O documento discute bullying no ambiente escolar e fornece orientações para pais e educadores sobre como identificar e combater esse problema. Ele descreve o que é bullying, seus tipos e impactos nas vítimas e agressores. Além disso, fornece dicas sobre como pais podem dar apoio aos filhos e escolas podem implementar programas de prevenção e enfrentamento ao bullying.
2. O objetivo desta apresentação é identificar,
orientar e combater o preconceito, a violência
e os conflitos no ambiente escolar, no trabalho
e nas ruas.
O público alvo são os alunos de 4º e 5º ano e
também pais de alunos ( Reuniões de pais).
3. Talvez já ouviu falar ou não conhece. Mas é provável
que já sofreu ou presenciou alguém sendo vítima
desse mal.
O problema atinge principalmente os alunos nas
escolas, mas acontece também em casa, no
trabalho, na rua. O assunto é tão grave que nos
últimos anos vem preocupando pais, educadores e
autoridades.
4. O bullying é um termo ainda
pouco conhecido do grande
público. De origem inglesa e
sem tradução ainda no
Brasil, é utilizado para
qualificar comportamentos
agressivos no âmbito
escolar, praticados tanto por
meninos quanto para
meninas.
Bullying é o conjunto de
atitudes agressivas (físicas ou
não), intencionais repetidas
que ocorrem sem motivação
evidente, adotado por um ou
mais alunos contra um outro,
causando dor e angústia, é
executado dentro de uma
relação de desigual poder.
5. O indivíduo vítima do bullying geralmente é mais frágil e é exposto às
mais diferentes formas de agressão, não sendo capaz de se defender.
Esse desequilíbrio de poder determina a repetição e a manutenção do
comportamento agressivo dos que exercem o bullying e que tentam , a
todo custo, dominar, intimidar e humilhar o outro.
Quando observamos dois jovens brigando e não existe um
desequilíbrio de forças, isto é, os dois têm capacidade física e
psicológica semelhantes nessas relações de poder, certamente não
estamos presenciando uma situação de bullying.
Caracteriza-se bullying atos de violência e perversidade ou quando
apenas alguns se divertem às custas de um ou de outros que
sofrem, daí a brincadeira deixa de ser saudável.
6. As formas de bullying são as mais variadas
VERBAL: que inclui insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos
pejorativos e “zoar”.
FÍSICA E MATERIAL: que vai desde bater, empurrar, beliscar até roubar, furtar
ou destruir pertences da vítima.
PSICOLÓGICA E MORAL: entre outras maneiras estão humilhar, excluir,
discriminar, chantagear, intimidar e difamar.
SEXUAL: inclui abusar, violentar, assediar e insinuar.
VIRTUAL OU CIBERBULLYING: é a forma de bullying que se utiliza de
ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet, entre outros.
7. ÀS VÍTIMAS
- Desinteresse pelos estudos
- Prejuízo na aprendizagem
- Reprovação escolar
- Mudanças sucessivas de escolas
- Abandono escolar
- Estresse
- Insegurança
- Medo
- Problemas de autoestima
- Isolamento social
- Insônia
- Ansiedade
- Fobia escolar
- Depressão
- TEPT ( transtorno do estresse pós-traumático)
- Em casos mais graves, podem-se
observar quadros de esquizofrenia,
homicídio e suicídio.
AOS BULLIES
- Aumentam as chances de fazer o
uso abusivo de álcool e outras
drogas
Maior envolvimento em brigas
corporais
Criminalidade
Posse de armas
Problemas com a justiça
Atos delinquentes
Furtos
Agressões
Destruição de patrimônio público
Repetição do padrão de
comportamento na vida adulta, no
trabalho e na vida familiar e social.
8. Promova reuniões com estudantes e com pais
para discutir regras de convivência e questões
de segurança na escola;
Insira o assunto bullying como tema
transversal;
Crie um comitê de integração para alunos
novos;
Estabeleça o uso de uniforme escolar. Ele não
impedirá o bullying, mas eliminará um fator de
provocações: as roupas.
Crie com os alunos regras antibullying, do
tipo: em nossa escola o bullying não será
tolerado; vamos incluir os colegas que ficam
de lado no recreio, nos jogos e brincadeiras;
contar sempre a um professor qualquer ato
suspeito;
Busque a cooperação de outras instituições,
como os centros de saúde, conselhos
tutelares e redes de apoio social sempre que
9. A parceria pais-escola é fundamental para o trabalho de
prevenção ao bullying. O combate ao comportamento
agressivo e transgressor entre estudantes deve ser
incorporado no dia-a-dia da escola de forma continuada e
deve fazer parte da vida acadêmica de alunos,
professores, pais e demais profissionais de educação.
Os pais e educadores devem se munir de informações
sobre o tema, ter consciência do seu papel e procurar
ajuda especializada sempre que sentirem necessidade.
Atitudes descompassadas não podem ser toleradas, mas
sim coibidas de forma responsável e comprometida.
Fique alerta! A omissão dos profissionais da escola
incorre em uma infração administrativa grave, segundo
o artigo 245 do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE.
10. COMO DAR AO FILHO UM BOM COMEÇO
Estimule o diálogo, a escuta atenta e empática ( se coloque no lugar do
filho nas diferentes situações);
Construa vínculos afetivos fortes; proporcione espaços para reflexão
crítica;
Dê atenção e amor incondicional;
Ensine valores como respeito, solidariedade, tolerância, justiça, amor e
partilha;
Crie e implemente regras e limites bem definidos desde os primeiros anos
de vida;
Estimule seu filho a ter pelo menos um bom amigo;
Se seu filho tiver alguma característica que se destaque dos demais do
grupo, procure observar e ver o que pode ser trabalhado com ele ou até
melhorado;
Seja um encorajador e ajude seu filho a desenvolver a autoestima.
Encontre um tempo para a convivência saudável com seus filhos, para
que possam expressar seus sentimentos e pensamentos.
11. MUDANÇAS SÚBITAS MERECEM ATENÇÃO:
Quer mudar o roteiro de caminho de ida à escola;
Queda repentina nas notas;
Parece feliz nos finais de semana, mas fica preocupado e tenso na
segunda-feira;
Mudanças frequentes e intensas de estado de humor, com explosões
repentinas de irritação ou raiva;
Tem um súbito interesse em filmes, videogames e revistas de
violência;
Passa repentinamente a roer unha;
Seus pertences com frequência são “perdidos” ou danificados;
De repente prefere a companhia de adultos;
Queixas de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas,
vômitos, perda de apetite, insônia. Com sintomas mais intensos no
período que antecede o horário de ida para a escola.
IMPORTANTE: o aparecimento de qualquer um desses sinais não
significa necessariamente que seu filho está sendo vítima de bullying,
mas que você deve prestar atenção com carinho, principalmente se
vários desses indicativos se fizerem presentes com muita frequência.
12. JORNAL AMIGOS DA NATUREZA
EDITORA AMIGOS DA NATUREZA LTDA.
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