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Corpo e movimento
1964
Golpe ou democracia? Corpo, costumes e efeitos após o
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Ditadura breve histórico
Período: de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves).
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- Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;
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Principais características do regime militar no Brasil:
- Cassação de direitos políticos de opositores;
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- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);
- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;
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Manifestação
cultural pós golpe
A RESISTÊNCIA ARTÍSTICA
Durante o período da ditadura militar que assolou o
país, e principalmente após a publicação do Ato
Institucional Nº 5 (AI-5) que dava totais poderes ao
governo e retirava dos cidadãos todos os direitos,
muitos cantores, compositores, atores e jornalistas
foram “convidados” a deixar o Brasil. A repressão a
produção cultural perseguia qualquer idéia que
pudesse ser interpretada como contrária aos
militares, mesmo que não tivesse conteúdo
diretamente político. Por conta disso os militares
foram capazes de prender, sequestrar, torturar e
exilar artistas e intelectuais.
A resistência artística, assim como a censura,
tiveram diferentes fases durante o regime militar. Os
primeiros anos depois do golpe foram de relativa
liberdade de expressão. A censura tinha seus limites,
refletindo a linha do ambíguo e moderado marechal
Castello Branco. Com o endurecimento do regime,
após 1968, a resistência cultural passou a viver
maus momentos. Funcionários da Divisão de Censura
de Diversões Públicas da Polícia Federal se
instalaram nas redações dos principais jornais e
revistas, controlando tudo o que estava para ser
publicado. Vira e mexe o espaço de notícias acabava
preenchido por receitas culinárias e versos de
Camões em sinal de protesto. A fúria do aparato
repressivo resultou em teatros destruídos, no
sequestro e interrogatório de compositores e
escritores.
Nessa fase, a produção cultural de contestação ao
regime era "engajada", com atenção aos grandes
temas ideológicos da esquerda, como a luta pela
Reforma Agrária e pela justiça social. Mas o sucesso
nas rádios e nas lojas ficava para a música mais
popular, que ressaltava as qualidades do país, como
a ufanista "País Tropical", de Jorje Ben Jor, que
cantava o Brasil como "pais tropical, abençoado por
Deus e bonito por natureza".
TERRORISMO CULTURAL
Quando o regime endureceu, a censura e a repressão à produção
cultural se intensificaram, foi gerado o que o escritor Alceu Amoroso
de Lima classificava como “terrorismo cultural”, já que qualquer tipo
de expressão cultural, seja recitada, cantada, escrita ou representada,
era motivo para perseguição por parte do governo militar. Quase nada
passava desapercebido. Pior, a ameaça a artistas e intelectuais
passou a ser também física. Em 1968, durante uma das
apresentações da peça Roda Viva, de Chico Buarque, dirigida por José
Celso Martinez, o espetáculo foi atacado pelo terrorismo paramilitar
do Comando de Caça aos Comunistas (CCC). A peça que contava a
história da ascensão e a queda de um ídolo, preenchido com paródias
bíblicas e com cenas antropofágicas, resultou em atores espancados e
cenários destruídos pelos integrantes do CCC.
Não fosse o lado rígido e trágico, o saldo do período poderia ser
considerado cômico, tantas foram as trapalhadas da censura na hora
de lidar com a liberdade de expressão. O regime vetou uma
apresentação do Balé Bolshoi, companhia de dança estatal da União
Soviética comunista. Filmes de Kung-fu foram proibidos por serem
acusadas de conter mensagem maoista. O poeta Ferreira Gullar uma
vez teve uma pasta com artigos apreendida em sua casa e acredita
que a inscrição na capa "Do cubismo à Arte Concreta", foi interpretada
pelo oficial do exército como uma referência a Cuba. Até a dupla Dom
e Ravel que havia feito sucesso com a música "Eu Te Amo meu
Brasil", hino ufanista que mereceu cumprimentos pessoais do
presidente Médice, teve de se explicar aos censores.
O governo Geisel com a sua promessa de abertura lenta, gradual e
segura, fez com que artistas e intelectuais esperassem um certo alívio
na repressão cultural. Esqueceram de combinar com o então ministro
da Justiça, Armando Falcão. Em sua gestão, continuaram a ser
expedidas dezenas de portarias cortando trechos de filmes, riscando
faixas de discos ou vetando obras inteiras. Compositores, cineastas,
escritores, jornalistas e dramaturgos se esmeravam em usar a
criatividade para driblar os censores
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do corpo. Como
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Corpo e movimento 1964

  • 1. Corpo e movimento 1964 Golpe ou democracia? Corpo, costumes e efeitos após o golpe!
  • 2. Ditadura breve histórico Período: de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves). Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do Golpe): - Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais; - Alto custo de vida enfrentado pela população; - Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação); - Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil; - apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros; Principais características do regime militar no Brasil: - Cassação de direitos políticos de opositores; - Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição; - Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos); - Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos; - Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada); - Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar; - Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime; - “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa.
  • 3. Manifestação cultural pós golpe A RESISTÊNCIA ARTÍSTICA Durante o período da ditadura militar que assolou o país, e principalmente após a publicação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5) que dava totais poderes ao governo e retirava dos cidadãos todos os direitos, muitos cantores, compositores, atores e jornalistas foram “convidados” a deixar o Brasil. A repressão a produção cultural perseguia qualquer idéia que pudesse ser interpretada como contrária aos militares, mesmo que não tivesse conteúdo diretamente político. Por conta disso os militares foram capazes de prender, sequestrar, torturar e exilar artistas e intelectuais. A resistência artística, assim como a censura, tiveram diferentes fases durante o regime militar. Os primeiros anos depois do golpe foram de relativa liberdade de expressão. A censura tinha seus limites, refletindo a linha do ambíguo e moderado marechal Castello Branco. Com o endurecimento do regime, após 1968, a resistência cultural passou a viver maus momentos. Funcionários da Divisão de Censura de Diversões Públicas da Polícia Federal se instalaram nas redações dos principais jornais e revistas, controlando tudo o que estava para ser publicado. Vira e mexe o espaço de notícias acabava preenchido por receitas culinárias e versos de Camões em sinal de protesto. A fúria do aparato repressivo resultou em teatros destruídos, no sequestro e interrogatório de compositores e escritores. Nessa fase, a produção cultural de contestação ao regime era "engajada", com atenção aos grandes temas ideológicos da esquerda, como a luta pela Reforma Agrária e pela justiça social. Mas o sucesso nas rádios e nas lojas ficava para a música mais popular, que ressaltava as qualidades do país, como a ufanista "País Tropical", de Jorje Ben Jor, que cantava o Brasil como "pais tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza". TERRORISMO CULTURAL Quando o regime endureceu, a censura e a repressão à produção cultural se intensificaram, foi gerado o que o escritor Alceu Amoroso de Lima classificava como “terrorismo cultural”, já que qualquer tipo de expressão cultural, seja recitada, cantada, escrita ou representada, era motivo para perseguição por parte do governo militar. Quase nada passava desapercebido. Pior, a ameaça a artistas e intelectuais passou a ser também física. Em 1968, durante uma das apresentações da peça Roda Viva, de Chico Buarque, dirigida por José Celso Martinez, o espetáculo foi atacado pelo terrorismo paramilitar do Comando de Caça aos Comunistas (CCC). A peça que contava a história da ascensão e a queda de um ídolo, preenchido com paródias bíblicas e com cenas antropofágicas, resultou em atores espancados e cenários destruídos pelos integrantes do CCC. Não fosse o lado rígido e trágico, o saldo do período poderia ser considerado cômico, tantas foram as trapalhadas da censura na hora de lidar com a liberdade de expressão. O regime vetou uma apresentação do Balé Bolshoi, companhia de dança estatal da União Soviética comunista. Filmes de Kung-fu foram proibidos por serem acusadas de conter mensagem maoista. O poeta Ferreira Gullar uma vez teve uma pasta com artigos apreendida em sua casa e acredita que a inscrição na capa "Do cubismo à Arte Concreta", foi interpretada pelo oficial do exército como uma referência a Cuba. Até a dupla Dom e Ravel que havia feito sucesso com a música "Eu Te Amo meu Brasil", hino ufanista que mereceu cumprimentos pessoais do presidente Médice, teve de se explicar aos censores. O governo Geisel com a sua promessa de abertura lenta, gradual e segura, fez com que artistas e intelectuais esperassem um certo alívio na repressão cultural. Esqueceram de combinar com o então ministro da Justiça, Armando Falcão. Em sua gestão, continuaram a ser expedidas dezenas de portarias cortando trechos de filmes, riscando faixas de discos ou vetando obras inteiras. Compositores, cineastas, escritores, jornalistas e dramaturgos se esmeravam em usar a criatividade para driblar os censores
  • 4. Atos rígidos! Ditadura ! Ditadura e movimento do corpo. Como militar o movimento é estático,rígido, segue regras e não é espontâneo. É a repressão!
  • 5. Liberdade de dança nos movimentos? Dança, liberdade de expressão, devia estar condicionada às ordens do regime. Pedagogia da repressão ! Qualquer manifestação cultural através da dança, utilizando o corpo e que agredia o regime era censurada !
  • 6. Liberdade de expressão? A censura era o instrumento para corrigir ” quaisquer desvios “.Liberdade de expressão no corpo, na escrita, na arte, no teatro na dança estava condicionada à censura !
  • 7. Pedagogia da liberdade usando o corpo para manifestar seus ideais ! Liberdade a partir de 1988. Democracia e possibilidade de haver uma verdade liberdade de expressão, utilizando, corpo, movimento, arte, cultura, teatro para manifestações reais da cultura humana. Brasil e sua pedagogia da liberdade surgiram pela democracia e pela luta de todos aqueles que queriam a democracia no nosso país !