Compilação/Divulgação dos trabalhos realizados no âmbito dos Concursos "Uma Aventura Literária 2013" e "O livro transforma-se no que quisermos!" - EB1 Professor Romeu Gil
2. MODALIDADES EM QUE PARTICIPÁMOS:
• Desenho
1º A, B e C com os títulos – “A Joaninha
Vaidosa” ou “Os Primos e a Bruxa Cartuxa”;
4º A, D e E – Coleção “Uma Aventura”
•Crítica
4ºA e D - Coleção “Uma Aventura”
•Texto original
Como, segundo o regulamento 4º A, C, D e E (O tema era livre e devia ter a
só se submetia um trabalho por extensão máxima de uma a duas páginas
modalidade, fez-se uma seleção manuscritas ou dactilografadas.)
dos trabalhos entregues.
3. Modalidade de Desenho 1º lugar – trabalho submetido a concurso (1ºano)
Rodrigo Silva – 1ºC
12. Crítica ao livro “Uma Aventura no Palácio da Pena”
1º lugar – trabalho submetido a concurso
Modalidade de Crítica
Em primeiro lugar, queria agradecer às escritoras do livro: “Uma Aventura no Palácio
da Pena”: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, por terem escrito este livro
maravilhoso que me deixou encantada. Queria também agradecer ao ilustrador
Arlindo Fagundes, porque sem ele e as suas ilustrações o livro seria menos divertido.
Beatriz Marçal – 4ºD
Quando comecei a ler o livro, nem queria pensar no tempo que iria perder a lê-lo,
mas no fim do primeiro capítulo senti uma vontade enorme de o continuar a ler.
Senti-me como se estivesse no mundo da leitura e como se estivesse a viver todas
as aventuras do livro.
Queria também dizer que adoro o Chico, o Pedro, a Luísa, a Teresa, o João, o
Caracol e o Faial, apesar de não distinguir a Luísa da Teresa, adoro-as na mesma.
Todos os dias lia um capítulo, ou então dois. Quando cheguei ao fim do livro,
senti-me maravilhosa, espantada, encantada…
Eu não tenho nenhuma crítica negativa para fazer a este livro. Eu adoraria que
continuassem a publicar outros livros tão espetaculares como este.
Eu adoro toda a vossa coleção de aventuras, apesar de ainda não as ter lido a
todas, mas basta ler os títulos dos livros e eles dizem-nos tudo.
Espero que não parem de escrever a coleção Uma Aventura. Mais uma vez
obrigada pela magia que colocam nos livros que redigem.
13. Crítica ao livro “Uma aventura no Palácio da Pena”
Modalidade de Crítica
2º lugar – trabalho coletivo – 4ºA
A turma do 4º A da Escola Básica do 1º Ciclo Professor Romeu Gil, do Forte da Casa,
gostou muito de ler o livro “Uma aventura no Palácio da Pena”.
Este livro foi escolhido pela nossa professora porque, na área de Estudo do Meio, íamos
trabalhar a História de Portugal e porque ia ao encontro do tema da nossa Área de
Projeto.
Quando a nossa professora nos disse que tínhamos de ler o livro, ficámos um pouco
preocupados porque era um pouco grande. No entanto, à medida que fomos lendo, o
nosso entusiasmo aumentava e então quando soubemos que íamos realizar uma visita
de estudo ao Palácio da Pena, o que queríamos era terminar a leitura do livro o mais
rapidamente possível. A aventura era muito empolgante e não queríamos parar de a ler.
Chegado o dia da visita, foi emocionante estarmos no cenário verdadeiro da aventura e
saber que ali viveram reis e rainhas e que ali se fez História!
Esta experiência, juntamente com o enredo e a linguagem utilizada, fizeram-nos querer
ler mais e mais. E assim, no empréstimo domiciliário passámos a requisitar
maioritariamente livros desta coleção, porque a sensação quando estamos a ler é como
se estivéssemos a viver, na realidade, cada uma das aventuras.
14. A missão no reino perdido
Há muito, muito tempo, numa aldeia perdida na qual viviam num bonito palácio, um príncipe e uma
princesa.
Modalidade de Texto
Certo dia, chegou à aldeia um homem desconhecido que queria pedir uma coisa ao príncipe:
- Príncipe, quero que vás ao reino malvado e que tragas a porção mágica para curar o meu pai que
está doente.
Depois desta conversa, o homem foi-se embora dizendo:
1º lugar – Alexandre – 4ºC
- Tens sete dias para me entregares a poção, se não a tua princesa morre.
O príncipe foi procurar no mapa o reino malvado e encontrou a localização. Era a 900Km da aldeia.
Preparou as suas malas, para os longos sete dias que ia percorrer de barco com os seus soldados e
a sua princesa.
Levou mais de 100 litros de gasóleo, 20 kg de comida, 10 litros de água e partiram logo naquele dia.
Original
Ao longo da viagem, sempre que faziam 200Km, a princesa perguntava:
- Estamos quase a chegar?
E o príncipe respondia:
- Ainda falta um bocado.
Até que chegaram, atracaram o barco e quando pisaram a terra apareceram cinco homens de gelo
que diziam:
- Não vão conseguir tirar o que querem.
E eles desapareceram de um momento para o outro. Os soldados, alguns deles ficaram a vigiar o
barco e os restantes foram com o príncipe para o castelo assombrado.
Os homens de gelo foram avisar o rei malvado que estava a tratar do almoço e ele ordenou:
- Não os deixem entrar, porque assim, se entrarem, aparece o feiticeiro mais inteligente do mundo.
O príncipe, os soldados e a princesa acharam finalmente a entrada do castelo e pensaram:
-Se entrarmos no castelo o que acontecerá?
Então eles foram até à entrada, mas quando entraram, apareceu um feiticeiro e os cinco homens de
gelo que continuavam a dizer a mesma coisa, desapareceram.
Continuaram a sua missão, até que chegaram a uma enorme porta que pensaram que era do rei mas
para poderem passar não podiam tocar no alarme, se tocassem apareciam dragões.
Mas para eles, era demasiado fácil e conseguiram ultrapassar o alarme. Mais à frente abriu-se a
porta, mas quando entraram derrotaram o rei malvado e aproveitaram para tirarem a poção. Assim,
quando chegaram à aldeia, entregaram a poção ao homem.
(Final da história)
15. •Foi solicitado aos alunos que
escrevessem uma redação sobre o
título da campanha.
• A história só podia ter um número
máximo de 1800 palavras.
•Como cada escola só podia participar
apenas com um trabalho por ano de
escolaridade, fez-se uma seleção dos
trabalhos entregues
•Participaram no concurso as turmas
2ºD, 2ºE, 4ºA e 4ºD
16. 1º lugar – trabalho submetido a concurso (2ºano)
O livro transforma-se no que quisermos
Era uma vez uma linda menina chamada Maria, que adorava
viajar e que sonhava que conseguia voar.
Um dia, a Maria viu um livro no chão de casa. Abriu-o e foi
levada para uma dimensão mágica. Quando lá chegou ficou
impressionada com o que via.
Encontrou um homem que se chamava Jorge e que era muito
mau. Por isso ficou preso no livro para sempre. Ela conseguiu
ser transportada para casa.
Desde esse dia, sempre que abria o livro, vivia uma aventura
mágica.
Rita Valente - 2º ano turma E
17. 2º lugar – 2ºano
O livro transforma-se no que quisermos
O livro leva-te onde quiseres,
em cada folha um mundo,
um reino.
Em cada capitulo a história avança,
acaba e recomeça.
Leva-te às nuvens numas asas de andorinha,
leva-te a um castelo nas asas da fada madrinha.
Corres nos montes em busca do bosque encantado,
vagueias nas ondas procurando um tesouro abandonado.
O livro leva-te onde quiseres,
mas para esse universo ver
é preciso saber ler.
Erica Castanho - 2º ano turma E
18. 3º lugar – 2ºano
O livro transforma-se no que quisermos
O Manuel fazia anos e, nesse dia, recebeu muitos presentes, mas do que ele mais gostou, foi de um livro que contava
várias aventuras. Estava muito bem encadernado, com a capa de um azul que mais parecia o céu e com letras douradas
como o ouro. Esse livro foi prenda da sua madrinha, que o comprou quando esteve de férias no Oriente.
O Manuel gostou tanto do livro que, quando se foi deitar, levou-o consigo para a cama. Antes de dormir pensou que tinha
que ler uma daquelas histórias. Começou a ler a primeira e, enquanto a lia, imaginava como seria bom ser um daqueles
personagens. Qual não foi o seu espanto, quando se viu no meio da aventura, a viver o papel do personagem principal.
Quando acabou a história, ficou completamente zonzo, porque não sabia como era possível lhe ter sucedido tal coisa.
Nessa noite ficou acordado até muito tarde, a pensar no que lhe tinha acontecido e que poder especial teria o seu livro.
Então decidiu que, no dia seguinte, iria convidar o seu amigo Rodrigo, para ir passar a tarde com ele, para lhe contar o que
acontecera. Ficou também a pensar se seria possível, voltar a acontecer-lhe o mesmo. A pensar nestas coisas adormeceu e
sonhou.
No outro dia, quando acordou, foi ter com a sua mãe para lhe pedir se podia convidar o Rodrigo para brincar consigo, lá em
casa, depois do almoço. A mãe concordou e telefonou à mãe do amigo que também disse que sim, ficando assim combinado
dos dois passarem a tarde juntos para brincar.
Quando o Rodrigo chegou, foram logo a correr para o quarto do Manuel, pois este estava ansioso para contar ao amigo o
que lhe tinha acontecido na noite anterior. Ele ficou de boca aberta, sem saber o que havia de dizer. Então os dois
começaram a pensar como seria bom entrarem numa aventura em conjunto, foi quando o Manuel se levantou para ir buscar
o livro.
Sentaram-se os dois em cima da cama, colocaram o livro no colo e começaram a ler uma das histórias e, sem se
aperceberem, começaram ambos a imaginar como seria viver as aventuras daqueles personagens. Aconteceu novamente o
mesmo que havia sucedido no dia anterior. Assim, todas as personagens do livro, se transformaram e fizeram uma história
bem real, da qual os dois meninos, também faziam parte. Quando tudo acabou eles estavam fascinados com o que lhes
tinha sucedido.
Combinaram não contar a ninguém o que se tinha passado, que o livro tinha poderes especiais, que as suas personagens se
transformavam em pessoas reais e as histórias em histórias reais, das quais também eles faziam parte. Assim, podiam ser
qualquer personagem: astronautas, polícias, ladrões, bombeiros, médicos, jardineiros, veterinários, índios, cowboys,
exploradores, arqueólogos, paleontólogos e muitas mais… Para isso bastava ter o livro, querer muito viver aquela aventura e
desejar ser aquele personagem.
A partir desse dia, Manuel e o seu amigo, começaram a encontrar-se ora na casa de um, ora na do outro e também em sítios
isolados, para que pudessem estar sozinhos, para viver as histórias com aquelas personagens que viravam reais e que
umas vezes eram heróis, outras vilões, mas para eles o mais importante era serem felizes.
Manuel - 2º ano turma D
19. 1º lugar – trabalho submetido a concurso (4ºano)
O livro transforma-se no que quisermos
Era uma vez uma menina chamada Dora.
Dora era uma menina simpática, inteligente, adorável e, principalmente, apaixonada por livros.
Um dia, Dora estava a ler um dos seus livros preferidos, quando ouviu um som estranho na varanda.
Pum! Pum! Pum! Pum!
Assustada, foi abrir a janela para descobrir o que se estava a passar.
De repente surgiu-lhe à frente um livro voador.
- Será que estou a sonhar? - perguntou para si mesma.
- Não, não estás a sonhar. - respondeu o livro que voava.
Ainda mais assustada, Dora perguntou ao livro:
-Como te chamas?
O livro respondeu:
Eu chamo-me livro da transformação e aposto que tu és a Dora, a menina que adora ler.
-Sim, sou. -respondeu a Dora.
-O livro, muito entusiasmado, pediu a Dora para saltar para cima de si e se agarrar bem à sua contracapa.
Dora aceitou e efetuou o salto. Um portal abriu-se com imensa rapidez e o livro da transformação entrou lá para dentro.
Assim que atravessaram o portal viram uma placa a dizer: “Bem vindo ao mundo da leitura”.
A menina chegou ao mundo da leitura com o seu amigo livro e ele mostrou-lhe a sua cidade.
Depois desta visita guiada, o livro disse:
- Já conheceste a cidade, agora é altura de conheceres o palácio.
-Mas eu não o vejo.
Dora olhou de imediato para a frente e viu um enorme palácio.
- Este é o castelo da majestade.
Subitamente, a rainha surgiu diante de Dora e afirmou:
- Minha menina você é a herdeira do trono deste mundo e, por isso, terá de ir buscar o anel da coragem e entregá-lo ao seu povo.
Dora concordou, mas a rainha recomendou-lhe que deveria levar consigo o seu novo amigo.
A viagem começou. Em primeiro lugar, eles passaram por um segundo portal.
Tudo estava a correr bem, quando avistaram uma máquina que triturava tudo o que lhe aparecesse à frente.
Foi então que o livro pediu novamente a Dora para saltar para cima dele.
Num instante o livro transformou-se numa máquina super veloz e atravessou o triturador num segundo.
Felizmente era só esse o perigo. Depois disto voltaram para o palácio e Dora entregou o anel ao povo.
Dora voltou para casa com o sentimento gratificante de ter salvo um povo e de ter ganho um novo livro com quem poderia falar.
Ana Beatriz Marçal - 4º ano turma D
20. 2º lugar –4ºano
O livro transforma-se no que quisermos
Um dia recebi um livro novo e não fazia ideia de que tema tratava. Passados quinze minutos,
cheia de curiosidade, perguntei à minha mãe:
- Mãe posso abrir o livro que me compraste?
- Não Catarina, ainda não. Deves esperar pelo teu aniversário.
- Está bem. – respondi eu, pouco convencida.
No dia seguinte e, vendo a minha enorme vontade em abrir o meu presente, a minha mãe
avisou-me:
- Tu não mexes na tua prenda. Ouviste Catarina? É uma ordem!
- Ok mãe. Fica descansada que eu vou-me controlar e esperar até ao dia 20 de novembro.
Os dias lá foram passando e eu sempre a pensar no dia do meu aniversário para poder,
finalmente, “devorar” o meu livro.
De modo a acalmar o meu espírito curioso pensei: “Um livro pode transformar-se no que
quisermos“ e daqui a alguns dias poderei voar para horizontes longínquos. Depois deste período
de espera vou ter a merecida recompensa.
E lá fui esperando que o tempo passa-se rapidamente, mas…
- Não vou esperar mais. Isto é uma tortura. Já sei! Vou comprar o livro na papelaria mais
próxima e assim já o posso ler.
E lá fui eu, sorrateiramente, comprar o livro que iria receber no meu aniversário.
Passadas umas semanas abri o meu presente:
- Que giro! Adorei. Que título tão interessante: “O livro transforma-se no que quisermos!“ De
certeza que falará de um livro capaz de tornar-se no que quer que seja…
Mal sabia a minha mãe que eu já tinha um livro igualzinho àquele escondido debaixo da minha
cama…
Catarina Simões - 4º ano turma D
21. 3º lugar – 4ºano
O livro transforma-se no que quisermos
André era um menino só, que vivia com a avó, pois os seus pais estavam separados. Ele sentia-se muito triste e por isso
isolava-se de tudo e de todos.
Certo dia, começou a escrever um livro sobre como gostaria que fosse a sua vida. Ele gostava de voltar a viver com os
seus pais e ter uma irmã para poder brincar com ela. O seu sonho era viver muitas experiências diferentes, coisas que
nunca teve possibilidade de fazer porque a sua avó tinha uma vida modesta.
Cada vez que abria o seu caderno, nas folhas em branco, como que por magia, o André parecia ver fotografias de
situações que ele nunca tinha vivido, mas que desejava viver. Então começava a escrever com muito entusiasmo e
intensidade.
Certo dia, ouviu um barulho estranho, fechou os olhos por instantes com medo e, qual não foi o seu espanto, quando se
viu numa linda praia, de mar calmo, com uma prancha de surf debaixo do braço, fato de borracha vestido e acompanhado
pelo seu pai. Um pouco mais ao lado, estava a sua mãe a fazer bolinhos de areia de vários feitios com uma menina loira
de cabelos encaracolados. Era a sua irmã Rita. Depois de um fantástico dia na praia, o André adormeceu. No dia seguinte
acordou e não se lembrava de nada. Sentiu vontade de escrever e quando abriu o caderno foi novamente parar a outro
espaço. Desta vez estava num festival de música, ele fazia parte de uma banda de rock, na qual a sua irmã era a vocalista
e ele próprio o guitarrista.
Este “fenómeno” sucedeu-se durante dias e meses, até que um dia o André estava a viver mais uma das suas
experiências fantásticas, quando ouviu um barulho. Era a sua avó que estava a bater à porta do seu quarto, entrou e
disse:
-André, venho falar contigo.
- Sobre o quê avó? Perguntou o neto.
- Como sabes, quando os teus pais se separaram, foram para outros países trabalhar para terem uma vida melhor e
deixaram-te aqui comigo. O destino fez com que se encontrassem e decidissem viver juntos novamente e formar uma
família – explicou a avó.
- Avó, não foi o destino. Foi a minha enorme vontade que isso acontecesse- retorquiu o rapaz.
- Em breve virão buscar-te para ires viver com eles- concluiu a avó.
Agora sim, André poderia viver todas as aventuras e experiências que tinha registado no seu caderno e permitir que outras
crianças experimentassem as mesmas emoções que ele tinha vivido ao lerem os seus escritos. Pois o seu caderno
mágico foi editado em livro e tornou-se acessível a todas as pessoas.
Na viagem, depois do reencontro com os seus pais, com destino à sua nova casa, André sentia feliz e muito tranquilo, e
olhando pela janela do avião pensava:
“Como é bom lutar, não desistir e alcançar aquilo com que sempre sonhámos!!!”
Trabalho coletivo - 4º ano turma A