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COMO EXPERIMENTAR E COMPROVAR A BOA, AGRADÁVEL E PERFEITA
VONTADE DE DEUS
"[1] Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas
misericórdias de Deus que se ofereçam em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este
é o culto racional de vocês. [2] Não se
amoldem ao padrão deste mundo, mas
transformem-se pela renovação da sua mente,
para que sejam capazes de experimentar e
comprovar a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus." (Romanos 12.1-2 – Nova
Versão Internacional)
A passagem bíblica acima é bem
conhecida pela maioria dos evangélicos.
No texto bíblico o apóstolo Paulo convida todos os cristãos a que se abram para a transformação e não
se conformem com os caminhos deste mundo. Para o apóstolo, essas atitudes são necessárias para que
percebamos, verdadeiramente, a vida a partir da perspectiva de Deus. Nas palavras de Paulo, é para
que sejamos “capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Muitos almejam seguir a vontade de Deus. Isso é bom. Porém, não é algo simples de se fazer.
Quando a vontade de Deus está de acordo com a nossa vontade, com o aquilo que queremos, é fácil
segui-la, compreendê-la, aceitá-la. Na maior parte das vezes, no entanto, a vontade de Deus se revela
totalmente contrária ao que imaginamos. Por seguir a vontade de Deus, Abraão abandonou uma terra
que possuía uma arquitetura monumental, enorme riqueza, moradias confortáveis e viveu como
nômade em tendas por quase cem anos. Por seguir a vontade de Deus, Maria [mãe de Jesus] quase foi
abandonada pelo marido e exposta ao público como mulher infiel e de conduta imoral. Por seguir a
vontade de Deus, o Senhor Jesus morreu crucificado, mesmo sendo inocente. Por seguir a vontade de
Deus, os apóstolos de Cristo foram crucificados, mortos a espada, decapitados, lançados em tachos de
azeite fervendo, apedrejados, amarrados em sacos e lançados ao mar, esfolados vivos, enforcados,
atravessados por lanças, cravados por flechas e arrastados pelas ruas. Seria essa a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus?
A princípio, falar sobre a vontade de Deus em relação a nossa vontade é algo paradoxal. Por um
lado, a Bíblia nos convida a buscar no SENHOR a nossa alegria, e ele nos dará os desejos do nosso
coração (cf. Salmo 37.4). Por outro lado, o Senhor Jesus nos ensinou a orar e pedir que seja feita a
vontade de Deus em nossa vida (cf. Mateus 6.10). Para piorar, o próprio Deus declara que “o coração
humano é mais enganoso que qualquer coisa e extremamente perverso” (cf. Jeremias 37.9 – NVT).
Logo, a nossa vontade pode se mostrar ilusória ou equivocada. Por causa disso, a grande maioria das
pessoas tem dificuldade em saber exatamente qual é a vontade de Deus para muitas ocasiões da vida.
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No texto bíblico em grego, para o termo “vontade”, é utilizado o vocábulo (thélema)
que significa “aquilo traz satisfação”. Portanto, a vontade de Deus é aquilo que satisfaz o coração do
próprio Deus; e o desejo dEle para nós é que também experimentemos essa satisfação. Contudo, o
mundo no qual vivemos exerce toda a sorte de pressão sobre a nossa maneira de pensar, sentir e agir.
Diariamente nos vemos forçados a adotar sistemas de valores totalmente contrários aos estabelecidos
por Deus. Não são raros os momentos em que a nossa vontade, a nossa satisfação, opera em ambientes
estranhos aos que Deus trafega e, em decorrência disso, acabamos por adotar a maneira de pensar
deste mundo. Queremos fazer o que é certo, mas não o fazemos, não conseguimos. Somos dominados
pelas inclinações da nossa natureza humana e pelo pecado que habita em nós (cf. Romanos 7.15-20).
Quando queremos fazer o que é certo, percebemos que o mal está presente em nós. De acordo com o
apóstolo Paulo, apesar do nosso desejo em satisfazer o coração de Deus, dentro de nós existe algo que
está em guerra com a nossa mente e nos torna escravos do pecado que permanece em nosso interior
(cf. Romanos 7.21-23). Como resultado, o ato de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus, parece não fazer parte do nosso cotidiano; e quando deixamos de experimentar a
vontade de Deus, ficamos sujeitos à nossa própria vontade e aos erros e equívocos que, muitas vezes, a
acompanha. Sendo assim, como experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus? É o que veremos a seguir.
Nem sempre vontade de Deus está claramente explícita na Palavra de Deus. Às vezes, não
encontramos qualquer princípio que nos ajude definitivamente a definir se aquilo é ou não da vontade
de Deus. Mas no texto bíblico em análise, o apóstolo Paulo fornece aos seus leitores os princípios
básicos necessários para que seja possível experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus.
Em nosso texto bíblico em análise, se fizermos uso da gramática normativa, a partir de aspectos
lógicos e gerais observados na língua culta, poderemos lançar mão de figuras de criação (ou figuras de
sintaxe) e através de uma figura de construção (também chamada de figura sintática), construir uma
“inversão” da parte final da passagem bíblica e produzir, assim, uma mudança na ordem direta dos
termos na frase (sujeito + predicado + complementos). De forma que o texto bíblico, colocado em
ordem indireta, terá a seguinte transcrição:
“Para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se
pela renovação da sua mente”.
Se mantivermos o texto bíblico dessa forma, nós teremos, então, os passos, as diretrizes, as
atitudes que nos permitirão experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Que atitudes são essas? Vejamos:
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1. Para experimentarmos e comprovarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus,
precisamos nos oferecer em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. A este tipo de oferta, damos
o nome de culto. Nos cultos sacrificiais oferecidos no Antigo Testamento, o animal primeiramente era
morto, em seguida tinha o corpo particionado e depois queimado. Em nosso caso, devemos nos
oferecer a Deus “vivos”, isto é, animados, cheios de vivacidade, entusiasmo, vigor. Deus quer que nos
apresentemos diante dEle “inteiros”, isto é, por completo, sem parcialidades, com corpo, alma e
espírito juntos, na totalidade da nossa vida concreta; plenamente concentrados e envolvidos com o
momento da adoração. O termo “culto”, não faz alusão a simples atos litúrgicos. Culto é serviço,
entrega e, principalmente, dedicação – uma das manifestações do amor. Tudo de forma racional, ou
seja, de acordo com a razão, com a lógica. O culto racional é o culto com razões, com propósito, com
motivação.
O cristão verdadeiro pertence a Deus pelo direito da criação e pelo direito da redenção.
Contudo, ele ainda precisa se tornar de Deus em virtude da sua própria entrega livre de si mesmo.
Oferecer-se como sacrifício a Deus é se permitir morrer, se permitir ser vencido por Ele. O apóstolo
Paulo ensinou que “a natureza humana deseja fazer exatamente o oposto do que o Espírito Santo
quer, e o Espírito Santo nos impele na direção contrária àquela desejada pela natureza humana.
Essas duas forças se confrontam o tempo todo” (Gálatas 5.17 – NVT). O Espírito Santo é uma pessoa.
Como pessoa, Ele tem personalidade – vontades próprias, desejos próprios, sentimentos próprios. De
modo que a vida cristã é uma luta diária de nós contra Deus; da nossa natureza humana contra a
natureza divina do Espírito Santo. Para experimentar a vontade de Deus, precisamos “perder”
para Ele. Parece paradoxo, mas, o cristão vitorioso, é aquele que tem a sua natureza humana
derrotada por Deus. Foi dentro desse contexto que o apóstolo Paulo declarou: “já não sou eu quem
vive, mas Cristo vive em mim” (cf. Gálatas 2.20 – NVT). Paulo havia se permitido morrer; ele teve a
sua natureza humana vencida por Cristo.
2. Para experimentarmos e comprovarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus,
precisamos não nos amoldar ao padrão deste mundo. O verbo amoldar, do grego
(schematízõ), significa “tomar a forma ou aparência”. O termo grego tem a mesma raiz da palavra
“esquema”. Engloba tudo o que em uma pessoa afeta os sentidos, o comportamento, o discurso, as
ações, a forma de viver em geral. O cristão não deve imitar o comportamento e os costumes deste
mundo. De acordo com o apóstolo Paulo, os cristãos são uma carta de Cristo, escrita para ser lida e
conhecida por todos (cf. 2Coríntios 3.2-3). Cartas não falam. Elas precisam ser lidas e, para isso, sua
escrita deve se mostrar visível e inteligível. Todas as pessoas precisam ler em nossa vida a escrita do
dos princípios do Evangelho. Paulo também diz que os cristãos são “o aroma de Cristo que se eleva
até Deus. Mas esse aroma é percebido de forma diferente por aqueles que estão sendo salvos e por
aqueles que estão perecendo” (2Coríntios 2.15 – NVT). Assim como a carta, o bom perfume não fala
por si mesmo. Mas o seu aroma se torna perceptível por todo o ambiente em que se exala. Do mesmo
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modo, temos que exalar do aroma do Evangelho de Cristo em qualquer lugar que estejamos. Tanto
entre cristãos, como entre aqueles que ainda não conhecem a verdade do Evangelho. Em outras
palavras, o nosso testemunho diário de vida, e não os nossos discursos, deve ser a nossa marca.
Infelizmente, na maior parte do tempo, nos preocupamos em ser influência, mas sem consistência.
Somos embalagens sem conteúdo. Os apóstolos de Jesus foram chamados de cristãos porque tinham a
fôrma de Cristo e não o “esquema” do mundo. E nós? A qual “esquema” pertencemos?
3. Para experimentarmos e comprovarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus,
precisamos nos transformar pela renovação da nossa mente. O verbo transforma implica em
mudar de forma, em transfigurar-se. Faz referência a aparência de Cristo que mudou e resplandeceu
com brilho divino sobre o monte da transfiguração (cf. Mateus 17.1-2). A nossa transformação, do
ponto de vista de Deus, envolve renovação, uma completa mudança para melhor. Mas não se trata, a
priori, de uma transformação em nosso estereótipo e sim da mente. Não se trata de conhecimento, mas
do nosso modo particular de pensar e julgar, da nossa capacidade de perceber as coisas. Se dirigir a
Deus com compreensão, seriedade e sinceridade, envolve necessariamente esforço sincero em ser,
pensar, falar e fazer o que é agradável a Ele, e evitar tudo o que Lhe desagrada, nas situações
concretas, difíceis e perigosas da vida humana. Não é questão apenas de pensamentos, sentimentos e
aspirações interiores, mas também de palavras e ações exteriores, de obediência de vida.
Uma mente cristã renovada tem dois aspectos. Em primeiro lugar, é uma mente que formou o
hábito de se concentrar constantemente em Deus. É uma mente preocupada com Deus e direcionada
regulamente a Ele em oração e meditação. Isso a torna capaz de trazer Deus ao centro do foco de
obediência em várias ocasiões durante todo o dia. Em segundo lugar, uma mente renovada é aquela
que vê toda a vida à luz de uma perspectiva cristã, e cresce em excelência intelectual.
A oferta, constantemente repetida, de nós mesmos em todo o nosso viver concreto como
sacrifício vivo para Deus, é a verdadeira ação de adorar. A obediência do cristão é a sua resposta ao
que Deus fez por ele e por todos os homens em Jesus Cristo. O seu motivo fundamental é gratidão pela
bondade de Deus em Cristo. Isto significa que todo esforço moral e verdadeiramente cristão é
teocêntrico. As pressões para nos conformarmos com o “esquema” do mundo estão sempre presentes,
e são sempre fortes – de forma que nós com frequência cedemos, ainda que inconscientemente.
Devemos reconhecer que, até certo ponto, nossa vida se conforma com o “esquema” desta era. Mas
em lugar sermos marcados novamente e moldados pela figura deste mundo, devemos nos submeter à
direção do Espírito de Deus. Devemos nos permitir ser transformados constantemente, remodelados,
refeitos, a fim de que a nossa vida, aqui e agora, manifeste cada vez mais sinais e indícios da imagem
de Cristo. Quando isso acontece, aí compreendemos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Porque ela gerará em nós um sentimento de completude, de satisfação em Deus.
 Reflexão baseada no sermão homônimo ministrado em 17/06/2018, na Igreja Batista em Jardim Santa
Terezinha - São Paulo/SP.

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Boa =perfeita vontade

  • 1. Autor: Herbert A. Pereira [Copyright © 2018] – Todos os direitos reservados. Kéryx Estudos Bíblicos e Teológicos  Acesse: http://www.keryx.com.br COMO EXPERIMENTAR E COMPROVAR A BOA, AGRADÁVEL E PERFEITA VONTADE DE DEUS "[1] Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. [2] Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12.1-2 – Nova Versão Internacional) A passagem bíblica acima é bem conhecida pela maioria dos evangélicos. No texto bíblico o apóstolo Paulo convida todos os cristãos a que se abram para a transformação e não se conformem com os caminhos deste mundo. Para o apóstolo, essas atitudes são necessárias para que percebamos, verdadeiramente, a vida a partir da perspectiva de Deus. Nas palavras de Paulo, é para que sejamos “capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Muitos almejam seguir a vontade de Deus. Isso é bom. Porém, não é algo simples de se fazer. Quando a vontade de Deus está de acordo com a nossa vontade, com o aquilo que queremos, é fácil segui-la, compreendê-la, aceitá-la. Na maior parte das vezes, no entanto, a vontade de Deus se revela totalmente contrária ao que imaginamos. Por seguir a vontade de Deus, Abraão abandonou uma terra que possuía uma arquitetura monumental, enorme riqueza, moradias confortáveis e viveu como nômade em tendas por quase cem anos. Por seguir a vontade de Deus, Maria [mãe de Jesus] quase foi abandonada pelo marido e exposta ao público como mulher infiel e de conduta imoral. Por seguir a vontade de Deus, o Senhor Jesus morreu crucificado, mesmo sendo inocente. Por seguir a vontade de Deus, os apóstolos de Cristo foram crucificados, mortos a espada, decapitados, lançados em tachos de azeite fervendo, apedrejados, amarrados em sacos e lançados ao mar, esfolados vivos, enforcados, atravessados por lanças, cravados por flechas e arrastados pelas ruas. Seria essa a boa, agradável e perfeita vontade de Deus? A princípio, falar sobre a vontade de Deus em relação a nossa vontade é algo paradoxal. Por um lado, a Bíblia nos convida a buscar no SENHOR a nossa alegria, e ele nos dará os desejos do nosso coração (cf. Salmo 37.4). Por outro lado, o Senhor Jesus nos ensinou a orar e pedir que seja feita a vontade de Deus em nossa vida (cf. Mateus 6.10). Para piorar, o próprio Deus declara que “o coração humano é mais enganoso que qualquer coisa e extremamente perverso” (cf. Jeremias 37.9 – NVT). Logo, a nossa vontade pode se mostrar ilusória ou equivocada. Por causa disso, a grande maioria das pessoas tem dificuldade em saber exatamente qual é a vontade de Deus para muitas ocasiões da vida.
  • 2. P á g i n a | 2 Autor: Herbert A. Pereira [Copyright © 2018] – Todos os direitos reservados. Kéryx Estudos Bíblicos e Teológicos  Acesse: http://www.keryx.com.br No texto bíblico em grego, para o termo “vontade”, é utilizado o vocábulo (thélema) que significa “aquilo traz satisfação”. Portanto, a vontade de Deus é aquilo que satisfaz o coração do próprio Deus; e o desejo dEle para nós é que também experimentemos essa satisfação. Contudo, o mundo no qual vivemos exerce toda a sorte de pressão sobre a nossa maneira de pensar, sentir e agir. Diariamente nos vemos forçados a adotar sistemas de valores totalmente contrários aos estabelecidos por Deus. Não são raros os momentos em que a nossa vontade, a nossa satisfação, opera em ambientes estranhos aos que Deus trafega e, em decorrência disso, acabamos por adotar a maneira de pensar deste mundo. Queremos fazer o que é certo, mas não o fazemos, não conseguimos. Somos dominados pelas inclinações da nossa natureza humana e pelo pecado que habita em nós (cf. Romanos 7.15-20). Quando queremos fazer o que é certo, percebemos que o mal está presente em nós. De acordo com o apóstolo Paulo, apesar do nosso desejo em satisfazer o coração de Deus, dentro de nós existe algo que está em guerra com a nossa mente e nos torna escravos do pecado que permanece em nosso interior (cf. Romanos 7.21-23). Como resultado, o ato de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, parece não fazer parte do nosso cotidiano; e quando deixamos de experimentar a vontade de Deus, ficamos sujeitos à nossa própria vontade e aos erros e equívocos que, muitas vezes, a acompanha. Sendo assim, como experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus? É o que veremos a seguir. Nem sempre vontade de Deus está claramente explícita na Palavra de Deus. Às vezes, não encontramos qualquer princípio que nos ajude definitivamente a definir se aquilo é ou não da vontade de Deus. Mas no texto bíblico em análise, o apóstolo Paulo fornece aos seus leitores os princípios básicos necessários para que seja possível experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Em nosso texto bíblico em análise, se fizermos uso da gramática normativa, a partir de aspectos lógicos e gerais observados na língua culta, poderemos lançar mão de figuras de criação (ou figuras de sintaxe) e através de uma figura de construção (também chamada de figura sintática), construir uma “inversão” da parte final da passagem bíblica e produzir, assim, uma mudança na ordem direta dos termos na frase (sujeito + predicado + complementos). De forma que o texto bíblico, colocado em ordem indireta, terá a seguinte transcrição: “Para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente”. Se mantivermos o texto bíblico dessa forma, nós teremos, então, os passos, as diretrizes, as atitudes que nos permitirão experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Que atitudes são essas? Vejamos:
  • 3. P á g i n a | 3 Autor: Herbert A. Pereira [Copyright © 2018] – Todos os direitos reservados. Kéryx Estudos Bíblicos e Teológicos  Acesse: http://www.keryx.com.br 1. Para experimentarmos e comprovarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, precisamos nos oferecer em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. A este tipo de oferta, damos o nome de culto. Nos cultos sacrificiais oferecidos no Antigo Testamento, o animal primeiramente era morto, em seguida tinha o corpo particionado e depois queimado. Em nosso caso, devemos nos oferecer a Deus “vivos”, isto é, animados, cheios de vivacidade, entusiasmo, vigor. Deus quer que nos apresentemos diante dEle “inteiros”, isto é, por completo, sem parcialidades, com corpo, alma e espírito juntos, na totalidade da nossa vida concreta; plenamente concentrados e envolvidos com o momento da adoração. O termo “culto”, não faz alusão a simples atos litúrgicos. Culto é serviço, entrega e, principalmente, dedicação – uma das manifestações do amor. Tudo de forma racional, ou seja, de acordo com a razão, com a lógica. O culto racional é o culto com razões, com propósito, com motivação. O cristão verdadeiro pertence a Deus pelo direito da criação e pelo direito da redenção. Contudo, ele ainda precisa se tornar de Deus em virtude da sua própria entrega livre de si mesmo. Oferecer-se como sacrifício a Deus é se permitir morrer, se permitir ser vencido por Ele. O apóstolo Paulo ensinou que “a natureza humana deseja fazer exatamente o oposto do que o Espírito Santo quer, e o Espírito Santo nos impele na direção contrária àquela desejada pela natureza humana. Essas duas forças se confrontam o tempo todo” (Gálatas 5.17 – NVT). O Espírito Santo é uma pessoa. Como pessoa, Ele tem personalidade – vontades próprias, desejos próprios, sentimentos próprios. De modo que a vida cristã é uma luta diária de nós contra Deus; da nossa natureza humana contra a natureza divina do Espírito Santo. Para experimentar a vontade de Deus, precisamos “perder” para Ele. Parece paradoxo, mas, o cristão vitorioso, é aquele que tem a sua natureza humana derrotada por Deus. Foi dentro desse contexto que o apóstolo Paulo declarou: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (cf. Gálatas 2.20 – NVT). Paulo havia se permitido morrer; ele teve a sua natureza humana vencida por Cristo. 2. Para experimentarmos e comprovarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, precisamos não nos amoldar ao padrão deste mundo. O verbo amoldar, do grego (schematízõ), significa “tomar a forma ou aparência”. O termo grego tem a mesma raiz da palavra “esquema”. Engloba tudo o que em uma pessoa afeta os sentidos, o comportamento, o discurso, as ações, a forma de viver em geral. O cristão não deve imitar o comportamento e os costumes deste mundo. De acordo com o apóstolo Paulo, os cristãos são uma carta de Cristo, escrita para ser lida e conhecida por todos (cf. 2Coríntios 3.2-3). Cartas não falam. Elas precisam ser lidas e, para isso, sua escrita deve se mostrar visível e inteligível. Todas as pessoas precisam ler em nossa vida a escrita do dos princípios do Evangelho. Paulo também diz que os cristãos são “o aroma de Cristo que se eleva até Deus. Mas esse aroma é percebido de forma diferente por aqueles que estão sendo salvos e por aqueles que estão perecendo” (2Coríntios 2.15 – NVT). Assim como a carta, o bom perfume não fala por si mesmo. Mas o seu aroma se torna perceptível por todo o ambiente em que se exala. Do mesmo
  • 4. P á g i n a | 4 Autor: Herbert A. Pereira [Copyright © 2018] – Todos os direitos reservados. Kéryx Estudos Bíblicos e Teológicos  Acesse: http://www.keryx.com.br modo, temos que exalar do aroma do Evangelho de Cristo em qualquer lugar que estejamos. Tanto entre cristãos, como entre aqueles que ainda não conhecem a verdade do Evangelho. Em outras palavras, o nosso testemunho diário de vida, e não os nossos discursos, deve ser a nossa marca. Infelizmente, na maior parte do tempo, nos preocupamos em ser influência, mas sem consistência. Somos embalagens sem conteúdo. Os apóstolos de Jesus foram chamados de cristãos porque tinham a fôrma de Cristo e não o “esquema” do mundo. E nós? A qual “esquema” pertencemos? 3. Para experimentarmos e comprovarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, precisamos nos transformar pela renovação da nossa mente. O verbo transforma implica em mudar de forma, em transfigurar-se. Faz referência a aparência de Cristo que mudou e resplandeceu com brilho divino sobre o monte da transfiguração (cf. Mateus 17.1-2). A nossa transformação, do ponto de vista de Deus, envolve renovação, uma completa mudança para melhor. Mas não se trata, a priori, de uma transformação em nosso estereótipo e sim da mente. Não se trata de conhecimento, mas do nosso modo particular de pensar e julgar, da nossa capacidade de perceber as coisas. Se dirigir a Deus com compreensão, seriedade e sinceridade, envolve necessariamente esforço sincero em ser, pensar, falar e fazer o que é agradável a Ele, e evitar tudo o que Lhe desagrada, nas situações concretas, difíceis e perigosas da vida humana. Não é questão apenas de pensamentos, sentimentos e aspirações interiores, mas também de palavras e ações exteriores, de obediência de vida. Uma mente cristã renovada tem dois aspectos. Em primeiro lugar, é uma mente que formou o hábito de se concentrar constantemente em Deus. É uma mente preocupada com Deus e direcionada regulamente a Ele em oração e meditação. Isso a torna capaz de trazer Deus ao centro do foco de obediência em várias ocasiões durante todo o dia. Em segundo lugar, uma mente renovada é aquela que vê toda a vida à luz de uma perspectiva cristã, e cresce em excelência intelectual. A oferta, constantemente repetida, de nós mesmos em todo o nosso viver concreto como sacrifício vivo para Deus, é a verdadeira ação de adorar. A obediência do cristão é a sua resposta ao que Deus fez por ele e por todos os homens em Jesus Cristo. O seu motivo fundamental é gratidão pela bondade de Deus em Cristo. Isto significa que todo esforço moral e verdadeiramente cristão é teocêntrico. As pressões para nos conformarmos com o “esquema” do mundo estão sempre presentes, e são sempre fortes – de forma que nós com frequência cedemos, ainda que inconscientemente. Devemos reconhecer que, até certo ponto, nossa vida se conforma com o “esquema” desta era. Mas em lugar sermos marcados novamente e moldados pela figura deste mundo, devemos nos submeter à direção do Espírito de Deus. Devemos nos permitir ser transformados constantemente, remodelados, refeitos, a fim de que a nossa vida, aqui e agora, manifeste cada vez mais sinais e indícios da imagem de Cristo. Quando isso acontece, aí compreendemos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Porque ela gerará em nós um sentimento de completude, de satisfação em Deus.  Reflexão baseada no sermão homônimo ministrado em 17/06/2018, na Igreja Batista em Jardim Santa Terezinha - São Paulo/SP.