Este documento apresenta um estudo sobre a cadeia de valor e gestão da cadeia de suprimentos nas empresas. O estudo avaliou as variáveis que compõem a cadeia de valor de Porter (1985) em 62 empresas por meio de análise fatorial para identificar quais variáveis são mais importantes para a vantagem competitiva. Os resultados mostraram que algumas variáveis mudaram de categoria e dois fatores principais foram identificados: gestão da administração e logística e operações, indicando que a cadeia de suprimentos é significativa para a competitividade.
TCE/PE - Governança de processos para melhoria da gestão pública a experiênci...EloGroup
O documento discute a experiência do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) em governança de processos para melhoria da gestão pública. O TCE-PE criou um Escritório de Processos para desenvolver e sustentar a gestão por processos na organização, com o objetivo de fomentar a cultura de gestão por resultados e melhoria contínua dos processos. O Escritório realizou diagnósticos, construiu um modelo de governança e implementou processos eletrônicos, obtendo resultados como redução de prazos
Tesouro Nacional - Avaliação da qualidade do gasto público e mensuração da ef...EloGroup
O documento discute a avaliação da qualidade do gasto público no Brasil, apresentando a experiência internacional com ferramentas como spending review e avaliação de políticas públicas. Apresenta também as ações implementadas pelo Tesouro Nacional brasileiro para promover a cultura da qualidade do gasto e lições aprendidas com a OCDE.
O documento propõe a criação de um Painel da Inovação em Minas Gerais com indicadores para medir a inovação no estado e no contexto global. Isso ajudaria os tomadores de decisão e monitoraria o desempenho da inovação, estabelecendo novos parâmetros para gestão pública e estratégias empresariais.
Minstério da Justiça - Alinhamento estratégico e resultados: desafios do mini...EloGroup
O documento discute a implementação da gestão estratégica no Ministério da Justiça brasileiro, incluindo a revisão da missão e visão, a formulação do mapa estratégico com objetivos e metas, e o estabelecimento de ritos de monitoramento.
Conferência “Liderança, O paradigma do sec. XXI”MOPTC MOPTC
O documento discute a implementação de um modelo de gestão por objetivos nas empresas públicas portuguesas com foco em três áreas: 1) estabelecer um modelo de governo societário alinhado com as melhores práticas internacionais; 2) desenvolver um modelo de acompanhamento estratégico baseado em indicadores de desempenho; 3) implementar um sistema de incentivos ligado ao cumprimento de objetivos.
10º Seminário Controles Internos & Compliance, Auditoria e Gestão de Riscos -...Ricardo Chrisostimo
O documento discute como programas de compliance podem agregar valor às relações com o mercado de uma empresa ao promover um ambiente corporativo ético, reduzir riscos operacionais e apoiar uma gestão eficiente. É destacado que compliance eficiente contribui para a reputação, atração de talentos, redução de custos e maior retorno aos acionistas de uma organização. Exemplos da seguradora IRB Brasil RE ilustram como ferramentas de compliance apoiaram seu crescimento sustentável.
O documento discute o modelo COBIT para governança de TI, com o objetivo de medir a eficiência dos sistemas de uma empresa de bebidas. O COBIT é baseado em quatro domínios e objetivos de controle para assegurar a eficiência, integridade e disponibilidade da informação. O documento também apresenta um estudo de caso sobre a implementação do COBIT e métricas para medir a performance da TI.
Ministério da Previdência Social - A implantação da estratégia integrada ao P...EloGroup
O documento descreve o processo de gestão estratégica de uma organização para o período de 2016-2019, com foco em governança, accountability e modelo de governança corporativa para traduzir a estratégia em objetivos, indicadores e ações.
TCE/PE - Governança de processos para melhoria da gestão pública a experiênci...EloGroup
O documento discute a experiência do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) em governança de processos para melhoria da gestão pública. O TCE-PE criou um Escritório de Processos para desenvolver e sustentar a gestão por processos na organização, com o objetivo de fomentar a cultura de gestão por resultados e melhoria contínua dos processos. O Escritório realizou diagnósticos, construiu um modelo de governança e implementou processos eletrônicos, obtendo resultados como redução de prazos
Tesouro Nacional - Avaliação da qualidade do gasto público e mensuração da ef...EloGroup
O documento discute a avaliação da qualidade do gasto público no Brasil, apresentando a experiência internacional com ferramentas como spending review e avaliação de políticas públicas. Apresenta também as ações implementadas pelo Tesouro Nacional brasileiro para promover a cultura da qualidade do gasto e lições aprendidas com a OCDE.
O documento propõe a criação de um Painel da Inovação em Minas Gerais com indicadores para medir a inovação no estado e no contexto global. Isso ajudaria os tomadores de decisão e monitoraria o desempenho da inovação, estabelecendo novos parâmetros para gestão pública e estratégias empresariais.
Minstério da Justiça - Alinhamento estratégico e resultados: desafios do mini...EloGroup
O documento discute a implementação da gestão estratégica no Ministério da Justiça brasileiro, incluindo a revisão da missão e visão, a formulação do mapa estratégico com objetivos e metas, e o estabelecimento de ritos de monitoramento.
Conferência “Liderança, O paradigma do sec. XXI”MOPTC MOPTC
O documento discute a implementação de um modelo de gestão por objetivos nas empresas públicas portuguesas com foco em três áreas: 1) estabelecer um modelo de governo societário alinhado com as melhores práticas internacionais; 2) desenvolver um modelo de acompanhamento estratégico baseado em indicadores de desempenho; 3) implementar um sistema de incentivos ligado ao cumprimento de objetivos.
10º Seminário Controles Internos & Compliance, Auditoria e Gestão de Riscos -...Ricardo Chrisostimo
O documento discute como programas de compliance podem agregar valor às relações com o mercado de uma empresa ao promover um ambiente corporativo ético, reduzir riscos operacionais e apoiar uma gestão eficiente. É destacado que compliance eficiente contribui para a reputação, atração de talentos, redução de custos e maior retorno aos acionistas de uma organização. Exemplos da seguradora IRB Brasil RE ilustram como ferramentas de compliance apoiaram seu crescimento sustentável.
O documento discute o modelo COBIT para governança de TI, com o objetivo de medir a eficiência dos sistemas de uma empresa de bebidas. O COBIT é baseado em quatro domínios e objetivos de controle para assegurar a eficiência, integridade e disponibilidade da informação. O documento também apresenta um estudo de caso sobre a implementação do COBIT e métricas para medir a performance da TI.
Ministério da Previdência Social - A implantação da estratégia integrada ao P...EloGroup
O documento descreve o processo de gestão estratégica de uma organização para o período de 2016-2019, com foco em governança, accountability e modelo de governança corporativa para traduzir a estratégia em objetivos, indicadores e ações.
Análise da Importância do Modelo de Gestão Baseada em Valor para as Empresas ...berbone
Análise da Importância do Modelo de Gestão Baseada em Valor para as
Empresas Inseridas nos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa e
Novo Mercado da Bovespa
O documento descreve os sistemas de análise e apoio à decisão de uma organização. Atualmente, os processos e ferramentas não estão integrados, dificultando a análise e o controlo. Sugere-se implementar um sistema de Business Intelligence ou um painel de controlo para integrar e analisar dados, melhorar a tomada de decisão e a eficiência da organização.
Este documento apresenta um resumo de dois módulos de uma apresentação sobre gestão pública inovadora. O Módulo 1 discute a evolução da nova gestão pública e o pensamento sistêmico aplicado à gestão pública. O Módulo 2 trata da gestão estratégica e da implementação de novas iniciativas e serviços no setor público.
O documento discute os determinantes de custos, que são fatores que influenciam a estrutura de custos de uma empresa. Estes podem ser estruturais, como tecnologia e modelo de gestão, ou operacionais, como grau de utilização da capacidade e qualidade. A análise dos determinantes permite aos gestores tomarem decisões estratégicas para reduzir custos e aumentar a competitividade.
O documento discute como as organizações modernas precisam acompanhar a inovação tecnológica constantemente para se manter competitivas. Ele também explica que os determinantes de custos, como a tecnologia e escala de produção, influenciam a estrutura de custos de uma empresa e podem ser estruturais ou operacionais. A análise desses fatores é uma ferramenta importante da gestão estratégica de custos.
O documento discute contratações públicas, definindo termos como contratação pública, modalidades de contratação e processos de compra. Ele também aborda problemas comuns como longos prazos para contratações e a necessidade de reduzi-los sem comprometer a qualidade.
Sistemática de Monitoramento e Avaliação em Programas e Projetos GovernamentaisRosane Domingues
Estante virtual slideshare Rosane Domingues
Para leitura online
O documento que se apresenta, constitui um referencial para ser utilizado como
catalisador dos diversos instrumentos e práticas de monitoramento e avaliação utilizados
pelos diferentes órgãos gestores da administração pública estadual e está contemplado
no Programa de Monitoramento e Avaliação, desenvolvido pela Seplan/SGA,
tendo como um dos objetivos a criação de mecanismos essenciais para a gestão eficaz
de programas e projetos estratégicos de Governo.
A Sistemática de Monitoramento e Avaliação é, portanto, uma das ferramentas
que deverá ser utilizada para a medição do grau de eficácia, efetividade e eficiência das intervenções do Estado na sociedade.
O gerenciamento de riscos como ferramenta para governança corporativa em empr...erickarossana
O objetivo desse estudo é demonstrar como o gerenciamento de riscos pode auxiliar na melhoria da gestão nas empresas públicas federais, que encontra diversos obstáculos, em especial o conflito de interesses entre os seus stakeholders. Apesar de inúmeros controles por parte de órgãos governamentais sobre as estatais, existem ainda muitas lacunas a serem preenchidas quando os objetivos traçados pelo poder público não são atingidos, em especial no tocante a conhecer quais os eventos causaram o não atingimento. Essa situação reflete na qualidade da governança corporativa (GC).
O documento discute a importância da controladoria para empreendedores. A controladoria pode ser aplicada em empresas de todos os tamanhos e ajuda a tomar decisões estratégicas, controlar processos, reduzir custos e aumentar a rentabilidade. O controller é responsável por funções como planejamento orçamentário, análise de indicadores financeiros e garantia de conformidade com normas e regulamentos.
Como atingir os resultados de forma eficiente, ágil, transformador e inovador? A Metodologia S2E e o Modelo de Entrega MoveITup transformou esses desafios em resultados sólidos e contínuos, gerando valor ao negócio e TI de forma integrada.
Resultados organizacionais, avaliação de serviços e sistema de gestão - Uma p...comunidades@ina
O documento discute a melhoria da gestão pública no Brasil através do programa GesPública do Ministério do Planejamento. Apresenta as ações do GesPública como o Prêmio Nacional da Gestão Pública, a Carta de Serviços, e a rede de organizações públicas que adotam boas práticas de gestão. Também descreve os princípios do Modelo de Excelência em Gestão Pública e resultados obtidos pelo programa.
O documento discute o II Fórum de Governança e o alinhamento de ações governamentais aos pilares da governança corporativa. É apresentado um modelo para representar as relações entre diversas ações de governo voltadas para melhoria da gestão e governança. O modelo pode ser usado como padrão e estendido para outras entidades, visando maior participação social e benefícios para cidadãos.
O documento descreve a cadeia de valor de uma cooperativa de saúde, mostrando como as atividades dos diferentes departamentos como vendas e cadastro trabalham juntos para vender planos de saúde para pessoas físicas e gerar valor para os clientes.
Como e Quando Montar a sua Cadeia de ValorEloGroup
O documento discute a construção e uso de cadeias de valor em organizações públicas. Ele explica que cadeias de valor podem ser referências para gestão de riscos, planejamento, indicadores, capacitação e outros processos. Também descreve métodos para mapear processos e identificar produtos, validar a cadeia de valor com especialistas e unidades, e pontos de atenção como estrutura organizacional, cultura e controles.
[BPM Global Trends 2014] Davison Ferreira (EBSERH) – O Papel de BPM na Constr...EloGroup
Este documento descreve os esforços da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para implementar um modelo de gestão por processos em 23 hospitais universitários sob sua gestão. A EBSERH está estruturando um Escritório de Processos para definir processos-base e práticas recomendadas para os hospitais, e realizará um workshop para validar os modelos com as filiais. O objetivo é padronizar processos quando possível, considerando as particularidades de cada hospital, e fomentar boas práticas para melhorar a gest
BACEN - A cadeia de valor como elemento de centralidade da gestãoEloGroup
O documento discute a experiência do Banco Central do Brasil (BCB) com a cadeia de valor como elemento central da gestão. Resume que o BCB validou sua cadeia de valor atualizada após 350 servidores e 130 reuniões refinarem os processos em 5 níveis hierárquicos. A cadeia de valor é usada para gestão de riscos, estratégia, comunicação e outros processos, tornando-se um "elemento vivo" para a gestão do BCB.
A apresentação descreve uma empresa de consultoria em gestão da cadeia de suprimentos. Ela fornece serviços como transformação da cadeia de suprimentos, planejamento estratégico e tático, gestão de estoques e inventários, entre outros. A empresa é formada por três sócios com ampla experiência no setor.
A documento descreve a cadeia de valor da Amazon, desde suas atividades de apoio como infraestrutura, desenvolvimento de tecnologia e gestão de recursos humanos, até suas atividades primárias como logística, operações, marketing e serviços. A empresa fundada em 1995 tornou-se líder global do e-commerce com receita de $14,8 bilhões em 2011 através da otimização dessas atividades.
Estudo de caso da Certel Energia: Cadeia de Valor e Arquitetura de ProcessosMauricio Bitencourt, CBPP
Revelar a cadeia de valor e a arquitetura de processos na Certel Energia
A Empresa
A Certel foi fundada em 19 de fevereiro de 1956 para distribuir energia elétrica com qualidade aos associados e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Sendo a maior e mais antiga cooperativa de eletrificação do País, está presente em 47 municípios do Rio Grande do Sul, atendendo mais de 180 mil pessoas.
O Desafio
Em maio de 2009, atendendo à legislação do Poder Concedente, a Certel dividiu-se em duas novas cooperativas: a Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia) e a Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia (que inclui lojas, geração de energia, internet e empresas controladas). Com isso, a organização teve que se adaptar à regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), gerando necessidades como:
Identificar e manter atualizadas as regras de negócio consumidas pelos processos para atender integralmente aos requisitos estabelecidos pela ANEEL.
Suportar diferentes configurações de processos repetitivos e com base em projetos de ciclo de vida curto.
Introduzir mecanismos de rastreabilidade das operações envolvendo clientes mediante a incorporação da disciplina gerencial orientada a processos (BPM).
Identificar o escopo dos processos ponta a ponta para priorizar projetos de melhoria de processos de negócio.
A Solução
Utilizando a metodologia de mapeamento da cadeia de valor e construção da arquitetura de processo da PROJELER foram implementadas as seguintes soluções:
Revelar cadeia de valor com a ótica do cliente, do sistema cooperativo e dos órgãos regulatórios.
Alinhar as políticas e regras da organização.
Representar os processos ponta a ponta da organização a partir da arquitetura de processos revelada.
Dividir os conteúdo da estrutura de classificação dos processos entre os tipos de processos de gerenciamento, principais e de suporte.
Simplificar a compreensão dos processos em diferentes níveis.
Definir claramente o escopo dos processos e relacionamento com os seus componentes: diagramas, instruções de trabalho, regras de negócio, eventos, cliente e resultados do processo, papéis (pessoas) que participam da execução do processo e prestam conta sobre o seu desempenho (matriz RACI-VS), locais e pontos de medição de métricas, indicadores de processo e os sistemas de informação utilizados para apoiar a execução do processo.
Os Resultados
A Certel Energia revelou a cadeia de valor e toda a arquitetura de processos com o auxílio do App PROJELER EPM - repositório de conteúdo relacional na nuvem-, que simplificou a representação dos ativos de processos corporativos, mantendo-os constantemente atualizados pela equipe interna. Toda a taxonomia agora está alinhada com as normas regulatórias, permitindo maior transparência e conformidade. Os processos ponta a ponta revelados permitirão ainda facilitar a definição do escopo de novas iniciativas de melhoria de processos.
O documento resume as soluções da TOTVS para hospitais, incluindo a proposta de valor de melhorar a gestão e resultados através do controle de custos e processos, os principais desafios do setor de saúde como redução de desperdícios, e os macroprocessos e indicadores de gestão cobertos pelas soluções da TOTVS.
Análise da Importância do Modelo de Gestão Baseada em Valor para as Empresas ...berbone
Análise da Importância do Modelo de Gestão Baseada em Valor para as
Empresas Inseridas nos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa e
Novo Mercado da Bovespa
O documento descreve os sistemas de análise e apoio à decisão de uma organização. Atualmente, os processos e ferramentas não estão integrados, dificultando a análise e o controlo. Sugere-se implementar um sistema de Business Intelligence ou um painel de controlo para integrar e analisar dados, melhorar a tomada de decisão e a eficiência da organização.
Este documento apresenta um resumo de dois módulos de uma apresentação sobre gestão pública inovadora. O Módulo 1 discute a evolução da nova gestão pública e o pensamento sistêmico aplicado à gestão pública. O Módulo 2 trata da gestão estratégica e da implementação de novas iniciativas e serviços no setor público.
O documento discute os determinantes de custos, que são fatores que influenciam a estrutura de custos de uma empresa. Estes podem ser estruturais, como tecnologia e modelo de gestão, ou operacionais, como grau de utilização da capacidade e qualidade. A análise dos determinantes permite aos gestores tomarem decisões estratégicas para reduzir custos e aumentar a competitividade.
O documento discute como as organizações modernas precisam acompanhar a inovação tecnológica constantemente para se manter competitivas. Ele também explica que os determinantes de custos, como a tecnologia e escala de produção, influenciam a estrutura de custos de uma empresa e podem ser estruturais ou operacionais. A análise desses fatores é uma ferramenta importante da gestão estratégica de custos.
O documento discute contratações públicas, definindo termos como contratação pública, modalidades de contratação e processos de compra. Ele também aborda problemas comuns como longos prazos para contratações e a necessidade de reduzi-los sem comprometer a qualidade.
Sistemática de Monitoramento e Avaliação em Programas e Projetos GovernamentaisRosane Domingues
Estante virtual slideshare Rosane Domingues
Para leitura online
O documento que se apresenta, constitui um referencial para ser utilizado como
catalisador dos diversos instrumentos e práticas de monitoramento e avaliação utilizados
pelos diferentes órgãos gestores da administração pública estadual e está contemplado
no Programa de Monitoramento e Avaliação, desenvolvido pela Seplan/SGA,
tendo como um dos objetivos a criação de mecanismos essenciais para a gestão eficaz
de programas e projetos estratégicos de Governo.
A Sistemática de Monitoramento e Avaliação é, portanto, uma das ferramentas
que deverá ser utilizada para a medição do grau de eficácia, efetividade e eficiência das intervenções do Estado na sociedade.
O gerenciamento de riscos como ferramenta para governança corporativa em empr...erickarossana
O objetivo desse estudo é demonstrar como o gerenciamento de riscos pode auxiliar na melhoria da gestão nas empresas públicas federais, que encontra diversos obstáculos, em especial o conflito de interesses entre os seus stakeholders. Apesar de inúmeros controles por parte de órgãos governamentais sobre as estatais, existem ainda muitas lacunas a serem preenchidas quando os objetivos traçados pelo poder público não são atingidos, em especial no tocante a conhecer quais os eventos causaram o não atingimento. Essa situação reflete na qualidade da governança corporativa (GC).
O documento discute a importância da controladoria para empreendedores. A controladoria pode ser aplicada em empresas de todos os tamanhos e ajuda a tomar decisões estratégicas, controlar processos, reduzir custos e aumentar a rentabilidade. O controller é responsável por funções como planejamento orçamentário, análise de indicadores financeiros e garantia de conformidade com normas e regulamentos.
Como atingir os resultados de forma eficiente, ágil, transformador e inovador? A Metodologia S2E e o Modelo de Entrega MoveITup transformou esses desafios em resultados sólidos e contínuos, gerando valor ao negócio e TI de forma integrada.
Resultados organizacionais, avaliação de serviços e sistema de gestão - Uma p...comunidades@ina
O documento discute a melhoria da gestão pública no Brasil através do programa GesPública do Ministério do Planejamento. Apresenta as ações do GesPública como o Prêmio Nacional da Gestão Pública, a Carta de Serviços, e a rede de organizações públicas que adotam boas práticas de gestão. Também descreve os princípios do Modelo de Excelência em Gestão Pública e resultados obtidos pelo programa.
O documento discute o II Fórum de Governança e o alinhamento de ações governamentais aos pilares da governança corporativa. É apresentado um modelo para representar as relações entre diversas ações de governo voltadas para melhoria da gestão e governança. O modelo pode ser usado como padrão e estendido para outras entidades, visando maior participação social e benefícios para cidadãos.
O documento descreve a cadeia de valor de uma cooperativa de saúde, mostrando como as atividades dos diferentes departamentos como vendas e cadastro trabalham juntos para vender planos de saúde para pessoas físicas e gerar valor para os clientes.
Como e Quando Montar a sua Cadeia de ValorEloGroup
O documento discute a construção e uso de cadeias de valor em organizações públicas. Ele explica que cadeias de valor podem ser referências para gestão de riscos, planejamento, indicadores, capacitação e outros processos. Também descreve métodos para mapear processos e identificar produtos, validar a cadeia de valor com especialistas e unidades, e pontos de atenção como estrutura organizacional, cultura e controles.
[BPM Global Trends 2014] Davison Ferreira (EBSERH) – O Papel de BPM na Constr...EloGroup
Este documento descreve os esforços da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para implementar um modelo de gestão por processos em 23 hospitais universitários sob sua gestão. A EBSERH está estruturando um Escritório de Processos para definir processos-base e práticas recomendadas para os hospitais, e realizará um workshop para validar os modelos com as filiais. O objetivo é padronizar processos quando possível, considerando as particularidades de cada hospital, e fomentar boas práticas para melhorar a gest
BACEN - A cadeia de valor como elemento de centralidade da gestãoEloGroup
O documento discute a experiência do Banco Central do Brasil (BCB) com a cadeia de valor como elemento central da gestão. Resume que o BCB validou sua cadeia de valor atualizada após 350 servidores e 130 reuniões refinarem os processos em 5 níveis hierárquicos. A cadeia de valor é usada para gestão de riscos, estratégia, comunicação e outros processos, tornando-se um "elemento vivo" para a gestão do BCB.
A apresentação descreve uma empresa de consultoria em gestão da cadeia de suprimentos. Ela fornece serviços como transformação da cadeia de suprimentos, planejamento estratégico e tático, gestão de estoques e inventários, entre outros. A empresa é formada por três sócios com ampla experiência no setor.
A documento descreve a cadeia de valor da Amazon, desde suas atividades de apoio como infraestrutura, desenvolvimento de tecnologia e gestão de recursos humanos, até suas atividades primárias como logística, operações, marketing e serviços. A empresa fundada em 1995 tornou-se líder global do e-commerce com receita de $14,8 bilhões em 2011 através da otimização dessas atividades.
Estudo de caso da Certel Energia: Cadeia de Valor e Arquitetura de ProcessosMauricio Bitencourt, CBPP
Revelar a cadeia de valor e a arquitetura de processos na Certel Energia
A Empresa
A Certel foi fundada em 19 de fevereiro de 1956 para distribuir energia elétrica com qualidade aos associados e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Sendo a maior e mais antiga cooperativa de eletrificação do País, está presente em 47 municípios do Rio Grande do Sul, atendendo mais de 180 mil pessoas.
O Desafio
Em maio de 2009, atendendo à legislação do Poder Concedente, a Certel dividiu-se em duas novas cooperativas: a Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia) e a Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia (que inclui lojas, geração de energia, internet e empresas controladas). Com isso, a organização teve que se adaptar à regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), gerando necessidades como:
Identificar e manter atualizadas as regras de negócio consumidas pelos processos para atender integralmente aos requisitos estabelecidos pela ANEEL.
Suportar diferentes configurações de processos repetitivos e com base em projetos de ciclo de vida curto.
Introduzir mecanismos de rastreabilidade das operações envolvendo clientes mediante a incorporação da disciplina gerencial orientada a processos (BPM).
Identificar o escopo dos processos ponta a ponta para priorizar projetos de melhoria de processos de negócio.
A Solução
Utilizando a metodologia de mapeamento da cadeia de valor e construção da arquitetura de processo da PROJELER foram implementadas as seguintes soluções:
Revelar cadeia de valor com a ótica do cliente, do sistema cooperativo e dos órgãos regulatórios.
Alinhar as políticas e regras da organização.
Representar os processos ponta a ponta da organização a partir da arquitetura de processos revelada.
Dividir os conteúdo da estrutura de classificação dos processos entre os tipos de processos de gerenciamento, principais e de suporte.
Simplificar a compreensão dos processos em diferentes níveis.
Definir claramente o escopo dos processos e relacionamento com os seus componentes: diagramas, instruções de trabalho, regras de negócio, eventos, cliente e resultados do processo, papéis (pessoas) que participam da execução do processo e prestam conta sobre o seu desempenho (matriz RACI-VS), locais e pontos de medição de métricas, indicadores de processo e os sistemas de informação utilizados para apoiar a execução do processo.
Os Resultados
A Certel Energia revelou a cadeia de valor e toda a arquitetura de processos com o auxílio do App PROJELER EPM - repositório de conteúdo relacional na nuvem-, que simplificou a representação dos ativos de processos corporativos, mantendo-os constantemente atualizados pela equipe interna. Toda a taxonomia agora está alinhada com as normas regulatórias, permitindo maior transparência e conformidade. Os processos ponta a ponta revelados permitirão ainda facilitar a definição do escopo de novas iniciativas de melhoria de processos.
O documento resume as soluções da TOTVS para hospitais, incluindo a proposta de valor de melhorar a gestão e resultados através do controle de custos e processos, os principais desafios do setor de saúde como redução de desperdícios, e os macroprocessos e indicadores de gestão cobertos pelas soluções da TOTVS.
O documento discute estratégias empresariais, incluindo definição de estratégia, análise do ambiente externo e interno da empresa, modelos de estratégia como os de Porter e Ansoff, e implementação da estratégia através da estrutura organizacional e planejamento.
O documento fornece dicas para criar bons slides no PowerPoint, abordando estrutura, elementos visuais, uso de gráficos e correção ortográfica. É destacada a importância de usar poucas palavras e frases de impacto por slide, além de cores, fontes e fundos que não distraiam o público.
O documento discute a história da logística e cadeia de suprimentos, desde suas origens militares na Grécia Antiga até os conceitos modernos. Alexandre, o Grande é destacado como um pioneiro na logística militar que permitiu a seu exército marchar milhares de quilômetros. Definições atuais enfatizam a integração entre fornecedores, fabricantes e clientes para entregar produtos de forma eficiente.
O atual ambiente concorrencial brasileiro apresenta desafios importantes para a Gestão de
Contemporânea de Marketing nas empresas. Partindo desse pressuposto, este artigo tem por
objetivo identificar os antecedentes do desempenho superior da empresa frente ao seu mercado.
O documento discute o modelo GTP (Tecnologia, Gestão e Pessoas) para avaliar a competitividade empresarial. O modelo sugere que a gestão, tecnologia e pessoas são elementos estratégicos cruciais para o sucesso organizacional e que a alocação de recursos nessas áreas determina as capacidades e desempenho competitivo da empresa. O diagnóstico e alinhamento desses fatores é essencial para reduzir gaps entre as expectativas dos clientes e a percepção da empresa e impulsionar a inovação.
1) O documento analisa a gestão financeira e estratégica de um grupo de empresas varejistas do setor farmacêutico em Belo Horizonte, Brasil.
2) Foi observado que os gestores enfrentam dificuldades em estabelecer metas e objetivos para as empresas do grupo e medir o desempenho das operações.
3) Isso prejudica a gestão financeira e estratégias dos gestores devido à falta de controle dos custos e receitas futuras.
Artigo classificado e apresentado em Congresso Internacional na cidade de Lion na França em 2007. Fui co-autor do artigo, juntamente com meu orientador de Mestrado Dr. Getúlio Akabane
O documento discute as estratégias competitivas de acordo com Michael Porter, incluindo as cinco forças competitivas que determinam a lucratividade de uma indústria e as três estratégias genéricas de liderança de custo, diferenciação e foco. Também destaca a importância de analisar os sinais do mercado e os concorrentes para formular uma estratégia eficaz.
Mudança tecnológica e competitividade industrial são dois conceitos fundamentais que integram os modelos evolucionários e kaldorianos de crescimento para economias abertas1. Em ambos os modelos são incorporados os efeitos interativos ou a causação circular entre crescimento industrial, inovações tecnológicas e competitividade das exportações. O princípio da demanda efetiva é outro elemento comum entre os dois modelos. Ambos compartilham a afinidade com as abordagens das vantagens construídas ou das capacitações. Enquanto alguns aspectos fundamentais da mudança tecnológica e da competitividade industrial compõem o objeto de análise da abordagem evolucionária, o tratamento mais consistente dos aspectos macroeconômicos das economias abertas é um dos méritos da abordagem kaldoriana.
Com tantas similaridades e complementaridades, fica claro que a integração dessas abordagens representa uma linha de pesquisa mais condizente com a realidade das economias para as quais não se pode negligenciar o papel dinamizador do comércio exterior. Obviamente, essa integração aumenta o grau de complexidade dos modelos de crescimento econômico, os quais deverão tratar simultaneamente da diversidade microeconômica, da causalidade circular e da composição macroeconômica. Por conta dessa complexidade, esses modelos deverão ser do tipo multissetorial, contemplando as conexões intersetoriais que definirão os parâmetros e as interações micro-macroeconômicos do modelo.
Este artigo decorre do esforço de uma pesquisa teórica que tem por objetivo integrar as abordagens evolucionárias e kaldorianas para analisar as relações de causalidade entre inovações tecnológicas, competitividade industrial e crescimento econômico. No presente momento, esse esforço está voltado para o desenvolvimento de um modelo teórico com o qual se pretende analisar os fundamentos normativos das políticas industriais e tecnológicas de promoção do crescimento econômico via comércio exterior. Em vista das complexas relações de determinação que emergem de uma abordagem em que são contempladas a diversidade setorial e a causalidade circular (feedback loop) entre as variáveis micro e macroeconômicas, as inferências empíricas desse modelo requerem uma estrutura de modelagem apropriada à realização dos exercícios e testes de simulação. Contudo, no estágio atual desta pesquisa, ainda não foi possível a realização desses exercícios.
Na ausência de estudos empíricos, todos as seções deste artigo apresentam análises de natureza teórica. A primeira seção é dedicada às análises dos conceitos de competitividade e de inovação. O propósito dessas análises é delimitar o campo da pesquisa em torno das teorias das vantagens construídas ou das capacitações, as quais enfatizam a importância do comércio intra-industri
Este documento discute modelos de análise estratégica para negócios, incluindo o Modelo de Porter das Cinco Forças e a análise SWOT. O Modelo de Porter é usado para analisar o ambiente competitivo de uma empresa considerando rivalidade, poder de fornecedores e clientes, e ameaça de novos concorrentes e produtos substitutos. A análise SWOT combina pontos fortes e fracos internos com oportunidades e ameaças externas para desenvolver estratégias de negócio. Juntos, esses mode
Este documento discute métodos e técnicas de inteligência competitiva, incluindo:
1) Fatores críticos de sucesso, que permitem às empresas monitorarem tendências e sinais de mudança no ambiente em que atuam.
2) Balanced Scorecard, um método para traduzir a estratégia em objetivos de desempenho.
3) Benchmarking, um processo de melhoria contínua comparando-se com as melhores práticas de mercado.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com empresas de manufatura que operam em regime de concorrência. A pesquisa buscou entender como essas empresas utilizam ferramentas de gestão de operações e quais são seus principais desafios competitivos. As conclusões mostram que as empresas buscam eficiência, qualidade e flexibilidade para garantir sua competitividade, e utilizam métricas como margem de contribuição e ponto de equilíbrio para tomar decisões estratégicas.
1) O documento discute estratégias em micro e pequenas empresas e seu impacto no desempenho organizacional.
2) Foi realizada uma pesquisa quantitativa com empresas associadas à Associação Comercial de Araxá-MG para investigar a relação entre estratégia e desempenho.
3) Os resultados mostraram que empresas que desenvolveram estratégias tiveram melhor desempenho, mas diferenças regionais e características das empresas podem explicar diferenças nos achados em relação a estudos anteriores.
O glossário que ajuda a compreender de forma clara e simples os termos técnicos em português de estratégia e marketing. Fundamental para quem trabalha, estuda ou simplesmente gosta de saber mais e compreender devidamente todos os termos, frases e expressões.
O documento discute a importância dos sistemas de custos para auxiliar a tomada de decisões gerenciais. Esses sistemas coletam e classificam dados sobre custos que são transformados em informações úteis sobre quais produtos ou serviços são mais lucrativos. Essas informações permitem que as empresas definam estratégias competitivas como liderança em custos.
O documento discute a importância da gestão estratégica e dos indicadores de desempenho para medir o sucesso de uma empresa. Ele explica que a administração estratégica deve considerar partes interessadas, práticas de gestão e ativos intangíveis. Além disso, propõe uma série de indicadores financeiros, de mercado, de processos, de inovação e outros que podem ser usados para avaliar o desempenho de uma empresa em diferentes áreas.
A Busca Competitividade Empresarial Atraves Gestao Estrategicawalterroberto
O documento discute a busca por competitividade empresarial através da gestão estratégica. Aborda como as empresas incorporaram conceitos de qualidade, processos e sistemas de gestão nas décadas de 1990 e 2000, mas muitas vezes faltou uma estratégia clara. Também discute a importância de combinar gestão estratégica e operacional para obter ganhos substanciais e incrementais, respectivamente.
Estratégia não é um processo lógico e tradicional de planejamento porque, quando se trata de problemas de estratégia, não se sabe se a alternativa escolhida dará resultado porque a maioria das empresas estão em setores oligopolísticos constituidos de competidores cujas reações são imprevisíveis. Na realidade, a concepção de uma estratégia, em geral, não resulta de um processo lógico, mas sim, caracteriza-se como um ato de criatividade do estrategista. Nos dias de hoje, a principal tarefa de todos os membros de uma organização, não apenas de seus altos dirigentes, deveria ser a de dedicar uma parcela de seu tempo à concepção e implantação continua de estratégias capazes de trazer vantagem competitiva para a empresa e, assim, permitir sua sobrevivência.
Modelos de Maturidade em Processos: um estudo exploratórioNathalia Santos
1) O documento discute modelos de maturidade de processos e sua utilização para melhorar a eficiência da gestão de cadeias de suprimentos. 2) É apresentada uma revisão de literatura sobre os principais modelos de maturidade de processos como CMM, CMMI, BPOMM e SCMM. 3) O documento analisa as características desses modelos e propõe reflexões sobre sua utilização para aprimorar os processos de planejamento e gestão nas cadeias de suprimentos.
O documento discute a busca por competitividade empresarial através da gestão estratégica. Aborda como as empresas incorporaram conceitos de qualidade, processos e sistemas de gestão nas décadas de 1990 e 2000, mas nem sempre associados a uma estratégia clara. Também discute a necessidade de equilíbrio entre gestão estratégica, focada em ganhos substanciais, e gestão operacional, de melhoria contínua.
O documento discute a importância da competitividade e estratégias concorrenciais para o sucesso de empresas. Analisa como a estrutura de mercado, conduta e desempenho afetam a competitividade e como a formação de redes e sistemas industriais podem gerar eficiência e vantagem competitiva. Conclui que as decisões das empresas dependem mais de suas próprias ações do que de fatores externos.
1) O documento discute a importância da estratégia empresarial em três níveis: estratégia da indústria, posição competitiva da empresa e melhoria operacional.
2) Também enfatiza que focar apenas na eficiência operacional não é suficiente, já que os concorrentes farão o mesmo, levando à convergência competitiva. Uma estratégia clara é necessária para diferenciar a empresa.
3) Defende que a estratégia deve ir além de apenas assimilar melhores práticas e incluir a escolha de fatores que
O documento discute o processo de criação de uma visão corporativa efetiva, incluindo perguntas que as empresas devem fazer para definir seus objetivos e valores, e a importância de comunicar e implementar claramente a visão em todos os níveis da organização.
- Os executivos de empresas estabelecidas frequentemente subestimam as ameaças representadas por competidores de baixo custo, focando demais em concorrentes tradicionais.
- Esses competidores ganham impulso ao explorar segmentos não desenvolvidos do mercado e preenchendo lacunas de capacidade e recursos.
- Os efeitos de segunda ordem, como a intensificação da concorrência entre os próprios competidores de baixo custo, representam uma ameaça ainda maior às empresas principais do que a estratégia original de ba
Esta entrevista discute como as empresas devem adotar um "sistema de gestão do caos" para lidar com a nova realidade de instabilidade econômica e imprevisibilidade dos mercados. Kotler argumenta que as empresas precisam ter sistemas de alerta e resposta rápida para desenvolver novos cenários quando a economia entrar em queda. Além disso, inovação constante deve ser priorizada sobre disciplina para se preparar para o futuro incerto.
O documento identifica e classifica os fatores críticos de sucesso e as motivações para a implementação de sistemas interorganizacionais no setor público utilizando a Internet, com o objetivo de integrar informações e serviços públicos. A pesquisa analisou a literatura e entrevistou responsáveis por sistemas de informação em órgãos públicos para identificar tais fatores e motivações. A conclusão é que sistemas interorganizacionais podem facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços governamentais e promover uma visão integrada do
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Este documento discute como as competências essenciais podem determinar a competitividade em ambientes hipercompetitivos, analisando o setor de telefonia celular em Minas Gerais. Ele apresenta uma revisão da literatura sobre como as competências essenciais podem gerar vantagens competitivas sustentáveis e melhores desempenhos. O estudo realizou entrevistas com gerentes para investigar como as empresas desse setor formulam e gerenciam suas competências essenciais. Constatou-se que as competências essenciais recebem grande atenção
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Balanced Scorecard (Bsc) em faculdades privadasRenan Miranda
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1) O artigo discute fatores críticos para a implementação bem-sucedida do Balanced Scorecard (BSC), analisando as perspectivas das empresas consultoras e clientes.
2) Entre os fatores estão o envolvimento da alta gestão, delegação adequada de responsabilidades, e entendimento de que a implementação do BSC é um processo contínuo e iterativo, não um evento único.
3) O artigo também aborda desafios como a disponibilidade parcial de métricas inicialmente e a necessidade de mapeamento de processos.
Resenha inteligência competitiva na práticaRenan Miranda
O documento discute quatro lições sobre inteligência competitiva na prática. A primeira lição enfatiza a importância de um papel claramente definido para programas de IC que atenda às necessidades de informação da organização. A segunda lição trata da disseminação oportuna de resultados com implicações acionáveis para ganhar credibilidade. A terceira lição diz respeito à construção gradual de uma cultura impulsionada pela inteligência. E a quarta lição aponta que a evolução de programas de IC é natural e impulsionada pelo feedback e melhoria contínua.
Análise investimentos e custo de capitalRenan Miranda
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O documento discute a Taxa Interna de Retorno (TIR) e fornece respostas para perguntas frequentes sobre o tema. A TIR é uma métrica usada para analisar investimentos e decidir se eles criam valor para os acionistas. O documento explica como calcular a TIR com base em um fluxo de caixa projetado e como interpretar o resultado para decidir se um investimento deve ser aceito ou rejeitado.
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1. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização
da Análise Fatorial
Roberto Giro Moori
Moisés Ari Zilber
R ESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a importância das variáveis que compõem a cadeia de valores
como fatores contribuintes à vantagem competitiva das empresas e sua relação com a gestão da
cadeia de suprimentos. Nesse sentido foi realizada pesquisa de campo junto a destacados dirigentes
de empresas, que direta ou indiretamente interagem com os aspectos relativos às variáveis
consideradas. Essas foram definidas como as que compõem a escala de valores de Porter (1985). Os
dados foram obtidos a partir de uma amostra por conveniência, composta por 62 empresas, analisadas
por meio de estatística descritiva e multivariada, especificamente pela técnica da análise fatorial.
Com base nessa amostra, os resultados evidenciaram que houve deslocamento de algumas variáveis,
agrupadas por Porter (1985) como pertencentes às atividades primárias, para as atividades de apoio
e vice-versa. Além disso, foram identificados dois fatores ou componentes principais, denominados
gestão da administração e logística e operações, indicando que a cadeia de suprimentos tem significativa
importância nesse processo, com a ressalva de que as variáveis desenvolvimento de tecnologia e
aquisição contribuiram em menor intensidade do que as demais variáveis.
Palavras-chaves: competitividade; cadeia de suprimentos; capacitação gerencial; cadeia de valores;
vantagem competitiva.
A BSTRACT
The objective of this study was to evaluate the importance that companies give to all variables that
create value chains as contributors to the competitive advantage of the companies and its relation
with supply chain management. In this way a field research was made along with main executives
of companies that direct or indirectly interact with aspects related to these variables. These were
defined as the ones which create Porter’s value scale (1985). Data were obtained from a sample of
convenience formed by 100 companies, reaching 62% feed-back. The statistic analysis was developed
based on descriptive statistical and multivariate data analysis, specifically factor analysis technique.
The results show that there was a movement of variables grouped accordingly Porter (1985), as
part of primary activities towards support tasks. Besides, two factor or component principals
were identifies, named strategic management and logistics and operations, which lead to the
supposition that supply chain has a significant importance in this process. However, technology
development and acquisition have contributed less then the other variables.
Key words: competitivity; supply chain; management capability; value chain; competitive advantage.
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2. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
INTRODUÇÃO
Este trabalho trata da avaliação, mediante a aplicação da análise fatorial, da
significância das variáveis que compõem a cadeia de valores de Porter (1985),
consideradas as atividades primárias e de apoio, no processo de gestão das
empresas para atender os seus objetivos de competitividade no mercado.
Verifica-se, na atualidade, o estabelecimento de nova postura empresarial com
reflexos, entre outros, nos sistemas de manufatura, mercados, ciclo de vida dos
produtos, estoques, processos produtivos, mão-de-obra, estruturas organizacionais
e marketing, em busca da competitividade. A estratégia competitiva, conforme
Porter (1998), é a busca de posição competitiva favorável em uma indústria,
arena fundamental onde ocorre a concorrência, visando a estabelecer uma posição
lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência. Essa
determinação empresarial leva à possibilidade de expansão, de diversificação ou
até mesmo de sobrevivência de uma empresa, especialmente se a sua ação envolve
mercados competitivos. As competências distintivas permitem a criação e a
manutenção de vantagem competitiva (Prahalad, Fahey e Randall, 1994; Aaker,
1998; Jennings, 1998). A base do conceito é integrar os processos logísticos e
comerciais ao longo de toda a cadeia de abastecimento, buscando sinergia em
que o todo é mais benéfico do que a simples soma das partes (Ansoff, 1990).
Induz-se a empresa a adquirir novas tecnologias, investir em métodos e processos
e estabelecer alianças.
Emergem no processo econômico atual significativas funções relativas às cadeias
de suprimentos, que podem revelar diferenciações ou reduções de custos dos
produtos, que efetivam a vantagem competitiva (Friedman e Furey, 1999).
A busca da competitividade mediante a prestação de serviços fundamentais ou
core business requer a aplicação de novas tecnologias, visando à melhoria dos
equipamentos e dos produtos, à redução dos custos e ao aumento da produtividade.
Nessas condições, as empresas envidam esforços no sentido de melhoria contínua,
porque não podem mais contar, em termos estratégicos, apenas com preços
eventualmente menores, mão-de-obra de menor custo ou com o acesso fácil aos
recursos naturais como fatores preponderantes para alcançar a competitividade
numa escala global.
Dentro de um particular segmento de mercado é a relativa vantagem competitiva
que determina a lucratividade e o crescimento de uma empresa, conforme
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RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
3. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
argumentam Prahalad e Hamel (1998). Ela está alcançando quase todos os setores
econômicos. É uma combinação de desregulamentação, que permite a entrada
de novos competidores, com uma regulamentação básica, que reduz o risco de
manipulação do mercado por intermediários, tornando possível que ele se
desenvolva livremente.
A competitividade em mercado globalizado se dá com a posse ou não de
tecnologias produtivas ou de informação, bem como da capacidade de inovação.
A força de uma estratégia não é determinada por um movimento inicial, mas
muito mais pela antecipação dos movimentos dos competidores e mudanças nas
demandas dos consumidores ao longo do tempo, conforme afirma Day (1997).
A estratégia fornece a direção e sentido para que uma companhia defina seu
negócio e saiba aonde pode e quer chegar. Não se pode dissociar dela a questão
da competitividade. Dentro da concepção de estratégia de uma empresa,
certamente reside a consciência de ser competitiva. Nesse sentido ela deverá
aplicar seus recursos, especialmente os investimentos, de modo a estar preparada,
em termos de tecnologias, métodos e processos que lhe permitam produzir o
melhor produto, a preços atraentes aos consumidores e em condições de
disponibilidade e acesso instantâneo a ele.
Por trás de uma empresa de sucesso há superior estratégia, afirma Markides
(1999). Segundo ele, a companhia pode tê-la desenvolvido por meio de análises
formais, tentativa e erro ou por pura sorte; mas alguma estratégia sustentou a
rota dessa empresa para o sucesso. Porter (1985) sugere que, para diagnosticar
a vantagem competitiva de uma empresa, é necessário definir a sua cadeia de
valores. Começando com a cadeia genérica, as atividades de valor são identificadas
individualmente.
Considerando essas posições, buscou-se identificar em Porter (1985) quais as
atividades estratégicas ligadas à cadeia de valores que, se desenvolvidas pela
empresa, implicariam vantagens competitivas para ela. Assim, a pesquisa
desenvolvida procurou responder a esta questão: entre as variáveis componentes
da escala de valor de Porter (1985), quais delas ascendem como prioritárias
dentro das suas estratégias de buscar vantagens competitivas?
Ao procurar responder a esse problema de pesquisa, este trabalho tem estes
objetivos: (1) verificar se as variáveis que compõem as atividades primárias e de
apoio da cadeia de valor de Porter (1985), se mantêm ou mudam de categoria; e
(2) se nesse processo estratégico, as empresas consideravam as variáveis na
gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management), como fator
preponderante para alcançar tanto a vantagem em custo como a vantagem em
valor.
RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
129
4. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
CADEIA
DE
VALORES
E
GESTÃO
DA
CADEIA
DE
SUPRIMENTOS
Para Porter (1985) toda empresa é uma reunião de atividades executadas para
projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar seus produtos. Todas estas
atividades podem ser representadas, fazendo-se uso de uma cadeia de valores. A
cadeia de valores desagrega uma empresa nas suas atividades de relevância,
para que se possa compreender o comportamento dos custos e as fontes existentes
e potenciais de diferenciação. Uma empresa ganha vantagem competitiva,
executando estas atividades estrategicamente importantes de forma mais eficaz.
Essas atividades, segundo o autor, denominadas de atividades de valor, podem
ser divididas em dois tipos: atividades primárias e atividades de apoio.
As atividades primárias são aquelas envolvidas na criação física do produto e
na sua venda e transferência para o comprador, bem como na assistência após a
venda. Em qualquer empresa, as atividades primárias podem ser divididas em
cinco categorias genéricas: (1) logística interna - são as atividades associadas ao
recebimento, armazenamento e distribuição de insumos no produto, como manuseio
de material, armazenagem, controle de estoque, programação de frotas, veículos
e devolução para fornecedores; (2) operações - são as atividades associadas à
transformação dos insumos no produto final, como trabalho com máquinas,
embalagens, montagem, manutenção de equipamentos, testes, impressão e
operações de produção; (3) logística externa - são as atividades associadas à
coleta, armazenamento e distribuição física do produto para compradores, como
armazenagem de produtos acabados, manuseio de materiais, operações de veículos
de entrega, processamento de pedidos e programação; (4) marketing e vendas são as atividades associadas a oferta de um meio pelo qual compradores possam
comprar o produto e a induzi-los a fazer isto, como propaganda, promoção, força
de vendas, cotação, seleção de canal, relações com canais e fixação de preços;
e (5) assistência técnica - são atividades associadas ao fornecimento de serviço
para intensificar ou manter o valor do produto, como instalação, conserto,
treinamento, fornecimento de peças e ajuste do produto.
As atividades de apoio podem ser divididas em quatro categorias genéricas. Da
mesma forma que as atividades primárias, cada categoria de atividades de apoio
pode ser dividida em uma série de atividades de valor distintas e específicas a
uma determinada empresa. As categorias genéricas das atividades de apoio são:
(1) aquisição - refere-se à função de compra de insumos empregados na cadeia
de valor da empresa, e não aos próprios insumos adquiridos. Insumos adquiridos
incluem matérias primas, suprimentos e outros itens de consumo, bem como ativos
como máquinas, equipamento de laboratório, equipamento de escritório e prédios.
Embora estes insumos adquiridos estejam comumente associados a atividades
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RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
5. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
primárias, eles estão presentes em cada atividade de valor, incluindo atividades
de apoio; (2) desenvolvimento de tecnologia - consiste em várias atividades que
podem ser agrupadas, em termos gerais, em esforços para aperfeiçoar o produto
e o processo. O desenvolvimento de tecnologia relacionada ao produto e às suas
características pode apoiar toda a cadeia produtiva; (3) gerência de recursos
humanos - consiste em atividades envolvidas no recrutamento, na contratação,
no treinamento, no desenvolvimento e na compensação de todos os tipos de pessoal.
A gerência de recursos humanos afeta a vantagem competitiva em qualquer
empresa, por meio do seu papel na determinação das qualificações e do custo da
contratação e do treinamento; e (4) infra-estrutura da empresa - consiste em
uma série de atividades, incluindo gerência geral, planejamento, finanças,
contabilidade, jurídicas, questões governamentais e gerência de qualidade. A infraestrutura, ao contrário de outras atividades de apoio, geralmente dá suporte a
toda a cadeia produtiva e não apenas às atividades individuais.
A cadeia de suprimentos, por outro lado, representa um conjunto de empresas
que contribui seqüencialmente para a produção e a distribuição de produtos, que
vai desde as atividades extrativas até o consumidor final. Tradicionalmente, a
maior parte das organizações entende que as empresas existem independentes
umas das outras e, que na realidade, precisam competir entre si para sobreviver.
Entretanto tal filosofia pode ser autodestrutiva, se ela conduzir a falta de boa
vontade de cooperar, portanto, para competir. Por trás deste conceito,
aparentemente paradoxal, está a idéia de integração da cadeia de suprimentos.
Por exemplo, um fabricante de carros é parte de uma cadeia que se estende,
para trás, para a siderurgia, para o fabricante de auto peças, e, para frente, para
os distribuidores e varejistas, até o consumidor final. Cada uma dessas empresas
na cadeia é dependente da outra por definição e, ainda paradoxalmente, por
tradição elas não cooperam umas com as outras.
Atualmente, as organizações estão cada vez mais enfocando seus negócios
nas atividades que elas fazem realmente bem e nas quais possuem vantagem
diferencial. O restante é “adquirido externamente”, isto é, obtido fora da empresa,
conforme argumenta Christopher (1992).
Com a competição, agora em nível mundial, o excesso de oferta de produtos, a
demanda reprimida e os avanços das tecnologias de informação e comunicação
fazem com que a gestão da cadeia de suprimentos possa significar aumento da
qualidade do produto e redução de custos e preços, acompanhados pela sua maior
e melhor disponibilidade ao consumidor.
A cadeia de suprimentos engloba todas as atividades associadas com o fluxo e
transformação de bens, desde as matérias primas até o consumidor final e os
sistemas de informações. Handfield e Nichols (1999) defendem que cadeia de
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6. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
suprimento é a integração dessas atividades por meio do desenvolvimento de
relações para adquirir vantagens competitivas.
Assim, é importante combinar vantagens competitivas com outras empresas na
busca de alianças estratégicas e de redes interempresas. Investimentos em
sistemas de comunicação, sistemas operacionais de computadores e acesso em
alta velocidade à Internet podem facilitar a integração interempresas, mesmo em
nível mundial. A celebração de alianças com outras empresas permite, por exemplo,
a aquisição de produtos ou processos tecnológicos, a repartição dos custos, a
diluição dos riscos, em especial de pesquisas e desenvolvimento, acesso a novos
canais e mercados de distribuição.
O PORTUNIDADES
NA
C ADEIA
DE
S UPRIMENTOS
Acredita-se que a proposta de investir capital na própria cadeia de suprimentos
na qual o investidor possui negócios, possa constituir aspecto fortemente atrativo,
visando ao fortalecimento da referida cadeia e, conseqüentemente, da rentabilidade
e/ou valor agregado do negócio em que o investidor opera. Por outro lado, este
enfoque permite visualizar a cadeia de suprimentos como condomínio integrado
de empresas, em relação de parceria: além do atendimento dos interesses próprios
de cada uma, todas se constituem numa entidade única. Como conjunto, elas
investem em interesses comuns, gerando até mesmo oportunidades de novos
negócios. As capacidades da organização, tais como os conhecimentos adquiridos,
têm importante papel nas suas opções estratégicas inovadoras (Rea e Kerzner,
1997; Grant, 1998). Sem estratégia de inovação, não é possível identificar uma
direção a seguir (Cooper, 2000). A estratégia de desenvolvimento de novos
produtos é elaborada no nível funcional da organização (Aaker, 1998). Conforme
Copacino (1997), para os executivos o principal objetivo é maximizar o valor do
acionista. Nesse sentido torna-se cada vez mais sofisticado analisar e medir esse
retorno. Uma das abordagens, segundo ele, é baseada na relação: Criação de
valor para o acionista = Caixa - (Capital Investido x Custo do Capital), sendo
Caixa medido pelo lucro operacional depois dos impostos. Ou seja, qualquer ação
na direção de diminuir custos de logística expande o Caixa, o que, mantidas fixas
as demais variáveis, cria valor para o acionista. A melhor gestão de estoques, por
exemplo, deve implicar redução de custos, conforme Anvari (1992), o que
determinará aumento de rentabilidade para o acionista.
Robles (1998) considera que os investimentos em logística propiciam a
diminuição de custos totais com a distribuição, reduzindo os estoques, o tempo de
ressuprimento, o processamento de pedidos (levantamento, registros, controle,
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RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
7. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
expedição), os custos de transporte, de manuseio, entre outros, facilitando até
mesmo a coordenação de planejamento e de gerenciamento entre fornecedores
e distribuidores, que ao final garantirá melhor atendimento ao mercado.
A integração da cadeia de suprimentos está modificando a forma de se fazer
negócios. Esta compreensão tem estimulado os administradores a oferecer seus
produtos ou serviços aos seus clientes de maneira mais rápida, mais barata e
melhor que a concorrência. Assim, para ganhar competitividade, está claro que
isso não poderá ser conseguido isoladamente, mas de modo cooperativo com
outras organizações.
Narus e Anderson (1996) argumentam que não importa quão amplo seja o rol
de serviços disponível. Quando um consumidor necessita de alguns serviços, além
dos habituais que o fornecedor oferece, independentemente de quanto esforço
ele dispenda para atendê-lo, o que ocorre na maior parte das vezes é insuficiência
de condições para satisfazer a urgência do consumidor. Em casos como esse, a
eventual existência de um sistema adequado de suprimentos permitiria atendimento
com maior presteza.
A idéia de cadeia de suprimentos está relacionada com os aspectos estratégicos
da empresa, uma vez que envolve variáveis estratégicas como mercado, receitas,
custos e lucros. Para Li e O’Brien (1999), a fim de aprimorar a eficiência e a
eficácia do canal de suprimento, deve-se focar quatro critérios: lucro, tempo de
resposta, rapidez de entrega e eliminação de resíduos.
A eficiência e a eficácia da organização devem ser pensadas e dirigidas para o
atendimento de seus clientes. Atitudes como selecionar oportunidades, atender
clientes, criando e fornecendo valor para eles, são representativas e significantes
(Pascale, 1996; Ohmae, 1998). Esses autores defendem explicitamente a criação
de valor, o atendimento das reais necessidades dos clientes e a promoção da sua
satisfação. Conforme Zairi (1997), as estratégias vencedoras estão fundamentadas
numa combinação de critérios que enfatizam cada vez mais o mercado e o
consumidor final, em lugar de operações internas.
A importância da cadeia de suprimentos em relação à estratégia de
competitividade de uma empresa com o objetivo de criar valor a seus clientes,
deve compatibilizar habilidades e recursos com as oportunidades encontradas no
meio ambiente externo a ela, minimizando custos de operação ou diferenciado-a
da concorrência. De acordo com Porter (1998), a vantagem competitiva surge
fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para os seus
compradores, que ultrapassa o custo de fabricação e a base do desempenho
acima da média a longo prazo só pode ser conseguida a partir de baixo custo ou
diferenciação. A utilização da cadeia de suprimentos é promissora, porque, sendo
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8. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
o mercado o conjunto dos clientes atuais e potenciais da empresa e também os da
concorrência, em situação de ambiente cada vez mais competitivo, haverá maior
vantagem para aquelas que adotarem e implementarem sistemas de cadeia de
suprimentos, que podem ser concretizados na forma de investimentos nas linhas
de produção, distribuição ou em outras funções operacionais
METODOLOGIA
Amostra e Coleta dos Dados
O método da pesquisa foi de natureza exploratória do tipo descritivo, tendo-se
adotado amostra não probabilística. Por isso as inferências extraídas da amostra
devem ser ressalvadas, em função das limitações deste tipo de abordagem
(Kerlinger, 1980). Assim, uma vez definido o perfil das empresas como localidade,
número de funcionários, tipo de produto ou serviços prestados e outros, foram
escolhidas por conveniência 100 empresas para a coleta dos dados. O instrumento
utilizado foi um questionário composto de questões fechadas, enviado aos
executivos das áreas de planejamento, controle e suporte às atividades primárias
ou de apoio à empresa, isto é, envolvidos direta ou indiretamente com o tema
deste estudo. O levantamento de dados ocorreu no primeiro trimestre de 2000.
O questionário foi estruturado em dois blocos:
. no primeiro bloco procurou-se levantar sucintamente o perfil dos respondentes
e da empresa;
. o segundo bloco tratou da coleta dos dados relacionados às atividades primárias
e de apoio da cadeia de valor. A definição das atividades foi feita com base nos
conceitos emitidos por Porter (1985). Assim, este bloco foi estruturado com
nove assertivas, referentes aos dois aspectos das atividades de valor, sendo: (1)
cinco atividades primárias, relacionadas à logística de entrada, operações,
marketing e vendas, logística de saída e assistência técnica após a venda; e (2)
quatro atividades de apoio, relacionadas à infra-estrutura da companhia,
gerenciamento dos recursos humanos, desenvolvimento de tecnologia e
aquisição.
No questionário, as assertivas apareceram sem a identificação do grupo ou
categoria a que pertenciam, para evitar tendências nas respostas. Para tanto, foi
utilizada uma escala de Discordância/ Concordância, composta de cinco pontos,
do tipo Likert, em que valores menores indicavam maior concordância com relação
134
RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
9. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
à afirmação apresentada e os valores maiores indicavam maior discordância com
a afirmação relacionada aos aspectos relevantes de vantagem competitiva,
estabelecidos por Porter (1985).
Tratamento dos Dados
Para o tratamento dos dados coletados, utilizou-se a estatística descritiva e a
técnica da análise fatorial. Na aplicação destas estatísticas foram tomados alguns
cuidados, conforme se mostra a seguir.
Estatística Descritiva
A estatística descritiva foi utilizada com a finalidade de resumir algumas
características da amostra. O tipo de variável utilizado para a coleta dos dados
foi o qualitativo em escala ordinal. Assim, utilizou-se a freqüência e a moda como
um indicador de média, como é usual quando se trata com dados ordinais, cuja
distribuição é não-paramétrica. Observa-se que, muitas vezes, é tentador ir além,
tratando os dados ordinais como se fossem de intervalos e usar estatísticas
paramétricas, embora ressalte Easterby-Smith (1999) que a rigor é incorreto,
mas com amostra grande e dimensão contínua como Discordo Totalmente até
Concordo Totalmente, o resultado comumente é preciso e útil.
Análise Multivariada - Técnica da Análise Fatorial
A análise fatorial (factor analysis) é análise multivariada que se aplica à busca
de identificação de fatores em conjunto de medidas realizadas. Basicamente, a
análise fatorial pode ser usada nos seguintes casos: (1) para descobrir a estrutura
de um conjunto de medições; (2) para reduzir a grande massa de dados da pesquisa
em quantidade gerenciável; (3) para auxiliar o pesquisador na construção de
escalas, reagrupando as variáveis em fatores independentes e atribuindo o peso a
ser usado em cada variável, para ser combinado na escala; e (4) para identificar
fatores não correlacionados. Evidentemente, argumenta Pereira (1999), em
algumas ocasiões é possível intuir que várias medidas podem compor um fator
(ou indicador). No entanto é preferível, ao invés de propor subjetivamente a criação
de um indicador, submeter os dados da amostra a uma análise fatorial que aponte
objetivamente para essa agregação de medidas.
A condução da análise fatorial exige três passos, conforme cita Mattar (1998):
(1) Cálculo das correlações entre as variáveis. As variáveis devem ser
correlacionadas duas a duas; (2) Extração inicial de fatores. O objetivo da extração
de fatores é encontrar um conjunto de fatores que formem uma combinação
RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
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10. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
linear das variáveis na matriz de correlações; (3) Rotação da matriz. A rotação
de uma matriz nada mais é que um artifício para prover maior distinção das
relações encontradas.
Na aplicação da análise fatorial devem-se considerar e examinar algumas
premissas sobre a natureza dos dados. A primeira diz respeito à natureza métrica
das medidas, sugerindo que o pesquisador analise a distribuição de freqüência de
suas variáveis. Para isso pode-se utilizar o Kaiser-Meyer-Olkin Mesaure of
Sampling Adequacy (KMO). O KMO próximo a 1 indica perfeita adequação
dos dados para a análise fatorial. Outro teste que pode ser aplicado à análise
fatorial é o Cronbach’s Alpha, que mede a consistência ou confiabilidade do
fator gerado em torno das suas variáveis. O resultado é satisfatório para um
valor próximo a 1.
A NÁLISE
DOS
D ADOS
O objetivo deste ítem é analisar os dados resultantes das tabulações estatísticas
dos dados obtidos na pesquisa de campo. As considerações analíticas estão
estruturadas em duas partes. Na primeira são analisados os dados de
caracterização da amostra e na segunda parte são analisados os aspectos das
atividades primárias e atividades de apoio.
Estatística Descritiva
Visando a contribuir na interpretação dos resultados e subsidiar as inferências,
procedeu-se à caracterização dos respondentes, incluindo dois grupos: setor
econômico das empresas e funções dos respondentes, conforme mostrados nas
Tabelas 1 e 2, respectivamente.
Tabela 1: Setor Econômico das Empresas
Constatou-se ter sido expressivo o número de respondentes que pertenciam
ao setor industrial, como se pode verificar na tabela acima.
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RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
11. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
Tabela 2: Funções dos Respondentes
Em relação às funções desempenhadas pelos respondentes, a Tabela 2 mostra
que 56% da amostra correspondeu à alta administração representada por sócios,
diretores e gerentes.
A estatística descritiva foi utilizada para proceder à uma primeira análise e à
interpretação das variáveis que influenciaram a vantagem competitiva. Os
resultados estão na Tabela 3.
Tabela 3: Fatores de Influência na Vantagem Competitiva
Nota: CP = Concordo Plenamente; C = Concordo; I = Insuficiente (Indeciso); D = Discordo;
DP = Discordo Plenamente.
A Tabela 3 mostra que, entre os fatores relacionados no instrumento de coleta
de dados, os níveis de concordância mais elevados corresponderam aos aspectos
logística de entrada e logística de saída, com moda na escala Concordo
Plenamente. Estes dados acentuam, assim, a importância da gestão da logística e
da cadeia de suprimentos. Este resultado foi significativo, pois teve como base
opiniões de um grupo de respondentes situados em funções executivas das
empresas.
Entre as dificuldades na busca da vantagem competitiva destacaram-se as demais
variáveis, como a infra-estrutura da empresa, o gerenciamento dos recursos
humanos, o desenvolvimento da tecnologia, a aquisição, as operações e a
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12. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
assistência técnica, com moda na escala Concordo. A variável marketing e vendas,
embora tenha modas iguais para a região de concordância Concordo Totalmente
e Concordo, tem também alta freqüência para a escala Indeciso. Estes resultados,
excetuando-se às variáveis da logística, apontam as dificuldades de ajustamento
das empresas às variáveis que compõem a cadeia de valores, como fatores
contribuintes à vantagem competitiva.
Técnica da Análise Fatorial
Efetuada a análise dos dados em termos descritivos, procurou-se, mediante a
técnica de análise fatorial, examinar se existiriam dimensões subjacentes às
variáveis que pudessem sintetizar, resumir as informações nelas contidas, dando
à análise ou à interpretação dos dados da amostra uma melhor compreensão.
O primeiro passo para a condução da análise fatorial foi o cálculo das correlações
entre as variáveis, como pode ser visualizado na Tabela 4.
Tabela 4: Matriz de Correlações
Nota: Kaiser-Meyer-Olkin Measure of Sampling Adequacy (KMO): 0,642; Cronbach’s Alpha:
0,655.
Os resultados sugerem que os dados para essa análise fatorial têm ajuste de
adequação aos dados (KMO = 0,642) de 64% de uma escala de 0 a 100%.
Numa perspectiva de análise de confiabilidade (Cronbach’s Alpha = 0,655),
indicam um nível de 65%, ou seja, suas medidas concordariam em 65% das
vezes. Prosseguindo na análise, nota-se que os maiores coeficientes de correlação
estavam entre as variáveis logística de saída (0,58), desenvolvimento de tecnologia
(0,53) e operações (0,52).
138
RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
13. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
Realizado o cálculo das correlações entre as variáveis, o passo seguinte foi a
extração dos fatores da matriz de correlação, com o objetivo de encontrar um
conjunto de fatores que formassem uma combinação linear das variáveis da matriz
de correlação. Desta forma, se as variáveis fossem altamente correlacionadas
entre si, elas seriam combinadas para formar um fator, e assim sucessivamente
com as demais variáveis da matriz de correlação. Na Tabela 5, têm-se a extração
dos componentes principais, constituídos de nove fatores que correspondem às
variáveis originais.
Tabela 5: Extração dos Componentes Principais
Examinando-se os eigenvalues, verifica-se que há dois fatores com valores
superiores a 1. Esses dois primeiros fatores possuem eigenvalues que
correspondem a 29,63% e 26,72% do total de eigenvalues do modelo, ou seja,
explicariam em conjunto 56,36% das variâncias das medidas originais.
Existem alguns critérios para a adoção de número de fatores para a construção
do modelo fatorial. Entre eles têm-se o critério de Kaiser (Hair et al., 1998) e o
teste de scree, proposto por Cattell (apud Hair et al., 1998). O critério de Kaiser,
provavelmente o mais usado, estabelece que somente os fatores que possuem
eigenvalue maior do que 1 devem permanecer no modelo final. Portanto, na
presente pesquisa, permaneceriam somente dois fatores.
O teste scree é um método gráfico em que o número de fatores de carga é
determinado pelo aparecimento da inclinação suave no gráfico. Esta inclinação
indica a presença de fatores pouco significativos. A Figura 1 mostra a aplicação
do teste scree, evidenciando dois fatores de carga, correspondente ao eigenvalue
maior do que 1.
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14. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
Figura 1: Teste Scree – Número de Fatores de Carga
Tomada a decisão sobre critérios para o número de fatores, isto é, cargas das
variáveis associadas aos dois fatores mais significativos (de maiores eigenvalues),
passou-se ao exame do modelo final, representado na Tabela 6.
Tabela 6: Fator de Carga (Sem Rotação)
Constata-se, então, que o primeiro fator subjacente ao conjunto de variáveis foi
significativamente representado por uma variável original, o gerenciamento dos
recursos humanos (0,8712). Analisando-se o resultado, pode-se concluir que esse
fator se referiu às atividades de apoio. O segundo fator subjacente foi explicado
fundamentalmente por três variáveis originais: logística de saída (0,7554), operações
(0,7291) e logística de entrada (0,7087). De certa forma, tais resultados sugerem
que as atividades primárias poderiam constituir-se em determinantes da vantagem
competitiva das empresas pesquisadas.
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RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
15. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
O passo final da análise fatorial foi verificar se os fatores, que são dimensões
abstratas, poderiam ser interpretados de forma coerente com a natureza dos
fenômenos estudados. Para isso, analisou-se a matriz fatorial para se identificar,
pelos fatores de carga, quais as variáveis que melhor se correlacionariam com
cada fator. Como a derivação dos fatores pela análise de componentes principais
se dá por uma sucessão de rotações de eixos, que melhor expresse a dispersão
dos dados, no modelo fatorial final as variações das medidas foram maximizadas
e as relações entre as dimensões suavizadas. Por isso deve-se preferir buscar
informações sobre as relações entre os fatores e as variáveis originais em matriz
fatorial rodada.
Há diferentes estratégias de rotação para a matriz fatorial, sendo aqui considerada
a rotação ortogonal, que buscou minimizar o número de variáveis com altas cargas
num fator (varimax normalizada). A Tabela 7 apresenta a matriz fatorial após a
rotação da matriz.
Tabela 7: Fator de Carga (com Rotação – Varimax Normalizada)
Os resultados obtidos mediante a aplicação da técnica de análise fatorial, pelo
critério varimax normalizada, conforme se observa pela Tabela 7, evidenciou, no
primeiro fator, as variáveis infra-estrutura da empresa (0,7249), gerenciamento
dos recursos humanos (0,7593), marketing e vendas (0,6917), desenvolvimento
de tecnologia (0,6945) e assistência técnica (0,7333). A natureza destas variáveis
levaria a inferir que o primeiro fator se referiria principalmente às atividades de
apoio, que podem ser denominadas de gestão da administração. O segundo fator
evidenciou as variáveis logística de entrada (0,7577), logística de saída (0,8497),
aquisição (0,5692) e operações (0,7244). Estas variáveis estariam associadas às
atividades primárias, definidas por Porter (1985), cujo fator poderia ser denominado
de gestão de logística e de operações.
RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
141
16. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
Por meio do gráfico mostrado na Figura 2, é possível verificar a localização das
variáveis em um sistema de coordenadas criado pelos fatores.
Figura 2: Relações entre os Fatores e Variáveis num Espaço
de Fator de Carga
No gráfico fica evidente como as variáveis se agruparam e como ficaram suas
relações com os eixos, os factor loadings dos Fatores 1 e 2.
A NÁLISE
DOS
R ESULTADOS
Em relação ao objetivo de verificar se as variáveis que compõem as atividades
primárias e de apoio da cadeia de valor de Porter (1985), se mantêm ou mudam
de categoria, ficou evidenciado que as variáveis componentes das atividades
primárias e as de apoio sofreram algumas alterações. As variáveis marketing e
vendas e assistência técnica, que pertenciam às atividades primárias, com a
aplicação da análise fatorial passaram a pertencer ao grupo das atividades de
apoio ou gestão da administração. A variável aquisição, que pertencia à atividade
de apoio, passou a pertencer à atividade primária ou gestão da logística e
operações.
Além disso, a pesquisa mostrou que as atividades primárias, constituídas das
categorias genéricas logística de entrada, operações, logística de saída, marketing
e vendas e assistência técnica, e as atividades de apoio, constituídas das atividades
genéricas infra-estrutura, gerência dos recursos humanos, desenvolvimento de
tecnologia e aquisição, não estão sendo ignoradas pelas empresas. Isto pode ser
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RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
17. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
observado pelas correlações significativas, todas acima de 0,50, embora não haja
consenso, de forma geral, entre os pesquisadores, sobre o que seja um bom grau
de correlação. Colocando as categorias genéricas, sugeridas por Porter (1985),
em confronto com os resultados da pesquisa, obtém-se o exposto na Tabela 8, a
seguir.
Tabela 8: Fatores de Carga – Matriz sem Rotação x Matriz
com Rotação
Pela Tabela 8, nota-se que as communalities de cada variável permanecem as
mesmas antes e depois da rotação da matriz. Isto mostra que o giro dos fatores,
quando feito simultaneamente, aponta exatamente os mesmos valores para cada
variável dos fatores não girados e que apenas os pesos de cada variável em cada
fator estão agora redistribuídos. Já a quantidade de variação explicada por cada
fator mudou da matriz principal (sem rotação) para a matriz com rotação. Na
matriz principal, o Fator 2 tem melhores correlações. Na matriz girada, as cargas
foram mudadas de tal forma que as quantidades de variações explicadas são
agora aproximadamente idênticas. Na matriz girada fica fácil perceber, pelas
grandes cargas atribuídas, quais são as variáveis que compreendem cada fator.
Assim o Fator 1, denominado gestão da administração, é composto das variáveis
marketing e vendas, assistência técnica, infra-estrutura, gerenciamento dos
recursos humanos e desenvolvimento da tecnologia. O Fator 2, denominado gestão
de logística e operações, é composto das variáveis logística de entrada, operações,
logística de saída e aquisição. As denominações dos fatores foram atribuídas de
forma arbitrária. No entanto procurou-se uma denominação que representasse o
conjunto das variáveis associadas ao fator.
Com relação ao objetivo de verificar se as empresas consideravam as variáveis
na gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management) como fatores
RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
143
18. Roberto Giro Moori e Moisés Ari Zilber
preponderantes para alcançar vantagens em custo e em valor, ficou caracterizado
pela estatística descritiva, mostrada na Tabela 3, que as empresas consideraram
essa premissa como meio de alcançar a vantagem competitiva. A moda, como
medidor da média da distribuição dos dados, sempre se posicionou no lado
concordante da escala. No entanto, pela aplicação da análise fatorial as variáveis
aquisição e desenvolvimento de tecnologia tiveram valores de communalities
iguais a 0,3242 e 0,4875, respectivamente. Interpreta-se que estas variáveis tiveram
pouca contribuição nos resultados na formação dos componentes principais. Este
fato, segundo Hair et al. (1998), dependendo do julgamento do pesquisador, poderia
ser descartado da análise por não ter uma explicação suficiente na sua formação.
Assim, essas duas variáveis devem ser consideradas com ressalvas na gestão da
cadeia de suprimentos (supply chain management) das empresas pesquisadas,
demonstrando a possibilidade de oportunidades para aplicação de recursos em
treinamento, capacitação gerencial e na cadeia de suprimentos.
Esses resultados evidenciam o surgimento de novos processos e métodos no
campo da Administração, como a gestão da cadeia de suprimentos e a
administração de negócios, desenhando nova configuração de variáveis, condizente
com o momento atual.
CONCLUSÕES
E
SUGESTÕES
A idéia inicial deste estudo foi ampliar a base de discussão sobre questões
relativas a temas como produtividade e qualidade, bem como identificar
oportunidades de treinamento, capacitação gerencial, investimentos na cadeia de
suprimentos e sugerir estratégias que visem a minimizar riscos de fracasso na
implementação de projetos na busca de vantagens competitivas das empresas.
As questões relativas à produtividade e qualidade, ligadas à categoria genérica
de operações, das atividades primárias e as oportunidades de treinamento,
capacitação gerencial e investimentos associadas ao desenvolvimento de
tecnologia, relacionadas às atividades de apoio, apresentaram desempenho que
pode levar a inferir que as empresas pesquisadas têm consciência da necessidade
de se posicionar no mercado e de agir, buscando padrões de competitividade, o
que, segundo Christopher (1997), somente ocorre se houver coordenação dos
fluxos de materiais e informações que vão do mercado até a empresa e suas
operações e, posteriormente, para seus fornecedores.
Por fim, algumas notícias recentes, veiculadas em vários órgãos da imprensa,
indicam especial importância e preocupação de empresários com a necessidade
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RAC, v. 7, n. 3, Jul./Set. 2003
19. Um Estudo da Cadeia de Valores com a Utilização da Análise Fatorial
de buscar eficácia no sistema de distribuição de bens e serviços. Nesse sentido,
torna-se fundamental o papel da gestão da cadeia de suprimentos como fator
diferenciador de uma empresa em busca de agregar valor ao seu cliente, seja ele
outra entidade ou o consumidor final. Esta pesquisa, limitada à amostra estudada,
pareceu demonstrar que essa preocupação está evidenciada na ação empresarial.
Sugere-se o prosseguimento deste estudo, ampliando-se a amostra e buscandose, ao mesmo tempo, um estudo comparativo entre setores e condições da
propriedade da empresa, nacional ou estrangeira. Deve-se, também, introduzir
outras questões, procurando-se fatos explicativos da gestão empresarial a partir
deste estudo exploratório.
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