SlideShare uma empresa Scribd logo
A PRIMEIRA REPÚBLICA NO
BRASIL (1889-1930)
Proclamação da República,
por Henrique Bernardelli.
SABEMOS QUE A MONARQUIA NO BRASIL ACABOU
MAIS PELA SUA INCOMPETÊNCIA DO QUE PELA
FORÇA REPUBLICANA.
-QUESTÕES DO FINAL DO II REINADO;
-POSITIVISMO (MILITARES) - CONTRA ESTADO-
IGREJA, AO PODER MODERADOR, PROGRESSO
UNICAMENTE ATRAVÉS DE AVANÇOS CIENTÍFICOS);
-MOVIMENTO REPUBLICANO
O PROJETO REPUBLICANO TEVE QUE “PEGAR
CARONA” COM OS MILITARES E COM A BURGUESIA
CAFEEIRA PAULISTA – ALIANÇA ENTRE A
POPULARIDADE E O PODER ECONÔMICO
(MAQUIAVEL QUE ME DESCULPE, MAS VIRTÚ E
FORTÚ)
AS CLASSES POPULARES ACREDITAVAM QUE TERIAM
MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA E MAIOR PARTICIPAÇÃO
POLÍTICA.
PARA OS CAFEICULTORES PAULISTAS ERA A CHANCE
DE MODERNIZAÇÃO POLÍTICA E DE ESTABELECER O
LIBERALISMO ECONÔMICO.
NA PRÁTICA A REPÚBLICA TROUXE POUCAS
MUDANÇAS NA VIDA POLÍTICA. CONTINUOU UM
PEQUENO GRUPO COM PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
(MENOR QUE NO IMPÉRIO, INCLUSIVE). PARA AS
CLASSES POPULARES A SITUAÇÃO SE AGRAVOU POR
CAUSA DOS CONSTANTES AUMENTOS DE IMPOSTOS E
IMPOSIÇÕES ARBITRÁRIAS DO GOVERNO. O GOVERNO
ERA CORRUPTO E FAVORECERIA OS CAFEICULTORES
(COISA PÚBLICA=COISA PRIVADA)
O GOVERNO PROVISÓRIO
COM A QUEDA DA MONARQUIA, FOI
INSTALADO UM GOVERNO PROVISÓRIO
REUNINDO MILITARES, INTELECTUAIS E
REPUBLICANOS HISTÓRICOS. ESTE GOVERNO
TOMOU AS SEGUINTES DECISÕES:
•EXPULSOU D. PEDRO II E A FAMÍLIA IMPERIAL
DO PAÍS.
•TRANSFORMOU AS PROVÍNCIAS EM
ESTADOS (FEDERALISMO)
•SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO
(CASAMENTO E REGISTRO CIVIL)
•BANDEIRA NACIONAL
•EXTINÇÃO DA PENA DE MORTE
•CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL
CONSTITUINTE.
O GOVERNO PROVISÓRIO ENCAROU UMA
SÉRIE DE DESAFIOS JÁ NA SUA IMPLANTAÇÃO:
ALTAS DÍVIDAS DO GOVERNO
MONÁRQUICO (INCLUSIVE A PENDENTE
INDENIZAÇÃO AOS EX-SENHORES DE ESCRAVOS)
DESEMPREGO POR CAUSA DA ABOLIÇÃO
PROBLEMAS SOCIAIS PELO ALTO NÚMERO DE
EX-ESCRAVOS SEM MORADIA E TRABALHO
CRESCIMENTO URBANO DESORDENADO
NECESSIDADE DE DESENVOLVER A
ECONOMIA (HAVIA MÃO-DE-OBRA E MATÉRIA
PRIMA)
EM JANEIRO DE 1890, RUI BARBOSA, ENTÃO
MINISTRO DA FAZENDA, CRIOU UMA POLÍTICA
ECONÔMICA VISANDO ESTIMULAR A ECONOMIA
BRASILEIRA. A PROPOSTA ERA DAR CRÉDITO
PARA GERAR DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA
PARA DAR PROSSEGUIMENTO AO SEU
PROJETO, RUI BARBOSA MANDOU EMITIR PAPEL
MOEDA PARA AUMENTAR A CIRCULAÇÃO DE
DINHEIRO E CONCEDEU EMPRÉSTIMOS A QUEM
QUISESSE CRIAR UMA EMPRESA, DESDE QUE
DESSE COMO GARANTIA AS AÇÕES DE SUA
EMPRESA
A CORRIDA AOS BANCOS FOI GERAL,
RECEBENDO O APELIDO DE “ENCILHAMENTO”. O
PROBLEMA FOI QUE MUITAS DAS EMPRESAS
CRIADAS ERAM FANTASMAS, FALIRAM OU NÃO
HOUVE O INVESTIMENTO TOTAL DO DINHEIRO
HOUVE GRANDE CRESCIMENTO NAS
NEGOCIAÇÕES NA BOLSA DE VALORES DO RJ,
MAS TUDO ERA FANTASIA.
VEIO A REALIDADE E COM ELA A CRISE. O
FRACASSO DEIXOU COMO HERANÇA:
•DESVALORIZAÇÃO MONETÁRIA
•INFLAÇÃO
•AUMENTO NO CUSTO DE VIDA
•AUMENTO NA DÍVIDA EXTERNA, JÁ QUE O
GOVERNO ERA INCAPAZ DE HONRAR SUAS
DÍVIDAS
•QUEDA NA BOLSA DE VALORES.
DURANTE A ASSEMBLEIA CONSTITUINTE
SURGIRAM DOIS GRUPOS:
A)FEDERALISTAS EXTREMADOS – RIO-
GRANDENSES QUE QUERIAM AUTONOMIA
TOTAL PARA OS ESTADOS
B)FEDERALISTAS MODERADOS –
PRINCIPALMENTE PAULISTAS, FLUMINENSES E
MINEIROS. QUERIAM UM PRESIDENTE FORTE
COM POUCA AUTONOMIA PARA OS ESTADOS. A
IDÉIA ERA FORTALECER A UNIÃO E O
PRESIDENTE SER DE FATO O CHEFE DE
GOVERNO
A CONSTITUIÇÃO DE 1891
A NOVA CONSTITUIÇÃO, PROMULGADA EM
FEVEREIRO DE 1891, DETERMINAVA:
• ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE A CADA 4 ANOS DE
MANEIRA DIRETA.
• VOTO PARA MAIORES DE 21 ANOS
(INDEPENDENTE DE RENDA). ESTAVAM
EXCLUÍDOS AS MULHERES, OS PADRES, OS
PRAÇAS E OS ANALFABETOS.
• OS ESTADOS PODERIAM CRIAR IMPOSTOS,
PEGAR EMPRÉSTIMOS NO EXTERIOR E
ORGANIZAR SUAS PRÓPRIAS LEIS E POLÍTICA.
•RESPEITO A LIBERDADE DE IMPRENSA,
REUNIÃO E HABEAS CORPUS.
•DIVISÃO DO PODER 3 PODERES
•VOTO ABERTO
•CONFIRMAÇÃO DA SEPARAÇÃO ENTRE O
ESTADO E A IGREJA
O FEDERALISMO ABRIU A POSSIBILIDADE DE
DOMÍNIO DAS OLIGARQUIAS ESTADUAIS QUE SE
FORTALECIAM UTILIZANDO A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA.
O CORONELISMO CORRESPONDIA A
AUTORIDADE LOCAL E A FORÇA DO “CORONEL”
ERA MEDIDA PELA QUANTIDADE DE ELEITORES
QUE DOMINAVA (“CURRAL ELEITORAL”)
AS PRÁTICAS ELEITORAIS FAVORECIAM AS
FRAUDES JÁ QUE O VOTO ERA ABERTO E OS
CORONÉIS MUITAS VEZES PRESIDIAM AS ZONAS
ELEITORAIS
DEODORO DA FONSECA FOI OFICIALIZADO
COMO PRIMEIRO PRESIDENTE DO BRASIL E
EXERCERIA UM MANDATO EXCEPCIONAL DE
CINCO ANOS, MAS O FRACASSO DO
“ENCILHAMENTO”, SUAS DECISÕES
ARBITRÁRIAS E SUA SAÚDE DEBILITADA O
ENFRAQUECERAM POLITICAMENTE.
EM NOVEMBRO DE 1891, O VELHO
MARECHAL MANDOU FECHAR O CONGRESSO
POR CAUSA DA “LEI DE RESPONSABILIDADE”
TAL EPISÓDIO FORÇARIA SUA RENÚNCIA.
QUADRO DEODORO VC PRUDENTE DE MORAIS
GOVERNO FLORIANO PEIXOTO
QUEM ASSUMIU FOI SEU VICE, FLORIANO
PEIXOTO QUE DEVERIA CONVOCAR NOVAS
ELEIÇÕES, MAS COM APOIO DO PARTIDO
REPUBLICANO PAULISTA SE MANTEVE NO
PODER.
REABRIU O CONGRESSO E CRIOU UMA LEI DE
CONTROLE DOS PREÇOS DE PRODUTOS DE
PRIMEIRA NECESSIDADE E ALUGUÉIS,
CONSEGUINDO FORTE APOIO POPULAR -
FLORIANISMO
• ENFRENTOU A REVOLTA DA ARMADA, EM
1893, E A REVOLUÇÃO FEDERALISTA (RS E SC)
• SE MANTEVE NO PODER E FICOU CONHECIDO
COMO “CONSOLIDADOR DA REPÚBLICA”
REVOLTA DA ARMADA
NA VERDADE TIVEMOS DUAS REVOLTAS DA
ARMADA. A PRIMEIRA FOI RESPONSÁVEL PELA
RENÚNCIA DE DEODORO DA FONSECA.
A SEGUNDA, MAIS FAMOSA, OCORREU EM
SETEMBRO DE 1893, QUANDO ALTOS OFICIAIS
DA MARINHA EXIGIRAM QUE FLORIANO
CONVOCASSE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS. COM A
NEGATIVA DO PRESIDENTE, BOMBARDEARAM O
RIO E NITERÓI. MAS, SEM APOIO POPULAR E
DIANTE DA FORTE RESISTÊNCIA DE FLORIANO
FUGIRAM EM MARÇO DE 1894.
A REVOLUÇÃO FEDERALISTA
DISPUTAS POLÍTICAS NO RS:
• MARAGATOS – FAVORÁVEIS A UM REGIME
PARLAMENTAR E QUERIAM A REVISÃO DA
CONSTITUIÇÃO GAÚCHA.
• PICA PAUS – LIDERADOS PELO PRESIDENTE DO
ESTADO, JULIO DE CASTILHOS. DEFENDIAM A
CONCENTRAÇÃO DO PODER NAS MÃOS DO
PRESIDENTE DE ESTADO.
OS MARAGATOS CONSEGUIRAM FORTE PODER
MILITAR NA FRONTEIRA COM O URUGUAI E
EXIGIRAM A RENÚNCIA DE CASTILHOS.
CASTILHOS CONTOU COM APOIO DO
GOVERNO FEDERAL. OS MARAGATOS
CHEGARAM A TOMAR DESTERRO (CAPITAL DE
SC) ONDE CONSEGUIRAM APOIO DE OFICIAIS
FUGIDOS DA REVOLTA DA ARMADA. FORAM
BARRADOS NO PARANÁ.
O GOVERNO FEDERAL CONSEGUIU ESMAGAR
O MOVIMENTO, JÁ NO GOVERNO DE PRUDENTE
DE MORAES (JUNHO DE 1895) E MANTEVE A
CONSTITUIÇÃO GAÚCHA.
GOVERNO PRUDENTE DE MORAES (1894-98)
GOVERNO AGITADO, COM FORTE OPOSIÇÃO
DE FLORIANISTAS E MOVIMENTOS POPULARES.
FATOS MARCANTES:
•VITÓRIA SOBRE OS FEDERALISTAS, NO SUL
•GUERRA DE CANUDOS
•COMEÇO DE NEGOCIAÇÕES COM BANCOS
INGLESES PARA SALDAR AS DÍVIDAS EXTERNAS
•FAVORECIMENTO DOS CAFEICULTORES
CANUDOS (1896-97)
•ANTONIO CONSELHEIRO E O MESSIANISMO –
PREGAVA A LIBERDADE RELIGIOSA. VIA A
REPÚBLICA COMO “ANTI-CRISTO”.
•EM 1893, FUNDOU O ARRAIAL DE BELO MONTE
(CANUDOS) PREOCUPANDO AS AUTORIDADES
POLÍTICAS E DA IGREJA – MEDO DE PERDER
TRABALHADORES “ELEITORES” E FIÉIS.
• FORTE ADESÃO DE CABLOCOS MISERÁVEIS.
•INTERVENÇÃO ESTADUAL E, DEPOIS, FEDERAL.
OS CONFLITOS
•OUTUBRO DE 1896 – REPRESSÃO POR PARTE DA
POLÍCIA BAIANA.
•JANEIRO DE 1897 – NOVA INVESTIDA DA POLÍCIA
BAIANA – NOVA DERROTA.
•MARÇO DE 1897 – EXPEDIÇÃO DO EXÉRCITO
BRASILEIRO LIDERADA POR MOREIRA CÉSAR –
NOVA DERROTA. CANUDOS SE TORNA AMEAÇA
NACIONAL.
•ABRIL A OUTUBRO DE 1897 – DERROTA DE
CANUDOS.
•http://www.youtube.com/watch?v=sYNchdMkfe4
GOVERNO CAMPOS SALES (1898-1902)
• FATOS MARCANTES:
• AFASTOU OS MILITARES DA POLÍTICA
• CRIAÇÃO DA “POLÍTICA DOS GOVERNADORES”
DANDO AUTONOMIA PARA GOVERNOS
MUNICIPAIS E ESTADUAIS. CONSEGUIA,
ASSIM, FORTE APOIO DO CONGRESSO.
• FUNDING LOAN – RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA
EXTERNA BRASILEIRA
O FUNDING LOAN
O Funding-loan foi uma medida econômica que visava
negociar uma saída para a questão da dívida externa.
Entre outras coisas, o funding-loan estabelecia:
•A concessão de um empréstimo no valor de 10 milhões
de libras esterlinas, a ser utilizado para o pagamento dos
juros da dívida externa brasileira nos três anos seguintes;
•A concessão de um prazo de 10 anos, além dos 3
iniciais, para o início do pagamento;
•A penhora, a título de garantia para com os bancos
credores, de toda a receita da alfândega do Rio de Janeiro,
além de, em caso de necessidade, outras alfândegas, das
receitas da Estrada de Ferro Central do Brasil e até do
serviço de abastecimento de água do Rio de Janeiro;
•A obrigação assumida perante os bancos de sanear a
moeda brasileira, isto é, fortalecê-la pelo combate à
inflação, com o objetivo de estabilizar a economia do país.
GOVERNO RODRIGUES ALVES (1902-06)
• POLÍTICO PAULISTA, REALIZOU A REFORMA
URBANA DO DISTRITO FEDERAL (REFORMA
PEREIRA PASSOS OU “BOTA ABAIXO” – RJ) COM
INTENSA MUDANÇA NOS LOGRADOUROS
PÚBLICOS E NOS COSTUMES
• SUFOCOU A REVOLTA DA VACINA (RJ – 1904)
• PERÍODO DE CRESCIMENTO FINANCEIRO POR
CAUSA DO AUGE DA BORRACHA (ANTES FORA
MINISTRO DA FAZENDA DE PRUDENTE DE
MORAIS).
• COMPRA E ANEXAÇÃO DO ACRE (1903)
• NO SEU GOVERNO FOI DECIDIDO O
“CONVÊNIO DE TAUBATÉ” (POLÍTICA DE
VALORIZAÇÃO DO CAFÉ), MAS NÃO
CONCORDOU COM SUA APLICAÇÃO.
• PROCUROU “MUDAR” A IMAGEM DO BRASIL
PARA O EXTERIOR
• SAIU DO GOVERNO COM GRANDE PRESTÍGIO.
REVOLTA DA VACINA (1904)
• A REFORMA PEREIRA PASSOS TRANSFORMOU
A VIDA DO CENTRO DO RJ. FORTE PRESSÃO
SOBRE A POPULAÇÃO POBRE:
DESTRUIÇÃO DE MORADIAS
PROIBIÇÃO DE VENDEDORES AMBULANTES
INVASÕES DA POLÍCIA SANITÁRIA
• CAMPANHA DE VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA:
PERDA DO DIREITO DE ESCOLHER ENTRE A
VACINAÇÃO E VARIOLIZAÇÃO.
• APOIO DE INTELECTUAIS E POLÍTICOS.
GOVERNO AFONSO PENA (1906-09)
• PRIMEIRO PRESIDENTE ELEITO PELA “POLÍTICA
DO CAFÉ COM LEITE” (ERA DO PRM).
• FICOU CONHECIDO POR INTEGRAR O BRASIL
ATRAVÉS DA CRIAÇÃO DE FERROVIAS (TODO
SUDESTE FOI INTERLIGADO) E TELÉGRAFO –
EXPEDIÇÃO DO GENERAL RONDON.
• INCENTIVOU A VINDA DE IMIGRANTES.
• PÔS EM PRÁTICA O CONVÊNIO DE TAUBATÉ
(“SOCIALIZAÇÃO DOS GASTOS”)
•APESAR DE SUA ELEIÇÃO TER SIDO TRANQUILA
(QUASE TOTALIDADE DOS VOTOS), NÃO
CONSEGUIU CRIAR UMA UNANIMIDADE
QUANTO AO SEU SUCESSOR.
•FALECEU ANTES DE TERMINAR O MANDATO
(1909) E SEU VICE, NILO PEÇANHA, TEVE QUE
CONVOCAR NOVAS ELEIÇÕES.
•DIANTE DA INDEFINIÇÃO QUANTO AO
SUCESSOR, HOUVE UMA BRECHA NA POLÍTICA
DO “CAFÉ COM LEITE”.
•“CAMPANHA CIVILISTA” – RUI BARBOSA COMO
CANDIDATO CONTRA HERMES DA FONSECA.
GOVERNO HERMES DA FONSECA (1910-14)
•FOI ELEITO ATRAVÉS DO PARTIDO
REPUBLICANO CONSERVADOR, CRIADO POR
PINHEIRO MACHADO (RS) EM OUTUBRO DE
1910.
•REPRESENTOU GRUPOS DAS OLIGARQUIAS
DISSIDENTES, POIS IA DE ENCONTRO A SP E MG.
CONTAVA COM APOIO DE NILO PEÇANHA.
•CIVILISTAS X HERMISTAS – CAMPANHA
ELEITORAL.
•ESTOURARAM A REVOLTA DA CHIBATA E A
GUERRA DO CONTESTADO.
•POLÍTICA DAS SALVAÇÕES – INTERVENÇÃO
FEDERAL NOS ESTADOS COM INTUITO DE
ACABAR COM A CORRUPÇÃO E MORALIZAR A
POLÍTICA – CRIAÇÃO DE INTERVENTORES. NÃO
DEU CERTO, POIS SE DESMORALIZOU E
COLOCOU NOVAS OLIGARQUIAS NO PODER.
SOFREU OPOSIÇÃO ATÉ DE PADRE CÍCERO (CE)
•CONTINUOU COM A CONSTRUÇÃO DE
FERROVIAS (EX: MADEIRA-MAMORÉ)
REVOLTA DA CHIBATA (1910)
•LOGO DEPOIS DA POSSE DE HERMES DA
FONSECA, MARINHEIROS TOMARAM O PODER
DE NAVIOS CHEGANDO A EXECUTAR SEIS
OFICIAIS.
•EXIGIAM O FIM DOS CASTIGOS FÍSICOS E
MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E
SALÁRIOS.
•APESAR DA PROMESSA DE ANISTIA, SEUS
LÍDERES SOFRERAM PESADAS PENAS, COMO
PRISÃO E ATÉ A MORTE.
GOVERNO WENCESLAU BRÁS (1914-18)
•REAPROXIMAÇÃO ENTRE MG E SP.
•PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL – “SUBSTITUIÇÃO
DE IMPORTAÇÕES”
•PANDEMIA DE GRIPE ESPANHOLA
•GREVE GERAL DE 1917 – CONSCIENTIZAÇÃO DE
CLASSE DOS TRABALHADORES.
•SUFOCOU A GUERRA DO CONTESTADO.
AS ELEIÇÕES DE 1918
•REELEIÇÃO DE RODRIGUES ALVES – NÃO
ASSUMIU POR ESTAR DOENTE DE GRIPE
ESPANHOLA VINDO A FALECER (JANEIRO DE
1919)
•DELFIM MOREIRA TEVE QUE CONVOCAR
NOVAS ELEIÇÕES. DURANTE SEU “MANDATO
TAMPÃO” ENFRENTOU MUITAS GREVES.
•ENVIOU REPRESENTANTES PARA CONFERÊNCIA
DE PARIS.
•NAS ELEIÇÕES DE ABRIL DE 1919, QUEM
VENCEU FOI EPITÁCIO PESSOA.
AS ELEIÇÕES DE 1918
•A VITÓRIA DE EPITÁCIO PESSOA RESULTOU DA
ALIANÇA DAS OLIGARQUIAS DO RS COM AS
NORDESTINAS, NO PRR. SEU MAIOR
IDEALIZADOR, BORGES DE MEDEIROS, ATACAVA
OS CAFEITCULTORES E DEFENDIA O FIM DOS
INVESTIMENTOS PARA O SETOR CAFEEIRO.
•DEPOIS DE HERMES DA FONSECA, FOI OUTRO
PRESIDENTE FORA DO ESQUEMA DO CAFÉ COM
LEITE.
GOVERNO EPITÁCIO PESSOA (1919-1922)
•SEU GOVERNO DESAGRADOU AS OLIGARQUIAS
CAFEICULTORAS, AO DESTINAR FINANCIAMENTOS
PARA O NORDESTE, E A BURGUESIA INDUSTRIAL,
QUE ACUSAVA A FALTA DE PROTECIONISMO.
•O PRR SE COLOCOU MAIS UMA VEZ CONTRA A
POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE E, ALIADO AO RJ, AO
DF, BA E PE LANÇARAM A CAMPANHA DE NILO
PEÇANHA. SURGIA A REAÇÃO REPUBLICANA.
•A CAMPANHA NILISTA CONTESTAVA O REGIME E
CONTOU COM APOIO DE SETORES URBANOS,
DISSIDÊNCIAS BURGUESAS E JOVENS TENENTES.
•APESAR DA DERROTA, FICOU CLARO O
QUESTIONAMENTO AO REGIME. SURGEM OS
“TENENTES”.
A REAÇÃO REPUBLICANA
Rodrigues Alves havia sido eleito para mais um
mandato (1918-22), mas faleceu antes de assumir a
presidência. Seu vice, Delfim Moreira, assumiu até
julho de 1919, quando foram realizadas novas
eleições presidenciais.
A eleição de Epitácio Pessoa (1919-22)
representou a aliança do PRR (Borges de Medeiros)
com os nordestinos. Além disso, promoveu uma
política contrária aos cafeicultores, acabando com
o financiamento federal e investindo pesado em
obras contra a seca no Nordeste.
A REAÇÃO REPUBLICANA
O governo de Epitácio Pessoa desagradou às oligarquias
cafeeiras e a burguesia industrial crescente
(Protecionismo). O escolhido para sucedê-lo fora o mineiro
Arthur Bernardes.
O PRR mais uma vez se colocou contra a política do café-
com-leite e, aliado ao RJ, ao DF, à BA e PE lançaram a
campanha de Nilo Peçanha. Surgia a Reação Republicana.
A campanha nilista contestava o regime e contou com
apoio de setores urbanos, dissidências burguesas e jovens
tenentes.
A campanha não teve êxito, mas abriu um rombo na
política nacional, deixando bem claro o forte
questionamento ao regime oligárquico e trazendo à tona
os tenentes.
GOVERNO ARTHUR BERNARDES (1922-26)
•SOFREU FORTE OPOSIÇÃO DOS “TENENTES” E
QUASE NÃO ASSUMIU O CARGO – REVOLTA DO
FORTE DE COPACABANA.
•GOVERNOU COM O “ESTADO DE SÍTIO” E
OPRIMIU OS GOVERNOS ESTADUAIS, ABALANDO A
POLÍTICA DOS GOVERNADORES.
•SUFOCOU A REVOLUÇÃO TENENTISTA (1924) E A
COLUNA PRESTES (1925-27).
•APESAR DAS TURBULÊNCIAS ELEGEU UM
PAULISTA COMO SUCESSOR (WASHIGTON LUIS).
O ANO DE 1922
A crise política de 1921/22 trouxe sérios impactos
para o Brasil. No ano de 1922 vimos surgir vários
focos de contestação ao regime dos coronéis e
diferentes setores. Exemplos:
• A Semana de Arte Moderna;
• A fundação do Partido Comunista Brasileiro;
• Surgimento do tenentismo.
A SEMANA DE ARTE MODERNA
• São Paulo 13, 15 e 17/02 – preparativos para o
centenário da Independência.
•Influência estética européia, mas com visão
nacionalista com temas mais próximos do povo.
• Atacava: o academismo, parnasianismo,
romantismo, o realismo, o naturalismo e o
simbolismo.
•Defendia: incorporação do cotidiano, liberdade de
linguagem e inovações técnicas. Eram burgueses
“contra” a burguesia.
•Influenciou o movimento Antropofagia (1928)
O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
•Organização dos operários em greves e
congressos.
•1906 – criação da Confederação Operária
Brasileira – anarco-sindicalismo.
• II Congresso Operário (1913) – Luta contra
medidas arbitrárias do governo, como a lei que
expulsava imigrantes envolvidos em greves, por
aumento do salário mínimo e da limitação da
jornada de trabalho.
•1917 – “Greve Geral” – SP, RJ, DF, PR, MG, RS –
patrões obrigados a negociar.
O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
• Com a Revolução Bolchevique na Rússia e a
criação do Komintern (1919), foi fundado o Partido
Comunista Brasileiro em 25 de março de 1922,
Niterói – RJ.
•Foi o primeiro partido anticapitalista, justamente
num país sem qualquer história de luta contra esse
sistema.
•Foi colocado na ilegalidade diversas vezes, mas
resisti até os dias de hoje.
O TENENTISMO
•Surgiu na campanha nilista (Reação Republicana).
• Visava realizar mudanças sociais e políticas,
diminuindo o poder das oligarquias e acabando com as
fraudes eleitorais. Reivindicava o voto secreto.
•Teve apoio das classes médias e operárias.
• O movimento começou por causa das eleições de 1922
e por causa de cartas de Arthur Bernardes criticando o
Exército.
•Hermes da Fonseca se opôs ao envio de tropas para PE
reprimir revoltosos insatisfeitos com o resultado das
eleições. Foi preso e o Clube Militar fechado.
O TENENTISMO
REVOLTA DO FORTE DE COPACABANA
•Com o fechamento do Clube Militar e a prisão de Hermes
da Fonseca os tenentes se organizaram para impedir a
posse de Arthur Bernardes.
•O plano era depor Epitácio Pessoa e colocar Hermes da
Fonseca no poder, que recontaria os votos da eleição.
•Em 5 de julho os revoltosos tomaram o Forte
Copacabana. A resposta do Governo foi decretar o estado
de sítio. Diante das forças legalistas muitos dispersaram.
Os “18 do forte” nada puderam fazer diante das forças
governistas.
O TENENTISMO
REVOLUÇÃO DE 1924
• Planejada no 2º aniversário dos “18 do forte”
para derrubar Arthur Bernardes.
• Os paulistas tomaram o poder da cidade por 23
dias e conseguiram apoio no RS, PA, SE, PE e AM.
•A repressão do governo contou com intensos
bombardeios a capital paulista (especialmente
Brás e Mooca) com intuito de intimidar os
rebeldes e jogar a população contra eles. A
Coluna Paulista se retirou da cidade e foi para o
interior do estado.
Bombardeio
Bombardeio ao bairro do Brás
O TENENTISMO
A COLUNA PRESTES (1925-27)
• A Coluna Paulista se encontrou com os
revoltosos gaúchos, liderados por Luis Carlos
Prestes, no Paraná. Surgiu a Coluna Prestes.
•Derrotados, foram obrigados a fugir para o
Paraguai por onde invadiram o Mato Grosso e
começaram sua peregrinação pelo interior do
Brasil.
•Combatiam os coronéis e visavam conscientizar
as massas humildes e ignorantes. Não
conseguiram muitos simpatizantes
O TENENTISMO
A COLUNA PRESTES (1925-27)
• A coluna terminou em 1927, na Bolívia, onde
conseguiram asilo político.
•Muitos voltaram ao Brasil e se dedicaram à
política.
•Prestes foi para a Europa, se filiou ao Partido
Comunista e voltou para o Brasil, se tornando um
dos maiores símbolos do PCB
Prestes: “o cavaleiro da esperança”
A REVOLUÇÃO DE 1930
• A crise mundial de 1929 abalou a política do Café-
com-leite. O PRP indicou o paulista Júlio Prestes.
• O PRM se aliou com RS e PB e lançou a Aliança
Liberal (AL) que passou a pregar o fim do regime
oligárquico, concentrando sua campanha nos
centros urbanos.
• A chapa Getúlio Vargas - João Pessoa foi
derrotada nas eleições, mas o resultado foi
questionado.
A REVOLUÇÃO DE 1930
• Organizou-se um plano para derrubar Washington Luis e
impedir a posse de Julio Prestes.
•26/07/1930 – assassinato de João Pessoa – “mártir” do
movimento contra as oligarquias – o Exército adere ao
movimento.
• Criação do movimento 3 de outubro= Vargas + Góes
Monteiro.
•Estouraram revoltas no RS, MG e Nordeste.
•Em 24 de outubro os revoltosos prendem o presidente no
RJ e exigem sua renúncia. Estava decretado o fim da
República Oligárquica.
A REAÇÃO REPUBLICANA
Primeira republica
Primeira republica
Primeira republica
Primeira republica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Governos Populistas
Governos PopulistasGovernos Populistas
Governos Populistaseiprofessor
 
Crise do sistema colonial
Crise do sistema colonialCrise do sistema colonial
Crise do sistema colonial
Edenilson Morais
 
PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917josafaslima
 
História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...
História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...
História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...
João Medeiros
 
O segundo governo vargas
O segundo governo vargasO segundo governo vargas
O segundo governo vargas
Edenilson Morais
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
Laércio Góes
 
República Velha
República VelhaRepública Velha
República Velha
Lis Mendes
 
Revolução russa slide
Revolução russa slideRevolução russa slide
Revolução russa slideIsabel Aguiar
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)
Edenilson Morais
 
3° ano República da Espada
3° ano   República da Espada3° ano   República da Espada
3° ano República da Espada
Daniel Alves Bronstrup
 
3º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 19173º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 1917
Daniel Alves Bronstrup
 
Janio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartJanio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulart
harlissoncarvalho
 
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismoPeríodo entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Portal do Vestibulando
 
A Revolução Russa
A Revolução RussaA Revolução Russa
A Revolução Russa
Edenilson Morais
 

Mais procurados (20)

Governos Populistas
Governos PopulistasGovernos Populistas
Governos Populistas
 
Crise do sistema colonial
Crise do sistema colonialCrise do sistema colonial
Crise do sistema colonial
 
Revolução Russa
Revolução RussaRevolução Russa
Revolução Russa
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917
 
História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...
História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...
História do Brasil: A República Velha ou Primeira República (1889-1930) - Pro...
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
O segundo governo vargas
O segundo governo vargasO segundo governo vargas
O segundo governo vargas
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
República Velha
República VelhaRepública Velha
República Velha
 
Revolução russa slide
Revolução russa slideRevolução russa slide
Revolução russa slide
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)
 
3° ano República da Espada
3° ano   República da Espada3° ano   República da Espada
3° ano República da Espada
 
3º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 19173º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 1917
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Janio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartJanio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulart
 
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismoPeríodo entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
 
A Revolução Russa
A Revolução RussaA Revolução Russa
A Revolução Russa
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 

Destaque

Primeira república
Primeira repúblicaPrimeira república
Primeira república
Evanilde Chuva
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
Professora Natália de Oliveira
 
A República Oligárquica - 9º ano
A República Oligárquica - 9º anoA República Oligárquica - 9º ano
A República Oligárquica - 9º anoProfª Bruna Morrana
 
Republica velha resumão
Republica velha resumãoRepublica velha resumão
Republica velha resumãoFabio Santos
 
Além dos muros da escola alfabetização científica
Além dos muros da escola  alfabetização científicaAlém dos muros da escola  alfabetização científica
Além dos muros da escola alfabetização científica
Luciana Pontes
 
Da independência do brasil ao primeiro reinado
Da independência do brasil ao primeiro reinadoDa independência do brasil ao primeiro reinado
Da independência do brasil ao primeiro reinado
Bruno E Geyse Ornelas
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
Bruno E Geyse Ornelas
 
A Primeira República
A Primeira República   A Primeira República
A Primeira República
anapaulaoliveira
 
Governos delfim moreira até arthur bernardes
Governos delfim moreira até arthur bernardesGovernos delfim moreira até arthur bernardes
Governos delfim moreira até arthur bernardes
Nelia Salles Nantes
 
15.afonso pena
15.afonso pena15.afonso pena
15.afonso pena
22leozao
 
República Velha
República  VelhaRepública  Velha
República Velhaagccf
 
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasilKoneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Tavinho Koneski Westphal
 

Destaque (20)

Primeira república
Primeira repúblicaPrimeira república
Primeira república
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
A República Oligárquica - 9º ano
A República Oligárquica - 9º anoA República Oligárquica - 9º ano
A República Oligárquica - 9º ano
 
Republica velha resumão
Republica velha resumãoRepublica velha resumão
Republica velha resumão
 
Brasil - Primeira república
Brasil - Primeira repúblicaBrasil - Primeira república
Brasil - Primeira república
 
Além dos muros da escola alfabetização científica
Além dos muros da escola  alfabetização científicaAlém dos muros da escola  alfabetização científica
Além dos muros da escola alfabetização científica
 
Da monarquia ao 25 de abril
Da monarquia ao 25 de abrilDa monarquia ao 25 de abril
Da monarquia ao 25 de abril
 
Criserepolig
CriserepoligCriserepolig
Criserepolig
 
Da independência do brasil ao primeiro reinado
Da independência do brasil ao primeiro reinadoDa independência do brasil ao primeiro reinado
Da independência do brasil ao primeiro reinado
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
A Primeira República
A Primeira República   A Primeira República
A Primeira República
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
A República Velha
A República VelhaA República Velha
A República Velha
 
Afonsopena
AfonsopenaAfonsopena
Afonsopena
 
Governos delfim moreira até arthur bernardes
Governos delfim moreira até arthur bernardesGovernos delfim moreira até arthur bernardes
Governos delfim moreira até arthur bernardes
 
15.afonso pena
15.afonso pena15.afonso pena
15.afonso pena
 
República Velha
República  VelhaRepública  Velha
República Velha
 
Koneski América espanhola
Koneski América espanholaKoneski América espanhola
Koneski América espanhola
 
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasilKoneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
 

Semelhante a Primeira republica

Republica Velha Brasil
Republica Velha BrasilRepublica Velha Brasil
Republica Velha Brasil
Gustavo Lopes de Faria
 
BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA
 BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA
BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA
Diego Bian Filo Moreira
 
republica brasileira - 2019
republica brasileira - 2019republica brasileira - 2019
republica brasileira - 2019
Zeze Silva
 
Brasil República.pptx
Brasil República.pptxBrasil República.pptx
Brasil República.pptx
Eduardin4
 
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdfrepblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
Lídia Pereira Silva Souza
 
Live do 2 ano republica oligarquica
Live do 2 ano republica oligarquicaLive do 2 ano republica oligarquica
Live do 2 ano republica oligarquica
CarlosNazar1
 
18 Rep da Espada ao Golpe De 30
18  Rep da Espada ao Golpe De 3018  Rep da Espada ao Golpe De 30
18 Rep da Espada ao Golpe De 30
Renato Coutinho
 
Republica Brasileira
Republica BrasileiraRepublica Brasileira
Republica Brasileiraguesta48e0f
 
A repblicavelha18891930 novo slide aula de 15 e 16 de fev
A repblicavelha18891930  novo slide aula de 15 e 16 de fevA repblicavelha18891930  novo slide aula de 15 e 16 de fev
A repblicavelha18891930 novo slide aula de 15 e 16 de fev
Zeze Silva
 
Republica Velha
Republica Velha Republica Velha
Republica Velha
marlete andrade
 
Republica
RepublicaRepublica
Brasil República - 1889-1920
Brasil República - 1889-1920Brasil República - 1889-1920
Brasil República - 1889-1920
Murilo Cisalpino
 
A alternância no poder entre as oligarquias agrárias
A alternância no poder entre as oligarquias agráriasA alternância no poder entre as oligarquias agrárias
A alternância no poder entre as oligarquias agráriasJohn Fjv
 
Capítulo 03 Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.
Capítulo 03   Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.Capítulo 03   Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.
Capítulo 03 Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.dayvid
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
Marcia Klein
 
REPUBLICA VELHA.ppt
REPUBLICA VELHA.pptREPUBLICA VELHA.ppt
REPUBLICA VELHA.ppt
WemersonCardoso1
 
República Velha - características gerais
República Velha - características geraisRepública Velha - características gerais
República Velha - características geraiscarlosbidu
 

Semelhante a Primeira republica (20)

República Velha
República VelhaRepública Velha
República Velha
 
Republica Velha Brasil
Republica Velha BrasilRepublica Velha Brasil
Republica Velha Brasil
 
BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA
 BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA
BRASIL 04- PRIMEIRA REPÚBLICA
 
republica brasileira - 2019
republica brasileira - 2019republica brasileira - 2019
republica brasileira - 2019
 
Brasil República.pptx
Brasil República.pptxBrasil República.pptx
Brasil República.pptx
 
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
 
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdfrepblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
 
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
 
Live do 2 ano republica oligarquica
Live do 2 ano republica oligarquicaLive do 2 ano republica oligarquica
Live do 2 ano republica oligarquica
 
18 Rep da Espada ao Golpe De 30
18  Rep da Espada ao Golpe De 3018  Rep da Espada ao Golpe De 30
18 Rep da Espada ao Golpe De 30
 
Republica Brasileira
Republica BrasileiraRepublica Brasileira
Republica Brasileira
 
A repblicavelha18891930 novo slide aula de 15 e 16 de fev
A repblicavelha18891930  novo slide aula de 15 e 16 de fevA repblicavelha18891930  novo slide aula de 15 e 16 de fev
A repblicavelha18891930 novo slide aula de 15 e 16 de fev
 
Republica Velha
Republica Velha Republica Velha
Republica Velha
 
Republica
RepublicaRepublica
Republica
 
Brasil República - 1889-1920
Brasil República - 1889-1920Brasil República - 1889-1920
Brasil República - 1889-1920
 
A alternância no poder entre as oligarquias agrárias
A alternância no poder entre as oligarquias agráriasA alternância no poder entre as oligarquias agrárias
A alternância no poder entre as oligarquias agrárias
 
Capítulo 03 Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.
Capítulo 03   Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.Capítulo 03   Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.
Capítulo 03 Brasil - da república do progresso ao domínio dos coronéis.
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
REPUBLICA VELHA.ppt
REPUBLICA VELHA.pptREPUBLICA VELHA.ppt
REPUBLICA VELHA.ppt
 
República Velha - características gerais
República Velha - características geraisRepública Velha - características gerais
República Velha - características gerais
 

Mais de Bruno E Geyse Ornelas

A era Vargas (1930 1945)
A era Vargas (1930 1945)A era Vargas (1930 1945)
A era Vargas (1930 1945)
Bruno E Geyse Ornelas
 
Primeira guerra
Primeira guerraPrimeira guerra
Primeira guerra
Bruno E Geyse Ornelas
 
Regime militar2
Regime militar2Regime militar2
Regime militar2
Bruno E Geyse Ornelas
 
O Imperialismo
O ImperialismoO Imperialismo
O Imperialismo
Bruno E Geyse Ornelas
 
Nova República
Nova RepúblicaNova República
Nova República
Bruno E Geyse Ornelas
 
II reinado (1840 1889)
II reinado (1840 1889)II reinado (1840 1889)
II reinado (1840 1889)
Bruno E Geyse Ornelas
 
Brasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIIIBrasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIII
Bruno E Geyse Ornelas
 
Brasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVIBrasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVI
Bruno E Geyse Ornelas
 
A república liberal
A república liberalA república liberal
A república liberal
Bruno E Geyse Ornelas
 
A era vargas (1930 1945)
A era vargas (1930 1945)A era vargas (1930 1945)
A era vargas (1930 1945)
Bruno E Geyse Ornelas
 
Brasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVIIBrasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVII
Bruno E Geyse Ornelas
 

Mais de Bruno E Geyse Ornelas (11)

A era Vargas (1930 1945)
A era Vargas (1930 1945)A era Vargas (1930 1945)
A era Vargas (1930 1945)
 
Primeira guerra
Primeira guerraPrimeira guerra
Primeira guerra
 
Regime militar2
Regime militar2Regime militar2
Regime militar2
 
O Imperialismo
O ImperialismoO Imperialismo
O Imperialismo
 
Nova República
Nova RepúblicaNova República
Nova República
 
II reinado (1840 1889)
II reinado (1840 1889)II reinado (1840 1889)
II reinado (1840 1889)
 
Brasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIIIBrasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIII
 
Brasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVIBrasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVI
 
A república liberal
A república liberalA república liberal
A república liberal
 
A era vargas (1930 1945)
A era vargas (1930 1945)A era vargas (1930 1945)
A era vargas (1930 1945)
 
Brasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVIIBrasil colônia seculo XVII
Brasil colônia seculo XVII
 

Último

PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 

Último (20)

PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 

Primeira republica

  • 1. A PRIMEIRA REPÚBLICA NO BRASIL (1889-1930)
  • 2. Proclamação da República, por Henrique Bernardelli.
  • 3. SABEMOS QUE A MONARQUIA NO BRASIL ACABOU MAIS PELA SUA INCOMPETÊNCIA DO QUE PELA FORÇA REPUBLICANA. -QUESTÕES DO FINAL DO II REINADO; -POSITIVISMO (MILITARES) - CONTRA ESTADO- IGREJA, AO PODER MODERADOR, PROGRESSO UNICAMENTE ATRAVÉS DE AVANÇOS CIENTÍFICOS); -MOVIMENTO REPUBLICANO O PROJETO REPUBLICANO TEVE QUE “PEGAR CARONA” COM OS MILITARES E COM A BURGUESIA CAFEEIRA PAULISTA – ALIANÇA ENTRE A POPULARIDADE E O PODER ECONÔMICO (MAQUIAVEL QUE ME DESCULPE, MAS VIRTÚ E FORTÚ)
  • 4. AS CLASSES POPULARES ACREDITAVAM QUE TERIAM MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA E MAIOR PARTICIPAÇÃO POLÍTICA. PARA OS CAFEICULTORES PAULISTAS ERA A CHANCE DE MODERNIZAÇÃO POLÍTICA E DE ESTABELECER O LIBERALISMO ECONÔMICO. NA PRÁTICA A REPÚBLICA TROUXE POUCAS MUDANÇAS NA VIDA POLÍTICA. CONTINUOU UM PEQUENO GRUPO COM PARTICIPAÇÃO POLÍTICA (MENOR QUE NO IMPÉRIO, INCLUSIVE). PARA AS CLASSES POPULARES A SITUAÇÃO SE AGRAVOU POR CAUSA DOS CONSTANTES AUMENTOS DE IMPOSTOS E IMPOSIÇÕES ARBITRÁRIAS DO GOVERNO. O GOVERNO ERA CORRUPTO E FAVORECERIA OS CAFEICULTORES (COISA PÚBLICA=COISA PRIVADA)
  • 5. O GOVERNO PROVISÓRIO COM A QUEDA DA MONARQUIA, FOI INSTALADO UM GOVERNO PROVISÓRIO REUNINDO MILITARES, INTELECTUAIS E REPUBLICANOS HISTÓRICOS. ESTE GOVERNO TOMOU AS SEGUINTES DECISÕES: •EXPULSOU D. PEDRO II E A FAMÍLIA IMPERIAL DO PAÍS. •TRANSFORMOU AS PROVÍNCIAS EM ESTADOS (FEDERALISMO)
  • 6. •SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO (CASAMENTO E REGISTRO CIVIL) •BANDEIRA NACIONAL •EXTINÇÃO DA PENA DE MORTE •CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. O GOVERNO PROVISÓRIO ENCAROU UMA SÉRIE DE DESAFIOS JÁ NA SUA IMPLANTAÇÃO: ALTAS DÍVIDAS DO GOVERNO MONÁRQUICO (INCLUSIVE A PENDENTE INDENIZAÇÃO AOS EX-SENHORES DE ESCRAVOS)
  • 7.
  • 8. DESEMPREGO POR CAUSA DA ABOLIÇÃO PROBLEMAS SOCIAIS PELO ALTO NÚMERO DE EX-ESCRAVOS SEM MORADIA E TRABALHO CRESCIMENTO URBANO DESORDENADO NECESSIDADE DE DESENVOLVER A ECONOMIA (HAVIA MÃO-DE-OBRA E MATÉRIA PRIMA) EM JANEIRO DE 1890, RUI BARBOSA, ENTÃO MINISTRO DA FAZENDA, CRIOU UMA POLÍTICA ECONÔMICA VISANDO ESTIMULAR A ECONOMIA BRASILEIRA. A PROPOSTA ERA DAR CRÉDITO PARA GERAR DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA
  • 9. PARA DAR PROSSEGUIMENTO AO SEU PROJETO, RUI BARBOSA MANDOU EMITIR PAPEL MOEDA PARA AUMENTAR A CIRCULAÇÃO DE DINHEIRO E CONCEDEU EMPRÉSTIMOS A QUEM QUISESSE CRIAR UMA EMPRESA, DESDE QUE DESSE COMO GARANTIA AS AÇÕES DE SUA EMPRESA A CORRIDA AOS BANCOS FOI GERAL, RECEBENDO O APELIDO DE “ENCILHAMENTO”. O PROBLEMA FOI QUE MUITAS DAS EMPRESAS CRIADAS ERAM FANTASMAS, FALIRAM OU NÃO HOUVE O INVESTIMENTO TOTAL DO DINHEIRO
  • 10.
  • 11. HOUVE GRANDE CRESCIMENTO NAS NEGOCIAÇÕES NA BOLSA DE VALORES DO RJ, MAS TUDO ERA FANTASIA. VEIO A REALIDADE E COM ELA A CRISE. O FRACASSO DEIXOU COMO HERANÇA: •DESVALORIZAÇÃO MONETÁRIA •INFLAÇÃO •AUMENTO NO CUSTO DE VIDA •AUMENTO NA DÍVIDA EXTERNA, JÁ QUE O GOVERNO ERA INCAPAZ DE HONRAR SUAS DÍVIDAS •QUEDA NA BOLSA DE VALORES.
  • 12. DURANTE A ASSEMBLEIA CONSTITUINTE SURGIRAM DOIS GRUPOS: A)FEDERALISTAS EXTREMADOS – RIO- GRANDENSES QUE QUERIAM AUTONOMIA TOTAL PARA OS ESTADOS B)FEDERALISTAS MODERADOS – PRINCIPALMENTE PAULISTAS, FLUMINENSES E MINEIROS. QUERIAM UM PRESIDENTE FORTE COM POUCA AUTONOMIA PARA OS ESTADOS. A IDÉIA ERA FORTALECER A UNIÃO E O PRESIDENTE SER DE FATO O CHEFE DE GOVERNO
  • 13. A CONSTITUIÇÃO DE 1891 A NOVA CONSTITUIÇÃO, PROMULGADA EM FEVEREIRO DE 1891, DETERMINAVA: • ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE A CADA 4 ANOS DE MANEIRA DIRETA. • VOTO PARA MAIORES DE 21 ANOS (INDEPENDENTE DE RENDA). ESTAVAM EXCLUÍDOS AS MULHERES, OS PADRES, OS PRAÇAS E OS ANALFABETOS. • OS ESTADOS PODERIAM CRIAR IMPOSTOS, PEGAR EMPRÉSTIMOS NO EXTERIOR E ORGANIZAR SUAS PRÓPRIAS LEIS E POLÍTICA.
  • 14. •RESPEITO A LIBERDADE DE IMPRENSA, REUNIÃO E HABEAS CORPUS. •DIVISÃO DO PODER 3 PODERES •VOTO ABERTO •CONFIRMAÇÃO DA SEPARAÇÃO ENTRE O ESTADO E A IGREJA
  • 15. O FEDERALISMO ABRIU A POSSIBILIDADE DE DOMÍNIO DAS OLIGARQUIAS ESTADUAIS QUE SE FORTALECIAM UTILIZANDO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. O CORONELISMO CORRESPONDIA A AUTORIDADE LOCAL E A FORÇA DO “CORONEL” ERA MEDIDA PELA QUANTIDADE DE ELEITORES QUE DOMINAVA (“CURRAL ELEITORAL”) AS PRÁTICAS ELEITORAIS FAVORECIAM AS FRAUDES JÁ QUE O VOTO ERA ABERTO E OS CORONÉIS MUITAS VEZES PRESIDIAM AS ZONAS ELEITORAIS
  • 16. DEODORO DA FONSECA FOI OFICIALIZADO COMO PRIMEIRO PRESIDENTE DO BRASIL E EXERCERIA UM MANDATO EXCEPCIONAL DE CINCO ANOS, MAS O FRACASSO DO “ENCILHAMENTO”, SUAS DECISÕES ARBITRÁRIAS E SUA SAÚDE DEBILITADA O ENFRAQUECERAM POLITICAMENTE. EM NOVEMBRO DE 1891, O VELHO MARECHAL MANDOU FECHAR O CONGRESSO POR CAUSA DA “LEI DE RESPONSABILIDADE” TAL EPISÓDIO FORÇARIA SUA RENÚNCIA.
  • 17. QUADRO DEODORO VC PRUDENTE DE MORAIS
  • 18. GOVERNO FLORIANO PEIXOTO QUEM ASSUMIU FOI SEU VICE, FLORIANO PEIXOTO QUE DEVERIA CONVOCAR NOVAS ELEIÇÕES, MAS COM APOIO DO PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA SE MANTEVE NO PODER. REABRIU O CONGRESSO E CRIOU UMA LEI DE CONTROLE DOS PREÇOS DE PRODUTOS DE PRIMEIRA NECESSIDADE E ALUGUÉIS, CONSEGUINDO FORTE APOIO POPULAR - FLORIANISMO
  • 19. • ENFRENTOU A REVOLTA DA ARMADA, EM 1893, E A REVOLUÇÃO FEDERALISTA (RS E SC) • SE MANTEVE NO PODER E FICOU CONHECIDO COMO “CONSOLIDADOR DA REPÚBLICA”
  • 20. REVOLTA DA ARMADA NA VERDADE TIVEMOS DUAS REVOLTAS DA ARMADA. A PRIMEIRA FOI RESPONSÁVEL PELA RENÚNCIA DE DEODORO DA FONSECA. A SEGUNDA, MAIS FAMOSA, OCORREU EM SETEMBRO DE 1893, QUANDO ALTOS OFICIAIS DA MARINHA EXIGIRAM QUE FLORIANO CONVOCASSE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS. COM A NEGATIVA DO PRESIDENTE, BOMBARDEARAM O RIO E NITERÓI. MAS, SEM APOIO POPULAR E DIANTE DA FORTE RESISTÊNCIA DE FLORIANO FUGIRAM EM MARÇO DE 1894.
  • 21. A REVOLUÇÃO FEDERALISTA DISPUTAS POLÍTICAS NO RS: • MARAGATOS – FAVORÁVEIS A UM REGIME PARLAMENTAR E QUERIAM A REVISÃO DA CONSTITUIÇÃO GAÚCHA. • PICA PAUS – LIDERADOS PELO PRESIDENTE DO ESTADO, JULIO DE CASTILHOS. DEFENDIAM A CONCENTRAÇÃO DO PODER NAS MÃOS DO PRESIDENTE DE ESTADO. OS MARAGATOS CONSEGUIRAM FORTE PODER MILITAR NA FRONTEIRA COM O URUGUAI E EXIGIRAM A RENÚNCIA DE CASTILHOS.
  • 22. CASTILHOS CONTOU COM APOIO DO GOVERNO FEDERAL. OS MARAGATOS CHEGARAM A TOMAR DESTERRO (CAPITAL DE SC) ONDE CONSEGUIRAM APOIO DE OFICIAIS FUGIDOS DA REVOLTA DA ARMADA. FORAM BARRADOS NO PARANÁ. O GOVERNO FEDERAL CONSEGUIU ESMAGAR O MOVIMENTO, JÁ NO GOVERNO DE PRUDENTE DE MORAES (JUNHO DE 1895) E MANTEVE A CONSTITUIÇÃO GAÚCHA.
  • 23. GOVERNO PRUDENTE DE MORAES (1894-98) GOVERNO AGITADO, COM FORTE OPOSIÇÃO DE FLORIANISTAS E MOVIMENTOS POPULARES. FATOS MARCANTES: •VITÓRIA SOBRE OS FEDERALISTAS, NO SUL •GUERRA DE CANUDOS •COMEÇO DE NEGOCIAÇÕES COM BANCOS INGLESES PARA SALDAR AS DÍVIDAS EXTERNAS •FAVORECIMENTO DOS CAFEICULTORES
  • 24. CANUDOS (1896-97) •ANTONIO CONSELHEIRO E O MESSIANISMO – PREGAVA A LIBERDADE RELIGIOSA. VIA A REPÚBLICA COMO “ANTI-CRISTO”. •EM 1893, FUNDOU O ARRAIAL DE BELO MONTE (CANUDOS) PREOCUPANDO AS AUTORIDADES POLÍTICAS E DA IGREJA – MEDO DE PERDER TRABALHADORES “ELEITORES” E FIÉIS. • FORTE ADESÃO DE CABLOCOS MISERÁVEIS. •INTERVENÇÃO ESTADUAL E, DEPOIS, FEDERAL.
  • 25. OS CONFLITOS •OUTUBRO DE 1896 – REPRESSÃO POR PARTE DA POLÍCIA BAIANA. •JANEIRO DE 1897 – NOVA INVESTIDA DA POLÍCIA BAIANA – NOVA DERROTA. •MARÇO DE 1897 – EXPEDIÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO LIDERADA POR MOREIRA CÉSAR – NOVA DERROTA. CANUDOS SE TORNA AMEAÇA NACIONAL. •ABRIL A OUTUBRO DE 1897 – DERROTA DE CANUDOS. •http://www.youtube.com/watch?v=sYNchdMkfe4
  • 26. GOVERNO CAMPOS SALES (1898-1902) • FATOS MARCANTES: • AFASTOU OS MILITARES DA POLÍTICA • CRIAÇÃO DA “POLÍTICA DOS GOVERNADORES” DANDO AUTONOMIA PARA GOVERNOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS. CONSEGUIA, ASSIM, FORTE APOIO DO CONGRESSO. • FUNDING LOAN – RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA
  • 27. O FUNDING LOAN O Funding-loan foi uma medida econômica que visava negociar uma saída para a questão da dívida externa. Entre outras coisas, o funding-loan estabelecia: •A concessão de um empréstimo no valor de 10 milhões de libras esterlinas, a ser utilizado para o pagamento dos juros da dívida externa brasileira nos três anos seguintes; •A concessão de um prazo de 10 anos, além dos 3 iniciais, para o início do pagamento; •A penhora, a título de garantia para com os bancos credores, de toda a receita da alfândega do Rio de Janeiro, além de, em caso de necessidade, outras alfândegas, das receitas da Estrada de Ferro Central do Brasil e até do serviço de abastecimento de água do Rio de Janeiro; •A obrigação assumida perante os bancos de sanear a moeda brasileira, isto é, fortalecê-la pelo combate à inflação, com o objetivo de estabilizar a economia do país.
  • 28. GOVERNO RODRIGUES ALVES (1902-06) • POLÍTICO PAULISTA, REALIZOU A REFORMA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (REFORMA PEREIRA PASSOS OU “BOTA ABAIXO” – RJ) COM INTENSA MUDANÇA NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS E NOS COSTUMES • SUFOCOU A REVOLTA DA VACINA (RJ – 1904) • PERÍODO DE CRESCIMENTO FINANCEIRO POR CAUSA DO AUGE DA BORRACHA (ANTES FORA MINISTRO DA FAZENDA DE PRUDENTE DE MORAIS).
  • 29. • COMPRA E ANEXAÇÃO DO ACRE (1903) • NO SEU GOVERNO FOI DECIDIDO O “CONVÊNIO DE TAUBATÉ” (POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DO CAFÉ), MAS NÃO CONCORDOU COM SUA APLICAÇÃO. • PROCUROU “MUDAR” A IMAGEM DO BRASIL PARA O EXTERIOR • SAIU DO GOVERNO COM GRANDE PRESTÍGIO.
  • 30. REVOLTA DA VACINA (1904) • A REFORMA PEREIRA PASSOS TRANSFORMOU A VIDA DO CENTRO DO RJ. FORTE PRESSÃO SOBRE A POPULAÇÃO POBRE: DESTRUIÇÃO DE MORADIAS PROIBIÇÃO DE VENDEDORES AMBULANTES INVASÕES DA POLÍCIA SANITÁRIA • CAMPANHA DE VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA: PERDA DO DIREITO DE ESCOLHER ENTRE A VACINAÇÃO E VARIOLIZAÇÃO. • APOIO DE INTELECTUAIS E POLÍTICOS.
  • 31. GOVERNO AFONSO PENA (1906-09) • PRIMEIRO PRESIDENTE ELEITO PELA “POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE” (ERA DO PRM). • FICOU CONHECIDO POR INTEGRAR O BRASIL ATRAVÉS DA CRIAÇÃO DE FERROVIAS (TODO SUDESTE FOI INTERLIGADO) E TELÉGRAFO – EXPEDIÇÃO DO GENERAL RONDON. • INCENTIVOU A VINDA DE IMIGRANTES. • PÔS EM PRÁTICA O CONVÊNIO DE TAUBATÉ (“SOCIALIZAÇÃO DOS GASTOS”)
  • 32. •APESAR DE SUA ELEIÇÃO TER SIDO TRANQUILA (QUASE TOTALIDADE DOS VOTOS), NÃO CONSEGUIU CRIAR UMA UNANIMIDADE QUANTO AO SEU SUCESSOR. •FALECEU ANTES DE TERMINAR O MANDATO (1909) E SEU VICE, NILO PEÇANHA, TEVE QUE CONVOCAR NOVAS ELEIÇÕES. •DIANTE DA INDEFINIÇÃO QUANTO AO SUCESSOR, HOUVE UMA BRECHA NA POLÍTICA DO “CAFÉ COM LEITE”. •“CAMPANHA CIVILISTA” – RUI BARBOSA COMO CANDIDATO CONTRA HERMES DA FONSECA.
  • 33. GOVERNO HERMES DA FONSECA (1910-14) •FOI ELEITO ATRAVÉS DO PARTIDO REPUBLICANO CONSERVADOR, CRIADO POR PINHEIRO MACHADO (RS) EM OUTUBRO DE 1910. •REPRESENTOU GRUPOS DAS OLIGARQUIAS DISSIDENTES, POIS IA DE ENCONTRO A SP E MG. CONTAVA COM APOIO DE NILO PEÇANHA. •CIVILISTAS X HERMISTAS – CAMPANHA ELEITORAL.
  • 34. •ESTOURARAM A REVOLTA DA CHIBATA E A GUERRA DO CONTESTADO. •POLÍTICA DAS SALVAÇÕES – INTERVENÇÃO FEDERAL NOS ESTADOS COM INTUITO DE ACABAR COM A CORRUPÇÃO E MORALIZAR A POLÍTICA – CRIAÇÃO DE INTERVENTORES. NÃO DEU CERTO, POIS SE DESMORALIZOU E COLOCOU NOVAS OLIGARQUIAS NO PODER. SOFREU OPOSIÇÃO ATÉ DE PADRE CÍCERO (CE) •CONTINUOU COM A CONSTRUÇÃO DE FERROVIAS (EX: MADEIRA-MAMORÉ)
  • 35. REVOLTA DA CHIBATA (1910) •LOGO DEPOIS DA POSSE DE HERMES DA FONSECA, MARINHEIROS TOMARAM O PODER DE NAVIOS CHEGANDO A EXECUTAR SEIS OFICIAIS. •EXIGIAM O FIM DOS CASTIGOS FÍSICOS E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E SALÁRIOS. •APESAR DA PROMESSA DE ANISTIA, SEUS LÍDERES SOFRERAM PESADAS PENAS, COMO PRISÃO E ATÉ A MORTE.
  • 36. GOVERNO WENCESLAU BRÁS (1914-18) •REAPROXIMAÇÃO ENTRE MG E SP. •PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL – “SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES” •PANDEMIA DE GRIPE ESPANHOLA •GREVE GERAL DE 1917 – CONSCIENTIZAÇÃO DE CLASSE DOS TRABALHADORES. •SUFOCOU A GUERRA DO CONTESTADO.
  • 37. AS ELEIÇÕES DE 1918 •REELEIÇÃO DE RODRIGUES ALVES – NÃO ASSUMIU POR ESTAR DOENTE DE GRIPE ESPANHOLA VINDO A FALECER (JANEIRO DE 1919) •DELFIM MOREIRA TEVE QUE CONVOCAR NOVAS ELEIÇÕES. DURANTE SEU “MANDATO TAMPÃO” ENFRENTOU MUITAS GREVES. •ENVIOU REPRESENTANTES PARA CONFERÊNCIA DE PARIS. •NAS ELEIÇÕES DE ABRIL DE 1919, QUEM VENCEU FOI EPITÁCIO PESSOA.
  • 38. AS ELEIÇÕES DE 1918 •A VITÓRIA DE EPITÁCIO PESSOA RESULTOU DA ALIANÇA DAS OLIGARQUIAS DO RS COM AS NORDESTINAS, NO PRR. SEU MAIOR IDEALIZADOR, BORGES DE MEDEIROS, ATACAVA OS CAFEITCULTORES E DEFENDIA O FIM DOS INVESTIMENTOS PARA O SETOR CAFEEIRO. •DEPOIS DE HERMES DA FONSECA, FOI OUTRO PRESIDENTE FORA DO ESQUEMA DO CAFÉ COM LEITE.
  • 39. GOVERNO EPITÁCIO PESSOA (1919-1922) •SEU GOVERNO DESAGRADOU AS OLIGARQUIAS CAFEICULTORAS, AO DESTINAR FINANCIAMENTOS PARA O NORDESTE, E A BURGUESIA INDUSTRIAL, QUE ACUSAVA A FALTA DE PROTECIONISMO. •O PRR SE COLOCOU MAIS UMA VEZ CONTRA A POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE E, ALIADO AO RJ, AO DF, BA E PE LANÇARAM A CAMPANHA DE NILO PEÇANHA. SURGIA A REAÇÃO REPUBLICANA. •A CAMPANHA NILISTA CONTESTAVA O REGIME E CONTOU COM APOIO DE SETORES URBANOS, DISSIDÊNCIAS BURGUESAS E JOVENS TENENTES. •APESAR DA DERROTA, FICOU CLARO O QUESTIONAMENTO AO REGIME. SURGEM OS “TENENTES”.
  • 40. A REAÇÃO REPUBLICANA Rodrigues Alves havia sido eleito para mais um mandato (1918-22), mas faleceu antes de assumir a presidência. Seu vice, Delfim Moreira, assumiu até julho de 1919, quando foram realizadas novas eleições presidenciais. A eleição de Epitácio Pessoa (1919-22) representou a aliança do PRR (Borges de Medeiros) com os nordestinos. Além disso, promoveu uma política contrária aos cafeicultores, acabando com o financiamento federal e investindo pesado em obras contra a seca no Nordeste.
  • 41. A REAÇÃO REPUBLICANA O governo de Epitácio Pessoa desagradou às oligarquias cafeeiras e a burguesia industrial crescente (Protecionismo). O escolhido para sucedê-lo fora o mineiro Arthur Bernardes. O PRR mais uma vez se colocou contra a política do café- com-leite e, aliado ao RJ, ao DF, à BA e PE lançaram a campanha de Nilo Peçanha. Surgia a Reação Republicana. A campanha nilista contestava o regime e contou com apoio de setores urbanos, dissidências burguesas e jovens tenentes. A campanha não teve êxito, mas abriu um rombo na política nacional, deixando bem claro o forte questionamento ao regime oligárquico e trazendo à tona os tenentes.
  • 42. GOVERNO ARTHUR BERNARDES (1922-26) •SOFREU FORTE OPOSIÇÃO DOS “TENENTES” E QUASE NÃO ASSUMIU O CARGO – REVOLTA DO FORTE DE COPACABANA. •GOVERNOU COM O “ESTADO DE SÍTIO” E OPRIMIU OS GOVERNOS ESTADUAIS, ABALANDO A POLÍTICA DOS GOVERNADORES. •SUFOCOU A REVOLUÇÃO TENENTISTA (1924) E A COLUNA PRESTES (1925-27). •APESAR DAS TURBULÊNCIAS ELEGEU UM PAULISTA COMO SUCESSOR (WASHIGTON LUIS).
  • 43. O ANO DE 1922 A crise política de 1921/22 trouxe sérios impactos para o Brasil. No ano de 1922 vimos surgir vários focos de contestação ao regime dos coronéis e diferentes setores. Exemplos: • A Semana de Arte Moderna; • A fundação do Partido Comunista Brasileiro; • Surgimento do tenentismo.
  • 44. A SEMANA DE ARTE MODERNA • São Paulo 13, 15 e 17/02 – preparativos para o centenário da Independência. •Influência estética européia, mas com visão nacionalista com temas mais próximos do povo. • Atacava: o academismo, parnasianismo, romantismo, o realismo, o naturalismo e o simbolismo. •Defendia: incorporação do cotidiano, liberdade de linguagem e inovações técnicas. Eram burgueses “contra” a burguesia. •Influenciou o movimento Antropofagia (1928)
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO •Organização dos operários em greves e congressos. •1906 – criação da Confederação Operária Brasileira – anarco-sindicalismo. • II Congresso Operário (1913) – Luta contra medidas arbitrárias do governo, como a lei que expulsava imigrantes envolvidos em greves, por aumento do salário mínimo e da limitação da jornada de trabalho. •1917 – “Greve Geral” – SP, RJ, DF, PR, MG, RS – patrões obrigados a negociar.
  • 50. O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO • Com a Revolução Bolchevique na Rússia e a criação do Komintern (1919), foi fundado o Partido Comunista Brasileiro em 25 de março de 1922, Niterói – RJ. •Foi o primeiro partido anticapitalista, justamente num país sem qualquer história de luta contra esse sistema. •Foi colocado na ilegalidade diversas vezes, mas resisti até os dias de hoje.
  • 51. O TENENTISMO •Surgiu na campanha nilista (Reação Republicana). • Visava realizar mudanças sociais e políticas, diminuindo o poder das oligarquias e acabando com as fraudes eleitorais. Reivindicava o voto secreto. •Teve apoio das classes médias e operárias. • O movimento começou por causa das eleições de 1922 e por causa de cartas de Arthur Bernardes criticando o Exército. •Hermes da Fonseca se opôs ao envio de tropas para PE reprimir revoltosos insatisfeitos com o resultado das eleições. Foi preso e o Clube Militar fechado.
  • 52. O TENENTISMO REVOLTA DO FORTE DE COPACABANA •Com o fechamento do Clube Militar e a prisão de Hermes da Fonseca os tenentes se organizaram para impedir a posse de Arthur Bernardes. •O plano era depor Epitácio Pessoa e colocar Hermes da Fonseca no poder, que recontaria os votos da eleição. •Em 5 de julho os revoltosos tomaram o Forte Copacabana. A resposta do Governo foi decretar o estado de sítio. Diante das forças legalistas muitos dispersaram. Os “18 do forte” nada puderam fazer diante das forças governistas.
  • 53.
  • 54.
  • 55. O TENENTISMO REVOLUÇÃO DE 1924 • Planejada no 2º aniversário dos “18 do forte” para derrubar Arthur Bernardes. • Os paulistas tomaram o poder da cidade por 23 dias e conseguiram apoio no RS, PA, SE, PE e AM. •A repressão do governo contou com intensos bombardeios a capital paulista (especialmente Brás e Mooca) com intuito de intimidar os rebeldes e jogar a população contra eles. A Coluna Paulista se retirou da cidade e foi para o interior do estado.
  • 58.
  • 59.
  • 60. O TENENTISMO A COLUNA PRESTES (1925-27) • A Coluna Paulista se encontrou com os revoltosos gaúchos, liderados por Luis Carlos Prestes, no Paraná. Surgiu a Coluna Prestes. •Derrotados, foram obrigados a fugir para o Paraguai por onde invadiram o Mato Grosso e começaram sua peregrinação pelo interior do Brasil. •Combatiam os coronéis e visavam conscientizar as massas humildes e ignorantes. Não conseguiram muitos simpatizantes
  • 61. O TENENTISMO A COLUNA PRESTES (1925-27) • A coluna terminou em 1927, na Bolívia, onde conseguiram asilo político. •Muitos voltaram ao Brasil e se dedicaram à política. •Prestes foi para a Europa, se filiou ao Partido Comunista e voltou para o Brasil, se tornando um dos maiores símbolos do PCB
  • 62.
  • 63.
  • 64. Prestes: “o cavaleiro da esperança”
  • 65.
  • 66. A REVOLUÇÃO DE 1930 • A crise mundial de 1929 abalou a política do Café- com-leite. O PRP indicou o paulista Júlio Prestes. • O PRM se aliou com RS e PB e lançou a Aliança Liberal (AL) que passou a pregar o fim do regime oligárquico, concentrando sua campanha nos centros urbanos. • A chapa Getúlio Vargas - João Pessoa foi derrotada nas eleições, mas o resultado foi questionado.
  • 67. A REVOLUÇÃO DE 1930 • Organizou-se um plano para derrubar Washington Luis e impedir a posse de Julio Prestes. •26/07/1930 – assassinato de João Pessoa – “mártir” do movimento contra as oligarquias – o Exército adere ao movimento. • Criação do movimento 3 de outubro= Vargas + Góes Monteiro. •Estouraram revoltas no RS, MG e Nordeste. •Em 24 de outubro os revoltosos prendem o presidente no RJ e exigem sua renúncia. Estava decretado o fim da República Oligárquica.
  • 68.
  • 69.