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o seguro e a segurança
patrimonial 2~ parte
Antonio Fernando
Navarro
.Engenheiro civil
·Engenheiro de Segurança do Trabalho
·Gerente da Divisão Operacionallll da
Nacional Cia. de Seguros
·Professor da Funenseg
,.
fEl m nosso primeiro artigo desta
~série fizemos algumas consi-
derações acerca da implantação de
programas de Segurança Patrimonial
em instalacões industriais e os cuida-
dos a serem observados com a execu-
ção de suas múltiplas tarefas.
O papel da Segurança Patrimonial
ficou mais claro após essa primeira
abordagem, mormente porque defi-
niu-se a área de abrangência de cada
atividade.
Cabe também esclarecer que as ro-
tinas apresentadas não são, na verda-
de, adotadas lIin totum", devido a
uma série de fatores. Acreditamos
que a profissionalização da área seja
um dos indutores dessa mudança de
atitudes.
Na primeira parte apresentamos os
seguntes temas: .
I) Introdução à Segurança Patri-
monial;
11)Controle de Entrada e Saída de
Pessoal e Material;
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11.2) Identificacão de Pessoal de
Servico; .
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não Restritas;
2) Ingresso de Pessoal em Áreas
Restritas;
11.3)Identificação de Pessoal Visi-
tante;
11.4) Fiscalizacão de Terceiros.
Dando seqüência à primeira parte
do Artigo, iniciamos a seguir os de-
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b) Fiscalizacão Discreta
A característica básica a adotar-se
quanto à fiscalização depende em
muito do tipo de empresa que se está
fiscalizando.
A vigilância ou fiscalização é dita
discreta, quando é percebida por to-
dos, sem entretanto ser ostensiva.
A idéia de que a pessoa pode estar
sendo fiscalizada é sempre um fator
inibidor de atos ou fatos danosos.
Normalmente essa atividade é
exercida a distância, sob a forma de
supervisão. Os processos desenvolvi-
dos podem ser os seguintes:
- vigilantes postados a distância,
em pontos estratégicos;
- câmeras ocultas ou semi-ocul-
tas;
- sistemas eletrônicos especiais
(células fotoelétricas, fios sensores,
placas eletrônicas etc.).
Em função do grau de segurança
adotado para o local podem-se com-
binar processos. Por exemplo, em
uma linhade produção em áreas de al-
to risco adotam-se vigilantes em pon-
tos estratégicos e câmeras semi-ocul-
tas. Poderá acontecer de serem ado-
tados mais de dois processos, como,
por exemplo, em fábrica de jóias, as
quais dispõem de vigilantes, câmeras
e sistemas eletrônicos especiais.
Éimportante frisar que o vigilante,
para a fiscalização ostensiva, necesi-
ta estar fardado, para demonstrar sua
condição de vigilante, ao passo que na
fiscalizacão discreta não há essa ne-
cessidade.
Esse tipo de fiscalização não é uti-
lizadosomente no controle de proces-
sos, como poderia vira ser evidencia-
do, mas também em outras situações.
Um exemplo aplicado ao caso é o da
reunião de pessoas influentes (presi-
dentes de empresas, políticos, celebri-
dades etc.), onde costuma-se adotar
os processos acima descritos. Outro
caso que também pode ser exemplifi-
cado é o da exposição pública de jóias,
objetos de arte, manuscritos valiosos
etc.
CADERNOS DE SEGURO 11
Controle de
acesso de
funcionários
Existem várias maneiras de exer-
cer-se o controle e fiscalizacão sobre
os funcionários de uma empresa, com
vistas a prevenirem-se situações anor-
mais. A primeira delas e a mais usual
é a do funcionário, ao chegar ao ser-
viço, ser obrigado a portar o crachá de
identificacão funcional.
Norma'lmente, a plaqueta de iden-
tificação é fornecida quando da con-
tratação do funcionário pela empresa,
servindo como identificacão funcio-
nal. O modelo mais comúmente em-
pregado é o constante da figura 2.
Esse tipo de identificação permite
que o profissional execute o seu ser-
viço sem ser molestado pelos vigilan-
tes. Porém, com esse sistema ocor-
rem várias deficiências. Uma delas é
o fato do único controle, pelo menos
teoricamente, de sua permanência ou
não na empresa ser o cartão de pon-
to, de eficiência duvidosa, já que po-
de ser manuseado por outras pessoas.
Emuma empresa de grande porte,
com centenas de funcionários entran-
do ou saindo praticamente no mesmo
horário. Talvez esse seja o único mo-
do, ou pelo menos o mais simp'lifica-
do, de exercer-se algum tipo de con-
trole, mesmo que precariamente.
Em decorrência do grau de segu-
rança exigido pela instalação pode-se
recomendar outra forma de controle,
como, por exemplo, a do funcionário
ao ingressar na empresa entregar a
carteira funcional e receber o cartão
EMPRESA:
NOME:
FUNÇÃO:
IDENTIDADE:
VALIDADE:
ASSINATURA DO FUNCIONARIO
Fig. 2 - Cartão de Identificação Funcional
12 FlINMG
EMPRESA
......
OBSEAVAcOes GERAIS:
Fig.1 - Ficha de Identificação de Pessoal. O modelo superior, mais simplificado, destina-se
a atividades de pequeno grau de segurança. O modelo abaixo, mais complexo, é
para grau de segurança médio.
EMPRESA. oeSERVAcOES GERAIS:
NOTA: O FUNCIONARIOOBRIGA-SE A PORTAR ESTE DO-
CUMENTO DE IDENTIFICAÇÃOENQUANTOESTIVER
A SERViÇO NA EMPRESA.
FOTO
CTPS
SELO DE RESTRiÇÃO
DE AREAS
ADMISSÃO
IDENTIDADE
GRUPO SANGÜINEO
-
fiCHA OEIDENTIFICACAoDE PESSOALCONTRAfADO
1'00<'"
NOME.
FUNCAo. FOTO
CONTRATADA.
ENDERECO
FILIACAo
RESIONCIA
PESSOA P CDNTATO
ENDERECO.
POLfGAAOIFlElTO
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RESlotNCIA
REfERtNCIAS PESSOAIS
ENDERECOS
IDADE COR
ESTATURA EST. CIVIL:
GRUPOSANG FATORRH:
POLfGAAOIREITO
Doe. IDENTIDADE
N8 CRACHA-
ASSINATURA
de identificação. Na saída do expe-
diente faria exatamente o inverso.
No crachá fornecido, além da foto-
grafia e nome do funcionário, com o
número de identificacão (obtido atra-
vés da folha de ponto; matrícula etc.),
deverfá constar:
- nome;
- função;
- número de identificação;
- validade;
- carteira profissional;
- carteira de identidade;
- data de admissão;
- grupo sangüíneo;
- selo de restrição de áreas.
Oselo de restrição de áreas contém
um código de cores através da qual o
funcionário tem acesso a determina-
das áreas.
O código adotado pode ser o se-
guinte:
- branco: pessoal visitante ou a
serviço;
- azul: ingresso em áreas de segu-
rança pequena;
- vermelho: ingresso em áreas
com grau de segurança médio;
- preto: ingresso em áreas com
grau de segurança grande.
O selo preto permite ao seu porta-
dor o livretrânsito por todas as insta-
lações.
Entradae saída
de materiais
Pode-se classificar, para fins de
execução de tarefas, os seguintes ma-
teriais e bens da empresa, com movi-
mentação em seu interior:
- matérias-primas;
- produtos acabados;
- materiais diversos.
a) Controle de entrada e saída de
matéria-prima
O controle de entrada e saída de
matéria-prima é sempre feito através
das notas fiscais e guias de compra e
venda de mercadorias.
A carga, sob a forma a granel (sóli-
do, líquidoou gasoso) ou então acon-
dicionada em caixotarias, sacarias, to-
néis, garrafas etc., éverificada em seu
aspecto externo (disposição, violabi-
lidade, danos aparentes, contamina-
ção, rompimento de embalagem etc.)
e a seguir encaminhada ao local ade-
quado.
Ocontrole para o recebimento e ex-
pedição de matérias-primas deve ser
executado pelo setor de vigilância pa-
trimonial. Dentre as tarefas desta-
cam-se:
- conferência do veículo;
- verificação das notas fiscais,
guias e pedidos;
- conferência visual da carga
quanto à disposição no veículo, viola-
bilidade, danos materiais aparentes,
contaminação por água de chuva ou
outros produtos, rompimento de em-
balagem, identificação do material
transportado, ficha de emergência
(quando se trata de produtos perigo-
sos) etc.;
- encaminhamento do veículo.
Toda e qualquer anormalidade en-
contrada deve ser imediatamente no-
tificada. Esse setor não deve manu-
sear produtos ou abrir embalagens la-
cradas, excetuando-se casos de em-
balagens violadas ou danificadas, so-
bre as quais pairem quaisquer dúvi-
das.
b) Controle de saída de produtos
acabados
Emse tratando de saída de produ-
tos acabados cabe ao setor de Segu-
rança Patrimonial checar a entrada do
veículo e seu condutor e ajudantes, e,
na saída, verificar a guia de liberação
da carga.
Quando se tratar de produtos que
possam ameaçar ou pôr em risco a in-
tegridade das instalações, ou das pes-
soas envolvidas na operação, tais co-
mo produtos tóxicos, explosivos, in-
flamáveis, corrosivos etc., o setor de-
ve acompanhar o embarque da carga
e a retirada da mesma até os limitesda
empresa. No tocante a produtos pe-
rigosos o setor deve analisar a adequa-
ção do meio e forma de transporte às
normas do DNER.
c) Controle do fluxo de materiais
diversos
O roubo de materiais, praticados
por funcionários ou pessoal contrata-
do, pode ser bem elevado, dependen-
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do e dos produtos fabricados. Emfá-
bricas de confeccões íntimas femini-
nas há sempre múito desvio de peças.
Entretanto, não existe só a retirada do
material fabricado, mas também dos
próprios materiais e produtos existen-
tes no local de trabalho, como por
exemplo: material de limpeza (sabão,
esponja etc.), material de escritório
(blocos de papel, borrachas, lápis e
canetas), equipamentos de uso diver-
so (máquinas calculadoras, grampea-
dores etc.), café, açúcar, lâmpadas,
ferramentas e peças de pequeno por-
te. Tem sido bastante comum o rou-
bo de esguichos de mangueiras de hi-
drantes e volantes de válvulas, poste-
riormente vendidos a peso no fer-
ro-velho mais próximo.
Na grande maioria das vezes o pro-
duto do roubo é de pequeno valor:..~o-
rém, se somados uns com os outros,
assume maior importância para a em-
presa. Aprática mais usual é a da pre-
vencão da acão através de uma fisca-
lizaéão constante.
Áfiscalização pode ser divididaem
duas etapas:
· Revista de funcionários;
·Verifica cão dos ambientes de
trabalho ao término do expediente.
A revista pode ser feita individual-
mente, em cabines, muito adotada em
fábricas de confecções, além da aber-
tura de volumes e bolsas transporta-
dos. Emfuncão do número de funcio-
nários, a revista pode ser executada de
CADERNOSDE SEGURO 13
forma aleatóriaou não.
O tempo médio dispendido para
uma revista mais minuciosa, incluin-
do os volumes transportados pelofun-
cionário, está compreendido entre um
a três minutos, por pessoa, desde a
sua entrada no setor até sua liberacão.
Este dado é um parâmetro indicádor
do número de vigilantes a ser contra-
tado para essa atividade.
Osetor de vigilânciadeve recomen-
dar que os funcionários não entrem na
empresa portando embrulhos. Outra
prática que também deve ser evitada
é o uso de bolsas, sacolas ou mochi-
las. Nessas situações pode-se recor-
rer a uma revista na entrada e outra na
saída ou, simplesmente, empregar-se
um local de guarda de embrulhos.
Todas essas situações, aqui descritas,
deverão ser avaliadas caso a caso, co-
mo também em função do grau de se-
gurança adotado pela empresa.
Por exemplo, em um escritório, o
simples controle de material por par-
te da secretária já é um fator inibidor
do roubo.
Controle de
áreas externas
Compreendem áreas externas, pa-
rafins de controle por parte de vigilan-
tes:
· Corredores de circulação exter-
nos'
.'Áreas livresao redor das edifica-
cões;
. · Áreas programadas para expan-
são;
· Edificações de pequeno porte e
não destinadas ao setor fabril (sanitá-
rios, guaritas, refeitórios).
O controle dessas áreas deve ser
sempre feito por rondas fixas e por vi-
gilantes postados em locais estratégi-
cos.
Durante o horário de expediente o
serviço assume as seguintes caracte-
rísticas:
a) Inspeção periódica em todas as
áreas, em período nunca superior a
duas horas;
b) Verificação do estado em que se
encontram as portas, janelas, grades,
sistemas de trancamento (cadeados,
fechaduras, ferrolhos), sensores ele-
trônicos etc.
Além desses itens, em decorrência
do horário de realização da vigilância,
durante o expediente ou fora do expe-
diente, há sempre pequenas modifica-
ções na rotina dos serviços, tais como:
Controle de
áreas durante o
horário de
expediente
As principais tarefas a serem exe-
cutadas, com o objetivo do controle
de áreas, são as seguintes:
a) Controle por rondas móveis, em
intervalode tempo não superior a duas
horas;
b) Verificaçãodo sistema de fecha-
mento de aberturas;
c) "Check-up" dos dispositivos
eletrônicos de prevenção;
d) Controle do pessoal visitante e
a serviço.
Durante a execucão dessas tarefas
os vigilantes não neéessitam andar ar-
mados, podendo usar sistema de ra-
diocomunicação.
O número mínimo de vigilantes pa-
ra a execução dessas tarefas pode ser
dimensionado da seguinte forma:
Um vigilante para cada 8.000 m2
de superfície de terreno, até 80.000
m2,e um vigilante para cada 5.000 rn2
ou fração, excedente a 80.000 m2.
14 ft:NE'ff;
Controle de
áreas fora do
horário de
expediente
Fora do horário de expediente a ro-
tina de inspeção já deixa de ser afeta-
da pelo burburinho dos funcionários
falando, das máquinas operando etc.
A rotina a ser seguida, como pa-
drão mínimo, é a seguinte:
a) Controle de área executado por
ronda móvel, em intervalo de tempo
não superior a uma hora;
b) Vigilância feita por homens ar-
mados;
c) Verifica cão de sistemas de fe-
chamento de aberturas;
d) "Check-up" dos dispositivos
eletrônicos de vigilância;
e) "Check-up" do sistema de ilumi-
nacão ambiental (não é recomendada
a existência de superfícies com níveis
de iluminamento inferiores a J00 Lux).
Durante a execução dessas tarefas
os vigilantes, por questões de raciona-
lidade de serviços, devem comuni-
car-se com o responsável pela equipe
de vigilância, através de radiocomuni-
cador, em intervalos de tempo não su-
periores a 15 minutos, entre cada cha-
mada, transmitindo uma senha para
situações normais e outra para situa-
ções anormais.
-
À noite o número de vigilantes de-
ve ser sempre maior do que durante o
dia, em cerca de 50%.
Dimensionamen-
to da equipe
efetiva para
controle de
áreas externas
Tomando-se como exemplo uma
empresa com as características a se-
guir indicadas, dimensionaremos uma
equipe mínima:
· Superfície do terreno: 118.000
· Àrea total construída: 46.000
m2
· Três turnos de trabalho:
6:00/14:00 h; 14:00/22:00 h;
22:00/6:00 h
Nota: É importante que os turnos
de trabalho da equipe de vigilância não
coincidam com as jornadas de traba-
lho da empresa.
Dimensionamento da equipe míni-
ma:
118.000 - 80.000 = 38.000 m2
80.000 + 8.000 = 10 vigilantes
38.000 + 5.000 = 8 vigilantes
Total de vigilantes = 18vigilantes
Com a existência de três turnos, e
o da noite devendo conter 50% a mais
de pessoas, tem-se:
---- .
-
.
1? turno: a
2? turno: a
3? turno: 1,5 a
3,5 a
18vigilantes + 3,5 = (aprox.) seis
vigilantes.
A distribuição dos mesmos nos tur-
nos será a seguinte:
1? turno: seis vigilantes.
2? turno: seis vigilantes.
3? turno: seis vigilantes.
Partindo-se da premissa que do to-
tal da equipe no máximo 50% pode-
rão estar em postos fixos, temos:
1?turno: três vigilantes em ronda,
mais três em.postos.
2? turno: três vigilantes em ronda,
mais três em postos.
3? turno: cinco vigilantes em ron-
da, mais quatro em postos.
Estenúmero não inclui o pessoalde
reserva, necessário para cobrir even-
tuais faltas ou férias.
Após cada turno de serviço deve
ser feito um relatório pelo chefe da
equipe, contendo todas as anormali-
dades efatos ocorridos em seu turno.
No próximo artigo, dando seqüência
àsérie, abordaremos os seguintes tó-
picos:
· Vigilância das áreas internas;
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de serviço. I
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(Continua no próximo número)
CADERNOSDE SEGURO 15

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Seguro patrimonial: controle de entrada e saída de pessoal e materiais

  • 1.
  • 2. o seguro e a segurança patrimonial 2~ parte Antonio Fernando Navarro .Engenheiro civil ·Engenheiro de Segurança do Trabalho ·Gerente da Divisão Operacionallll da Nacional Cia. de Seguros ·Professor da Funenseg ,. fEl m nosso primeiro artigo desta ~série fizemos algumas consi- derações acerca da implantação de programas de Segurança Patrimonial em instalacões industriais e os cuida- dos a serem observados com a execu- ção de suas múltiplas tarefas. O papel da Segurança Patrimonial ficou mais claro após essa primeira abordagem, mormente porque defi- niu-se a área de abrangência de cada atividade. Cabe também esclarecer que as ro- tinas apresentadas não são, na verda- de, adotadas lIin totum", devido a uma série de fatores. Acreditamos que a profissionalização da área seja um dos indutores dessa mudança de atitudes. Na primeira parte apresentamos os seguntes temas: . I) Introdução à Segurança Patri- monial; 11)Controle de Entrada e Saída de Pessoal e Material; 11.1)Controle de Terceiros; 11.2) Identificacão de Pessoal de Servico; . 1) 'Ingresso de Pessoal em Áreas não Restritas; 2) Ingresso de Pessoal em Áreas Restritas; 11.3)Identificação de Pessoal Visi- tante; 11.4) Fiscalizacão de Terceiros. Dando seqüência à primeira parte do Artigo, iniciamos a seguir os de- mais itens: b) Fiscalizacão Discreta A característica básica a adotar-se quanto à fiscalização depende em muito do tipo de empresa que se está fiscalizando. A vigilância ou fiscalização é dita discreta, quando é percebida por to- dos, sem entretanto ser ostensiva. A idéia de que a pessoa pode estar sendo fiscalizada é sempre um fator inibidor de atos ou fatos danosos. Normalmente essa atividade é exercida a distância, sob a forma de supervisão. Os processos desenvolvi- dos podem ser os seguintes: - vigilantes postados a distância, em pontos estratégicos; - câmeras ocultas ou semi-ocul- tas; - sistemas eletrônicos especiais (células fotoelétricas, fios sensores, placas eletrônicas etc.). Em função do grau de segurança adotado para o local podem-se com- binar processos. Por exemplo, em uma linhade produção em áreas de al- to risco adotam-se vigilantes em pon- tos estratégicos e câmeras semi-ocul- tas. Poderá acontecer de serem ado- tados mais de dois processos, como, por exemplo, em fábrica de jóias, as quais dispõem de vigilantes, câmeras e sistemas eletrônicos especiais. Éimportante frisar que o vigilante, para a fiscalização ostensiva, necesi- ta estar fardado, para demonstrar sua condição de vigilante, ao passo que na fiscalizacão discreta não há essa ne- cessidade. Esse tipo de fiscalização não é uti- lizadosomente no controle de proces- sos, como poderia vira ser evidencia- do, mas também em outras situações. Um exemplo aplicado ao caso é o da reunião de pessoas influentes (presi- dentes de empresas, políticos, celebri- dades etc.), onde costuma-se adotar os processos acima descritos. Outro caso que também pode ser exemplifi- cado é o da exposição pública de jóias, objetos de arte, manuscritos valiosos etc. CADERNOS DE SEGURO 11
  • 3. Controle de acesso de funcionários Existem várias maneiras de exer- cer-se o controle e fiscalizacão sobre os funcionários de uma empresa, com vistas a prevenirem-se situações anor- mais. A primeira delas e a mais usual é a do funcionário, ao chegar ao ser- viço, ser obrigado a portar o crachá de identificacão funcional. Norma'lmente, a plaqueta de iden- tificação é fornecida quando da con- tratação do funcionário pela empresa, servindo como identificacão funcio- nal. O modelo mais comúmente em- pregado é o constante da figura 2. Esse tipo de identificação permite que o profissional execute o seu ser- viço sem ser molestado pelos vigilan- tes. Porém, com esse sistema ocor- rem várias deficiências. Uma delas é o fato do único controle, pelo menos teoricamente, de sua permanência ou não na empresa ser o cartão de pon- to, de eficiência duvidosa, já que po- de ser manuseado por outras pessoas. Emuma empresa de grande porte, com centenas de funcionários entran- do ou saindo praticamente no mesmo horário. Talvez esse seja o único mo- do, ou pelo menos o mais simp'lifica- do, de exercer-se algum tipo de con- trole, mesmo que precariamente. Em decorrência do grau de segu- rança exigido pela instalação pode-se recomendar outra forma de controle, como, por exemplo, a do funcionário ao ingressar na empresa entregar a carteira funcional e receber o cartão EMPRESA: NOME: FUNÇÃO: IDENTIDADE: VALIDADE: ASSINATURA DO FUNCIONARIO Fig. 2 - Cartão de Identificação Funcional 12 FlINMG EMPRESA ...... OBSEAVAcOes GERAIS: Fig.1 - Ficha de Identificação de Pessoal. O modelo superior, mais simplificado, destina-se a atividades de pequeno grau de segurança. O modelo abaixo, mais complexo, é para grau de segurança médio. EMPRESA. oeSERVAcOES GERAIS: NOTA: O FUNCIONARIOOBRIGA-SE A PORTAR ESTE DO- CUMENTO DE IDENTIFICAÇÃOENQUANTOESTIVER A SERViÇO NA EMPRESA. FOTO CTPS SELO DE RESTRiÇÃO DE AREAS ADMISSÃO IDENTIDADE GRUPO SANGÜINEO - fiCHA OEIDENTIFICACAoDE PESSOALCONTRAfADO 1'00<'" NOME. FUNCAo. FOTO CONTRATADA. ENDERECO FILIACAo RESIONCIA PESSOA P CDNTATO ENDERECO. POLfGAAOIFlElTO DOC.IDENTIDADE: N tRACHA: ....SSlNATURA FICHADEIDENTIFICAÇAoDEPESSCALCONTRATADOX FICHA"'. NOME FUNCÁO FOTO CONTRATADA" " ENDERECO FILlACAO RESlotNCIA REfERtNCIAS PESSOAIS ENDERECOS IDADE COR ESTATURA EST. CIVIL: GRUPOSANG FATORRH: POLfGAAOIREITO Doe. IDENTIDADE N8 CRACHA- ASSINATURA
  • 4. de identificação. Na saída do expe- diente faria exatamente o inverso. No crachá fornecido, além da foto- grafia e nome do funcionário, com o número de identificacão (obtido atra- vés da folha de ponto; matrícula etc.), deverfá constar: - nome; - função; - número de identificação; - validade; - carteira profissional; - carteira de identidade; - data de admissão; - grupo sangüíneo; - selo de restrição de áreas. Oselo de restrição de áreas contém um código de cores através da qual o funcionário tem acesso a determina- das áreas. O código adotado pode ser o se- guinte: - branco: pessoal visitante ou a serviço; - azul: ingresso em áreas de segu- rança pequena; - vermelho: ingresso em áreas com grau de segurança médio; - preto: ingresso em áreas com grau de segurança grande. O selo preto permite ao seu porta- dor o livretrânsito por todas as insta- lações. Entradae saída de materiais Pode-se classificar, para fins de execução de tarefas, os seguintes ma- teriais e bens da empresa, com movi- mentação em seu interior: - matérias-primas; - produtos acabados; - materiais diversos. a) Controle de entrada e saída de matéria-prima O controle de entrada e saída de matéria-prima é sempre feito através das notas fiscais e guias de compra e venda de mercadorias. A carga, sob a forma a granel (sóli- do, líquidoou gasoso) ou então acon- dicionada em caixotarias, sacarias, to- néis, garrafas etc., éverificada em seu aspecto externo (disposição, violabi- lidade, danos aparentes, contamina- ção, rompimento de embalagem etc.) e a seguir encaminhada ao local ade- quado. Ocontrole para o recebimento e ex- pedição de matérias-primas deve ser executado pelo setor de vigilância pa- trimonial. Dentre as tarefas desta- cam-se: - conferência do veículo; - verificação das notas fiscais, guias e pedidos; - conferência visual da carga quanto à disposição no veículo, viola- bilidade, danos materiais aparentes, contaminação por água de chuva ou outros produtos, rompimento de em- balagem, identificação do material transportado, ficha de emergência (quando se trata de produtos perigo- sos) etc.; - encaminhamento do veículo. Toda e qualquer anormalidade en- contrada deve ser imediatamente no- tificada. Esse setor não deve manu- sear produtos ou abrir embalagens la- cradas, excetuando-se casos de em- balagens violadas ou danificadas, so- bre as quais pairem quaisquer dúvi- das. b) Controle de saída de produtos acabados Emse tratando de saída de produ- tos acabados cabe ao setor de Segu- rança Patrimonial checar a entrada do veículo e seu condutor e ajudantes, e, na saída, verificar a guia de liberação da carga. Quando se tratar de produtos que possam ameaçar ou pôr em risco a in- tegridade das instalações, ou das pes- soas envolvidas na operação, tais co- mo produtos tóxicos, explosivos, in- flamáveis, corrosivos etc., o setor de- ve acompanhar o embarque da carga e a retirada da mesma até os limitesda empresa. No tocante a produtos pe- rigosos o setor deve analisar a adequa- ção do meio e forma de transporte às normas do DNER. c) Controle do fluxo de materiais diversos O roubo de materiais, praticados por funcionários ou pessoal contrata- do, pode ser bem elevado, dependen- do do tipo de processamento adota- do e dos produtos fabricados. Emfá- bricas de confeccões íntimas femini- nas há sempre múito desvio de peças. Entretanto, não existe só a retirada do material fabricado, mas também dos próprios materiais e produtos existen- tes no local de trabalho, como por exemplo: material de limpeza (sabão, esponja etc.), material de escritório (blocos de papel, borrachas, lápis e canetas), equipamentos de uso diver- so (máquinas calculadoras, grampea- dores etc.), café, açúcar, lâmpadas, ferramentas e peças de pequeno por- te. Tem sido bastante comum o rou- bo de esguichos de mangueiras de hi- drantes e volantes de válvulas, poste- riormente vendidos a peso no fer- ro-velho mais próximo. Na grande maioria das vezes o pro- duto do roubo é de pequeno valor:..~o- rém, se somados uns com os outros, assume maior importância para a em- presa. Aprática mais usual é a da pre- vencão da acão através de uma fisca- lizaéão constante. Áfiscalização pode ser divididaem duas etapas: · Revista de funcionários; ·Verifica cão dos ambientes de trabalho ao término do expediente. A revista pode ser feita individual- mente, em cabines, muito adotada em fábricas de confecções, além da aber- tura de volumes e bolsas transporta- dos. Emfuncão do número de funcio- nários, a revista pode ser executada de CADERNOSDE SEGURO 13
  • 5. forma aleatóriaou não. O tempo médio dispendido para uma revista mais minuciosa, incluin- do os volumes transportados pelofun- cionário, está compreendido entre um a três minutos, por pessoa, desde a sua entrada no setor até sua liberacão. Este dado é um parâmetro indicádor do número de vigilantes a ser contra- tado para essa atividade. Osetor de vigilânciadeve recomen- dar que os funcionários não entrem na empresa portando embrulhos. Outra prática que também deve ser evitada é o uso de bolsas, sacolas ou mochi- las. Nessas situações pode-se recor- rer a uma revista na entrada e outra na saída ou, simplesmente, empregar-se um local de guarda de embrulhos. Todas essas situações, aqui descritas, deverão ser avaliadas caso a caso, co- mo também em função do grau de se- gurança adotado pela empresa. Por exemplo, em um escritório, o simples controle de material por par- te da secretária já é um fator inibidor do roubo. Controle de áreas externas Compreendem áreas externas, pa- rafins de controle por parte de vigilan- tes: · Corredores de circulação exter- nos' .'Áreas livresao redor das edifica- cões; . · Áreas programadas para expan- são; · Edificações de pequeno porte e não destinadas ao setor fabril (sanitá- rios, guaritas, refeitórios). O controle dessas áreas deve ser sempre feito por rondas fixas e por vi- gilantes postados em locais estratégi- cos. Durante o horário de expediente o serviço assume as seguintes caracte- rísticas: a) Inspeção periódica em todas as áreas, em período nunca superior a duas horas; b) Verificação do estado em que se encontram as portas, janelas, grades, sistemas de trancamento (cadeados, fechaduras, ferrolhos), sensores ele- trônicos etc. Além desses itens, em decorrência do horário de realização da vigilância, durante o expediente ou fora do expe- diente, há sempre pequenas modifica- ções na rotina dos serviços, tais como: Controle de áreas durante o horário de expediente As principais tarefas a serem exe- cutadas, com o objetivo do controle de áreas, são as seguintes: a) Controle por rondas móveis, em intervalode tempo não superior a duas horas; b) Verificaçãodo sistema de fecha- mento de aberturas; c) "Check-up" dos dispositivos eletrônicos de prevenção; d) Controle do pessoal visitante e a serviço. Durante a execucão dessas tarefas os vigilantes não neéessitam andar ar- mados, podendo usar sistema de ra- diocomunicação. O número mínimo de vigilantes pa- ra a execução dessas tarefas pode ser dimensionado da seguinte forma: Um vigilante para cada 8.000 m2 de superfície de terreno, até 80.000 m2,e um vigilante para cada 5.000 rn2 ou fração, excedente a 80.000 m2. 14 ft:NE'ff;
  • 6. Controle de áreas fora do horário de expediente Fora do horário de expediente a ro- tina de inspeção já deixa de ser afeta- da pelo burburinho dos funcionários falando, das máquinas operando etc. A rotina a ser seguida, como pa- drão mínimo, é a seguinte: a) Controle de área executado por ronda móvel, em intervalo de tempo não superior a uma hora; b) Vigilância feita por homens ar- mados; c) Verifica cão de sistemas de fe- chamento de aberturas; d) "Check-up" dos dispositivos eletrônicos de vigilância; e) "Check-up" do sistema de ilumi- nacão ambiental (não é recomendada a existência de superfícies com níveis de iluminamento inferiores a J00 Lux). Durante a execução dessas tarefas os vigilantes, por questões de raciona- lidade de serviços, devem comuni- car-se com o responsável pela equipe de vigilância, através de radiocomuni- cador, em intervalos de tempo não su- periores a 15 minutos, entre cada cha- mada, transmitindo uma senha para situações normais e outra para situa- ções anormais. - À noite o número de vigilantes de- ve ser sempre maior do que durante o dia, em cerca de 50%. Dimensionamen- to da equipe efetiva para controle de áreas externas Tomando-se como exemplo uma empresa com as características a se- guir indicadas, dimensionaremos uma equipe mínima: · Superfície do terreno: 118.000 · Àrea total construída: 46.000 m2 · Três turnos de trabalho: 6:00/14:00 h; 14:00/22:00 h; 22:00/6:00 h Nota: É importante que os turnos de trabalho da equipe de vigilância não coincidam com as jornadas de traba- lho da empresa. Dimensionamento da equipe míni- ma: 118.000 - 80.000 = 38.000 m2 80.000 + 8.000 = 10 vigilantes 38.000 + 5.000 = 8 vigilantes Total de vigilantes = 18vigilantes Com a existência de três turnos, e o da noite devendo conter 50% a mais de pessoas, tem-se: ---- . - . 1? turno: a 2? turno: a 3? turno: 1,5 a 3,5 a 18vigilantes + 3,5 = (aprox.) seis vigilantes. A distribuição dos mesmos nos tur- nos será a seguinte: 1? turno: seis vigilantes. 2? turno: seis vigilantes. 3? turno: seis vigilantes. Partindo-se da premissa que do to- tal da equipe no máximo 50% pode- rão estar em postos fixos, temos: 1?turno: três vigilantes em ronda, mais três em.postos. 2? turno: três vigilantes em ronda, mais três em postos. 3? turno: cinco vigilantes em ron- da, mais quatro em postos. Estenúmero não inclui o pessoalde reserva, necessário para cobrir even- tuais faltas ou férias. Após cada turno de serviço deve ser feito um relatório pelo chefe da equipe, contendo todas as anormali- dades efatos ocorridos em seu turno. No próximo artigo, dando seqüência àsérie, abordaremos os seguintes tó- picos: · Vigilância das áreas internas; · Controle sobre as instalações e edificações durante e após asjornadas de serviço. I II J (Continua no próximo número) CADERNOSDE SEGURO 15