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                               o seguro               e a segurança
                                                  patrimonial
                                                     ,
                                                    Ultima parte

        Antonio Fernando
        Navarro
        ·
        .   Engenheiro civil

        ·   Engenheiro de Segurança do Trabalho
            Professor da Funenseg



    I   N     esta últimaparteda sérieapre-
            I sentada  complementamos a
    análise sobre a interação do seguro e
    a segurança patrimonial, sob o ponto
    de vista dos riscos existentes e as con-
    tramedidas tomadas para comba-
    tê-Ios.
       Obviamente, não pretendemos, ou
    não tivemos a intenção de apresentar
    novidades, mesmo porque o assunto
    é antigo, sendo praticado por muitos
    e experimentados profissionais.
       O que quisemos foidivulgar para os
    técnicos do mercado segurador al-
    guns conhecimentos praticados pelos
    gerentes de riscos. Em nossa opinião,            ~.. '"'':'"
                                                               -
                                                                 _.. _~' _<fr~
                                                                       -      ,t
    enquanto a gerência de riscos não for
    efetivamente implantada nas compa-       o número de pavimentos da edificação deve ser considerado no pla,!o de segurança
    nhias seguradoras, estarão sendo de-     patrimonial
    senvolvidos trabalhos superficiais, os
    quais não atendem nem a elas próprias     cinio original, neste último artigo da           . congestionamento das áreas de
    e muito menos aos segurados.              série pretendemos "fechar" o assun-           operação;
       Tivemos oportunidade de analisar      to com um caso prático, bem como                   . distanciamento entre edifica-
    extensos trabalhos de gerenciamento       apresentar alguns exemplos sobre              cões ou áreas;
    de riscos (SIC), elaborados portécni-     equipamentos de segurança adotados             . . número de pavimentos das edi-
    cos de seguradoras bem posicionadas       internacionalmente. Para os que se in- ficações;
    no mercado, nos quais era feito um       teressam pelo assunto recomenda-                  . grau de risco das ocupações;
    mero enquadramento tarifário para o       mos as publicações da Fundação                   . vizinhanças dos riscos;
    seguro incêndio, com boas fotogra-        Mapfre e Seleciones de Security                  . topografia da área;
    fias, cujaslegendas eram: "vista da fa-   Management, sendo esta última da                 . arborização ambiente;
    chada da planta. . ."; "arruamento in-    Consultora Europea de Servicios S/A.             . disponibilidade de equipamen-
    terno entre as plantas. . ."; "plan- .                                                  tos,de segurança etc.
    ta. . ." Ora, de nada adianta ao segu-                                                      E importante comentar que exis-
    rado, principal interessado na elabora-                                                 tem inúmeros outros fatores a consi-
                                                                                            derar, incluindo-se dentre estes a ex-
    ção do trabalho - pelo menos é isso
    que se espera do mesmo -, ver a fo-           Dimensionamen-                            periência e o "feeling" do profissional
    tografia de suas próprias instalações,                                                  responsável pela montagem da equi-
    sem qualquer comentário acerca de-            to de equipes                             pe. Entretanto, de nada adianta toda
    las.                                                                                    esta "ciência" se o verdadeiro interes-
       O inspetor de risco, ou analista de
                                                  de segurança                              sado - o dono da empresa - não es-
                                                                                            tá conscientizado da importância do
    risco, tem que entender que o seu re-
    latório de inspeção não tem que ne-
                                                  patrimonial                               programa a ser implantado.
    cessariamente ser do seu agrado ou                                                         Analisar programas de segurança
    do agrado do seu chefe, mas, sim, do                                                    sob a ótica "custos x beneficios" nem
    segurado. Tem que entender também
    que não irá participar de um concurso
                                                  rpl
                                             ~anteriormente, pudemos dimensiona-
                                                      elo que             o apresentar
                                                                                            sempre é adequado.
                                                                                                De forma a fixar bem os conheci-
    de fotografias, porém, utilizaras mes-   mento de equipes de segurança patri- mentos transmitidos, vamos retomar
    mas como recurso visual para a apre-     monial deve levar em consideração al- ao nosso exemplo anterior:
    sentação de sugestões.                   guns fatores, tais como:                           . indústria instalada em terreno le-
       Retomando à nossa linha de racio-         . extensão da área a ser protegida; vemente ondulado, com 118mil m2de

        22           ruNMG

                                                                                                                                       -
área com 46 mil m2 ocupados por                      Este número não inclui o pessoal
    edifiéações com mais de um pavimen-              necessário para cobrir eventuais faltas
    to. A indústria possui um pequeno                ou escala de férias.
    grau de segurança e uma densidade de                Nota: Nos artigos anteriores, por
                                                                                                  Fator devido
    equipamento média.                               uma falha havida, distribuiu-se o total
                                                     de vigilantes necessários para a área,       a topografia
    Vigilância
                                                     pelos três turnos, de forma incorreta,
                                                     quando, na verdade, o número encon-
                                                                                                  do terreno
    externa                                          trado é o total por turno, acrescido de
                                                     50% para o turno da noite.
                                                                                                  ~
                                                                                                  ~        m decorrência da topografia do
                                                                                                          terreno ser acidentada ou não,
    I
        D         durante o - Controle de áreas
                 10 item 111.1horário de expedien-
                                                     Graus de                                     são aplicados fatores incidentes sobre
                                                                                                   o número de vigilantes, determinado
    te verificamos que o número mínimo               segurança                                    em V1I1.3,conforme o seguinte:
    de vigilantes necessários à execução                                                              · topografia plana: fator t = 1,0;
    das tarefas é o seguinte:                        exigidos                                         · topografia levemente acidenta-
         ·   um vigilantepara cada oito mil                                                       da: fator t = 1,1;
    m2de superficie de terreno, até 80 mil                                                            . topografia acidentada: fator t =
    m2 e um vigilante para cada cincQ mil
    m2 ou fração excedente a 80 mil m2.              rpl elas eparticularidadessegurança
                                                     ~ ção da políticade de produ-
                                                                                                  1,3.
                                                                                                      Número total de vigilantes encon-
        118.000 m2 - 80.000 m2 = 38.000              adotada pela empresa, pode-se clas-          trado: 140.
    m2                                               sificá-Ia, segundo os seguintes graus            Fator devido a topografia levemen-
        80.000 m2: 8.000 m2 = 10 vigilan-            de segurança, observando-se que os           te acidentada: 1,1.
    tes;                                             fatores encontrados devem ser multi-             140 x 1,1 = 154 vigilantes.
        38.000 m2: 5.000 m2 = 8 vigilantes           plicados pelo número de vigilantes:              Devemos observar que o fator de-
     = 18 vigilantes.                                    ·   grau de segurança pequeno =          vido a topografia da região aplica-se
        Com a existência de três turnos de
    trabalho e o da noite necessitar ter                 ·
                                                     fator G 1,0;
                                                           grau de segurança médio        = fa-
                                                                                                  somente ao terreno e não devido as
                                                                                                  construções. Desta forma, podere-
    50% a mais do número de vigias, tem-
    se:
        1? turno = 18 vigilantes;
                                                         ·
                                                     tor G 1,2;
                                                           grau de segurança grande
                                                     tor G 1,45.
                                                                                   = fa-
                                                                                                  mos trabalhar com o resultado da mul-
                                                                                                  tiplicação do fator pelo número de vi-
                                                                                                  gilantes com funções externas, ao in-
        2? turno = 18 vigilantes;                       Nopresente exemplo,o númerode             vés de trabalhar com o número total de
        3? turno      = 27 vigilantes = 63 vigi-     vigilantes necessários, em vista da          vigilantes com funções externas e in-
lantes.                                              aplicação do fator de segurança, é o         ternas. Trabalhando somente com o
   No máximo 50% do total da equi-                   seguinte:                                    número de homens necessário ao ser-
pe poderão estar em postos fixos. As-                    ·   vigilância externa: 63 vigilantes;   viço externo, tem-se: 63 x 1,1 = 70 vi-
sim sendo, tem-se:                                       ·   vigilânciainterna: 77 vigilantes     gilantes.
    1? turno: 9 vigilantes em ronda e 9              =   140 vigilantes.                              Pelo segundo processo há um
vigilantes em postos fixos;                              140 vigilantes x G 1,0 = 140 vigilan-    acréscimo de somente sete homens,
   2? turno: 9 vigilantes em ronda e 9               tes.                                         contra 14 pelo método anterior.
vigilantes em postos fixos;
   3? turno: 14 vigilantes em ronda e
13 vigilantes em postos fixos.
   O número de 63 vigilantes, encon-
trado através de nossos cálculos, não
inclui os vigilantes necessários para
suprir faltas eventuais ao serviço e à
escala de férias.


Vigilância
interna

I       D
        e IV.3- efetiva para controle da
        equipe Dimensionamento de
             I

áreas internas obtemos:
   · área construída, distribuída em
várias edificações: fator A = 0,7;
        ·
      um vigilante para cada 3.000 m2

        ·
de área construída (tab. 3);
      3.000 m2 x 0,7 = 2.100 m22para
cada vigilante.
        46.000 m2: 2.100 m2       = 21,9(consi-
deramos 22 vigilantes)
   1? turno: 22 vigilantes
   2? turno: 22 vigilantes
        3? turno: 33 vigilantes     = 77 vigilan-
tes.

                                                                                                      CADERNOS DE SEGURO 23

                                                                                                                                            ...
-
     Número total                                  cessá rio apenas um vigilante por tur-      há Orisco de sabotagens e ações cri-
     de vigilantes                                 no.                                         minosas.
                                                       Recomenda-se, porém, que o nú-
         · Vigilância externa: 63 vigilantes.      mero mínimo de vigilantes por turno         Barreiras de proteção
         · Vigilância interna: 77 vigilantes.      não seja inferior a dois, visto que pelo    (muralhas de segurança)
         ·
         · Fator devido a segurança: O.
           Fator devido a topografia: 7 vigi-
     lantes = 147vigilantes.
                                                   menos um deverá circular por toda a
                                                   empresa, enquanto que o outro deverá
                                                   estar junto à portaria.
                                                                                                  Barreiras de proteção ou muralhas
                                                                                              de segurança são dispositivos fisicos
        · Pessoal de reserva (30%): 44 vi-            Apenas como complemento de in-          naturais ou artificiais utilizados para
     gilantes.                                     formações fornecidas anteriormente,        impedir ou restringir o acesso de ter-
        · Total da equipe: 191vigilantes.          quando falamos sobre a ronda móvel         ceiros a instalações classificadas.
                                                   fixamos parâmetros quanto a ela ser            De acordo com a classificação das
                                                   executada em horário de expediente,        áreas quanto à segurança, podem ser
     Dimensionamento                               em áreas internas e áreas externas. Em     utilizados um ou mais dispositivos, si-
     por outros condicionantes                    função das escolas seguidas pelos           multaneamente.
                                                  profissionais, adota-se como parâme-
         Imaginemos que a nossa indústria         tros tempos máximos entre cada ins-
     possui agora um simples galpão, com          peção ao mesmo local, variando entre         Barreiras de proteção
     uma área construida de 1.500 m2,             duas horas e 15minutos. O ideal seria        naturais
     ocupando toda a superfície disponivel        que o vigilante não saísse do local
     do terreno.                                  guarnecido. Entretanto, como isso              Em função da topografia do terre-
        Pelas considerações anteriores não        nem sempre é possivel, estima-se um         no onde está instalada a empresa po-
    deverá existirvigilância externa, já que      tempo de ronda, em torno de uma ho-         derão ser utilizados os acidentes natu-
    não há área para ser vigiada. Assim           ra, o qual poderá variar de empresa pa-     rais do relevo, como barreiras de pro-
    sendo, o dimensionamento da equipe            ra empresa. Modernamente, aceita-se         teção.
    fica restrito somente ao pessoal inter-       como máximo entre passadas o tem-              Constituem-se barreiras de prote-
    no.                                           po entre 30 e 60 minutos.                   ção naturais:
        Segundo os parâmetros fornecidos              Em almoxarifados e depósitos de            · açudes;
    para a determinação do pessoal com            produtos, especialmente os contendo            · lagos;
    funções internas, tem-se:                     combustíveis e inflamáveis, o tempo            · rios ou córregos;
        · área construida: 1.500 m2;              não deverá ultrapassar a 15 minutos.           · taludes naturais;
        · um nível principal e um mezzani-            Deve-se verificar também para que          · morros;
    no;                                          sejam traçadas rotas, de forma a não            · matas ou florestas;
        · uma única edificação;                  criar repetitividade de operação, a             ·   valas e vales.
        · densidade de equipamentos e            tempo determinado. Por exemplo: o                Utilizam-seos acidentes do terreno
    instalações média.                           vigilante deve passar pelo setor D6 a        quando a topografia assim se apresen-
        Entrando-se com estes dados na           cada 20 minutos. Essa situação cria          ta e quando os conhecimentos de se-
    tabela três chega-se a um vigilante pa-      uma expectativa negativa, para fins de       gurança patrimonial são praticados na
    ra cada três milrn2de área construída.       segurança patrimonial, especialmen-          fase de anteprojeto, tomando-se par-
    Como temos apenas 1.500 m2 é ne-             te contra-indicada em ocasiões onde          tido das configurações ambientais
                                                                                              existentes. A situação ideal é aquela
                                                                                              na qual as edificações estão situadas
                                                                                              em pontos elevados, de forma a faci-
                                                                                              litar a vigilância.
                                                                                              Barreiras    de
                                                                                              proteção     artificiais
                                                                                                 Consideram-se barreiras de prote-
                                                                                              ção artificiaisos sistemas empregados
                                                                                              no isolamento de áreas classificadas.
                                                                                              As barreiras podem ser: fisicas, mecâ-
                                                                                              nicas ou eletrônicas.

                                                                                                  a) Barreiras ffsicas
                                                                                                  As barreiras físicas podem ser cons-
                                                                                              tituídas de:
                                                                                                 ·   muros
                                                                                                 Executados de terra, terra armada,
                                                                                              concreto armado, alvenaria de blocos,
                                                                                              cantaria etc.
                                                                                                 ·   cercas
                                                                                                  Constituídas por metal aramado,
                                                                                              telas metálicas, placas metálicas, per-
                                                                                              fis de madeira ou metal, placas de con-
                                                                                              creto armado, grades etc.
                                                                                                  A diferença básica entre os dois sis-
                                                                                              temas é que o muro normalmente pos-
                                                                                              sui constituição sólida, maior altura e
    As matas 160 barreiras de proteção natural                                                espessura, além do fato de ser auto-

    24            FUNErtrG

                                                                                                                                          -
portante. A cerca possui sempre me-
nor altura, com caracteristicas mais le-
ves e frágeis.
    Em vista da atividade desenvolvida
pela empresa, utilizam-se muros no fe-
chamento do terreno, pelas caracterís-
ticas de indevassabilidade proporcio-
nada pelo mesmo. No isolamento in-
terno de áreas costuma-se utilizar cer-
cas de tela metálica.
    Quanto ao isolamento de áreas de-
ve-se observar uma série de itens, tais
como:
   ·   altura
   A altura dos muros e cercas deve
ser tal que impeça a fácil transposição
dos mesmos. A tendência generaliza-
da é a que a altura do muro deva ser de
pelo menos uma vez e meia a alt~ra
média da população. Desta forma,
tem-se: estatura média da população
 = 1,70m. H = 1,70 + 1,70/2 = 2,55
m.
    · iluminação
    Deve-se prever uma iluminação su-
plementar ao longo de todo o muro,
permitindo uma ampla varredura vi-
sual do mesmo. O sistema ideal de ilu-
minação é aquele que, além de ilumi-
nar amplamente o lado interno, ofere-       rísticas dos telhados; aberturas nas       ma de segurança     a ser preservado.
ce uma boa luminosidade ofuscativa          paredes próximas ao muro; acaba-'             b) Barreiras eletroeletrônicas
pelo lado externo. Isso quer dizer que      mento extemo das alvenarias de fe-            As barreiras eletroeletrônicas    são
a iluminação deve ser feita de dentro       chamento das edificaçães; altura do        disposítivos ou equipamentos de se-
para fora das instalações.                  muro etc.                                  gurança, cuja principal finalidade é a
    Eventualmente a iluminação pode-           A experiência tem nos demonstra-        de controlar áreas, denunciando a pre-
rá ser fixa, apoiada em postes, com al-     do que distanciamentos mínimos de          sença de estranhos.
tura mínima de oito metros.                seis metros já podem ser considerados          Os sistemas mais     utilizados são os
   ·   resistência estrutural               relativamente seguros, quanto à pos-       seguintes:
    As características construtivas do     sibilidade de transposição com fins de         ·   luminária para exteriores acopla-
muro devem proporcionar uma resis-         galgar-se a edificação.                     da com detecto r de microondas incor-
tência estrutural compatível com as di-        Nunca é demais comentar que al-         porado, para iluminação automática e
mensões do mesmo, principalmente           guns dos grandes incêndios em áreas         detecção de movimentos. Para ilumi-
quanto ao tombamento. Normalmen-           fabris foram iniciados com pontas de        nação automática de lugares de pas-
te, em muros de alvenaria de blocos        cigarro, atiradas criminosamente atra-      sagempública e privada, rotas de es-
são dispostas colunas espaçadas en-        vés de janelas com vidros quebrados.        capes, jardins, garagens etc., para ser
tre si de três a cinco metros. Acima d~        · indevassabilidade                     utilizada sempre que seja necessário
três metros de altura recomenda-se            Uma maior segurança      é consegui-     iluminar uma zona de interesse, de
um cintamento superior.                    da quando    há indevassabilidade   das     modo autônomo, e assinalar a presen-
    Para muros de grande altura po-        áreas classificadas. Por isso, não é re-    ça de estranhos, mediante a conexão
de-se utilizar a fórmula de Rondelet,      comendável que em áreas de maior se-        com um sistema de alarme;
para alvenarias autoportantes.             gurança sejam utilizados, como fecha-          · câmeras de vigilância fotográfi-
   ·   distanciamentos                     mento externo, muros com aberturas          ca, com programação de número de
    Uma das principais características     (contendo elementos vazados) ou gra-        fotos e tempo de varredura de áreas;
 de segurança que os muros possam          des, visto que, através das mesmas, há         · fechaduras de abertura progra-
oferecer é a de que os mesmos encon-       possibilidade de acompanhar-se as ro-       mada;
tram-se distanciados das edificações,      tinas de serviços internas, lançar-se ar-      ·  cartão de acesso a áreas restritas
 proporcionando espaços seguros que        tefatos ou objetos etc.                     com acionamento por aposição de im-
evitem, pela excessiva proximidade,           · caracterrsticas arquitetônicas         pressão dactiloscópica;
não só a utilização desse para gal-           Apesar de não ser indicado, costu-          ·  controlede acesso a áreas restri-
gar-se os pontos altos das edificações,    ma-se recorrerao recobrimentovege-          tas através da leitura do globo ocular
como também para impedir que entre         tal para disfarçar-se a existência do       (equipamento biométrico de explora-
os mesmos eas construções haja pos-        muro ou da grade, como, por exemplo,        ção da retina);
sibilidade de criar-se áreas de refúgio.   hera, cedro, bambu. A principal des-          · fechaduras com acionamento
    A idéia do que seja uma distância
segura é muito subjetiva, variando não
só de pessoa para pessoa, como tam-
                                           vantagem das cercas-vivas é a de que
                                           podem servir como ponto de refúgio
                                           de pessoas ou animais.
                                                                                          ·
                                                                                       por teclado;
                                                                                            fechaduras com acionamento
                                                                                       vocal;
bém das condições existentes. Dentre          O recomendável é que não se con-            ·   fechaduras com acionamento
os fatores que podem influenciar a de-     sidere o muro como um elemento ar-          por contato com a palma da mão;
terminação do distanciamento cita-         quitetônico ou decorativo, cuja forma         ·    fechaduras com acionamento
mos: altura das edificaçães; caracte-      deseja-se disfarçar, mas sim um siste-      através da comparação     com a assina-


                                                                                              CADERNOS
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I



,-
r;:;;..




o controle do acesso de empregados e visitantes é a atividade básica primeira

tura do usuário em um tela eletrônica;           em sofisticação, tem-se os sistemas         · projeto feito por profissionais
    · detector manual de metais, com             ativos e os passivos.                   competentes e adequado para as ins-
 campo pulsante de 1.000 Hertz de fre-              Os sistemas são ditos ativos quan-   talações a serem preservadas.
 qüência;                                        do executam a ação denunciando              Em resumo, as atividades básicas
    · sistema de fechamento automá-              uma situa cão de anormalidade.          desenvolvidas pelo setor de seguran-
tico de portas, por detecção de situa-              Os sistémas passivos necessitam      ça patrimonial compreendem todas
 çõesanormais (calor, fumaça, lumino-           da ação humana para serem aciona-        aquelas necessárias à preservação do
sidade, variação de temperatura etc.);          dos (alarmes, dispositivos de retardo    patrimônio da empresa. Basicamente,
   · detectores visuais de explosivos           de tempo etc.).                          estas atividades são as seguintes:
e armas;                                            As principais desvantagens da apli-     ·  controle de acesso do pessoal
   · arcos detectores de metais;                cacão de barreiras eletrônicas são: al-  empregado e de visitantes;
   · eclusa de controle de acesso,              to custo inicial de instalação, manu-        · controle de acesso de veículos e
com sistema de detecção de metais;              tenção freqüente, permanente moni-       carga;
   · centralizacão de sinais de alarme          toramento do sistema.                      · restrição de passagem a zonas de
através de ondas de rádio;
   · barreiras de raios infravermelhos
para exteriores, com alcance máximo
                                                to de um único vigilante, em condi-         ·
                                                    Como vantagem principalestá o fa- alta segurança;
                                                                                             controle de acesso de elevadores
                                                ções seguras, ter possibilidade de con- e plantas dos edifícios;
de 80 metros, para serem utilizadas co-         trolar áreas maiores das que ele nor-      · controle de acesso a zonas peri-
mo barreiras paralelas ou intercaladas;
   · radar portátil, do tipo pistola, tra-
balhando com banda de freqüência K
                                                malmente teria condições de inspecio- gosas;
                                                nar.                                        ·controle de áreas restritas à dire-
                                                   As barreiras eletrônicas, além de ção da empresa;
e alcance de 800 metros;                        destinarem-se à fiscalizacão de áreas      · apoio e controle de pessoal em
   · detector volumétrico de radiação           externas, podem ser utiíizadas com situações de emergência;
infravermelha, com lente de Fresnel,            sucesso na preservação da segurança         ·supervisão de alarmes e sistemas
possibilitando varredura do tipo corti-         de áreas internas, devendo ser obser- de segurança;
na contínua, com raio de 12 metros;             vados os seguintes princípios:             · restrição à utilização de máqui-
   · sensores de vibração por ondas                · qualidade do equipamento utili- nas e equipamentos de escritório;
vibratórias;                                    zado;                                      · supervisão de sistemas de ener-
    ·     pares condutores elétricos;              · condições adequadas de instala- gia, iluminação, ar condicionado etc.;
    ·
    placas sensoras elétricas.                  ção;                                       · controle de horário de funcioná-
  Dentrea pequena relaçãode equi-                  · preservação contra atos de van- rios e visitantes;
pamentos e sistemas apresentados                dalismo e sabotagens;                      · controle de horário e acesso em
anteriormente, que cresce a cada tem-              · manutenção freqüente;              áreas de recreação.
po, não só em novos modelos como                   · monitoramento adequado;
26              rUNMG

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Segurança de sistemas industriais parte v

  • 1. ..... .. = ... -- - , ..
  • 2. ~ o seguro e a segurança patrimonial , Ultima parte Antonio Fernando Navarro · . Engenheiro civil · Engenheiro de Segurança do Trabalho Professor da Funenseg I N esta últimaparteda sérieapre- I sentada complementamos a análise sobre a interação do seguro e a segurança patrimonial, sob o ponto de vista dos riscos existentes e as con- tramedidas tomadas para comba- tê-Ios. Obviamente, não pretendemos, ou não tivemos a intenção de apresentar novidades, mesmo porque o assunto é antigo, sendo praticado por muitos e experimentados profissionais. O que quisemos foidivulgar para os técnicos do mercado segurador al- guns conhecimentos praticados pelos gerentes de riscos. Em nossa opinião, ~.. '"'':'" - _.. _~' _<fr~ - ,t enquanto a gerência de riscos não for efetivamente implantada nas compa- o número de pavimentos da edificação deve ser considerado no pla,!o de segurança nhias seguradoras, estarão sendo de- patrimonial senvolvidos trabalhos superficiais, os quais não atendem nem a elas próprias cinio original, neste último artigo da . congestionamento das áreas de e muito menos aos segurados. série pretendemos "fechar" o assun- operação; Tivemos oportunidade de analisar to com um caso prático, bem como . distanciamento entre edifica- extensos trabalhos de gerenciamento apresentar alguns exemplos sobre cões ou áreas; de riscos (SIC), elaborados portécni- equipamentos de segurança adotados . . número de pavimentos das edi- cos de seguradoras bem posicionadas internacionalmente. Para os que se in- ficações; no mercado, nos quais era feito um teressam pelo assunto recomenda- . grau de risco das ocupações; mero enquadramento tarifário para o mos as publicações da Fundação . vizinhanças dos riscos; seguro incêndio, com boas fotogra- Mapfre e Seleciones de Security . topografia da área; fias, cujaslegendas eram: "vista da fa- Management, sendo esta última da . arborização ambiente; chada da planta. . ."; "arruamento in- Consultora Europea de Servicios S/A. . disponibilidade de equipamen- terno entre as plantas. . ."; "plan- . tos,de segurança etc. ta. . ." Ora, de nada adianta ao segu- E importante comentar que exis- rado, principal interessado na elabora- tem inúmeros outros fatores a consi- derar, incluindo-se dentre estes a ex- ção do trabalho - pelo menos é isso que se espera do mesmo -, ver a fo- Dimensionamen- periência e o "feeling" do profissional tografia de suas próprias instalações, responsável pela montagem da equi- sem qualquer comentário acerca de- to de equipes pe. Entretanto, de nada adianta toda las. esta "ciência" se o verdadeiro interes- O inspetor de risco, ou analista de de segurança sado - o dono da empresa - não es- tá conscientizado da importância do risco, tem que entender que o seu re- latório de inspeção não tem que ne- patrimonial programa a ser implantado. cessariamente ser do seu agrado ou Analisar programas de segurança do agrado do seu chefe, mas, sim, do sob a ótica "custos x beneficios" nem segurado. Tem que entender também que não irá participar de um concurso rpl ~anteriormente, pudemos dimensiona- elo que o apresentar sempre é adequado. De forma a fixar bem os conheci- de fotografias, porém, utilizaras mes- mento de equipes de segurança patri- mentos transmitidos, vamos retomar mas como recurso visual para a apre- monial deve levar em consideração al- ao nosso exemplo anterior: sentação de sugestões. guns fatores, tais como: . indústria instalada em terreno le- Retomando à nossa linha de racio- . extensão da área a ser protegida; vemente ondulado, com 118mil m2de 22 ruNMG -
  • 3. área com 46 mil m2 ocupados por Este número não inclui o pessoal edifiéações com mais de um pavimen- necessário para cobrir eventuais faltas to. A indústria possui um pequeno ou escala de férias. grau de segurança e uma densidade de Nota: Nos artigos anteriores, por Fator devido equipamento média. uma falha havida, distribuiu-se o total de vigilantes necessários para a área, a topografia Vigilância pelos três turnos, de forma incorreta, quando, na verdade, o número encon- do terreno externa trado é o total por turno, acrescido de 50% para o turno da noite. ~ ~ m decorrência da topografia do terreno ser acidentada ou não, I D durante o - Controle de áreas 10 item 111.1horário de expedien- Graus de são aplicados fatores incidentes sobre o número de vigilantes, determinado te verificamos que o número mínimo segurança em V1I1.3,conforme o seguinte: de vigilantes necessários à execução · topografia plana: fator t = 1,0; das tarefas é o seguinte: exigidos · topografia levemente acidenta- · um vigilantepara cada oito mil da: fator t = 1,1; m2de superficie de terreno, até 80 mil . topografia acidentada: fator t = m2 e um vigilante para cada cincQ mil m2 ou fração excedente a 80 mil m2. rpl elas eparticularidadessegurança ~ ção da políticade de produ- 1,3. Número total de vigilantes encon- 118.000 m2 - 80.000 m2 = 38.000 adotada pela empresa, pode-se clas- trado: 140. m2 sificá-Ia, segundo os seguintes graus Fator devido a topografia levemen- 80.000 m2: 8.000 m2 = 10 vigilan- de segurança, observando-se que os te acidentada: 1,1. tes; fatores encontrados devem ser multi- 140 x 1,1 = 154 vigilantes. 38.000 m2: 5.000 m2 = 8 vigilantes plicados pelo número de vigilantes: Devemos observar que o fator de- = 18 vigilantes. · grau de segurança pequeno = vido a topografia da região aplica-se Com a existência de três turnos de trabalho e o da noite necessitar ter · fator G 1,0; grau de segurança médio = fa- somente ao terreno e não devido as construções. Desta forma, podere- 50% a mais do número de vigias, tem- se: 1? turno = 18 vigilantes; · tor G 1,2; grau de segurança grande tor G 1,45. = fa- mos trabalhar com o resultado da mul- tiplicação do fator pelo número de vi- gilantes com funções externas, ao in- 2? turno = 18 vigilantes; Nopresente exemplo,o númerode vés de trabalhar com o número total de 3? turno = 27 vigilantes = 63 vigi- vigilantes necessários, em vista da vigilantes com funções externas e in- lantes. aplicação do fator de segurança, é o ternas. Trabalhando somente com o No máximo 50% do total da equi- seguinte: número de homens necessário ao ser- pe poderão estar em postos fixos. As- · vigilância externa: 63 vigilantes; viço externo, tem-se: 63 x 1,1 = 70 vi- sim sendo, tem-se: · vigilânciainterna: 77 vigilantes gilantes. 1? turno: 9 vigilantes em ronda e 9 = 140 vigilantes. Pelo segundo processo há um vigilantes em postos fixos; 140 vigilantes x G 1,0 = 140 vigilan- acréscimo de somente sete homens, 2? turno: 9 vigilantes em ronda e 9 tes. contra 14 pelo método anterior. vigilantes em postos fixos; 3? turno: 14 vigilantes em ronda e 13 vigilantes em postos fixos. O número de 63 vigilantes, encon- trado através de nossos cálculos, não inclui os vigilantes necessários para suprir faltas eventuais ao serviço e à escala de férias. Vigilância interna I D e IV.3- efetiva para controle da equipe Dimensionamento de I áreas internas obtemos: · área construída, distribuída em várias edificações: fator A = 0,7; · um vigilante para cada 3.000 m2 · de área construída (tab. 3); 3.000 m2 x 0,7 = 2.100 m22para cada vigilante. 46.000 m2: 2.100 m2 = 21,9(consi- deramos 22 vigilantes) 1? turno: 22 vigilantes 2? turno: 22 vigilantes 3? turno: 33 vigilantes = 77 vigilan- tes. CADERNOS DE SEGURO 23 ...
  • 4. - Número total cessá rio apenas um vigilante por tur- há Orisco de sabotagens e ações cri- de vigilantes no. minosas. Recomenda-se, porém, que o nú- · Vigilância externa: 63 vigilantes. mero mínimo de vigilantes por turno Barreiras de proteção · Vigilância interna: 77 vigilantes. não seja inferior a dois, visto que pelo (muralhas de segurança) · · Fator devido a segurança: O. Fator devido a topografia: 7 vigi- lantes = 147vigilantes. menos um deverá circular por toda a empresa, enquanto que o outro deverá estar junto à portaria. Barreiras de proteção ou muralhas de segurança são dispositivos fisicos · Pessoal de reserva (30%): 44 vi- Apenas como complemento de in- naturais ou artificiais utilizados para gilantes. formações fornecidas anteriormente, impedir ou restringir o acesso de ter- · Total da equipe: 191vigilantes. quando falamos sobre a ronda móvel ceiros a instalações classificadas. fixamos parâmetros quanto a ela ser De acordo com a classificação das executada em horário de expediente, áreas quanto à segurança, podem ser Dimensionamento em áreas internas e áreas externas. Em utilizados um ou mais dispositivos, si- por outros condicionantes função das escolas seguidas pelos multaneamente. profissionais, adota-se como parâme- Imaginemos que a nossa indústria tros tempos máximos entre cada ins- possui agora um simples galpão, com peção ao mesmo local, variando entre Barreiras de proteção uma área construida de 1.500 m2, duas horas e 15minutos. O ideal seria naturais ocupando toda a superfície disponivel que o vigilante não saísse do local do terreno. guarnecido. Entretanto, como isso Em função da topografia do terre- Pelas considerações anteriores não nem sempre é possivel, estima-se um no onde está instalada a empresa po- deverá existirvigilância externa, já que tempo de ronda, em torno de uma ho- derão ser utilizados os acidentes natu- não há área para ser vigiada. Assim ra, o qual poderá variar de empresa pa- rais do relevo, como barreiras de pro- sendo, o dimensionamento da equipe ra empresa. Modernamente, aceita-se teção. fica restrito somente ao pessoal inter- como máximo entre passadas o tem- Constituem-se barreiras de prote- no. po entre 30 e 60 minutos. ção naturais: Segundo os parâmetros fornecidos Em almoxarifados e depósitos de · açudes; para a determinação do pessoal com produtos, especialmente os contendo · lagos; funções internas, tem-se: combustíveis e inflamáveis, o tempo · rios ou córregos; · área construida: 1.500 m2; não deverá ultrapassar a 15 minutos. · taludes naturais; · um nível principal e um mezzani- Deve-se verificar também para que · morros; no; sejam traçadas rotas, de forma a não · matas ou florestas; · uma única edificação; criar repetitividade de operação, a · valas e vales. · densidade de equipamentos e tempo determinado. Por exemplo: o Utilizam-seos acidentes do terreno instalações média. vigilante deve passar pelo setor D6 a quando a topografia assim se apresen- Entrando-se com estes dados na cada 20 minutos. Essa situação cria ta e quando os conhecimentos de se- tabela três chega-se a um vigilante pa- uma expectativa negativa, para fins de gurança patrimonial são praticados na ra cada três milrn2de área construída. segurança patrimonial, especialmen- fase de anteprojeto, tomando-se par- Como temos apenas 1.500 m2 é ne- te contra-indicada em ocasiões onde tido das configurações ambientais existentes. A situação ideal é aquela na qual as edificações estão situadas em pontos elevados, de forma a faci- litar a vigilância. Barreiras de proteção artificiais Consideram-se barreiras de prote- ção artificiaisos sistemas empregados no isolamento de áreas classificadas. As barreiras podem ser: fisicas, mecâ- nicas ou eletrônicas. a) Barreiras ffsicas As barreiras físicas podem ser cons- tituídas de: · muros Executados de terra, terra armada, concreto armado, alvenaria de blocos, cantaria etc. · cercas Constituídas por metal aramado, telas metálicas, placas metálicas, per- fis de madeira ou metal, placas de con- creto armado, grades etc. A diferença básica entre os dois sis- temas é que o muro normalmente pos- sui constituição sólida, maior altura e As matas 160 barreiras de proteção natural espessura, além do fato de ser auto- 24 FUNErtrG -
  • 5. portante. A cerca possui sempre me- nor altura, com caracteristicas mais le- ves e frágeis. Em vista da atividade desenvolvida pela empresa, utilizam-se muros no fe- chamento do terreno, pelas caracterís- ticas de indevassabilidade proporcio- nada pelo mesmo. No isolamento in- terno de áreas costuma-se utilizar cer- cas de tela metálica. Quanto ao isolamento de áreas de- ve-se observar uma série de itens, tais como: · altura A altura dos muros e cercas deve ser tal que impeça a fácil transposição dos mesmos. A tendência generaliza- da é a que a altura do muro deva ser de pelo menos uma vez e meia a alt~ra média da população. Desta forma, tem-se: estatura média da população = 1,70m. H = 1,70 + 1,70/2 = 2,55 m. · iluminação Deve-se prever uma iluminação su- plementar ao longo de todo o muro, permitindo uma ampla varredura vi- sual do mesmo. O sistema ideal de ilu- minação é aquele que, além de ilumi- nar amplamente o lado interno, ofere- rísticas dos telhados; aberturas nas ma de segurança a ser preservado. ce uma boa luminosidade ofuscativa paredes próximas ao muro; acaba-' b) Barreiras eletroeletrônicas pelo lado externo. Isso quer dizer que mento extemo das alvenarias de fe- As barreiras eletroeletrônicas são a iluminação deve ser feita de dentro chamento das edificaçães; altura do disposítivos ou equipamentos de se- para fora das instalações. muro etc. gurança, cuja principal finalidade é a Eventualmente a iluminação pode- A experiência tem nos demonstra- de controlar áreas, denunciando a pre- rá ser fixa, apoiada em postes, com al- do que distanciamentos mínimos de sença de estranhos. tura mínima de oito metros. seis metros já podem ser considerados Os sistemas mais utilizados são os · resistência estrutural relativamente seguros, quanto à pos- seguintes: As características construtivas do sibilidade de transposição com fins de · luminária para exteriores acopla- muro devem proporcionar uma resis- galgar-se a edificação. da com detecto r de microondas incor- tência estrutural compatível com as di- Nunca é demais comentar que al- porado, para iluminação automática e mensões do mesmo, principalmente guns dos grandes incêndios em áreas detecção de movimentos. Para ilumi- quanto ao tombamento. Normalmen- fabris foram iniciados com pontas de nação automática de lugares de pas- te, em muros de alvenaria de blocos cigarro, atiradas criminosamente atra- sagempública e privada, rotas de es- são dispostas colunas espaçadas en- vés de janelas com vidros quebrados. capes, jardins, garagens etc., para ser tre si de três a cinco metros. Acima d~ · indevassabilidade utilizada sempre que seja necessário três metros de altura recomenda-se Uma maior segurança é consegui- iluminar uma zona de interesse, de um cintamento superior. da quando há indevassabilidade das modo autônomo, e assinalar a presen- Para muros de grande altura po- áreas classificadas. Por isso, não é re- ça de estranhos, mediante a conexão de-se utilizar a fórmula de Rondelet, comendável que em áreas de maior se- com um sistema de alarme; para alvenarias autoportantes. gurança sejam utilizados, como fecha- · câmeras de vigilância fotográfi- · distanciamentos mento externo, muros com aberturas ca, com programação de número de Uma das principais características (contendo elementos vazados) ou gra- fotos e tempo de varredura de áreas; de segurança que os muros possam des, visto que, através das mesmas, há · fechaduras de abertura progra- oferecer é a de que os mesmos encon- possibilidade de acompanhar-se as ro- mada; tram-se distanciados das edificações, tinas de serviços internas, lançar-se ar- · cartão de acesso a áreas restritas proporcionando espaços seguros que tefatos ou objetos etc. com acionamento por aposição de im- evitem, pela excessiva proximidade, · caracterrsticas arquitetônicas pressão dactiloscópica; não só a utilização desse para gal- Apesar de não ser indicado, costu- · controlede acesso a áreas restri- gar-se os pontos altos das edificações, ma-se recorrerao recobrimentovege- tas através da leitura do globo ocular como também para impedir que entre tal para disfarçar-se a existência do (equipamento biométrico de explora- os mesmos eas construções haja pos- muro ou da grade, como, por exemplo, ção da retina); sibilidade de criar-se áreas de refúgio. hera, cedro, bambu. A principal des- · fechaduras com acionamento A idéia do que seja uma distância segura é muito subjetiva, variando não só de pessoa para pessoa, como tam- vantagem das cercas-vivas é a de que podem servir como ponto de refúgio de pessoas ou animais. · por teclado; fechaduras com acionamento vocal; bém das condições existentes. Dentre O recomendável é que não se con- · fechaduras com acionamento os fatores que podem influenciar a de- sidere o muro como um elemento ar- por contato com a palma da mão; terminação do distanciamento cita- quitetônico ou decorativo, cuja forma · fechaduras com acionamento mos: altura das edificaçães; caracte- deseja-se disfarçar, mas sim um siste- através da comparação com a assina- CADERNOS DESEGURO25
  • 6. I ,- r;:;;.. o controle do acesso de empregados e visitantes é a atividade básica primeira tura do usuário em um tela eletrônica; em sofisticação, tem-se os sistemas · projeto feito por profissionais · detector manual de metais, com ativos e os passivos. competentes e adequado para as ins- campo pulsante de 1.000 Hertz de fre- Os sistemas são ditos ativos quan- talações a serem preservadas. qüência; do executam a ação denunciando Em resumo, as atividades básicas · sistema de fechamento automá- uma situa cão de anormalidade. desenvolvidas pelo setor de seguran- tico de portas, por detecção de situa- Os sistémas passivos necessitam ça patrimonial compreendem todas çõesanormais (calor, fumaça, lumino- da ação humana para serem aciona- aquelas necessárias à preservação do sidade, variação de temperatura etc.); dos (alarmes, dispositivos de retardo patrimônio da empresa. Basicamente, · detectores visuais de explosivos de tempo etc.). estas atividades são as seguintes: e armas; As principais desvantagens da apli- · controle de acesso do pessoal · arcos detectores de metais; cacão de barreiras eletrônicas são: al- empregado e de visitantes; · eclusa de controle de acesso, to custo inicial de instalação, manu- · controle de acesso de veículos e com sistema de detecção de metais; tenção freqüente, permanente moni- carga; · centralizacão de sinais de alarme toramento do sistema. · restrição de passagem a zonas de através de ondas de rádio; · barreiras de raios infravermelhos para exteriores, com alcance máximo to de um único vigilante, em condi- · Como vantagem principalestá o fa- alta segurança; controle de acesso de elevadores ções seguras, ter possibilidade de con- e plantas dos edifícios; de 80 metros, para serem utilizadas co- trolar áreas maiores das que ele nor- · controle de acesso a zonas peri- mo barreiras paralelas ou intercaladas; · radar portátil, do tipo pistola, tra- balhando com banda de freqüência K malmente teria condições de inspecio- gosas; nar. ·controle de áreas restritas à dire- As barreiras eletrônicas, além de ção da empresa; e alcance de 800 metros; destinarem-se à fiscalizacão de áreas · apoio e controle de pessoal em · detector volumétrico de radiação externas, podem ser utiíizadas com situações de emergência; infravermelha, com lente de Fresnel, sucesso na preservação da segurança ·supervisão de alarmes e sistemas possibilitando varredura do tipo corti- de áreas internas, devendo ser obser- de segurança; na contínua, com raio de 12 metros; vados os seguintes princípios: · restrição à utilização de máqui- · sensores de vibração por ondas · qualidade do equipamento utili- nas e equipamentos de escritório; vibratórias; zado; · supervisão de sistemas de ener- · pares condutores elétricos; · condições adequadas de instala- gia, iluminação, ar condicionado etc.; · placas sensoras elétricas. ção; · controle de horário de funcioná- Dentrea pequena relaçãode equi- · preservação contra atos de van- rios e visitantes; pamentos e sistemas apresentados dalismo e sabotagens; · controle de horário e acesso em anteriormente, que cresce a cada tem- · manutenção freqüente; áreas de recreação. po, não só em novos modelos como · monitoramento adequado; 26 rUNMG