1. DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO
ALENTEJO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA
(135045)
Escola Básica Fialho de Almeida (330978)
Teste de Avaliação de Língua Portuguesa
Nome: N.°: ___ Turma: _____
Professor: Encarregado de Educação: ________
Classificação: ________________________________________________________________
I
O tesouro
Em cada uma das vinte questões que se seguem, assinala com uma cruz (X) a
opção que consideres correta.
1. Os irmãos de Medranhos…
Eram fidalgos e ricos.
Passavam necessidades.
Visitavam com frequência parentes e amigos.
2. Nas noites de Inverno, nos Paços de Medranhos, os três irmãos aqueciam-se…
Diante da vasta lareira negra.
Na estrebaria.
Com mantas esfarrapadas.
2. 3. Na mata de Roquelanes, eles encontraram um cofre que…
Resolveu alguns dos seus problemas.
Foi roubado, mais tarde, por ladrões.
Acabou por se tornar num presente envenenado.
4. Esse cofre encontrava-se…
Num estábulo abandonado.
Dentro de um poço.
Por trás de uma moita de espinheiros, numa cova de rocha.
5. Cada um dos irmãos ficou com uma chave do cofre, porque…
Confiavam uns nos outros.
Nunca brigaram entre si.
Receavam, apesar de irmãos, ser atraiçoados.
6. Logo que descobriram o tesouro, os três irmãos…
Deram gritos de euforia.
Sentiram uma enorme desconfiança.
Ficaram lívidos.
7. No dia em que encontraram o tesouro, os irmãos de Medranhos andavam…
À caça, apenas para se divertirem.
Somente à procura de tortulhos.
Na mata, por absoluta necessidade.
8. Qual dos três irmãos gostava de frequentar tavernas e jogar aos dados?
Rui;
Guanes;
Rostabal.
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3. 9. Um dos irmãos partiu para fazer compras; entretanto, os outros dois ficaram
a…
Planear a reconstrução do seu palácio.
A meditar, em silêncio, na sorte que tiveram.
A planear algo de sinistro.
10. A preocupação de Guanes, mal chegou a Retortilho foi…
Comprar um capão assado, pois gostava muito.
Procurar meios de ficar sozinho com o tesouro.
Escolher um vinho de muita qualidade para a refeição.
11. Foi Rui que decidiu o que iriam fazer, porque era…
O mais rápido.
O mais inteligente.
O mais ambicioso.
12. Rostabal aceitou a sugestão de Rui para matar o irmão, porque…
Não gostava de trabalhar.
Não simpatizava com ele.
Ouviu a Rui argumentos fortes para cometer esse crime.
13. Guanes morreu…
Com golpes de espada.
Com golpes de navalha.
Envenenado.
14. Rui, quando se sentiu seguro do seu tesouro, planeou mandar rezar missas
pelos seus irmãos, porque…
Fizera uma promessa.
Estava arrependido do que tinha feito.
Queria dar de si uma boa imagem.
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4. 15. Para justificar o desaparecimento dos seus irmãos, Rui diria que…
Tinham ido viajar para parte incerta como costumavam fazer.
Tinham morrido a pelejar contra os turcos, como era tradição naquela família.
Ele próprio iria viver para outro local onde seria desconhecido e não teria
necessidade de dar explicações a ninguém.
16. Guanes trouxera apenas duas garrafas de vinho, para três convivas, porque…
O dinheiro que levara não dava para mais.
Queria ficar muito rico e poderoso.
Estava tão desnorteado com toda aquela riqueza que se esqueceu que eram
três.
17. " - Socorro! Alguém! Guanes! Rostabal!" Este grito de Rui revela que…
Afinal ele via nos irmãos uns amigos.
Já nem sabia o que dizia.-
Ele estava louco.
18. Dos três irmãos, qual deles teve uma morte mais dolorosa…
Rui, o mais avisado.
Guanes, o mais leve.
Rostabal, o mais alto.
19. Indica o provérbio te parece o mais adequado a este conto:
Filho és, pai serás; assim como fizeres, assim acharás.
Quem tudo quer, tudo perde.
Homem avisado vale por dois.
20. Os três irmãos morreram todos, porque houve…
Uma coincidência.
Um choque em cadeia.
Um grande ciúme e uma ambição desmedida.
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5. II
Lê atentamente o texto e tenta responder às questões que te são propostas.
O Principezinho
Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem,
"Histórias Vividas", uma imponente gravura. Representava ela uma jiboia que engolia
uma fera. Eis a cópia do desenho.
Dizia o livro: "As jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida,
não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão."
Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu
primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim:
Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho
lhes fazia medo.
Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?".
Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo
um elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes
pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho
número 2 era assim:
As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jiboias
abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à
gramática.
Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida
carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu
desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas
grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para
as crianças, estar toda hora explicando. Tive pois de escolher
uma outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Voei, por assim
dizer, por todo o mundo.
E a geografia, é claro, me serviu muito. Sabia distinguir, num relance, a China
e o Arizona. É muito útil, quando se está perdido na noite.
Tive assim, no correr da vida, muitos contatos com muita gente séria. Vivi
muito no meio das pessoas grandes.
Vi-as muito de perto. Isso não melhorou, de modo algum, a minha antiga
opinião.
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6. Quando encontrava uma que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a
experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber
se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu".
Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas.
Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a
pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável.
II
Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia,
cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se
quebrara no motor. E como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me
para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de vida ou de
morte.
Só dava para oito dias a água que eu tinha.
Na primeira noite adormeci pois sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer
terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do
mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha
estranha me acordou. Dizia:
- Por favor... Desenha-me um carneiro
- Hem!
- Desenha-me um carneiro...
Pus-me de pé, como atingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi
um pedacinho de gente inteiramente extraordinário, que me considerava com
gravidade. Eis o melhor retrato que, mais tarde, consegui fazer dele.
Meu desenho é, seguramente, muito menos sedutor que o modelo. Não tenho
culpa. Fora desencorajado, aos seis anos, da minha carreira de pintor, e só aprendera
a desenhar jiboias abertas e fechadas.
Olhava pois essa aparição com olhos redondos de espanto. Não esqueçam que
eu me achava a mil milhas de qualquer terra habitada. Ora, o meu homenzinho não
me parecia nem perdido, nem morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de
medo. Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no deserto, a mil
milhas da região habitada. Quando pude enfim articular palavra, perguntei-lhe:
- Mas... Que fazes aqui?
E ele repetiu-me então, brandamente, como uma coisa muito séria:
- Por favor... Desenha-me um carneiro...
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7. Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer. Por
mais absurdo que aquilo me parecesse a mil milhas de todos os lugares habitados e
em perigo de morte, tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta.
Mas lembrei-me, então, que eu havia estudado de
preferência geografia, história, cálculo e gramática, e disse ao
garoto (com um pouco de mau humor) que eu não sabia desenhar.
Respondeu-me:
- Não tem importância. Desenha-me um carneiro.
Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para
ele um dos dois únicos desenhos que sabia. O da jiboia fechada. E fiquei estupefato de
ouvir o garoto replicar:
- Não! Não! Eu não quero um elefante numa jiboia. A jiboia é perigosa e o
elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é dum carneiro.
Desenha-me um carneiro.
Então eu desenhei.
Olhou atentamente, e disse:
- Não! Esse já está muito doente.
Desenha outro. Desenhei de novo.
Meu amigo sorriu com indulgência:
- Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode... Olha os chifres...
Fiz mais uma vez o desenho.
Mas ele foi recusado como os precedentes:
Este aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito.
Então, perdendo a paciência, como tinha pressa de desmontar o motor,
rabisquei o desenho ao lado.
E arrisquei: Esta é a caixa. O carneiro está dentro.
Mas fiquei surpreso de ver iluminar-se a face do meu
pequeno juiz:
- Era assim mesmo que eu queria! Será preciso muito capim para esse
carneiro?
Por quê?
Porque é muito pequeno onde eu moro...
- Qualquer coisa chega. Eu te dei um carneirinho de nada!
Inclinou a cabeça sobre o desenho:
- Não é tão pequeno assim... Olha! Adormeceu...
E foi desse modo que eu travei conhecimento, um dia, com o pequeno príncipe.
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8. 1. “Foi sempre assim que vivi sozinho”
Carateriza o narrador do texto quanto à sua presença. Justifica a tua resposta.
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2. O narrador deixa transparecer uma visão subjetiva deste primeiro
encontro com o Principezinho.
2.1. Estás de acordo com esta afirmação? Fundamenta a tua resposta com uma
expressão retirada do texto.
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3. Situa no tempo os acontecimentos narrados.
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3.1. Transcreve uma expressão do texto que justifique a resposta anterior.
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4. Localiza a ação narrada no espaço, justificando a tua resposta com duas
expressões do texto.
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9. 5. A ação deste texto consiste no primeiro encontro do narrador com uma
criança.
5.1. Refere os vários momentos que esta ação integra.
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6. Identifica as personagens deste texto.
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6.1. Classifica-as quanto à sua importância na ação.
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7. Qual é o modo de representação do discurso predominante neste
excerto? Exemplifica com uma citação do texto.
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8. Refere a situação inicial da ação.
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10. 9. “Imaginam, portanto, qual não foi a minha surpresa, quando, ao
romper do dia…”
9.1. A quem se dirige o narrador?
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10. Surge, repentinamente, uma personagem.
10.1. Identifica-a.
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10.2. Refere as reações do narrador a este aparecimento, justificando a tua
resposta com expressões retiradas do texto.
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11. É feito um pedido ao narrador.
11.1 Qual?
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12. O narrador tem dificuldade em satisfazer este pedido; porquê?
Fundamenta a tua resposta com expressões retiradas do texto.
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11. 13. No encontro entre este adulto e esta criança, há um momento em que o
rosto do pequeno príncipe se ilumina. Identifica esse momento.
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14. “E foi assim que travei conhecimento com o principezinho”.
14.1 Este conhecimento transporta o narrador para que fase da vida?
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15. “Levantei-me de um salto, como se um raio me tivesse atingido”.
15.1. Qual é o recurso expressivo que identificas na expressão transcrita.
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III
A) “Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que
seja, compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há
vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos.
Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar.”
B) “Porque todas as pessoas crescidas já foram crianças. (Mas poucas
se lembram disso) ”.
Escolha uma das duas frases e baseando-se nos conhecimentos adquiridos
com a leitura da obra O Principezinho, elabore um comentário. (mínimo: 70 palavras;
máximo: 100 palavras).
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