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PROFESSOR: Leider Lincoln da Silva Só




        Translação é um dos movimentos que a Terra realiza. Ocorre quando o nosso planeta executa um
deslocamento em torno do Sol de forma elíptica. Ao desenvolver o movimento de translação, o planeta Terra
locomove-se a uma velocidade de cerca de 108 mil km/h. O afastamento existente entre Terra e Sol oscila ao
longo do ano. O tempo para concluir o movimento de translação é de 365 dias e 6 horas, que equivale a um ano.
As horas restantes (6) são acumuladas ao longo de quatro anos para totalizar um dia (6 horas. 4 anos = 24 horas ou
um dia), o ano no qual ocorre esse fato é conhecido como ano bissexto.
        Esse movimento sofre variações durante seu trajeto que podem aproximar ou distanciar a Terra do Sol. O
período no qual ocorre a aproximação é denominado periélio, a distância entre os dois (Terra e Sol) é de
aproximadamente 147. 500.000 km; em contrapartida, quando se encontram mais afastados (afélio) a distância é
de aproximadamente 152.500.000 km.
        O movimento de translação e a inclinação de 66º33'44'' no eixo de rotação da Terra são responsáveis
diretos pelo surgimento das estações do ano (inverno, verão, outono e primavera). Mais, ele faz com que a Terra
pareça inclinada 23º26'16'' em relação a Terra
OU SEJA:
A INCLINAÇÃO DO EIXO DE ROTAÇÃO DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL CORRESPONDE AOS TRÓPICOS E
A INCLINAÇÃO DA ÓRBITA TERRESTRE EM RELAÇÃO AO EQUADOR SOLAR, CORRESPONDE AOS
CÍRCULOS POLARES; ISSO FAZ COM QUE TRÓPICO SEJA IGUAL A INCLINAÇÃO DO EIXO DA TERRA E O
CÍRCULO POLAR SEJA IGUAL A INCLINAÇÃO DA ÓRBITA DA TERRA EM RELAÇÃO AO EQUADOR SOLAR.

        Todavia é MUITO IMPORTANTE dizer que a Terra altera a sua inclinação. “Assim, atualmente (2011) os
trópicos encontram-se 23 ° 26 ‘16” de latitudes sul (Trópico de Capricórnio) ou norte (Trópico de Câncer) do
Equador. Como a inclinação diminui, o trópico de Capricórnio deriva para o norte a uma taxa de quase metade
latitude um segundo (0,47 ") de, que é cerca de 15 metros, por ano (foi exatamente no 23 ° 27 'S no ano de 1917)
enquanto o trópico de câncer deriva para o sul. Isso faz com que a área dos círculos polares diminua, já que suas
latitudes estão recuando na direção dos pólos a quase um grau por século!
        A importância disso é que em determinados meses do ano um hemisfério recebe luz e calor com mais
intensidade que o outro, dando origem a verões e invernos. Quando é verão no hemisfério sul é inverno no
hemisfério norte e vice-versa. Já no outono e primavera, a quantidade de luz e calor se equivale. Por quê?
        Quando ocorre o recebimento de luz e calor de forma desigual nos hemisférios o fenômeno é chamado de
solstício, esse período acontece nos dias 21 de junho e 21 de dezembro, e marcam a chegada do inverno e do
verão. No momento em que os dois hemisférios recebem luz e calor de maneira igual, o fenômeno é denominado
de equinócio, que se inicia nos dias 21 de março e 23 de setembro, e sua a principal característica é que as noites e
os dias possuem o mesmo tempo de duração (12 h), essas datas determinam o começo do outono e da primavera.
Assim, se a Terra não se inclinasse em seu eixo, não existiriam as estações. Cada dia teria 12 horas de luz e
12 horas de escuridão. E como o eixo do planeta terra forma um ângulo com seu plano orbital, existe o verão e o
inverno, dias longos e dias curtos. Durante o Verão, os dias amanhecem mais cedo e as noites chegam mais tarde.
Ao longo dos três meses desta estação, o sol se volta, lentamente para a direção norte e os raios solares diminuem
sua inclinação. No início do Outono, os dias e as noites têm a mesma duração: 12 horas. Isso é porque a posição
do sol está exatamente na linha do Equador.
        Porém, o sol, vai continuar se distanciando aparentemente para norte. A partir daí, os raios solares atingem
o mínimo de inclinação no início do Inverno, e, ao contrário do Verão, os dias serão mais curtos e as noites mais
longas. Então, o Sol vai começar a se deslocar na direção sul. Começando então a Primavera e os dias e as noites
terão a mesma duração.
        Portanto, as estações do ano e a inclinação dos raios solares variam com a mudança da posição da Terra em
relação ao Sol. Quando o Pólo Norte se inclina em direção ao Sol, o hemisfério Norte se aquece ao calor do verão.
Seis meses mais tarde, a Terra percorreu metade de sua órbita. Agora o Pólo Sul fica em ângulo na posição do Sol.
É verão na Austrália e faz frio na América do Norte.
        Uma observação simples que permite "ver" o movimento do Sol durante o ano é através do gnômon. Um
gnômon nada mais é do que uma haste vertical fincada ao solo. Durante o dia, a haste, ao ser iluminada pelo Sol,
forma uma sombra cujo tamanho depende da hora do dia e da época do ano. A direção da sombra ao meio-dia real
local nos dá a direção Norte-Sul. Ao longo de um dia, a sombra é máxima no nascer e no ocaso do Sol, e é
mínima ao meio-dia. Ao longo de um ano (à mesma hora do dia), a sombra é máxima no solstício de inverno,
e mínima no solstício de verão. A bissetriz entre as direções dos raios solares nos dois solstício define o tamanho
da sombra correspondente aos equinócios, quando o Sol está sobre o equador. Foi observando a variação do
tamanho da sombra do gnômon ao longo do ano que os antigos determinaram a duração do ano das estações, ou
ano tropical.
Este movimento faz com que o sol não amanheça todos os dias no mesmo ponto do firmamento, mas se desloque
ao longo do ano, o que está demonstrado geometricamente na imagem acima e visualmente na imagem abaixo:




        Daqui da superfície da Terra, notamos um movimento anual do Sol na direção Norte - Sul. Nos dias de
inverno, pra nós do hemisfério sul, o Sol passa "mais pro norte" e nos dias de verão passa "mais pro sul". No
hemisfério norte, no solstício de inverno o sol passa “mais pra o sul” e no solstício de verão, “mais para o norte”.
Embora a órbita da Terra em torno do Sol seja uma elipse, e não um círculo, a distância da Terra ao Sol varia
somente 3%, sendo que a Terra está mais próxima do Sol em janeiro. Mas é fácil lembrar que o hemisfério norte
da Terra também está mais próximo do Sol em janeiro e é inverno lá,enquanto é verão no hemisfério sul.
        O que causa as estações é o fato de a Terra orbitar o Sol com o eixo de rotação inclinado, e não
perpendicular ao plano orbital. O ângulo entre o plano do equador e o plano orbital da Terra é
chamado obliquidade e vale 23°26′. Também podemos definir a obliquidade como a inclinação do eixo de rotação
da Terra em relação ao eixo perpendicular à eclíptica (plano orbital da Terra). Devido a essa inclinação, à medida
que a Terra orbita em torno do Sol, os raios solares incidem mais diretamente em um hemisfério ou outro,
proporcionando mais horas com luz durante o dia a um hemisfério ou outro e, portanto, aquecendo mais um
hemisfério ou outro.
        No Equador todas as estações são muito parecidas: todos os dias do ano o Sol fica 12 horas acima do
horizonte e 12 horas abaixo do horizonte; a única diferença é a máxima altura que ele atinge. Nos equinócios o Sol
faz a passagem meridiana pelo zênite, atingindo a altura de 90° no meio-dia verdadeiro. Nas outras datas do ano o
Sol passa o meridiano ao norte do zênite, entre os equinócios de março e de setembro, ou ao sul do zênite, entre os
equinócios de setembro e de março. As menores alturas do Sol na passagem meridiana são de 66º33’ e acontecem
nas datas dos solstícios. Portanto a altura do Sol ao meio-dia no Equador não muda muito ao longo do ano e,
conseqüentemente, nessa região não existe muita diferença entre inverno, verão, primavera e outono. À medida
que nos afastamos do Equador, as estações ficam mais acentuadas. A diferenciação entre elas torna-se máxima nos
polos.
Na Terra, a região entre o trópico de Capricórnio e o trópico de Câncer é chamada de região tropical. Nessa região,
o Sol passa pelo zênite duas vezes por ano, com exceção dos dois trópicos, onde passa uma única vez. Fora dessa
região o Sol nunca passa pelo zênite. As linhas de latitudes 66°33’ e os pólos são chamadas Círculos Polares, norte
ou sul. Para latitudes mais ao norte do Círculo Polar Norte, ou mais ao sul do Círculo Polar Sul, o Sol permanece
24 horas acima do horizonte no verão e 24 horas abaixo do horizonte no inverno.




                      Se o mundo é plano como uma mesa, então as sombras das varetas têm
                      de ser iguais. Se isto não acontece é porque a Terra deve ser curva!

         Eratóstenes, que viveu no Egito entre os anos 276 e 194 AEC, usou estas propriedades para calcular a
circunferência da Terra. Ele era bibliotecário-chefe da famosa Biblioteca de Alexandria, e foi lá que encontrou,
num velho papiro, indicações de que ao meio-dia de cada 21 de junho na cidade de Assuã (ou Syene, no grego
antigo) 800 km ao sul de Alexandria, uma vareta fincada verticalmente no solo não produzia sombra. Cultura
inútil, diriam alguns. Não para um homem observador como Eratóstenes. Ele percebeu que o mesmo fenômeno
não ocorria no mesmo dia e horário em Alexandria e pensou:

        Mais do que isso. Quanto mais curva fosse a superfície da Terra, maior seria a diferença no comprimento
das sombras. O Sol deveria estar tão longe que seus raios de luz chegam à Terra paralelos. Varetas fincadas
verticalmente no chão em lugares diferentes lançariam sombras de comprimentos distintos. Eratóstenes decidiu
fazer um experimento. Ele mediu o comprimento da sombra em Alexandria ao meio-dia de 21 de junho, quando a
vareta em Assuã não produzia sombra. Assim obteve o ângulo A, conforme a figura abaixo.
        Eratóstenes mediu A=7°20’. Se as varetas estão na vertical, dá para imaginar que se fossem longas o
bastante iriam se encontrar no centro da Terra. Preste atenção na figura acima. O ângulo B terá o mesmo valor
que A, pois o desenho de Eratóstenes se reduz a uma geometria muito simples: se duas retas paralelas interceptam
uma reta transversal, então os ângulos correspondentes são iguais.
As retas paralelas são os raios de luz do Sol e a reta transversal é a que passa pelo centro da Terra e pela
vareta em Alexandria. O ângulo B (também igual a 7°20’), é a uma fração conhecida da circunferência da Terra e
corresponde à distância entre Assuã e Alexandria! Eratóstenes sabia que essa distância valia cerca de 800 km e
então pensou: 7°20’ 1/50 da circunferência (360°) e isso corresponde a cerca de 800 km. Oitocentos quilômetros
vezes cinqüenta são quarenta mil quilômetros, de modo que deve ser este o valor da circunferência da Terra.

                                              FUSOS HORÁRIOS
        O movimento de rotação da Terra é o movimento giratório que o planeta Terra realiza em volta de um eixo
imaginário, no sentido contrário aos ponteiros do relógio (ou anti-horário ou ainda sentido direto) para um
referencial observando o planeta do espaço, sobre o pólo Norte. Podes observar esse movimento na figura ao lado.
O período de rotação, ou seja, o tempo que a Terra demora a executar uma volta completa sobre si mesma,
corresponde à duração de um dia e é de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos (23h56m04,09). É usual
aproximar este valor às vinte e quatro horas.
    • A sucessão dos dias e das noites (se a Terra não girasse, era sempre de dia, na parte virada para o Sol, e
        sempre de noite, na parte escura).
    • O movimento aparente do Sol, durante o dia (Nós falamos em nascer e pôr do Sol, observando o seu
        movimento ao longo do dia - movimento este que não existe, pois o Sol está fixo no centro do Sistema
        Solar e a Terra é que roda).
    • O movimento aparente das estrelas, durante a noite (pela mesma razão acima).
    • A variação da obliquidade dos raios solares, num mesmo lugar, ao longo do dia (ao longo do dia, os raios
        solares apresentam diferentes inclinações, em relação à superfície da Terra).
        Apesar da grande velocidade atingida durante o movimento de rotação, os habitantes da Terra não
conseguem perceber esse movimento. Por esse motivo, temos a impressão de que é o Sol que está se deslocando
ao redor da Terra. Essa concepção foi defendida durante anos, principalmente pela igreja católica, sendo
classificada como modelo geocêntrico, no entanto, cientistas provaram o contrário e estabeleceram o modelo
heliocêntrico, sendo o Sol o centro do universo.
        O movimento de rotação é de fundamental importância para a manutenção da vida no planeta Terra.
Através dele há a alternância de exposição à radiação solar, pois se somente uma porção do planeta fosse voltado
para o Sol, sua temperatura seria muito elevada, enquanto a outra porção apresentaria temperaturas baixas. Em
termos de Geografia em vestibulares a maneira como isso é cobrado é mediante o estudo de fusos horários:
Observando-se a figura e meditando-se sobre o texto acima ver-se-á que, embora o dia tenha 24 horas, há
na terra 25 fusos horários. Como explicar e conciliar esta aparente contradição? Assim:
* Como o dia tem 24 horas e a circunferência da Terra 360º, de modo que, dividindo os 360 graus da
circunferência pelas 24 horas do dia, temos que cada hora equivaleria a um arco de 15º.
* Todavia, o primeiro fuso é o UTC/GMT 0, centrado no meridiano 0º. Ele se estende de 7º30’ O (W ) até 7º30’ L
(E), totalizando 15 graus. Os fusos de -1 a -11 e de +1 a +11, também têm 15 graus, mas o +12 e o -12 têm apenas
7º30’ cada. Como conciliar isso?
*Simples: os fusos -12 e +12 marcam a mesma hora, só que em dias diferentes! A linha que os divide é conhecida
como “Linha Internacional do Limite de Data” e se ela for ultrapassada no sentido L/O volta-se para o dia anterior
e no sentido O/L avança-se direto para o dia seguinte.
        Como, porém, calcular o fuso horário de um lugar apenas tendo como referência uma longitude (já que as
latitudes não interferem nos fusos)? Fácil!
        Siga os seguintes passos:

       1: Subtraia 7°30’ da longitude (se ela tiver valor inferior é por que está astronomicamente no mesmo fuso
de Greenwich).
       2: Divida o resultado por 15 (correspondentes aos 15º do arco de cada fuso horário astronômico)
       3: Se o produto der resto, acrescente +1 hora ao algarismo a esquerda da vírgula.
Para saber se você deve acrescentar, a regra é simples: se a direção for leste, ACRESCENTE, se for oeste,
SUBTRAIA.

        Suponha que você esteja na latitude 59º W, em que fuso tal longitude se encontraria? Fácil: 59° - 7º 30’ =
51º30’ || 51º30’ / 15 = 3, ? Como deu resto ? = +1, ou seja 3+1 = 4. Como a latitude é W, o fuso tem sinal
negativo então o fuso é -4!
        Façamos um exercício mais complicado: digamos que seja 18:15 em 98º L. Que horas seriam em 42º O?
Às contas: inicialmente, devemos saber o horário de Greenwich (o fuso UTC-0) => 98° - 7°30’ = 90º30 ||
90º30’/15 = 6, ? || Como deu resto, o resto vale +1 hora então 6,? = 6+1 = 7 . Como Greenwich está a oeste de 98º
L, o fuso londrino está 7 horas atrasado, de modo que o horário de Londres é 18:15 – 7 => 11:15, portanto. ||| Para
calcular o fuso de 42º O o procedimento é o já conhecido: 42 - 7º30’ = 34º 30’ || 34º 30’:15 = 2,? || 2,? = 2+1 => 3.
Como está a oeste de Greenwich, é um fuso negativo, então -3. Basta então retirar 3 horas das 11: 15,de modo que
o resultado é 8:15, que é também a resposta. E os fusos horários no Brasil? Bom, aí fica mais simples nas contas,
mas mais difícil na lógica. Senão vejamos: o Brasil tem 3 e em breve voltará a ter 4 fusos horários:


                              BRASIL: FUSOS NO HORÁRIO OFICIAL
BRASIL: FUSOS HORÁRIOS NO HORÁRIO DE VERÃO




        É possível observar que apenas os estados do Norte e do Nordeste, excetuando-se a Bahia (i.e., os estados
ao norte da linha vermelha) não adotam o horário de verão. Isso acontece por que eles estão mais próximos da
linha do equador e a duração dos dias e da noite altera-se muito pouco ao longo do ano. Sim, é isto mesmo que
você leu: sob a linha imaginária do equador a duração dos dias e das noites é sempre a mesma e igual: 12 horas.
        Quanto mais se afasta desta linha, contudo, maior a diferença de duração entre as horas dos dias e das
noites, nos solstícios. Durante os equinócios, a Terra inteira tem dias e noites com a mesma duração, mas durante
os solstícios nós temos as maiores variações; assim, o solstício de verão apresenta o dia mais longo (e, portanto a
noite mais curta) do ano e no solstício de inverno o contrário acontece: tem-se a noite mais longa e, portanto o dia
mais curto do ano. Essa diferença é tanto maior quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais longe do equador e
mais perto dos pólos.
        É interessante na verdade, fundamental, entender de que maneira as coordenadas geográficas, para que
estes e outros assuntos fiquem claros. Senão vejamos: as coordenadas geográficas são linhas imaginárias, medidas
em graus, minutos e segundos, através delas podemos definir a posição de um ponto na superfície da Terra. As
latitudes, ou paralelos, são as linhas paralelas ao Equador, que é o ponto de origem ou 0°; são . As longitudes, ou
meridianos, são as linhas paralelas ao meridiano de Greenwich, que é o ponto de origem ou 0°.
        O número de paralelos são infinitos sobre a superfície da Terra. São traçados de segundo em segundo ou
fração deste, de minuto em minuto, de grau em grau... variando de 0º a 90º nos dois sentidos (Norte e Sul) tendo
início na Linha do Equador. Assim como os paralelos, o número de meridianos também são infinitos, variando de
0º a 180º nos dois sentidos (Leste e Oeste), a partir do Meridiano de Greenwich. Todos os pontos da superfície
terrestre são localizados pelo cruzamento de latitude e longitude. Paralelos - Os paralelos são as distâncias
medidas em graus, partindo do Equador (0º) até 90º norte e sul.São linhas imaginárias que cortam a terra em fatias
horizontais paralelas a linha do Equador, representa as latitudes.




        As coordenadas geográficas são como imensas ruas ou caminhos que se cruzam sob toda a superfície
terrestre, mas diferentes das ruas e avenidas de nossa cidade, as coordenadas não são visíveis. Por isso, os
paralelos e os meridianos são linhas imaginárias, traçadas apenas sobre os mapas e o globo terrestre.
        Os paralelos e os meridianos são indicados por graus de circunferências. Um grau (1°) corresponde a uma
das 360 partes iguais em que a circunferência pode ser dividida. Um grau por sua vez divide-se em 60 minutos
(60') e cada minuto pode ser divido em 60 segundos (60"). Assim um grau é igual a 59 minutos e 60 segundos.
Veja com funciona um sistema de coordenadas geográficas:




        Reparem que as coordenadas partem do centro da Terra para as bordas do planeta (superfície). De modo
que as linhas imaginárias _tanto os paralelos quanto os meridianos_ representam um dos vértices que, se levados
até o centro da Terra formará com o Equador um ângulo igual ao que a longitude ou latitude representa.
Todavia, representar a terra, que é um corpo esferóide, em um pedaço de papel ou tela (ou seja, em um
plano) é uma tarefa impossível, caso se queira a perfeição. Assim, cada tipo de projeção preserva apenas algumas
dentre as características (área, forma, direção, localização, distância) possíveis de serem representadas. De um
modo geral podem-se escolher duas destas características para serem representadas com perfeição.


                        TIPOS DE PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA MAIS COMUM




       A grande questão em um vestibular é reconhecer as projeções e dizer quais são suas principais
características. Isso é fácil:
Veja que tanto a projeção usada no planisfério acima como no abaixo, são cilíndricas. Elas podem ser
reconhecidas facilmente pelo fato de que a distância entre os MERIDIANOS, caso estejam a um mesmo intervalo
[o que normalmente é o caso] não variam é sempre o mesmo, não importa a latitude. E também é fácil reconhecer
qual projeção é cilíndrica conforme (ou de Mercator) e qual é cilíndrica equivalente (ou de Peters): na
projeção de Mercator, repare acima, quanto mais perto dos pólos, mas AUMENTA a distância entre os paralelos
que estão a um mesmo intervalo, como se eles se alongassem; já com a projeção de Peters dá-se o contrário:
quanto mais próximo do círculo polar, mais a distância entre os intervalos DIMINUI entre os paralelos.




       Comparando as duas é fácil ver, no mapa abaixo, que a projeção de Mercator, ao alongar as áreas de
médias e altas latitudes, dá a impressão que elas são maiores, o que parece aumentar o tamanho,
“coincidentemente” dos países situados em latitudes temperadas, como os EUA, as nações da Europa, a Rússia, a
China e o Japão, às custas das áreas relativas dos demais países. Veja o mapa abaixo:
Agora veja a projeção azimutal ou plana, logo abaixo: é fácil reconhecer um planisfério ou mapa feito com
ela por uma característica bem peculiar: ao contrário das projeções cilíndricas, onde é a distância entre os
meridianos que não muda, nas projeções azimutais ou planas é a distância entre paralelos a um mesmo intervalo
que não muda; os meridianos a leste se deslocam para a direita e os meridianos a oeste se deslocam para a
esquerda. Mas basta prestar atenção na distância entre os paralelos [situados a um mesmo intervalo]: se não
mudar, a projeção é azimutal ou plana!




Já as projeções cônicas ou polares podem ser reconhecidas por que tanto a distância entre os paralelos quanto a
entre os meridianos se distorce sem se curvar, como numa projeção plana, como se pode observar no mapa abaixo:
Nem sempre, todavia, os mapas mostrarão as coordenadas geográficas (paralelos e meridianos), mas quando isso
acontecer certamente é por que a questão quer saber se as projeções são de Peters ou Mercator ou ainda se são
cilíndricas, como no exercício abaixo, que você pode aproveitar para responder e memorizar:




                                                    ESCALA

             Escala é a relação matemática entre o comprimento ou distância figurada no mapa e a superfície real
da superfície representada. Há duas modalidades de escala: representa por uma fração ordinária (como
1/1.000.000) ou de uma razão matemática (1:1.000.000). O número 1 significa a unidade no mapa (1 cm) e o
número 1.000.000 o tamanho real (1.000.000 de cm, ou seja 10 km)... para tal conversão é preciso saber converter
cm em metro e este em km.
             Quanto menor for o segundo número, no caso o denominador da fração ordinária, maior será a escala;
e vice-versa. Assim as escalas inferiores a 100.000 são consideradas grandes; quanto superiores a 500.000, são
pequenas.
             Quanto maior a escala mais detalhada é a carta geográfica. Assim, as plantas (ou cartas cadastrais) se
fazem com escalas entre 1/500 e 1/20.000. Os mapas topográficos têm escalas entre 1/25.000 e 1/250.000, que são
escalas médias; estes mapas são conceituados como de informação oficial. O governo brasileiro, através do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da Diretoria do Serviço Geográfico do Exército, além dos
institutos cartográficos estaduais, adotam esse tipo de mapa, o topográfico.
             A escala gráfica é representada sob a forma de um segmento de reta graduado em km. É dividida em
partes iguais indicativas da quilometragem; a primeira parte (chamada de talão ou escala fracionária) é seccionada
de tal modo a permitir uma avaliação mais precisa das distâncias ou tamanhos no mapa. Essa escala gráfica facilita
de maneira mais prática o cálculo dessas distâncias. Para mudar essa escala gráfica em numérica é simples: 1 cm =
10 km no mapa (ou 1.000.000 cm), daí a escala numérica vai ser 1: 1.000.000 ou 1/1.000.000.
             Conforme dito acima, para se confeccionar um mapa de uma certa área geográfica, devemos pegar a
dimensão real no terreno e reduzi-la para colocá-la no mapa. Para este trabalho devemos usar uma escala, que irá
estabelecer uma proporção entre as dimensões apresentadas no mapa e as reais (no terreno).
PRINCIPAIS TIPOS DE ESCALA:
a) Numérica
Figura 1                    Figura 2                               Figura 3




       A escala utilizada na figura 1 indica que a cada 1cm no mapa, temos no terreno (real) 30.000.000 cm (=
300km). Assim, entre Brasília e Rio de Janeiro, no mapa, temos 3 cm e no terreno é de 90.000.000 cm (= 900 km).
Entre Brasília e Florianópolis há uma distância, no mapa, de aproximadamente 4 cm e no terreno é de 120.000.000
cm (= 1.200 km). Podemos dizer que o tamanho real foi reduzido 30.000.000 vezes para ser colocado no mapa.
Assim, podemos concluir que o denominador da escala numérica informa quantas vezes o tamanho real foi
reduzido para ser colocado na folha de papel (o mapa).
Escala: 1        _. => numerador .
       30.000.000     denominador
Vejamos a gravura II e III:
Na gravura II, a escala pode ser lida da seguinte forma: a cada 1 cm no mapa temos 100 km no mapa. Se a
distância, no mapa, de Natal para Fernando de Noronha é de 2,5 cm, consequentemente são lugares separados por
250 km no terreno. Na gravura III , a escala afirma que 1 cm no mapa eqüivale a 1 km no terreno. A distância dos
locais; e ; na Ilha de Fernando de Noronha é de 5,5 cm (no mapa), então no terreno será de 5,5 km. Procedimento
para saber quantas vezes o tamanho real foi reduzido no mapa através de uma escala gráfica - basta transformar
para uma escala numérica.

Vejamos a gravura II:
A escala gráfica afirma que 1 cm (mapa) = 100 km (terreno). Transformando para escala numérica, vamos ter
1:10.000.000.Assim, o tamanho real foi reduzido 10.000.000 vezes ao ser representado no mapa.




Relação entre denominador, escala e riqueza de detalhes (informações).Transformando as das gravuras II e III para
numéricas, temos:
Escala = . Dimensão do mapa         .
         Dimensão do terreno (real)

Como ampliar o mapa?
Para ampliar o mapa deve-se aumentar a riqueza de detalhes. Assim, devemos proceder da seguinte forma:
Diminuir o denominador Aumentar a escala. Ex: Num mapa de escala 1: 100.000, queremos ampliar o mapa 5
vezes. Devemos usar a escala 1: 20.000.

Como reduzir o mapa?
Para reduzir o mapa deve-se diminuir a riqueza de detalhes. Assim, devemos proceder da forma a seguir:
Aumentar o denominador Ex: Num mapa de escala 1: 100.000 queremos reduzir o mapa 5 vezes. Devemos usar a
escala 1:500.000.

Como escolher a melhor escala?




CONCLUSÃO
A cidade de São Luís tem uma área geográfica menor. Temos de usar uma escala maior (1: 9.000).

CONCLUSÃO 2
O planeta Terra tem uma área geográfica maior. Temos de usar uma escala menor (1: 40.000.000) para
confeccionar o mapa múndi.

Exercícios:
1) Pedro ia da cidade A até a cidade B. Sabendo que a distância entre estas duas cidades era de 240 km e que no
mapa que ele utilizava a escala era de 1:400.000, de que tamanho seria o traçado de A até B, no dito mapa?

T=R       T = 240 km T = 24.000.000      T = 60 cm   PARA TRANSFORMAR KM EM CM BASTA ADICIONAR 5 ZEROS
  E           400.000       400.000

2) Maria Lúcia ia da cidade X até a cidade Y. Sabendo que a distância entre estas duas cidades era de 15 km e que
no mapa que ele utilizava esta mesma distância era mostrada como se fosse de 30 cm, qual era a escala do dito
mapa?

E= R      E=1.500.000    E=1:50.000,     OU SEJA CADA CM NO MAPA VALE 500 M NO TERRENO!
   T        30


3) Antônio foi da chácara F até o sítio G. Para tal percorreu em um determinado mapa uma distância de 28 cm, a
uma escala de 1: 2.500; qual a distância real entre as duas cidades?

R = T.E      R= 28 x 2.500   R= 70.000    R= 700m     PARA TRANSFORMAR CM EM M BASTA RETIRAR 2 ZEROS

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Movimentos da Terra e causas das estações do ano

  • 1. PROFESSOR: Leider Lincoln da Silva Só Translação é um dos movimentos que a Terra realiza. Ocorre quando o nosso planeta executa um deslocamento em torno do Sol de forma elíptica. Ao desenvolver o movimento de translação, o planeta Terra locomove-se a uma velocidade de cerca de 108 mil km/h. O afastamento existente entre Terra e Sol oscila ao longo do ano. O tempo para concluir o movimento de translação é de 365 dias e 6 horas, que equivale a um ano. As horas restantes (6) são acumuladas ao longo de quatro anos para totalizar um dia (6 horas. 4 anos = 24 horas ou um dia), o ano no qual ocorre esse fato é conhecido como ano bissexto. Esse movimento sofre variações durante seu trajeto que podem aproximar ou distanciar a Terra do Sol. O período no qual ocorre a aproximação é denominado periélio, a distância entre os dois (Terra e Sol) é de aproximadamente 147. 500.000 km; em contrapartida, quando se encontram mais afastados (afélio) a distância é de aproximadamente 152.500.000 km. O movimento de translação e a inclinação de 66º33'44'' no eixo de rotação da Terra são responsáveis diretos pelo surgimento das estações do ano (inverno, verão, outono e primavera). Mais, ele faz com que a Terra pareça inclinada 23º26'16'' em relação a Terra OU SEJA: A INCLINAÇÃO DO EIXO DE ROTAÇÃO DA TERRA EM RELAÇÃO AO SOL CORRESPONDE AOS TRÓPICOS E A INCLINAÇÃO DA ÓRBITA TERRESTRE EM RELAÇÃO AO EQUADOR SOLAR, CORRESPONDE AOS CÍRCULOS POLARES; ISSO FAZ COM QUE TRÓPICO SEJA IGUAL A INCLINAÇÃO DO EIXO DA TERRA E O CÍRCULO POLAR SEJA IGUAL A INCLINAÇÃO DA ÓRBITA DA TERRA EM RELAÇÃO AO EQUADOR SOLAR. Todavia é MUITO IMPORTANTE dizer que a Terra altera a sua inclinação. “Assim, atualmente (2011) os trópicos encontram-se 23 ° 26 ‘16” de latitudes sul (Trópico de Capricórnio) ou norte (Trópico de Câncer) do Equador. Como a inclinação diminui, o trópico de Capricórnio deriva para o norte a uma taxa de quase metade latitude um segundo (0,47 ") de, que é cerca de 15 metros, por ano (foi exatamente no 23 ° 27 'S no ano de 1917) enquanto o trópico de câncer deriva para o sul. Isso faz com que a área dos círculos polares diminua, já que suas latitudes estão recuando na direção dos pólos a quase um grau por século! A importância disso é que em determinados meses do ano um hemisfério recebe luz e calor com mais intensidade que o outro, dando origem a verões e invernos. Quando é verão no hemisfério sul é inverno no hemisfério norte e vice-versa. Já no outono e primavera, a quantidade de luz e calor se equivale. Por quê? Quando ocorre o recebimento de luz e calor de forma desigual nos hemisférios o fenômeno é chamado de solstício, esse período acontece nos dias 21 de junho e 21 de dezembro, e marcam a chegada do inverno e do verão. No momento em que os dois hemisférios recebem luz e calor de maneira igual, o fenômeno é denominado de equinócio, que se inicia nos dias 21 de março e 23 de setembro, e sua a principal característica é que as noites e os dias possuem o mesmo tempo de duração (12 h), essas datas determinam o começo do outono e da primavera.
  • 2. Assim, se a Terra não se inclinasse em seu eixo, não existiriam as estações. Cada dia teria 12 horas de luz e 12 horas de escuridão. E como o eixo do planeta terra forma um ângulo com seu plano orbital, existe o verão e o inverno, dias longos e dias curtos. Durante o Verão, os dias amanhecem mais cedo e as noites chegam mais tarde. Ao longo dos três meses desta estação, o sol se volta, lentamente para a direção norte e os raios solares diminuem sua inclinação. No início do Outono, os dias e as noites têm a mesma duração: 12 horas. Isso é porque a posição do sol está exatamente na linha do Equador. Porém, o sol, vai continuar se distanciando aparentemente para norte. A partir daí, os raios solares atingem o mínimo de inclinação no início do Inverno, e, ao contrário do Verão, os dias serão mais curtos e as noites mais longas. Então, o Sol vai começar a se deslocar na direção sul. Começando então a Primavera e os dias e as noites terão a mesma duração. Portanto, as estações do ano e a inclinação dos raios solares variam com a mudança da posição da Terra em relação ao Sol. Quando o Pólo Norte se inclina em direção ao Sol, o hemisfério Norte se aquece ao calor do verão. Seis meses mais tarde, a Terra percorreu metade de sua órbita. Agora o Pólo Sul fica em ângulo na posição do Sol. É verão na Austrália e faz frio na América do Norte. Uma observação simples que permite "ver" o movimento do Sol durante o ano é através do gnômon. Um gnômon nada mais é do que uma haste vertical fincada ao solo. Durante o dia, a haste, ao ser iluminada pelo Sol, forma uma sombra cujo tamanho depende da hora do dia e da época do ano. A direção da sombra ao meio-dia real local nos dá a direção Norte-Sul. Ao longo de um dia, a sombra é máxima no nascer e no ocaso do Sol, e é mínima ao meio-dia. Ao longo de um ano (à mesma hora do dia), a sombra é máxima no solstício de inverno, e mínima no solstício de verão. A bissetriz entre as direções dos raios solares nos dois solstício define o tamanho da sombra correspondente aos equinócios, quando o Sol está sobre o equador. Foi observando a variação do tamanho da sombra do gnômon ao longo do ano que os antigos determinaram a duração do ano das estações, ou ano tropical.
  • 3. Este movimento faz com que o sol não amanheça todos os dias no mesmo ponto do firmamento, mas se desloque ao longo do ano, o que está demonstrado geometricamente na imagem acima e visualmente na imagem abaixo: Daqui da superfície da Terra, notamos um movimento anual do Sol na direção Norte - Sul. Nos dias de inverno, pra nós do hemisfério sul, o Sol passa "mais pro norte" e nos dias de verão passa "mais pro sul". No hemisfério norte, no solstício de inverno o sol passa “mais pra o sul” e no solstício de verão, “mais para o norte”. Embora a órbita da Terra em torno do Sol seja uma elipse, e não um círculo, a distância da Terra ao Sol varia somente 3%, sendo que a Terra está mais próxima do Sol em janeiro. Mas é fácil lembrar que o hemisfério norte da Terra também está mais próximo do Sol em janeiro e é inverno lá,enquanto é verão no hemisfério sul. O que causa as estações é o fato de a Terra orbitar o Sol com o eixo de rotação inclinado, e não perpendicular ao plano orbital. O ângulo entre o plano do equador e o plano orbital da Terra é chamado obliquidade e vale 23°26′. Também podemos definir a obliquidade como a inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao eixo perpendicular à eclíptica (plano orbital da Terra). Devido a essa inclinação, à medida que a Terra orbita em torno do Sol, os raios solares incidem mais diretamente em um hemisfério ou outro, proporcionando mais horas com luz durante o dia a um hemisfério ou outro e, portanto, aquecendo mais um hemisfério ou outro. No Equador todas as estações são muito parecidas: todos os dias do ano o Sol fica 12 horas acima do horizonte e 12 horas abaixo do horizonte; a única diferença é a máxima altura que ele atinge. Nos equinócios o Sol faz a passagem meridiana pelo zênite, atingindo a altura de 90° no meio-dia verdadeiro. Nas outras datas do ano o Sol passa o meridiano ao norte do zênite, entre os equinócios de março e de setembro, ou ao sul do zênite, entre os equinócios de setembro e de março. As menores alturas do Sol na passagem meridiana são de 66º33’ e acontecem nas datas dos solstícios. Portanto a altura do Sol ao meio-dia no Equador não muda muito ao longo do ano e,
  • 4. conseqüentemente, nessa região não existe muita diferença entre inverno, verão, primavera e outono. À medida que nos afastamos do Equador, as estações ficam mais acentuadas. A diferenciação entre elas torna-se máxima nos polos. Na Terra, a região entre o trópico de Capricórnio e o trópico de Câncer é chamada de região tropical. Nessa região, o Sol passa pelo zênite duas vezes por ano, com exceção dos dois trópicos, onde passa uma única vez. Fora dessa região o Sol nunca passa pelo zênite. As linhas de latitudes 66°33’ e os pólos são chamadas Círculos Polares, norte ou sul. Para latitudes mais ao norte do Círculo Polar Norte, ou mais ao sul do Círculo Polar Sul, o Sol permanece 24 horas acima do horizonte no verão e 24 horas abaixo do horizonte no inverno. Se o mundo é plano como uma mesa, então as sombras das varetas têm de ser iguais. Se isto não acontece é porque a Terra deve ser curva! Eratóstenes, que viveu no Egito entre os anos 276 e 194 AEC, usou estas propriedades para calcular a circunferência da Terra. Ele era bibliotecário-chefe da famosa Biblioteca de Alexandria, e foi lá que encontrou, num velho papiro, indicações de que ao meio-dia de cada 21 de junho na cidade de Assuã (ou Syene, no grego antigo) 800 km ao sul de Alexandria, uma vareta fincada verticalmente no solo não produzia sombra. Cultura inútil, diriam alguns. Não para um homem observador como Eratóstenes. Ele percebeu que o mesmo fenômeno não ocorria no mesmo dia e horário em Alexandria e pensou: Mais do que isso. Quanto mais curva fosse a superfície da Terra, maior seria a diferença no comprimento das sombras. O Sol deveria estar tão longe que seus raios de luz chegam à Terra paralelos. Varetas fincadas verticalmente no chão em lugares diferentes lançariam sombras de comprimentos distintos. Eratóstenes decidiu fazer um experimento. Ele mediu o comprimento da sombra em Alexandria ao meio-dia de 21 de junho, quando a vareta em Assuã não produzia sombra. Assim obteve o ângulo A, conforme a figura abaixo. Eratóstenes mediu A=7°20’. Se as varetas estão na vertical, dá para imaginar que se fossem longas o bastante iriam se encontrar no centro da Terra. Preste atenção na figura acima. O ângulo B terá o mesmo valor que A, pois o desenho de Eratóstenes se reduz a uma geometria muito simples: se duas retas paralelas interceptam uma reta transversal, então os ângulos correspondentes são iguais.
  • 5. As retas paralelas são os raios de luz do Sol e a reta transversal é a que passa pelo centro da Terra e pela vareta em Alexandria. O ângulo B (também igual a 7°20’), é a uma fração conhecida da circunferência da Terra e corresponde à distância entre Assuã e Alexandria! Eratóstenes sabia que essa distância valia cerca de 800 km e então pensou: 7°20’ 1/50 da circunferência (360°) e isso corresponde a cerca de 800 km. Oitocentos quilômetros vezes cinqüenta são quarenta mil quilômetros, de modo que deve ser este o valor da circunferência da Terra. FUSOS HORÁRIOS O movimento de rotação da Terra é o movimento giratório que o planeta Terra realiza em volta de um eixo imaginário, no sentido contrário aos ponteiros do relógio (ou anti-horário ou ainda sentido direto) para um referencial observando o planeta do espaço, sobre o pólo Norte. Podes observar esse movimento na figura ao lado. O período de rotação, ou seja, o tempo que a Terra demora a executar uma volta completa sobre si mesma, corresponde à duração de um dia e é de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos (23h56m04,09). É usual aproximar este valor às vinte e quatro horas. • A sucessão dos dias e das noites (se a Terra não girasse, era sempre de dia, na parte virada para o Sol, e sempre de noite, na parte escura). • O movimento aparente do Sol, durante o dia (Nós falamos em nascer e pôr do Sol, observando o seu movimento ao longo do dia - movimento este que não existe, pois o Sol está fixo no centro do Sistema Solar e a Terra é que roda). • O movimento aparente das estrelas, durante a noite (pela mesma razão acima). • A variação da obliquidade dos raios solares, num mesmo lugar, ao longo do dia (ao longo do dia, os raios solares apresentam diferentes inclinações, em relação à superfície da Terra). Apesar da grande velocidade atingida durante o movimento de rotação, os habitantes da Terra não conseguem perceber esse movimento. Por esse motivo, temos a impressão de que é o Sol que está se deslocando ao redor da Terra. Essa concepção foi defendida durante anos, principalmente pela igreja católica, sendo classificada como modelo geocêntrico, no entanto, cientistas provaram o contrário e estabeleceram o modelo heliocêntrico, sendo o Sol o centro do universo. O movimento de rotação é de fundamental importância para a manutenção da vida no planeta Terra. Através dele há a alternância de exposição à radiação solar, pois se somente uma porção do planeta fosse voltado para o Sol, sua temperatura seria muito elevada, enquanto a outra porção apresentaria temperaturas baixas. Em termos de Geografia em vestibulares a maneira como isso é cobrado é mediante o estudo de fusos horários:
  • 6. Observando-se a figura e meditando-se sobre o texto acima ver-se-á que, embora o dia tenha 24 horas, há na terra 25 fusos horários. Como explicar e conciliar esta aparente contradição? Assim: * Como o dia tem 24 horas e a circunferência da Terra 360º, de modo que, dividindo os 360 graus da circunferência pelas 24 horas do dia, temos que cada hora equivaleria a um arco de 15º. * Todavia, o primeiro fuso é o UTC/GMT 0, centrado no meridiano 0º. Ele se estende de 7º30’ O (W ) até 7º30’ L (E), totalizando 15 graus. Os fusos de -1 a -11 e de +1 a +11, também têm 15 graus, mas o +12 e o -12 têm apenas 7º30’ cada. Como conciliar isso? *Simples: os fusos -12 e +12 marcam a mesma hora, só que em dias diferentes! A linha que os divide é conhecida como “Linha Internacional do Limite de Data” e se ela for ultrapassada no sentido L/O volta-se para o dia anterior e no sentido O/L avança-se direto para o dia seguinte. Como, porém, calcular o fuso horário de um lugar apenas tendo como referência uma longitude (já que as latitudes não interferem nos fusos)? Fácil! Siga os seguintes passos: 1: Subtraia 7°30’ da longitude (se ela tiver valor inferior é por que está astronomicamente no mesmo fuso de Greenwich). 2: Divida o resultado por 15 (correspondentes aos 15º do arco de cada fuso horário astronômico) 3: Se o produto der resto, acrescente +1 hora ao algarismo a esquerda da vírgula. Para saber se você deve acrescentar, a regra é simples: se a direção for leste, ACRESCENTE, se for oeste, SUBTRAIA. Suponha que você esteja na latitude 59º W, em que fuso tal longitude se encontraria? Fácil: 59° - 7º 30’ = 51º30’ || 51º30’ / 15 = 3, ? Como deu resto ? = +1, ou seja 3+1 = 4. Como a latitude é W, o fuso tem sinal negativo então o fuso é -4! Façamos um exercício mais complicado: digamos que seja 18:15 em 98º L. Que horas seriam em 42º O? Às contas: inicialmente, devemos saber o horário de Greenwich (o fuso UTC-0) => 98° - 7°30’ = 90º30 || 90º30’/15 = 6, ? || Como deu resto, o resto vale +1 hora então 6,? = 6+1 = 7 . Como Greenwich está a oeste de 98º L, o fuso londrino está 7 horas atrasado, de modo que o horário de Londres é 18:15 – 7 => 11:15, portanto. ||| Para
  • 7. calcular o fuso de 42º O o procedimento é o já conhecido: 42 - 7º30’ = 34º 30’ || 34º 30’:15 = 2,? || 2,? = 2+1 => 3. Como está a oeste de Greenwich, é um fuso negativo, então -3. Basta então retirar 3 horas das 11: 15,de modo que o resultado é 8:15, que é também a resposta. E os fusos horários no Brasil? Bom, aí fica mais simples nas contas, mas mais difícil na lógica. Senão vejamos: o Brasil tem 3 e em breve voltará a ter 4 fusos horários: BRASIL: FUSOS NO HORÁRIO OFICIAL
  • 8. BRASIL: FUSOS HORÁRIOS NO HORÁRIO DE VERÃO É possível observar que apenas os estados do Norte e do Nordeste, excetuando-se a Bahia (i.e., os estados ao norte da linha vermelha) não adotam o horário de verão. Isso acontece por que eles estão mais próximos da linha do equador e a duração dos dias e da noite altera-se muito pouco ao longo do ano. Sim, é isto mesmo que você leu: sob a linha imaginária do equador a duração dos dias e das noites é sempre a mesma e igual: 12 horas. Quanto mais se afasta desta linha, contudo, maior a diferença de duração entre as horas dos dias e das noites, nos solstícios. Durante os equinócios, a Terra inteira tem dias e noites com a mesma duração, mas durante os solstícios nós temos as maiores variações; assim, o solstício de verão apresenta o dia mais longo (e, portanto a noite mais curta) do ano e no solstício de inverno o contrário acontece: tem-se a noite mais longa e, portanto o dia mais curto do ano. Essa diferença é tanto maior quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais longe do equador e mais perto dos pólos. É interessante na verdade, fundamental, entender de que maneira as coordenadas geográficas, para que estes e outros assuntos fiquem claros. Senão vejamos: as coordenadas geográficas são linhas imaginárias, medidas em graus, minutos e segundos, através delas podemos definir a posição de um ponto na superfície da Terra. As latitudes, ou paralelos, são as linhas paralelas ao Equador, que é o ponto de origem ou 0°; são . As longitudes, ou meridianos, são as linhas paralelas ao meridiano de Greenwich, que é o ponto de origem ou 0°. O número de paralelos são infinitos sobre a superfície da Terra. São traçados de segundo em segundo ou fração deste, de minuto em minuto, de grau em grau... variando de 0º a 90º nos dois sentidos (Norte e Sul) tendo
  • 9. início na Linha do Equador. Assim como os paralelos, o número de meridianos também são infinitos, variando de 0º a 180º nos dois sentidos (Leste e Oeste), a partir do Meridiano de Greenwich. Todos os pontos da superfície terrestre são localizados pelo cruzamento de latitude e longitude. Paralelos - Os paralelos são as distâncias medidas em graus, partindo do Equador (0º) até 90º norte e sul.São linhas imaginárias que cortam a terra em fatias horizontais paralelas a linha do Equador, representa as latitudes. As coordenadas geográficas são como imensas ruas ou caminhos que se cruzam sob toda a superfície terrestre, mas diferentes das ruas e avenidas de nossa cidade, as coordenadas não são visíveis. Por isso, os paralelos e os meridianos são linhas imaginárias, traçadas apenas sobre os mapas e o globo terrestre. Os paralelos e os meridianos são indicados por graus de circunferências. Um grau (1°) corresponde a uma das 360 partes iguais em que a circunferência pode ser dividida. Um grau por sua vez divide-se em 60 minutos (60') e cada minuto pode ser divido em 60 segundos (60"). Assim um grau é igual a 59 minutos e 60 segundos. Veja com funciona um sistema de coordenadas geográficas: Reparem que as coordenadas partem do centro da Terra para as bordas do planeta (superfície). De modo que as linhas imaginárias _tanto os paralelos quanto os meridianos_ representam um dos vértices que, se levados até o centro da Terra formará com o Equador um ângulo igual ao que a longitude ou latitude representa.
  • 10. Todavia, representar a terra, que é um corpo esferóide, em um pedaço de papel ou tela (ou seja, em um plano) é uma tarefa impossível, caso se queira a perfeição. Assim, cada tipo de projeção preserva apenas algumas dentre as características (área, forma, direção, localização, distância) possíveis de serem representadas. De um modo geral podem-se escolher duas destas características para serem representadas com perfeição. TIPOS DE PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA MAIS COMUM A grande questão em um vestibular é reconhecer as projeções e dizer quais são suas principais características. Isso é fácil:
  • 11. Veja que tanto a projeção usada no planisfério acima como no abaixo, são cilíndricas. Elas podem ser reconhecidas facilmente pelo fato de que a distância entre os MERIDIANOS, caso estejam a um mesmo intervalo [o que normalmente é o caso] não variam é sempre o mesmo, não importa a latitude. E também é fácil reconhecer qual projeção é cilíndrica conforme (ou de Mercator) e qual é cilíndrica equivalente (ou de Peters): na projeção de Mercator, repare acima, quanto mais perto dos pólos, mas AUMENTA a distância entre os paralelos que estão a um mesmo intervalo, como se eles se alongassem; já com a projeção de Peters dá-se o contrário: quanto mais próximo do círculo polar, mais a distância entre os intervalos DIMINUI entre os paralelos. Comparando as duas é fácil ver, no mapa abaixo, que a projeção de Mercator, ao alongar as áreas de médias e altas latitudes, dá a impressão que elas são maiores, o que parece aumentar o tamanho, “coincidentemente” dos países situados em latitudes temperadas, como os EUA, as nações da Europa, a Rússia, a China e o Japão, às custas das áreas relativas dos demais países. Veja o mapa abaixo:
  • 12. Agora veja a projeção azimutal ou plana, logo abaixo: é fácil reconhecer um planisfério ou mapa feito com ela por uma característica bem peculiar: ao contrário das projeções cilíndricas, onde é a distância entre os meridianos que não muda, nas projeções azimutais ou planas é a distância entre paralelos a um mesmo intervalo que não muda; os meridianos a leste se deslocam para a direita e os meridianos a oeste se deslocam para a esquerda. Mas basta prestar atenção na distância entre os paralelos [situados a um mesmo intervalo]: se não mudar, a projeção é azimutal ou plana! Já as projeções cônicas ou polares podem ser reconhecidas por que tanto a distância entre os paralelos quanto a entre os meridianos se distorce sem se curvar, como numa projeção plana, como se pode observar no mapa abaixo:
  • 13. Nem sempre, todavia, os mapas mostrarão as coordenadas geográficas (paralelos e meridianos), mas quando isso acontecer certamente é por que a questão quer saber se as projeções são de Peters ou Mercator ou ainda se são cilíndricas, como no exercício abaixo, que você pode aproveitar para responder e memorizar: ESCALA Escala é a relação matemática entre o comprimento ou distância figurada no mapa e a superfície real da superfície representada. Há duas modalidades de escala: representa por uma fração ordinária (como 1/1.000.000) ou de uma razão matemática (1:1.000.000). O número 1 significa a unidade no mapa (1 cm) e o número 1.000.000 o tamanho real (1.000.000 de cm, ou seja 10 km)... para tal conversão é preciso saber converter cm em metro e este em km. Quanto menor for o segundo número, no caso o denominador da fração ordinária, maior será a escala; e vice-versa. Assim as escalas inferiores a 100.000 são consideradas grandes; quanto superiores a 500.000, são pequenas. Quanto maior a escala mais detalhada é a carta geográfica. Assim, as plantas (ou cartas cadastrais) se fazem com escalas entre 1/500 e 1/20.000. Os mapas topográficos têm escalas entre 1/25.000 e 1/250.000, que são escalas médias; estes mapas são conceituados como de informação oficial. O governo brasileiro, através do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da Diretoria do Serviço Geográfico do Exército, além dos institutos cartográficos estaduais, adotam esse tipo de mapa, o topográfico. A escala gráfica é representada sob a forma de um segmento de reta graduado em km. É dividida em partes iguais indicativas da quilometragem; a primeira parte (chamada de talão ou escala fracionária) é seccionada de tal modo a permitir uma avaliação mais precisa das distâncias ou tamanhos no mapa. Essa escala gráfica facilita de maneira mais prática o cálculo dessas distâncias. Para mudar essa escala gráfica em numérica é simples: 1 cm = 10 km no mapa (ou 1.000.000 cm), daí a escala numérica vai ser 1: 1.000.000 ou 1/1.000.000. Conforme dito acima, para se confeccionar um mapa de uma certa área geográfica, devemos pegar a dimensão real no terreno e reduzi-la para colocá-la no mapa. Para este trabalho devemos usar uma escala, que irá estabelecer uma proporção entre as dimensões apresentadas no mapa e as reais (no terreno).
  • 14. PRINCIPAIS TIPOS DE ESCALA: a) Numérica Figura 1 Figura 2 Figura 3 A escala utilizada na figura 1 indica que a cada 1cm no mapa, temos no terreno (real) 30.000.000 cm (= 300km). Assim, entre Brasília e Rio de Janeiro, no mapa, temos 3 cm e no terreno é de 90.000.000 cm (= 900 km). Entre Brasília e Florianópolis há uma distância, no mapa, de aproximadamente 4 cm e no terreno é de 120.000.000 cm (= 1.200 km). Podemos dizer que o tamanho real foi reduzido 30.000.000 vezes para ser colocado no mapa. Assim, podemos concluir que o denominador da escala numérica informa quantas vezes o tamanho real foi reduzido para ser colocado na folha de papel (o mapa). Escala: 1 _. => numerador . 30.000.000 denominador Vejamos a gravura II e III: Na gravura II, a escala pode ser lida da seguinte forma: a cada 1 cm no mapa temos 100 km no mapa. Se a distância, no mapa, de Natal para Fernando de Noronha é de 2,5 cm, consequentemente são lugares separados por 250 km no terreno. Na gravura III , a escala afirma que 1 cm no mapa eqüivale a 1 km no terreno. A distância dos locais; e ; na Ilha de Fernando de Noronha é de 5,5 cm (no mapa), então no terreno será de 5,5 km. Procedimento para saber quantas vezes o tamanho real foi reduzido no mapa através de uma escala gráfica - basta transformar para uma escala numérica. Vejamos a gravura II: A escala gráfica afirma que 1 cm (mapa) = 100 km (terreno). Transformando para escala numérica, vamos ter 1:10.000.000.Assim, o tamanho real foi reduzido 10.000.000 vezes ao ser representado no mapa. Relação entre denominador, escala e riqueza de detalhes (informações).Transformando as das gravuras II e III para numéricas, temos:
  • 15. Escala = . Dimensão do mapa . Dimensão do terreno (real) Como ampliar o mapa? Para ampliar o mapa deve-se aumentar a riqueza de detalhes. Assim, devemos proceder da seguinte forma: Diminuir o denominador Aumentar a escala. Ex: Num mapa de escala 1: 100.000, queremos ampliar o mapa 5 vezes. Devemos usar a escala 1: 20.000. Como reduzir o mapa? Para reduzir o mapa deve-se diminuir a riqueza de detalhes. Assim, devemos proceder da forma a seguir: Aumentar o denominador Ex: Num mapa de escala 1: 100.000 queremos reduzir o mapa 5 vezes. Devemos usar a escala 1:500.000. Como escolher a melhor escala? CONCLUSÃO A cidade de São Luís tem uma área geográfica menor. Temos de usar uma escala maior (1: 9.000). CONCLUSÃO 2 O planeta Terra tem uma área geográfica maior. Temos de usar uma escala menor (1: 40.000.000) para confeccionar o mapa múndi. Exercícios: 1) Pedro ia da cidade A até a cidade B. Sabendo que a distância entre estas duas cidades era de 240 km e que no mapa que ele utilizava a escala era de 1:400.000, de que tamanho seria o traçado de A até B, no dito mapa? T=R T = 240 km T = 24.000.000 T = 60 cm PARA TRANSFORMAR KM EM CM BASTA ADICIONAR 5 ZEROS E 400.000 400.000 2) Maria Lúcia ia da cidade X até a cidade Y. Sabendo que a distância entre estas duas cidades era de 15 km e que no mapa que ele utilizava esta mesma distância era mostrada como se fosse de 30 cm, qual era a escala do dito mapa? E= R E=1.500.000 E=1:50.000, OU SEJA CADA CM NO MAPA VALE 500 M NO TERRENO! T 30 3) Antônio foi da chácara F até o sítio G. Para tal percorreu em um determinado mapa uma distância de 28 cm, a uma escala de 1: 2.500; qual a distância real entre as duas cidades? R = T.E R= 28 x 2.500 R= 70.000 R= 700m PARA TRANSFORMAR CM EM M BASTA RETIRAR 2 ZEROS