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Um tema para meditação e reflexão, a respeito de como funciona a Justiça de
Deus diante das oportunidades de reencarnação. Com base no conto “Justiça
de Cima”, do livro Contos e Apólogos, pelo Espírito Irmão X. (Momentos de
Paz Maria da Luz).
Conta-nos assim o autor espiritual:
Quatro operários solteiros, quase todos da mesma idade, compareceram ao
tribunal da Justiça de Cima, depois de haverem perdido o corpo físico, num
acidente espetacular.
Na Terra, foram analisados por idêntico padrão.
Excelentes rapazes, aniquilados pela morte, com as mesmas homenagens
sociais e domésticas.
Na vida espiritual, contudo, mostravam-se diferentes entre si, reclamando
variados estudos e diversa apreciação.
Ostentando, cada qual, um halo de irradiações específicas, foram conduzidos
ao juiz que lhes examinara o processo, durante alguns dias, atenciosamente.
O magistrado convidou um a um a lhe escutarem as determinações, em nome
do Direito Universal, perante numerosa assembleia de interessados nas
sentenças.
Ao primeiro deles, cercado de pontos escuros, como se estivesse envolvido
numa atmosfera pardacenta, o compassivo julgador disse, bondoso:
- De tuas notas, transparecem os pesados compromissos que assumiste,
utilizando os teus recursos de trabalho para fins inconfessáveis.
Há viúvas e órfãos, chorando no mundo, guardando amargas recordações de
tua influência. E porque o interpelado inquirisse quanto ao futuro que o
aguardava, o árbitro amigo observou, sem afetação:
- Volta à paisagem onde vieste e recomeça a luta de redenção, reajustando o
equilíbrio daqueles que prejudicaste. És naturalmente obrigado a restituir-
lhes a paz e a segurança.
Aproximou-se o segundo, que se movimentava sob irradiações cinzentas, e
ouviu as seguintes considerações:
- Revelam os apontamentos a teu respeito que lesaste a fábrica em que
trabalhavas. Detiveste vencimentos e vantagens que não correspondem ao
esforço que despendeste.
E, percebendo-lhe as interrogações mentais, acrescentou:
- Torna ao teu antigo núcleo de serviço e auxilia os companheiros e as
máquinas que exploraste em mau sentido. É indispensável resgates o débito
de alguns milhares de horas, junto deles, em atividade assistencial.
Ao terceiro que se aproximou, a destoar dos precedentes pelo aspecto com que
se apresentava, disse o juiz, generoso:
- As informações de tua romagem no Planeta Terrestre explicam que
demonstraste louvável correção no proceder. Não te valeste das tuas
possibilidades de serviço para prejudicar os semelhantes, não traíste as
próprias obrigações e somente recebeste do mundo aquilo que te era realmente
devido.
A tua consciência está quite com a lei. Podes escolher o teu novo tipo de
experiência, mas ainda na Terra, onde precisas continuar no curso da própria
sublimação.
Em seguida, surgiu o último. Vinha nimbado de belo esplendor. Raios de safira
claridade envolviam-no todo, parecendo emitir felicidade e luz em todas as
direções. O juiz inclinou-se, diante dele, e informou:
- Meu amigo, a colheita de tua sementeira confere-te a elevação. Serviços
mais nobres esperam-te mais alto.
O trabalhador humilde, como que desejoso de ocultar a luz que o coroava,
afastou-se em lágrimas de júbilo e gratidão, nos braços de velhos amigos que o
cercavam, contentes, e, em razão das perguntas a explodirem nos colegas
despeitados, que asseveravam nele um simples homem de trabalho, ...
... o julgador esclareceu, persuasivo e bondoso:
- O irmão promovido é um herói anônimo da renúncia. Nunca impôs qualquer
prejuízo a alguém, sempre respeitou a oficina que se honrava com a sua
colaboração e não se limitou a ser correto para com os deveres, através dos
quais conquistava o que lhe era necessário à vida. Sacrificava-se pelo bem de
todos. Soube ser delicado nas situações mais difíceis. Suportava o fígado
enfermo dos colegas, com bondade e entendimento. Inspirava confiança.
Distribuía estímulo e entusiasmo. Sorria e auxiliava sempre. Centenas de
corações seguiram-no, além da morte, oferecendo-lhe preces, alegrias e
bênçãos.
A Lei Divina jamais se equivoca.
E porque o julgamento fora satisfatoriamente liquidado, o Tribunal da Justiça
de Cima encerrou a sessão.
Reflexão:
Esta estória nos obriga a pensar. É claro, que a cada um será dado conforme as
suas obras. E vamos sempre colher conforme houvermos semeado. Assim é
que, diante da realidade da vida espiritual, só vamos conseguir amealhar
aquilo que realmente conseguirmos produzir de bom, de acordo com a lei do
amor e da caridade. O caminho da libertação passa primeiro pelo perdão;
depois, pelo serviço, ou seja, pela disposição de trabalhar; ...
... depois, passa pela capacidade ampliada de amar, se transformando em ação
de caridade; e, por último, pela noção que temos da nossa própria utilidade,
para o mundo em que vivemos. Deus criou o homem simples e ignorante,
dando a ele a oportunidade de aprender e crescer em percepção, conhecendo,
cada vez mais, a sua essência de espírito livre. Entretanto, o abuso dessa
liberdade de escolha dos caminhos, ao invés de ajudá-lo a crescer, gera
grilhões que o aprisionam a sentimentos inferiores de desamor, de ódio, de
vingança, de egoísmo, de orgulho. Gera um mundo de ilusão, que longe está
de livrá-lo realmente da situação em que se encontra. A misericórdia do Pai
permite, entretanto, o fazer e o refazer das experiências pela lei de causa e
efeito.
Seremos sempre obrigados a reconstruir tudo aquilo que destruímos; a alinhar
tudo aquilo que desalinhamos, e a amar a todos aqueles a quem odiamos.
Como desencarnado, nem todos terão a liberdade de escolher as suas próprias
provas. Aqueles devedores terão o determinismo da reencarnação a lhes traçar
as obrigações, na forma de expiações e provas, cada vez mais difíceis. Os
justos ao contrário, terão a oportunidade de escolhe as provas voluntárias, que
melhor lhes darão chances de crescimento. São aqueles que já perceberam sua
verdade, que já receberam de Deus a misericórdia do acompanhamento de
mensageiros e instrutores da espiritualidade, reforçando suas caminhadas com
valores imperecíveis para o Espírito.
Conforme vimos na estória do Irmão X, lá no plano espiritual, cada operário
levou apenas aquilo que conseguira conquistar e amealhar em seu espírito. Ao
primeiro, que deixara dor e sentimentos menores nos que aqui ficaram, não
teve liberdade de escolha. E, a este, foi determinado a necessidade do resgate,
da expiação, do reequilíbrio, do refazer aquilo que foi feito de maneira errada.
Ao segundo, o segundo não deixara aqui na Terra nenhuma reclamação quanto
a sua passagem. As suas mazelas, as suas deficiências eram conhecidas da sua
própria consciência. Mas ninguém descobrira as coisas erradas que ele fizera.
Porém, a justiça de Deus, que tudo vê e tudo registra, sabia da necessidade que
ele tinha de tentar refazer os seus caminhos. Apesar de ter conseguido enganar
os seus irmãos encarnados, ele tinha débitos contraídos, que precisavam ser
quitados.
Portanto, esses não têm muita liberdade de escolher. Mas existem aqueles que
nada fizeram de mal. Mas também nada fizeram de bem, e que já demonstram
alguma evolução. A esses, a misericórdia do Pai já permite escolher novas
oportunidades de trabalho, novos caminhos de elevação, novas oportunidades
de crescimento de percepção. Mas aqueles que passaram pela vida como
justos, aqueles que seguiram com fidelidade a lei de Deus, a lei de amor e de
caridade, a esses é dado a escolha de trabalhar no plano espiritual, por todos
aqueles que sofrem, e são candidatos à elevação, a planos mais sublimes, a
participarem de forma mais intensa na Criação. Assim, a cada um de nós vai
ser dado conforme tivermos semeado.
Será que a todos, ao desencarnarem, será dada a oportunidade de escolher os
seus caminhos? Poderão escolher as provas ou mesmo as expiações, ou
mesmo as lições que desejam fazer? A resposta é... Depende. Será perguntado.
O que foi que você plantou durante a história de sua vida?
Esta é a verdade de todos nós. Esta é a verdade da vida, que cada um escreve.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos
Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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Justiça Divina e reencarnação após a morte

  • 1.
  • 2. Um tema para meditação e reflexão, a respeito de como funciona a Justiça de Deus diante das oportunidades de reencarnação. Com base no conto “Justiça de Cima”, do livro Contos e Apólogos, pelo Espírito Irmão X. (Momentos de Paz Maria da Luz). Conta-nos assim o autor espiritual: Quatro operários solteiros, quase todos da mesma idade, compareceram ao tribunal da Justiça de Cima, depois de haverem perdido o corpo físico, num acidente espetacular. Na Terra, foram analisados por idêntico padrão. Excelentes rapazes, aniquilados pela morte, com as mesmas homenagens sociais e domésticas.
  • 3. Na vida espiritual, contudo, mostravam-se diferentes entre si, reclamando variados estudos e diversa apreciação. Ostentando, cada qual, um halo de irradiações específicas, foram conduzidos ao juiz que lhes examinara o processo, durante alguns dias, atenciosamente. O magistrado convidou um a um a lhe escutarem as determinações, em nome do Direito Universal, perante numerosa assembleia de interessados nas sentenças. Ao primeiro deles, cercado de pontos escuros, como se estivesse envolvido numa atmosfera pardacenta, o compassivo julgador disse, bondoso: - De tuas notas, transparecem os pesados compromissos que assumiste, utilizando os teus recursos de trabalho para fins inconfessáveis.
  • 4. Há viúvas e órfãos, chorando no mundo, guardando amargas recordações de tua influência. E porque o interpelado inquirisse quanto ao futuro que o aguardava, o árbitro amigo observou, sem afetação: - Volta à paisagem onde vieste e recomeça a luta de redenção, reajustando o equilíbrio daqueles que prejudicaste. És naturalmente obrigado a restituir- lhes a paz e a segurança. Aproximou-se o segundo, que se movimentava sob irradiações cinzentas, e ouviu as seguintes considerações: - Revelam os apontamentos a teu respeito que lesaste a fábrica em que trabalhavas. Detiveste vencimentos e vantagens que não correspondem ao esforço que despendeste.
  • 5. E, percebendo-lhe as interrogações mentais, acrescentou: - Torna ao teu antigo núcleo de serviço e auxilia os companheiros e as máquinas que exploraste em mau sentido. É indispensável resgates o débito de alguns milhares de horas, junto deles, em atividade assistencial. Ao terceiro que se aproximou, a destoar dos precedentes pelo aspecto com que se apresentava, disse o juiz, generoso: - As informações de tua romagem no Planeta Terrestre explicam que demonstraste louvável correção no proceder. Não te valeste das tuas possibilidades de serviço para prejudicar os semelhantes, não traíste as próprias obrigações e somente recebeste do mundo aquilo que te era realmente devido.
  • 6. A tua consciência está quite com a lei. Podes escolher o teu novo tipo de experiência, mas ainda na Terra, onde precisas continuar no curso da própria sublimação. Em seguida, surgiu o último. Vinha nimbado de belo esplendor. Raios de safira claridade envolviam-no todo, parecendo emitir felicidade e luz em todas as direções. O juiz inclinou-se, diante dele, e informou: - Meu amigo, a colheita de tua sementeira confere-te a elevação. Serviços mais nobres esperam-te mais alto. O trabalhador humilde, como que desejoso de ocultar a luz que o coroava, afastou-se em lágrimas de júbilo e gratidão, nos braços de velhos amigos que o cercavam, contentes, e, em razão das perguntas a explodirem nos colegas despeitados, que asseveravam nele um simples homem de trabalho, ...
  • 7. ... o julgador esclareceu, persuasivo e bondoso: - O irmão promovido é um herói anônimo da renúncia. Nunca impôs qualquer prejuízo a alguém, sempre respeitou a oficina que se honrava com a sua colaboração e não se limitou a ser correto para com os deveres, através dos quais conquistava o que lhe era necessário à vida. Sacrificava-se pelo bem de todos. Soube ser delicado nas situações mais difíceis. Suportava o fígado enfermo dos colegas, com bondade e entendimento. Inspirava confiança. Distribuía estímulo e entusiasmo. Sorria e auxiliava sempre. Centenas de corações seguiram-no, além da morte, oferecendo-lhe preces, alegrias e bênçãos.
  • 8. A Lei Divina jamais se equivoca. E porque o julgamento fora satisfatoriamente liquidado, o Tribunal da Justiça de Cima encerrou a sessão. Reflexão: Esta estória nos obriga a pensar. É claro, que a cada um será dado conforme as suas obras. E vamos sempre colher conforme houvermos semeado. Assim é que, diante da realidade da vida espiritual, só vamos conseguir amealhar aquilo que realmente conseguirmos produzir de bom, de acordo com a lei do amor e da caridade. O caminho da libertação passa primeiro pelo perdão; depois, pelo serviço, ou seja, pela disposição de trabalhar; ...
  • 9. ... depois, passa pela capacidade ampliada de amar, se transformando em ação de caridade; e, por último, pela noção que temos da nossa própria utilidade, para o mundo em que vivemos. Deus criou o homem simples e ignorante, dando a ele a oportunidade de aprender e crescer em percepção, conhecendo, cada vez mais, a sua essência de espírito livre. Entretanto, o abuso dessa liberdade de escolha dos caminhos, ao invés de ajudá-lo a crescer, gera grilhões que o aprisionam a sentimentos inferiores de desamor, de ódio, de vingança, de egoísmo, de orgulho. Gera um mundo de ilusão, que longe está de livrá-lo realmente da situação em que se encontra. A misericórdia do Pai permite, entretanto, o fazer e o refazer das experiências pela lei de causa e efeito.
  • 10. Seremos sempre obrigados a reconstruir tudo aquilo que destruímos; a alinhar tudo aquilo que desalinhamos, e a amar a todos aqueles a quem odiamos. Como desencarnado, nem todos terão a liberdade de escolher as suas próprias provas. Aqueles devedores terão o determinismo da reencarnação a lhes traçar as obrigações, na forma de expiações e provas, cada vez mais difíceis. Os justos ao contrário, terão a oportunidade de escolhe as provas voluntárias, que melhor lhes darão chances de crescimento. São aqueles que já perceberam sua verdade, que já receberam de Deus a misericórdia do acompanhamento de mensageiros e instrutores da espiritualidade, reforçando suas caminhadas com valores imperecíveis para o Espírito.
  • 11. Conforme vimos na estória do Irmão X, lá no plano espiritual, cada operário levou apenas aquilo que conseguira conquistar e amealhar em seu espírito. Ao primeiro, que deixara dor e sentimentos menores nos que aqui ficaram, não teve liberdade de escolha. E, a este, foi determinado a necessidade do resgate, da expiação, do reequilíbrio, do refazer aquilo que foi feito de maneira errada. Ao segundo, o segundo não deixara aqui na Terra nenhuma reclamação quanto a sua passagem. As suas mazelas, as suas deficiências eram conhecidas da sua própria consciência. Mas ninguém descobrira as coisas erradas que ele fizera. Porém, a justiça de Deus, que tudo vê e tudo registra, sabia da necessidade que ele tinha de tentar refazer os seus caminhos. Apesar de ter conseguido enganar os seus irmãos encarnados, ele tinha débitos contraídos, que precisavam ser quitados.
  • 12. Portanto, esses não têm muita liberdade de escolher. Mas existem aqueles que nada fizeram de mal. Mas também nada fizeram de bem, e que já demonstram alguma evolução. A esses, a misericórdia do Pai já permite escolher novas oportunidades de trabalho, novos caminhos de elevação, novas oportunidades de crescimento de percepção. Mas aqueles que passaram pela vida como justos, aqueles que seguiram com fidelidade a lei de Deus, a lei de amor e de caridade, a esses é dado a escolha de trabalhar no plano espiritual, por todos aqueles que sofrem, e são candidatos à elevação, a planos mais sublimes, a participarem de forma mais intensa na Criação. Assim, a cada um de nós vai ser dado conforme tivermos semeado.
  • 13. Será que a todos, ao desencarnarem, será dada a oportunidade de escolher os seus caminhos? Poderão escolher as provas ou mesmo as expiações, ou mesmo as lições que desejam fazer? A resposta é... Depende. Será perguntado. O que foi que você plantou durante a história de sua vida? Esta é a verdade de todos nós. Esta é a verdade da vida, que cada um escreve. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.