Figura 1 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate para proteção contra queda dorsal e elemento de engate para posicionamento ..............3 Figura 2 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate para proteção contra queda dorsal e peitoral ........................................................................4 Figura 3 – Manequim..........................................................................................................................8 Figura 4 – Procedimento de confecção do nó tipo “lais de guia”................................................10 Figura 5 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções................................11 ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 4. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR 15836:2010 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15836 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Cinturão de Segurança (CE-32:004.03). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 23.12.2009 a 22.02.2010, com o número de Projeto 32:004.03-003. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 12.04.2010 a 11.05.2010, com o número de 2º Projeto 32:004.03-003. Esta Norma é baseada na EN 361:2002. Esta versão corrigida da ABNT NBR 15836:2010 incorpora a Errata 1 de 20.06.2011. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard specifies the requirements, testing methods, markings, instruction manual and packaging for full body harnesses. NOTE The full body harness can be used with other incorporated devices specified in other standards like ABNT NBR 15835 and ABNT NBR 15837. The protective equipment against falls are specified on ABNT NBR 15834, ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627, ABNT NBR 14628 and ABNT NBR 14629. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 5. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15836:2010 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 1 Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Cinturão de segurança tipo para-quedista 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação, manual de instruções e embalagem do cinturão de segurança tipo para-quedista. NOTA O cinturão de segurança tipo para-quedista pode ser utilizado com outros dispositivos incorporados especificado em outras normas, tais como as ABNT NBR 15835 e ABNT NBR 15837. Os equipamentos de proteção contra quedas estão especificados na ABNT NBR 15834, ABNT NBR 14626, ABNT NBR 14627, ABNT NBR 14628 e ABNT NBR 14629. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên- cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não-revestido – Corrosão por exposição à névoa salina ABNT NBR 15835, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores ABNT NBR NM-ISO, 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial - Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força EN 892, Mountaineering equipment – Dynamic mountaineering ropes – Safety requirements and test methods 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 cinturão de segurança tipo para-quedista componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo, destinado a deter as quedas NOTA O cinturão de segurança tipo para-quedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa para sustentá-la em posicionamento, restrição, suspensão, sustentação, durante uma queda e depois de sua detenção. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 6. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR 15836:2010 3.2 fita primária fita do cinturão de segurança tipo para-quedista, prevista pelo fabricante do equipamento para sustentar o corpo durante a queda de uma pessoa e depois de ocorrer a detenção da referida queda 3.3 fita secundária fita do cinturão de segurança tipo para-quedista que não exerce as funções de sustentação e detenção 3.4 elemento de engate elemento específico para a conexão dos componentes ou subsistemas 3.5 elemento de engate para proteção contra queda ponto de conexão do cinturão, localizado na região peitoral ou dorsal, destinado a conectar o cinturão a um sistema ou componente de segurança para reter uma possível queda (ver Figuras 1 e 2) 3.6 elemento de engate para posicionamento ponto de conexão do cinturão, localizado na linha abdominal, destinado a conectar o cinturão a um sistema ou componente de segurança para posicionar e restringir a distância ao ponto de trabalho (ver Figura 1) 3.7 elemento de engate para sustentação e movimentação ponto de conexão localizado na região do ventre e/ou dos ombros, destinado à suspenção, sustentação e movimentação do usuário ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 7. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 15836:2010 1 Fitas primárias superiores 2 Fita secundária 3 Fita primária subpélvica 4 Fita primária da coxa 5 Apoio dorsal para posicionamento 6 Fivela de ajuste 7 Elemento de engate dorsal para proteção contra queda 8 Fivela de engate 9 Elemento de engate para posicionamento a Etiqueta de identificação. b Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto único ou letras “A/2”, quando existirem dois pontos simultâneos de engate. NOTA O desenho acima não determina que todos os cinturões de segurança são deste modelo. Esta figura é apenas um exemplo. Figura 1 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate para proteção contra queda dorsal e elemento de engate para posicionamento ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 8. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR 15836:2010 1 Fitas primárias superiores 2 Elemento de engate para proteção contra queda 3 Fita primária da coxa 4 Fivela de ajuste 5 Elemento de engate dorsal para proteção contra queda 6 Fivela de engate a Etiqueta de identificação b Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto único ou letras “A/2”, quando existirem dois pontos simultâneos de engate. NOTA O desenho acima não determina que todos os cinturões de segurança são deste modelo. Esta figura é apenas um exemplo. Figura 2 – Exemplo de cinturão de segurança tipo para-quedista com elemento de engate para proteção contra queda dorsal e peitoral ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 9. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 15836:2010 4 Requisitos 4.1 Desenho e ergonomia O cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser projetado e fabricado de forma que: — nas condições de utilização previsíveis para as quais se destina, o usuário possa desenvolver normalmente a atividade que lhe expõe a riscos, dispondo de uma proteção adequada de um nível tão elevado quanto possível; — nas condições normais de utilização não gere fatores de incômodo, desde que o cinturão adquirido seja adequado ao tipo de trabalho previsto; — o usuário possa colocar-se o mais facilmente possível na posição adequada e manter-se nela durante o tempo de utilização previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentos a realizar e posturas a adotar. Para isso, deve ser possível otimizar a adaptação de um cinturão de segurança tipo para-quedista à morfologia do usuário mediante qualquer meio adequado, como fivelas de ajuste ou uma variedade suficiente de tamanhos; — seja o mais leve possível, sem prejuízo da solidez de sua construção nem de sua eficácia; — depois de ter se ajustado e nas condições de utilização previstas, não possa desajustar-se independentemente da vontade do usuário, quando de sua adequada utilização; — depois da detenção, assegure uma posição correta do usuário na qual possa, dadas as circuns- tâncias, esperar ajuda. 4.2 Materiais e construção As fitas e os fios de costura de um cinturão de segurança tipo para-quedista devem ser fabricados a partir de fibras sintéticas virgens mono ou multifilamento, adequados para a utilização prevista. A resistência à ruptura das fibras sintéticas deve ser de 0,6 N/tex, como mínimo. Não é aceitável o uso do polipropileno como matéria prima. Os fios empregados nas costuras de segurança devem ser, fisicamente e quanto à sua qualidade, compatíveis com as fitas. Os fios devem, no entanto, ter uma cor ou um tom que contraste, para facilitar a inspeção visual. O cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser constituido de fitas desde a região da pélvis até os ombros, por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2. O cinturão de segurança tipo para- quedista deve ser adaptado ao seu portador e, para isso, deve ser provido de meios de ajuste. As fitas devem manter-se na sua posição, inicialmente ajustada, durante a utilização do cinturão. A largura mínima das fitas primárias deve ser de 40 mm e a das fitas secundárias de 20 mm. Durante o ensaio de resistência estática especificada em 5.1, deve ser comprovado visualmente que são as fitas primárias do cinturão de segurança tipo para-quedista que sustentam o manequim ou exercem pressão sobre ele. Os elementos de engate para proteção contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista podem estar situados de forma que, durante a utilização do equipamento, se encontrem acima do centro de gravidade do corpo, no peito e/ou nas costas do usuário. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 10. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados6 ABNT NBR 15836:2010 Os conectores utilizados nos cinturões de segurança tipo para-quedista devem cumprir os requisitos da ABNT NBR 15837. O cinturão de segurança tipo para-quedista pode estar incorporado a uma peça do vestuário. Deve ser possível submeter a totalidade do cinturão de segurança tipo para-quedista a uma inspeção visual, inclusive se estiver incorporado a uma peça de vestuário. Os acessórios metálicos devem estar em conformidade com os requisitos de proteção contra a corrosão especificados na ABNT NBR 8094. 4.3 Resistência estática Quando submetido ao ensaio estático, cada um dos elementos de engate para proteção contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista, conforme indicado em 5.1.2.2, com uma força de 15 kN, e conforme indicado em 5.1.2.3, com uma força de 10 kN, o cinturão de segurança tipo para-quedista não pode deixar escapar o manequim. 4.4 Resistência dinâmica Quando submetidos ao ensaio cada um dos elementos de engate para proteção contra queda, conforme indicado em 5.2, com um manequim de 100 kg de massa (ver Figura 3), o cinturão de segurança tipo para-quedista deve resistir a duas quedas sucessivas com uma distância de queda livre ajustada a 4 m (uma com o manequim de pé e a outra com o manequim de cabeça para baixo) sem deixar escapar o manequim. Depois de cada queda, o manequim deve parar com a cabeça para cima, sendo o ângulo formado pelo eixo longitudinal de seu plano dorsal e o vertical de 50°, no máximo. 4.5 Resistência à corrosão por exposição à névoa salina Quando ensaiado conforme 5.3, todos os acessórios metálicos do cinturão de segurança tipo para- quedista devem estar isentos de ferrugem vermelha, visível a olho nu, ou outra evidência de corrosão do metal básico. A presença de crosta branca pós-ensaio é aceitável. 4.6 Elementos adicionais No caso em que o cinturão de segurança tipo para-quedista for equipado com elementos adicionais que permitem utilizá-lo em um sistema de posicionamento ou de retenção, estes elementos devem atender a ABNT NBR 15835. 4.7 Marcação e informações A marcação do cinturão de segurança tipo para-quedista deve atender aos requisitos indicados na Seção 6. Junto com o cinturão de segurança tipo para-quedista, devem ser proporcionadas as in- formações indicadas na Seção 7. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 11. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 15836:2010 5 Métodos de ensaio 5.1 Ensaio de resistência estática 5.1.1 Aparelhagem 5.1.1.1 Máquina de ensaio estático 5.1.1.1.1 Requisitos para a medida da força A máquina de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1. 5.1.1.1.2 Requisitos para a velocidade de aplicação da força A velocidade de aplicação da força deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1. A velocidade de separação dos cabeçotes da máquina de ensaio deve situar-se entre 50 mm/min e 150 mm/min. 5.1.1.2 Manequim O manequim utilizado para os ensaios estáticos e dinâmicos a que serão submetidos os componentes e sistemas significativos deve estar de acordo com as dimensões e requisitos indicados na Figura 3. A massa do manequim deve ter 100 kg com tolerância de ± 1 kg. O centro de gravidade (CG) deve se situar a 200 mm ± 25 mm acima do períneo. Os aros de suspensão devem ter um diâmetro interno de (40 ± 5) mm e um diâmetro máximo de seção transversal de 15 mm. A superfície do manequim deve ser lisa e, se for de madeira, deve ser recoberta de laca ou envernizada. Os raios de curvatura não mencionados no desenho terão um mínimo de 50 mm. As tolerâncias míni- mas e máximas das medidas lineares são de 5 mm, e das medidas angulares de 2°. O manequim pode ser fabricado em madeira, plástico (dureza shore D mínima de 90) ou metal. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 12. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados8 ABNT NBR 15836:2010 Dimensões em milímetros Figura 3 – Manequim 5.1.2 Procedimento 5.1.2.1 Colocar o cinturão de segurança tipo para-quedista no manequim, ajustando conforme orien- tação do fabricante. 5.1.2.2 Instalar o manequim com o cinturão de segurança tipo para-quedista na máquina de ensaio e aplicar a força de ensaio estático especificada entre o elemento de engate contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista e o aro inferior do manequim. Manter a força durante 3 min e confirmar se o cinturão de segurança tipo para-quedista retém o manequim. 5.1.2.3 Utilizando o mesmo cinturão de segurança tipo para-quedista, instalar o manequim com o cinturão de segurança tipo para-quedista na máquina de ensaio e aplicar a força de ensaio estático especificada entre o elemento de engate contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista e o aro superior do manequim. Manter a força durante 3 min e confirmar se o cinturão de segurança tipo para-quedista retém o manequim. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 13. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 15836:2010 5.1.2.4 O descrito em 5.1.2.1 a 5.1.2.3 deve ser realizado em cada um dos elementos de engate para proteção contra queda existentes, utilizando um novo cinturão de segurança tipo para-quedista para cada um destes elementos. 5.1.2.5 Para os elementos de engate para posicionamento, realizar os ensaios especificados na ABNT NBR 15835. NOTA Embora se trate de um ensaio de resistência, este ensaio também permite observar o comportamento e os deslocamentos dos diferentes componentes, assim como certos efeitos sobre a segurança física do usuário. 5.2 Ensaio de resistência dinâmica 5.2.1 Aparelhagem 5.2.1.1 Máquinas para o ensaio dinâmico 5.2.1.1.1 Estrutura rígida de ancoragem A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a aplicação de uma força de 20 kN no ponto de ancoragem não provoque uma flecha superior a 1,0 mm. O ponto rígido de ancoragem deve ser um aro de (20 ± 1) mm de diâmetro interno e (15 ± 1) mm de diâmetro de seção transversal, ou um cilindro do mesmo diâmetro de seção transversal. A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do componente ou sistema submetido a ensaio, do manequim, golpeie o solo durante o ensaio. 5.2.1.1.2 Dispositivo de desacoplamento rápido O dispositivo de desacoplamento rápido deve ser compatível com os aros de levantamento do ma- nequim descritos em 5.1.1.2. Este dispositivo deve permitir um desacoplamento do manequim sem velocidade inicial. 5.2.2 Procedimento 5.2.2.1 Colocar o cinturão de segurança tipo para-quedista no manequim, ajustando conforme orien- tação do fabricante. 5.2.2.2 Colocar no manequim (ver Figura 3) o cinturão de segurança tipo para-quedista equipado com um talabarte de ensaio, obtido a partir de uma corda simples de (11 ± 0,5) mm de diâmetro, dinâmica, de acordo com a EN 892, e sem absorvedor de energia, de maneira que o comprimento total do tala- barte de ensaio desde o elemento de engate contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista até a extremidade do laço, onde se atará ao pórtico de ensaio, seja de 2 m (- 0, + 0,25 m). Os laços das duas extremidades do talabarte de ensaio devem utilizar o nó tipo “lais de guia” (ver Figura 4). A corda dinâmica utilizada no ensaio deve estar de acordo com a EN 892 e deve resistir a uma força de impacto de (9 ± 1,5) kN no primeiro ensaio de força de impacto. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 14. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados10 ABNT NBR 15836:2010 NOTA Este nó não é recomendado para sistemas de proteção antiqueda. Figura 4 – Procedimento de confecção do nó tipo “lais de guia” 5.2.2.3 Suspender o manequim por seu ponto de acoplamento superior e elevar até uma altura de (2 ± 0,1) m acima da extremidade do laço atada ao pórtico e na distância horizontal máxima de 300 mm do eixo. Reter por meio do dispositivo de desacoplamento rápido. 5.2.2.4 Soltar o manequim, sem velocidade inicial, de pé, sendo a altura de queda livre de 4 m apro- ximadamente, antes que o elemento de engate contra queda do cinturão de segurança tipo para-que- dista absorva a tensão. Confirmar se o cinturão de segurança tipo para-quedista retém o manequim. Depois da queda, examinar a orientação do manequim e medir o ângulo que forma o eixo longitudinal do plano dorsal do manequim com relação ao vertical. 5.2.2.5 Utilizando a mesma corda (é permitido realizar um novo ajuste do cinturão e da corda) e den- tro de um período de (15 ± 1) min, repetir o descrito em 5.2.2.2 a 5.2.2.4 com o manequim suspenso por seu ponto de acoplamento inferior para submetê-lo a uma queda livre, de cabeça, de 4 m, aproxi- madamente. 5.2.2.6 O descrito em 5.2.2.1 a 5.2.2.5 deve ser realizado em cada um dos elementos de engate para proteção contra queda existentes, utilizando um novo cinturão de segurança tipo para-quedista para cada um destes elementos. 5.2.2.7 Para os elementos de engate para posicionamento, realizar os ensaios especificados na ABNT NBR 15835. 5.3 Ensaio de resistência à corrosão por exposição a névoa salina Os acessórios metálicos do cinturão de segurança tipo para-quedista devem ser submetidos ao en- saio de névoa salina, de acordo com a ABNT NBR 8094, com uma exposição inicial de 24 h, seguido por 1 h de secagem, seguido por uma segunda exposição de 24 h. Os acessórios devem ser retirados dos cinturões de segurança tipo para-quedista já ensaiados em 5.1. 6 Marcação A marcação sobre o cinturão de segurança tipo para-quedista deve estar escrito em português, legível e indelével. Além disso, a marcação deve incluir as seguintes informações: a) um pictograma que indique que os usuários devem ler as informações fornecidas pelo fabricante (ver Figura 5); b) um pictograma com a letra "A" maiúscula em cada elemento de engate para proteção contra queda do cinturão de segurança tipo para-quedista; ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 15. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR 15836:2010 c) um pictograma com uma marcação “A/N”, maiúscula, quando existirem n elementos de engate simultâneos; d) número desta Norma; e) código e tamanho do cinturão de segurança tipo para-quedista; f) data de fabricação e lote; g) logotipo e/ou nome do fabricante, nacional ou importado. “LEIA O MANUAL” Figura 5 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções 7 Manual de instruções As informações fornecidas pelo fabricante devem estar escritas em português. Devem ser incluídas orientações ou informações sobre o seguinte: a) a forma correta de ser colocado o cinturão de segurança tipo para-quedista; b) condições específicas em que o cinturão de segurança tipo para-quedista pode ser utilizado; c) como conectar o cinturão de segurança tipo para-quedista a um ponto de ancoragem confiável, a um subsistema de conexão, por exemplo, um absorvedor de energia, um talabarte e um conector, e a outros componentes de um sistema antiquedas; d) quais elementos de acoplamento do cinturão de segurança tipo para-quedista devem ser utilizados como parte de um sistema de proteção contra quedas e quais devem ser utilizados como parte de um sistema de posicionamento; e) como assegurar a compatibilidade de qualquer dos componentes a ser utilizado junto com o cinturão de segurança tipo para-quedista, por exemplo, mediante referência a outras Normas Brasileiras; f) que é imprescindível prestar atenção ao espaço livre mínimo necessário por debaixo dos pés do usuário, com o objetivo de evitar o choque contra a estrutura ou o solo, se ocorrer a queda de altura, assim como as orientações específicas fornecidas junto com o subsistema de conexão, por exemplo, o talabarte ou o dispositivo de proteção contra queda; g) os materiais com os quais é fabricado o cinturão de segurança tipo para-quedista; h) as limitações dos materiais do cinturão ou os riscos que podem afetar suas utilizações, por exemplo, temperaturas, umidade, efeito de afiados ou arestas agudas, agentes químicos, cortes e abrasões, degradação por radiação UV, armazenamento e outras condições; ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 16. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados12 ABNT NBR 15836:2010 i) que antes e durante sua utilização deve-se prestar atenção a como poderia ser efetuado qualquer resgate, de forma segura e eficieque o cinturão deve ser utilizado somente por pessoas aptas e/ ou treinadas ou que o usuário deve estar sob a supervisão direta de tais pessoas; j) que o cinturão deve ser utilizado somente por pessoas aptas e/ou treinadas ou que o usuário deve estar sob a supervisão direta de tais pessoas; k) como limpar o cinutrão, incluindo sua higienização, sem efeitos adversos; l) a provável duração do cinturão (obsolescência), ou a maneira pela qual pode ser determinada; m) como proteger o cinturão durante o transporte; n) a identificação do modelo ou tipo do cinturão de segurança tipo para-quedista; o) o significado de qualquer marcação contida no cinturão; p) a informação de que o cinturão de segurança tipo para-quedista não pode sofrer qualquer tipo de alteração e/ou reparo; q) o número desta Norma; r) a informação de que o cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser descartado após a re- tenção de uma queda. Recomenda-se utilização de ilustrações para facilitar o entendimento do usuário quanto ao uso correto do cinturão de segurança tipo para-quedista. 8 Embalagem O cinturão de segurança tipo para-quedista deve ser fornecido empacotado, embora não necessa- riamente selado hermeticamente, em um material que proporcione uma determinada resistência à penetração de umidade. ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
  • 17. © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 15836:2010 Bibliografia [1] ABNT NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Travaqueda deslizante guiado em linha flexível [2] ABNT NBR 14627, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Travaqueda guiado em linha rígida [3] ABNT NBR 14628, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Travaqueda retrátil [4] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Absorvedor de energia [5] ABNT NBR 15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte de segurança ImpressoporDIOGORAFAELSILVADEMENEZESem08/06/2012 NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras