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CONSCIÊNCIA MORAL
NATUREZA : O que é?
 ORIGEM : Como se forma?
 FUNÇÕES: Para que serve?
Consciência Moral : Natureza
 O que é a Consciência Moral?
 “O sentimento de um tribunal interior inscrito no homem
(diante do qual os seus pensamentos se acusam ou se
desculpam mutuamente) corresponde à consciência moral.(…) a
consciência moral é o juiz interior de todas as acções livres.”
Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes
Tribunal Interior
Juíz da consciência
Voz da consciência
Consciência Moral : Natureza
Consciência Moral
Instância EmocionalFaculdade Racional Instância Social
 Faculdade do
conhecimento do
bem e do mal.
 Fonte do dever e
de normas
morais
racionalmente
fundadas.
 Sentimento de
compaixão,
indignação,
culpa, remorso,
orgulho.
 Código moral
resultante da
interiorização das
normas e valores
morais de uma
sociedade.
Consciência Moral: Origem
Adquirida por experiência
Dependente das pressões de
socialização do meio em que o
indivíduo é educado
Variável em função cultura
e sociedade
 Inata e a priori
 Racional ou emocional,
desenvolvendo-se com as
faculdades do indivíduo
 Inerente à própria
natureza humana
Consciência Moral: Funções
 Função Orientadora e Normativa:
Orienta as nossas escolhas
Indica-nos o caminho certo, faz-nos
evitar o errado
Distingue o Bem e o Mal
Define as normas morais
Impõe deveres
Consciência Moral: Funções
 Função judicativa:
Julga os nossos actos
Atribui-lhes um valor
moral ( bom, mau, justo
injusto, honesto,
desonesto)
Condena ou absolve-nos
como autores dos nossos
actos
Consciência Moral: Funções
 Função sancionadora:
Atribui uma consequência aos nossos actos, em função da
avaliação feita sobre eles;
Transforma a avaliação moral em sentimentos;
– Sanções positivas: orgulho, satisfação pessoal, consciência tranquila
– Sanções negativas: remorsos, arrependimento, sentimento de culpa,
consciência pesada.
Consciência Moral
“A consciência moral é a razão prática enquanto
apresenta ao homem a representação do seu dever, para o
absolver ou o condenar, em cada passo em que intervém uma
lei (moral).
(…) O sentimento de um tribunal interior inscrito
no homem (diante do qual os seus pensamentos se acusam ou se
desculpam mutuamente) corresponde à consciência moral.
(…) Esta disposição, intelectual e moral (visto ser a
representação do dever), originária a que se chama consciência
possui em si própria esta particularidade: apesar do homem
apenas tratar consigo mesmo, vê-se todavia constrangido pela
sua razão a agir como se fosse sob a ordem de uma outra
pessoa. (…)
Consciência Moral
Essa outra pessoa (…) é como que uma pessoa ideal que a razão
se dá a si mesma.
Essa pessoa ideal (o juiz autorizado da consciência moral) deve
saber sondar os corações, porque o tribunal está estabelecido
na interioridade do homem – mas ao mesmo tempo deve poder
ser a fonte de toda e qualquer obrigação, quer dizer, deve ser
pensada como uma pessoa tal que, relativamente a ela, todos os
deveres devem ser considerados como ordens suas; na medida
em que a consciência moral é o juiz interior de todas as acções
livres.”
Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes

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Consciênciamoral[1]

  • 1. CONSCIÊNCIA MORAL NATUREZA : O que é?  ORIGEM : Como se forma?  FUNÇÕES: Para que serve?
  • 2. Consciência Moral : Natureza  O que é a Consciência Moral?  “O sentimento de um tribunal interior inscrito no homem (diante do qual os seus pensamentos se acusam ou se desculpam mutuamente) corresponde à consciência moral.(…) a consciência moral é o juiz interior de todas as acções livres.” Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes Tribunal Interior Juíz da consciência Voz da consciência
  • 3. Consciência Moral : Natureza Consciência Moral Instância EmocionalFaculdade Racional Instância Social  Faculdade do conhecimento do bem e do mal.  Fonte do dever e de normas morais racionalmente fundadas.  Sentimento de compaixão, indignação, culpa, remorso, orgulho.  Código moral resultante da interiorização das normas e valores morais de uma sociedade.
  • 4. Consciência Moral: Origem Adquirida por experiência Dependente das pressões de socialização do meio em que o indivíduo é educado Variável em função cultura e sociedade  Inata e a priori  Racional ou emocional, desenvolvendo-se com as faculdades do indivíduo  Inerente à própria natureza humana
  • 5. Consciência Moral: Funções  Função Orientadora e Normativa: Orienta as nossas escolhas Indica-nos o caminho certo, faz-nos evitar o errado Distingue o Bem e o Mal Define as normas morais Impõe deveres
  • 6. Consciência Moral: Funções  Função judicativa: Julga os nossos actos Atribui-lhes um valor moral ( bom, mau, justo injusto, honesto, desonesto) Condena ou absolve-nos como autores dos nossos actos
  • 7. Consciência Moral: Funções  Função sancionadora: Atribui uma consequência aos nossos actos, em função da avaliação feita sobre eles; Transforma a avaliação moral em sentimentos; – Sanções positivas: orgulho, satisfação pessoal, consciência tranquila – Sanções negativas: remorsos, arrependimento, sentimento de culpa, consciência pesada.
  • 8. Consciência Moral “A consciência moral é a razão prática enquanto apresenta ao homem a representação do seu dever, para o absolver ou o condenar, em cada passo em que intervém uma lei (moral). (…) O sentimento de um tribunal interior inscrito no homem (diante do qual os seus pensamentos se acusam ou se desculpam mutuamente) corresponde à consciência moral. (…) Esta disposição, intelectual e moral (visto ser a representação do dever), originária a que se chama consciência possui em si própria esta particularidade: apesar do homem apenas tratar consigo mesmo, vê-se todavia constrangido pela sua razão a agir como se fosse sob a ordem de uma outra pessoa. (…)
  • 9. Consciência Moral Essa outra pessoa (…) é como que uma pessoa ideal que a razão se dá a si mesma. Essa pessoa ideal (o juiz autorizado da consciência moral) deve saber sondar os corações, porque o tribunal está estabelecido na interioridade do homem – mas ao mesmo tempo deve poder ser a fonte de toda e qualquer obrigação, quer dizer, deve ser pensada como uma pessoa tal que, relativamente a ela, todos os deveres devem ser considerados como ordens suas; na medida em que a consciência moral é o juiz interior de todas as acções livres.” Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes