SlideShare uma empresa Scribd logo
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                   Tema 3


 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS
          As classes de minerais são:
          a)    Elementos nativos                                         g)     Nitratos
          b)    Sulfuretos                                                h)     Boratos
          c)    Sulfossais                                                i)     Fosfatos
          d)    Óxidos e Hidróxidos                                       j)     Sulfatos
          e)    Halogenetos                                               k)     Tungstatos
          f)    Carbonatos                                                l)     Silicatos
         Evidentemente que a classificação não pára por aqui. As classes são subdivididas em famílias,
estas em grupos, estes em espécies (que podem formar séries) e as espécies podem ainda ser subdivididas
em variedades.




6.1. ELEMENTOS NATIVOS
          À excepção dos gases livres da atmosfera, só cerca de 20 elementos são encontrados no estado
nativo. Estes elementos nativos podem ser divididos em: Metais, Semi-metais e Não-metais.
         Os metais nativos mais comuns pertencem a três grupos: o grupo do Ouro (Au, Ag, Cu e Pb); o
grupo da Platina (Pt, Pd, Ir, Os); e o grupo do Ferro (Fe, Fe-Ni), todos os grupos cristalizando no sistema
cúbico. Os semi-metais mais comuns são o Ar, Sb, Bi, Se e Te. Os não-metais nativos são o S e C (este
nas formas de grafite e diamante).


6.1.1. OURO
a)            Sistema Cristalino: sistema cúbico.
b)            Composição química: Au; normalmente ocorrem outros
   metais misturados com o ouro, como Ag, Cu e Fe, entre outros.
c)            Propriedades físicas:
   Hábito: normalmente maciço; aparece na forma granular (fig. 3.2.c),
   dendrítica (Fig. 3.6.e) e raramente cristalizado (Fig. 3.13.a). Frequente na
   forma de pepitas (Fig. 3.13.b);
   Clivagem e Fractura: não tem clivagem; a fractura é em tipo esquírola;
   Tenacidade: metal maleável, dúctil e séctil;                                                a)                    b)
                                                                                Fig. 3.13. Cristal (a) e pepita (b) de
   Dureza: baixa a muito baixa – 2.5-3;                                                         Ouro
   Densidade: muito denso – 19.3;




                                                                                                                     25
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                    Tema 3

   Cor: amarelo-ouro, quando puro; quando misturado com prata, torna-se mais claro;
   Risca: amarelo-ouro metálico;
   Brilho: metálico;
   Diafanidade: opaco.
d)            Utilização: a maior utilização é na joalharia; metal que garante as reservas financeiras dum
   país. Muito utilizado na numismática, para medalhas e moedas comemorativas. Nos tempos modernos, o
   ouro é cada vez mais utilizado em instrumentos científicos e em aplicações dentárias.
e)            Ocorrência: em Moçambique, o ouro ocorre nas Províncias de Manica, Tete e Niassa. A nível
   internacional, os principais jazigos de ouro estão na África do Sul, Rússia, China, Canadá, EUA e Brasil.
f)            Origem do nome: do Latim Aurum = ouro.

6.1.2. COBRE
a)              Sistema Cristalino: sistema cúbico.
b)              Composição química: Cu; normalmente ocorrem outros
     metais misturados com o cobre, como Ag, Bi, Hg e As, entre outros.
c)              Propriedades físicas:
     Hábito: normalmente maciço (fig. 3.14.a), dendrítica (Fig. 3.14.b) e                                          a
     raramente cristalizado;
     Clivagem, Fractura, Tenacidade e Dureza: comporta-se como o ouro;
     Densidade: muito denso – 8.94;
     Cor: vermelha-rosa claro, escurecendo com o tempo até castanho;
     Risca: vermelho-metálico;
     Brilho: metálico em superfície fresca, embaciando com a oxidação;
     Diafanidade: opaco.                                                                                           b
d)              Utilização: é utilizado principalmente na indústria eléctrica, no
     fabrico de cabos eléctricos e condutores. Também se utiliza no fabrico de
     ligas metálicas (bronze e latão) e na indústria química.
e)              Ocorrência: em Moçambique, o cobre nativo não ocorre. A
     nível internacional, os principais jazigos de cobre estão nos EUA, na
     Zâmbia, Namíbia, RD Congo, Índia e Rússia.
f)              Origem do nome: do Latim Cuprum, nome dado a este metal                                            c
     encontrado na Ilha de Chipre.                                                   Fig. 3.14. Cobre (a) maciço, (b)
                                                                                        dendrítico; (c) cristalino

6.1.3. DIAMANTE




                                                                                    Fig. 3.15. Diamantes octaédricos
6.1.4. GRAFITE




                                                                                            Fig. 3.16. Grafite




                                                                                                                        26
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                      Tema 3




                                                                                                  a)




                                                                                                  b)
                                                                      Fig. 3.17. Redes cristalinos (a) do
                                                                           diamante e (b) da grafite

6.1.5. FERRO-NÍQUEL (Meteoritos férricos)




                                                                                  a)




                                                                                  b)
                                                                Fig. 18. (a) Meteorito de Edmonton
                                                                (Kentucky, EUA); (b) Grânulos negros de
                                                                ferro dispersos em roch




                                                                                                        27
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                          Tema 3


6.1.6. ENXOFRE




                                                                                     Fig. 3.19. Agregado de
                                                                                       cristais de enxofre




6.2. SULFURETOS/SULFOSSAIS
          Os sulfuretos e sulfossais constituem uma importante e numerosa classe de minerais que incluem
a maioria dos minerais de minério. A maioria dos sulfuretos é opaca com cores e riscas características. Os
não opacos têm índices de refracção extremamente altos e só não são opacos em secções muito finas.
        A fórmula geral dos sulfuretos é XmYnZp, em que X e Y representam elementos metálicos e Z os
não metálicos. Neste capítulo trataremos só de alguns deles, e que são os mais frequentes.

6.2.1. GALENA
a) Sistema cristalográfico: cúbico.
b) Composição química: Sulfureto de Chumbo – PbS; normalmente tem
   prata associada.
c) Propriedades Físicas:
   Hábito: cúbico ou cúbico+octaédrico (equigranular) (Fig. 3.19), em massas
   compactas granulares grosseiras ou finas;
   Clivagem e Fractura: a clivagem é cúbica perfeita;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: muito baixa – 2.5;                                                                                 a)
   Densidade: alta – 7.4-7.6;
   Cor: cinzenta de chumbo;
   Risca: cinzenta de chumbo;
   Brilho: metálico;
   Diafanidade: opaco.
d) Utilidade: principal minério de chumbo e importante fonte de prata. O
   Chumbo é fundamentalmente utilizado em baterias, na indústria química e
   ligas metálicas.                                                                                           b)
e)               Ocorrência: em Moçambique, a galena ocorre em pequenas        Fig. 3.20. (a) Galena maciça
   quantidades em Manica e Tete. Os grandes jazigos mundiais de galena         com clivagem cúbica; (b) Cristal
   encontram-se na Alemanha, República Checa, Inglaterra, Austrália e          ocatédrico.
   Canadá.
f)               Origem do nome: do Latim galena, nome dado à escória.




                                                                                                              28
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Movimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas LitosfericasMovimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas Litosfericas
marco :)
 
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.editGeol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
Danilson Chumbo DC
 
Mineralogia
MineralogiaMineralogia
Mineralogia
Ana Conceição
 
Dinâmica Interna da Terra
Dinâmica Interna da TerraDinâmica Interna da Terra
Dinâmica Interna da Terra
trizfernandes
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
Sérgio Luiz
 
Rubi
RubiRubi
Aula mineralogia fisica (1)
Aula mineralogia fisica (1)Aula mineralogia fisica (1)
Aula mineralogia fisica (1)
Rakel Angel
 
Tectónica de Placas
Tectónica de PlacasTectónica de Placas
Tectónica de Placas
Inês Monteiro
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade Geológica
Tânia Reis
 
Recursos Minerais
Recursos MineraisRecursos Minerais
Recursos Minerais
Mariana Cordeiro
 
Tectónica de Placas
Tectónica de PlacasTectónica de Placas
Tectónica de Placas
Tânia Reis
 
CN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasCN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericas
Rita Rainho
 
Minerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedadesMinerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedades
joanatxr
 
Orgãos dos Sentidos
Orgãos dos SentidosOrgãos dos Sentidos
Orgãos dos Sentidos
Yolanda Moura
 
Aula minerais
Aula mineraisAula minerais
Aula minerais
Carolina Corrêa
 
Propriedades minerais
Propriedades mineraisPropriedades minerais
Propriedades minerais
PublicaTUDO
 
VIII - MINERAIS
VIII - MINERAISVIII - MINERAIS
VIII - MINERAIS
Sandra Nascimento
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
Ricardo Sousa
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
Catir
 
Minerais
MineraisMinerais

Destaque (20)

Movimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas LitosfericasMovimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas Litosfericas
 
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.editGeol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
 
Mineralogia
MineralogiaMineralogia
Mineralogia
 
Dinâmica Interna da Terra
Dinâmica Interna da TerraDinâmica Interna da Terra
Dinâmica Interna da Terra
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Rubi
RubiRubi
Rubi
 
Aula mineralogia fisica (1)
Aula mineralogia fisica (1)Aula mineralogia fisica (1)
Aula mineralogia fisica (1)
 
Tectónica de Placas
Tectónica de PlacasTectónica de Placas
Tectónica de Placas
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade Geológica
 
Recursos Minerais
Recursos MineraisRecursos Minerais
Recursos Minerais
 
Tectónica de Placas
Tectónica de PlacasTectónica de Placas
Tectónica de Placas
 
CN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasCN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericas
 
Minerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedadesMinerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedades
 
Orgãos dos Sentidos
Orgãos dos SentidosOrgãos dos Sentidos
Orgãos dos Sentidos
 
Aula minerais
Aula mineraisAula minerais
Aula minerais
 
Propriedades minerais
Propriedades mineraisPropriedades minerais
Propriedades minerais
 
VIII - MINERAIS
VIII - MINERAISVIII - MINERAIS
VIII - MINERAIS
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 

Semelhante a Capitulo 03 b nativos e sulfuretos aula

Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1
Manuel Fernando Ribeiro
 
Teste1
Teste1Teste1
Teste1
7f14_15
 
Apostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochasApostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochas
Gleice Pereira
 
Ficha de estudo
Ficha de estudoFicha de estudo
Ficha de estudo
Angela Boucinha
 
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICAAPOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
primaquim
 
Ficha de revisões
Ficha de revisõesFicha de revisões
Ficha de revisões
Ana Batanete
 

Semelhante a Capitulo 03 b nativos e sulfuretos aula (6)

Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1
 
Teste1
Teste1Teste1
Teste1
 
Apostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochasApostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochas
 
Ficha de estudo
Ficha de estudoFicha de estudo
Ficha de estudo
 
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICAAPOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
 
Ficha de revisões
Ficha de revisõesFicha de revisões
Ficha de revisões
 

Último

cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 

Último (20)

cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 

Capitulo 03 b nativos e sulfuretos aula

  • 1. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS As classes de minerais são: a) Elementos nativos g) Nitratos b) Sulfuretos h) Boratos c) Sulfossais i) Fosfatos d) Óxidos e Hidróxidos j) Sulfatos e) Halogenetos k) Tungstatos f) Carbonatos l) Silicatos Evidentemente que a classificação não pára por aqui. As classes são subdivididas em famílias, estas em grupos, estes em espécies (que podem formar séries) e as espécies podem ainda ser subdivididas em variedades. 6.1. ELEMENTOS NATIVOS À excepção dos gases livres da atmosfera, só cerca de 20 elementos são encontrados no estado nativo. Estes elementos nativos podem ser divididos em: Metais, Semi-metais e Não-metais. Os metais nativos mais comuns pertencem a três grupos: o grupo do Ouro (Au, Ag, Cu e Pb); o grupo da Platina (Pt, Pd, Ir, Os); e o grupo do Ferro (Fe, Fe-Ni), todos os grupos cristalizando no sistema cúbico. Os semi-metais mais comuns são o Ar, Sb, Bi, Se e Te. Os não-metais nativos são o S e C (este nas formas de grafite e diamante). 6.1.1. OURO a) Sistema Cristalino: sistema cúbico. b) Composição química: Au; normalmente ocorrem outros metais misturados com o ouro, como Ag, Cu e Fe, entre outros. c) Propriedades físicas: Hábito: normalmente maciço; aparece na forma granular (fig. 3.2.c), dendrítica (Fig. 3.6.e) e raramente cristalizado (Fig. 3.13.a). Frequente na forma de pepitas (Fig. 3.13.b); Clivagem e Fractura: não tem clivagem; a fractura é em tipo esquírola; Tenacidade: metal maleável, dúctil e séctil; a) b) Fig. 3.13. Cristal (a) e pepita (b) de Dureza: baixa a muito baixa – 2.5-3; Ouro Densidade: muito denso – 19.3; 25
  • 2. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 Cor: amarelo-ouro, quando puro; quando misturado com prata, torna-se mais claro; Risca: amarelo-ouro metálico; Brilho: metálico; Diafanidade: opaco. d) Utilização: a maior utilização é na joalharia; metal que garante as reservas financeiras dum país. Muito utilizado na numismática, para medalhas e moedas comemorativas. Nos tempos modernos, o ouro é cada vez mais utilizado em instrumentos científicos e em aplicações dentárias. e) Ocorrência: em Moçambique, o ouro ocorre nas Províncias de Manica, Tete e Niassa. A nível internacional, os principais jazigos de ouro estão na África do Sul, Rússia, China, Canadá, EUA e Brasil. f) Origem do nome: do Latim Aurum = ouro. 6.1.2. COBRE a) Sistema Cristalino: sistema cúbico. b) Composição química: Cu; normalmente ocorrem outros metais misturados com o cobre, como Ag, Bi, Hg e As, entre outros. c) Propriedades físicas: Hábito: normalmente maciço (fig. 3.14.a), dendrítica (Fig. 3.14.b) e a raramente cristalizado; Clivagem, Fractura, Tenacidade e Dureza: comporta-se como o ouro; Densidade: muito denso – 8.94; Cor: vermelha-rosa claro, escurecendo com o tempo até castanho; Risca: vermelho-metálico; Brilho: metálico em superfície fresca, embaciando com a oxidação; Diafanidade: opaco. b d) Utilização: é utilizado principalmente na indústria eléctrica, no fabrico de cabos eléctricos e condutores. Também se utiliza no fabrico de ligas metálicas (bronze e latão) e na indústria química. e) Ocorrência: em Moçambique, o cobre nativo não ocorre. A nível internacional, os principais jazigos de cobre estão nos EUA, na Zâmbia, Namíbia, RD Congo, Índia e Rússia. f) Origem do nome: do Latim Cuprum, nome dado a este metal c encontrado na Ilha de Chipre. Fig. 3.14. Cobre (a) maciço, (b) dendrítico; (c) cristalino 6.1.3. DIAMANTE Fig. 3.15. Diamantes octaédricos 6.1.4. GRAFITE Fig. 3.16. Grafite 26
  • 3. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 a) b) Fig. 3.17. Redes cristalinos (a) do diamante e (b) da grafite 6.1.5. FERRO-NÍQUEL (Meteoritos férricos) a) b) Fig. 18. (a) Meteorito de Edmonton (Kentucky, EUA); (b) Grânulos negros de ferro dispersos em roch 27
  • 4. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.1.6. ENXOFRE Fig. 3.19. Agregado de cristais de enxofre 6.2. SULFURETOS/SULFOSSAIS Os sulfuretos e sulfossais constituem uma importante e numerosa classe de minerais que incluem a maioria dos minerais de minério. A maioria dos sulfuretos é opaca com cores e riscas características. Os não opacos têm índices de refracção extremamente altos e só não são opacos em secções muito finas. A fórmula geral dos sulfuretos é XmYnZp, em que X e Y representam elementos metálicos e Z os não metálicos. Neste capítulo trataremos só de alguns deles, e que são os mais frequentes. 6.2.1. GALENA a) Sistema cristalográfico: cúbico. b) Composição química: Sulfureto de Chumbo – PbS; normalmente tem prata associada. c) Propriedades Físicas: Hábito: cúbico ou cúbico+octaédrico (equigranular) (Fig. 3.19), em massas compactas granulares grosseiras ou finas; Clivagem e Fractura: a clivagem é cúbica perfeita; Tenacidade: quebradiça; Dureza: muito baixa – 2.5; a) Densidade: alta – 7.4-7.6; Cor: cinzenta de chumbo; Risca: cinzenta de chumbo; Brilho: metálico; Diafanidade: opaco. d) Utilidade: principal minério de chumbo e importante fonte de prata. O Chumbo é fundamentalmente utilizado em baterias, na indústria química e ligas metálicas. b) e) Ocorrência: em Moçambique, a galena ocorre em pequenas Fig. 3.20. (a) Galena maciça quantidades em Manica e Tete. Os grandes jazigos mundiais de galena com clivagem cúbica; (b) Cristal encontram-se na Alemanha, República Checa, Inglaterra, Austrália e ocatédrico. Canadá. f) Origem do nome: do Latim galena, nome dado à escória. 28
  • 5. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 6. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 7. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 8. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29