O documento discute a análise de riscos no ambiente de trabalho, definindo-a como um estudo técnico que identifica e avalia os riscos presentes na atividade laboral. Ele explica que a análise de riscos tem como objetivos principais avaliar os riscos, estabelecer correções de segurança e implantar procedimentos de segurança para os trabalhadores.
2. DEFINIÇÃO
De todas as técnicas e métodos
utilizados na área da segurança do
trabalho, abordaremos hoje, sobre a
análise de risco. Também conhecida
como análise de risco do trabalho ou
análise de risco da tarefa.
3. DEFINIÇÃO
A análise de risco na área de segurança e
saúde do trabalho trata-se do estudo técnico
sobre determinada atividade ou procedimento
a ser realizado, visando à identificação e
avaliação dos possíveis riscos presentes no
ambiente de trabalho, levando em
consideração o meio ambiente e a eventual
presença de terceiros.
4. ● Entre os principais objetivos da análise de
risco na segurança e saúde do trabalho,
destaca-se os seguintes itens abaixo:
● Avaliar os possíveis riscos presentes na
atividade e/ou local de trabalho;
● Estabelecer possíveis correções de
segurança;
Objetivos da Análise de Risco
5. ● Implantar e averiguar os procedimentos de
segurança ao trabalhador;
● Fomentar a segurança do trabalho na
empresa;
● Documentar as averiguações e correções
realizadas nas atividades e/ou locais de
trabalho
Objetivos da Análise de Risco
6. Etapas da Análise de Risco
A análise de risco consiste nas seguintes etapas,
abaixo:
Análise dos Riscos;
Gestão dos Riscos;
Exposição dos Riscos.
7. Análise esse risco e como segurança do trabalho relate
Quais o riscos ele corre?
Onde está o erro?
Quais as medidas a serem providenciadas?
8.
9.
10.
11. Modelo de Análise de Risco
Segue um modelo de análise de risco ou análise
de riscos, com o objetivo de facilitar o seu
aprendizado e a confecção do seu próprio
modelo.
12. Análise Preliminar de Risco
Além da análise de risco, outra ferramenta
bastante utilizada na segurança do trabalho é a
Análise Preliminar de Risco, também conhecida
pela sigla APR
13. APR
A sigla APR significa Análise Preliminar de Risco,
como o próprio nome sugere, trata-se de uma
avaliação técnica prévia dos possíveis riscos
existentes ou que venham a existir em uma
determinada atividade, área, estudo e/ou
sistema, etc.
14. ANÁLISE PRELIMINAR
A análise preliminar de risco trata-se de um
procedimento de reconhecimento prévio dos
presentes riscos envolvidos na realização de
determinada atividade.
Fundamenta-se no detalhamento minucioso de
cada etapa do trabalho, assim como, dos riscos
envolvidos.
15. Como fazer uma APR – Passo a
Passo
1º Passo – Conhecer a área de trabalho e as
atividades que serão executadas durante a
realização do determinado trabalho.
2º Passo – Realizar entrevistas com os
supervisores ou encarregados responsáveis pela
coordenação e desenvolvimento do trabalho,
visando o entendimento das atividades e dos
procedimentos a serem realizados durante a
execução do trabalho.
16. Como fazer uma APR – Passo a
Passo
Recomenda-se também, entrevistar os
funcionários que irão executar as atividades,
com o objetivo de comparar as informações
apuradas e eliminar as possíveis dúvidas acerca
do trabalho.
3º Passo – Ao realizar as entrevistas citadas no
“2º Passo de Como fazer uma APR“, anote
detalhadamente cada etapa do trabalho, passo
a passo, desde o início até a plena conclusão.
17. Como fazer uma APR – Passo a
Passo
4º Passo – Após a coleta e analise de todas essas
informações, partiremos para a elaboração da
APR.
5º Passo – Agora analisaremos os riscos e as
consequências de cada etapa do trabalho. Assim
como, as ações de controle dos riscos
identificados e os procedimentos de segurança.
18. Como fazer uma APR – Passo a
Passo
6º Passo – Antes da aprovação e implantação da APR é
importante realizar uma revisão geral do conteúdo com os
supervisores ou encarregados, buscando averiguar as
informações descritas, assim como, a melhoria da APR.
7º Passo – Assegurar que todos os funcionários envolvidos
tenham o pleno conhecimento do conteúdo da APR e que
recebam as devidas, orientações e treinamentos,
referentes à Análise Preliminar de Risco – APR. Lembrando,
que a APR deve ser documentada e conter a assinatura de
todos os envolvidos
19. Desvio na segurança do trabalho: o que é e
como prevenir?
Para gerenciar a rotina de trabalho de uma empresa é
necessário organização e supervisão dos processos.
Toda atividade laboral tem seu grau de risco e, por mais bem
planejadas que as tarefas estejam, existe sempre a
possibilidade de desvios.
Seja qual for a origem do desvio, é importante que seja tratado
rapidamente a fim de evitar acidentes e, também, para manter
as boas práticas de segurança do trabalho.
20. O que é um desvio de comportamento no
trabalho?
Um desvio nada mais é que a ocorrência
de uma situação fora dos padrões
estabelecidos e pode causar algum tipo de
dano aos funcionários, ao meio ambiente e
até mesmo prejuízos financeiros para a
organização.
21. O que é um desvio de comportamento no
trabalho?
Esses padrões podem ser aqueles
estabelecidos pela própria organização ou
ainda aqueles necessários para o
cumprimento de leis que existem para
garantir a saúde e o bem-estar dos
funcionários. Todos devem ser observados.
22. O que é um desvio de comportamento no
trabalho?
O desvio na segurança do trabalho é um
comportamento que põe em risco a saúde do
trabalhador e o funcionamento do sistema de
produção. Existem dois tipos de desvios, de
acordo com a gravidade e a periodicidade que
ocorrem. São eles;
23. Desvio crítico
É o tipo de desvio com probabilidade de causar
incidentes ou até mesmo acidentes graves. Exemplo: A
falta de EPIs adequados para a realização de atividades
que envolvem o manuseio de material biológico ou
produtos químicos tóxicos.
24. Desvio sistêmico
É um conjunto de desvios que possuem similaridade de
circunstâncias e ocorrem de forma frequente e repetitiva.
Exemplo: Falta de manutenção das máquinas em produção
ou obstrução de saídas de ar.
Vale ressaltar que alguns desvios são ocasionais, não fazem
parte da rotina de trabalho e, podem ser tratados de forma
pontual. Veja mais sobre os tipos de desvio na segurança do
trabalho:
25. Exemplos de desvios e comportamentos de risco
O comportamento de risco ocorre quando os
funcionários de uma empresa, seja por falta de hábito ou
pela falta de regras e orientações mais claras, realizam
suas atividades de trabalho sem as devidas medidas de
prevenção e segurança.
Veja os 7 desvios de segurança que acontecem com
mais frequência no dia a dia de trabalho nas
organizações:
26. 1. Falta de ventilação e limpeza adequadas
A ventilação e limpeza precárias no ambiente de trabalho
são os desvios de segurança que ocorrem com maior
frequência.
O local de trabalho deve ser limpo e ter a ventilação
necessária de acordo com as atividades a serem
realizadas. Locais inadequados ou abafados podem
causar doenças ocupacionais.
27. 2. Falta de manutenção das máquinas e equipamentos
A manutenção periódica do maquinário é fundamental para garantir
a segurança do trabalhador, assim como o fornecimento de
equipamentos adequados às atividades a serem realizadas.
Deve-se evitar as gambiarras e improvisos de ferramentas,
adquirindo máquinas novas quando necessário.
28. 3. Utilização de EPI´s inadequados ou até mesmo a falta deles
Os equipamentos de proteção individual são de extrema
importância para a realização de atividades que ofereçam riscos
de segurança ao trabalhador.
A ausência de EPIs durante as atividades de trabalho, assim como
o uso inadequado ou em quantidade insuficiente, podem gerar
acidentes graves
29. 4. Carga horária inadequada
A carga horária excessiva, acima do recomendado, gera
cansaço e falta de atenção.
Essa combinação é bastante perigosa e pode ser motivo
de acidentes de trabalho, além de descumprir as leis
trabalhistas, podendo gerar multas e outros prejuízos.
30. 5. Falta de equipamentos de segurança na
estrutura
Os equipamentos obrigatórios de segurança como
extintores, luzes de emergência, porta corta fogo, entre
outros, devem ser providenciados não só para cumprir
a lei, mas por serem imprescindíveis para a prevenção
de acidentes.
Além disso, o treinamento para a hipótese de incêndio
deve ser periódico e efetivo
31. 6. Operação de maquinário por funcionários sem
capacitação
O treinamento e a capacitação da equipe de trabalho são
fundamentais em qualquer organização.
Porém, especialmente para os trabalhadores que atuam em
funções que exigem um alto grau de atenção e técnica para
manusear equipamentos que oferecem qualquer tipo de risco.
Vale ressaltar que designar funcionários sem capacitação em
situação de substituição temporária de efetivos configura
desvio de função e pode causar acidentes de trabalho
32. 7. Acúmulo de funções
Acumular funções, especialmente as que exigem um
cuidado maior como, por exemplo, o manuseio de
máquinas que têm algum risco de acidentes ou
operações mais minuciosas, é um desvio na segurança
do trabalho muito comum.
Deve-se evitar o acúmulo e admitir funcionários sempre
que for necessário.
33. Conceitos de Risco e Perigo
O que é Perigo?
Segundo a OHSAS 18001, o Perigo é toda fonte, situação ou
ato com um potencial para o dano em termos de lesões,
ferimentos ou danos para a saúde, ou uma combinação
destes.
A Norma Regulamentadora nº 10, define o Perigo como a
situação ou condição de risco com probabilidade de causar
lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de
medidas de controle.
34. Conceitos de Risco e Perigo
Já, a nova redação da NR-01 descreve o Perigo
ou fator de risco como a fonte com o potencial
para causar lesão ou problemas de saúde.
Portanto, o Perigo trata-se de toda fonte
(atividade, ambiente, máquina rotativa,
substância, etc.) com potencial de causar danos
à saúde e integridade física do trabalhador.
35. Exemplos de Perigo
Perigo: A operação da empilhadeira por um
trabalhador sem capacitação;
Perigo: A realização de trabalhos em altura;
Perigo: Manutenção em equipamentos elétricos ou
subestações;
Perigo: Conduzir os automóveis da empresa sem
carteira de motorista (CNH).
Perceba que todos esses casos representam situações
com potencial para acontecer uma lesão ou dano à
saúde do trabalhador, sendo situações perigosas.
36. O que é Risco?
De acordo a OHSAS 18001, o Risco é a
combinação da probabilidade de ocorrência de
um evento perigoso ou exposição(ões) com a
gravidade da lesão ou doença que pode ser
causada pelo evento ou exposição(ões).
A Norma Regulamentadora nº 10 define o Risco
como a capacidade de uma grandeza com
potencial para causar lesões ou danos à saúde
das pessoas.
37. Enquanto, a nova redação da NR-01 descreve o
Risco relacionado ao trabalho ou risco
ocupacional como a combinação da
probabilidade de ocorrência de eventos ou
exposições perigosas a agentes nocivos
relacionados aos trabalhos e da gravidade das
lesões e problemas de saúde que podem ser
causados pelo evento ou exposição.
38. Portanto, o Risco trata-se da probabilidade de
ocorrência ou exposição a determinada situação
ou evento potencialmente perigoso à saúde e
integridade física do trabalhador.
É importante destacar que somente haverá o
risco caso exista exposição do trabalhador e/ou
de terceiros ao perigo, pois o risco está
associado à exposição ao perigo. Se pensarmos
em uma linha cronológica, inicialmente surge o
Perigo para em seguida, se houver exposição,
surgir o risco.
39. Exemplos de Risco
Utilizando os exemplos citados anteriormente
para o Perigo, descreveremos a seguir os
possíveis riscos:
Perigo: A operação da empilhadeira por um
trabalhador sem capacitação;
Risco(s): Acidente, morte, danos materiais, etc.
Perigo: A realização de trabalhos em altura;
Risco(s): Queda e ferimentos, etc.
40. Perigo: Manutenção em equipamentos elétricos
ou subestações;
Risco(s): Choque elétrico, queda e ferimentos.
Perigo: Conduzir os automóveis da empresa sem
carteira de motorista (CNH);
Risco(s): Acidente, morte, danos materiais, etc.
41. Diferença entre Risco e Perigo
Basicamente, podemos estabelecer a diferença
entre o risco e perigo da seguinte maneira:
Perigo – É a fonte geradora capaz causar danos
à saúde e integridade física do trabalhador;
Risco – É resultante da exposição a determinado
perigo.