1) Eustáquio Blesa Serrano era um professor português que se mudou para Belo Campo, Brasil no início do século XX.
2) Ele lecionou em várias cidades da região e fundou o Grêmio Ruy Barbosa em Vitória da Conquista.
3) Nos seus últimos anos, morando em Itabaí, passou por dificuldades financeiras e recebeu uma pequena pensão do prefeito de Macarani, onde faleceu aos 95 anos.
Aula 19 - Grandes vultos do espiritismo no BrasilDarlene Cesar
Este documento apresenta dois grandes vultos do Espiritismo no Brasil:
1) Anália Franco, educadora que fundou diversas escolas e instituições de caridade para crianças carentes no Brasil no final do século XIX.
2) Auta de Souza, poetisa brasileira que viveu sua vida dedicada à fé e à literatura, mesmo enfrentando uma doença debilitante.
O romance narra a história de dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo, que desde crianças são rivais pelo amor de uma mulher, Flora. Apesar dos esforços da mãe para unir os irmãos, eles se afastam politicamente com a proclamação da República Brasileira, tornando-se inimigos declarados apesar de terem sido eleitos deputados. A rivalidade entre os irmãos mostra como as disputas políticas podem dividir laços familiares.
1) Adolfo Bezerra de Menezes nasceu no Ceará em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro em 1900. Ele foi médico, político, abolicionista e um dos principais difusores do Espiritismo no Brasil.
2) Bezerra de Menezes revelou desde cedo sua inteligência e estudou Humanidades aos 11 anos. Formou-se em Medicina em 1856 defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro".
3) Após ler "O Livro dos Espíritos" em 1886, Bezerra de Mene
As memórias de Brás Cubas descrevem sua vida de jovem mimado que se apaixonou por uma prostituta luxuosa chamada Marcela e depois tentou se casar com outras mulheres, como Vírgilia e Eugênia, sem sucesso. Ele também libertou seu escravo Prudêncio. A obra retrata a vida de um homem e seus amores fracassados no Brasil do século XIX.
Esaú e Jacó é um romance realista de Machado de Assis publicado em 1904 que explora as contradições humanas através da história de dois irmãos gêmeos antagônicos, Pedro e Paulo, que amam a mesma mulher e defendem visões políticas opostas na época da proclamação da República no Brasil no final do século XIX.
O documento resume o enredo do romance "Esaú e Jacó" de Machado de Assis. Narra a história dos irmãos gêmeos Pedro e Paulo, que crescem com personalidades diferentes e se apaixonam pela mesma mulher, Flora, disputando sua atenção. A rivalidade entre os irmãos se intensifica na vida política após a Proclamação da República brasileira, quando eles se tornam deputados de lados opostos.
O documento apresenta um resumo da obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. O livro narra a vida de Brás Cubas através de suas memórias póstumas, abordando seus amores frustrados por Virgília e Eugênia, bem como a morte de sua última pretendente, Nhã Lo Ló. O documento também fornece informações sobre a estrutura narrativa da obra e sobre a vida e obra do autor Machado de Assis.
Laureano Barros dedicou sua vida a reunir a mais valiosa biblioteca privada de Portugal no século XX. Solitário e obcecado pela verdade e legalidade, ele acumulou mais de 6.000 livros raros em sua quinta. Após sua morte, aos 84 anos, sua extensa biblioteca será leiloada, já que seus filhos não a quiseram.
Aula 19 - Grandes vultos do espiritismo no BrasilDarlene Cesar
Este documento apresenta dois grandes vultos do Espiritismo no Brasil:
1) Anália Franco, educadora que fundou diversas escolas e instituições de caridade para crianças carentes no Brasil no final do século XIX.
2) Auta de Souza, poetisa brasileira que viveu sua vida dedicada à fé e à literatura, mesmo enfrentando uma doença debilitante.
O romance narra a história de dois irmãos gêmeos, Pedro e Paulo, que desde crianças são rivais pelo amor de uma mulher, Flora. Apesar dos esforços da mãe para unir os irmãos, eles se afastam politicamente com a proclamação da República Brasileira, tornando-se inimigos declarados apesar de terem sido eleitos deputados. A rivalidade entre os irmãos mostra como as disputas políticas podem dividir laços familiares.
1) Adolfo Bezerra de Menezes nasceu no Ceará em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro em 1900. Ele foi médico, político, abolicionista e um dos principais difusores do Espiritismo no Brasil.
2) Bezerra de Menezes revelou desde cedo sua inteligência e estudou Humanidades aos 11 anos. Formou-se em Medicina em 1856 defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro".
3) Após ler "O Livro dos Espíritos" em 1886, Bezerra de Mene
As memórias de Brás Cubas descrevem sua vida de jovem mimado que se apaixonou por uma prostituta luxuosa chamada Marcela e depois tentou se casar com outras mulheres, como Vírgilia e Eugênia, sem sucesso. Ele também libertou seu escravo Prudêncio. A obra retrata a vida de um homem e seus amores fracassados no Brasil do século XIX.
Esaú e Jacó é um romance realista de Machado de Assis publicado em 1904 que explora as contradições humanas através da história de dois irmãos gêmeos antagônicos, Pedro e Paulo, que amam a mesma mulher e defendem visões políticas opostas na época da proclamação da República no Brasil no final do século XIX.
O documento resume o enredo do romance "Esaú e Jacó" de Machado de Assis. Narra a história dos irmãos gêmeos Pedro e Paulo, que crescem com personalidades diferentes e se apaixonam pela mesma mulher, Flora, disputando sua atenção. A rivalidade entre os irmãos se intensifica na vida política após a Proclamação da República brasileira, quando eles se tornam deputados de lados opostos.
O documento apresenta um resumo da obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. O livro narra a vida de Brás Cubas através de suas memórias póstumas, abordando seus amores frustrados por Virgília e Eugênia, bem como a morte de sua última pretendente, Nhã Lo Ló. O documento também fornece informações sobre a estrutura narrativa da obra e sobre a vida e obra do autor Machado de Assis.
Laureano Barros dedicou sua vida a reunir a mais valiosa biblioteca privada de Portugal no século XX. Solitário e obcecado pela verdade e legalidade, ele acumulou mais de 6.000 livros raros em sua quinta. Após sua morte, aos 84 anos, sua extensa biblioteca será leiloada, já que seus filhos não a quiseram.
1) O documento resume o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, narrado em primeira pessoa por Brás Cubas após sua morte.
2) A obra usa dois tempos narrativos, um não-linear permitindo digressões, e um cronológico.
3) A história acompanha a vida de Brás Cubas desde a infância até a morte, marcada por amores não realizados e uma vida parasitária apoiada pelos privilégios de sua classe social.
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás CubasKalyne Saadh
Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839. Em 1881 publicou Memórias Póstumas de Brás Cubas, obra considerada marco do realismo no Brasil. A narrativa é contada por Brás Cubas depois de sua morte e de forma não linear, com digressões e ironia. A obra critica as visões românticas da época por meio de um narrador cético e pessimista.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado um marco do Realismo no Brasil por revolucionar a estrutura do romance através de um narrador pós-morto e não seguir uma ordem cronológica linear. A obra retrata a vida de Brás Cubas, um homem sem grandes realizações que viveu à custa do favoritismo político. No último capítulo, intitulado "Das Negativas", Brás Cubas faz um balanço negativo de sua passagem pela vida marcada pela mediocridade.
O documento resume a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis, narrando a vida e morte do personagem principal Brás Cubas, um homem abastado que vive uma vida de privilégios e fracassos. A obra revolucionou a literatura brasileira ao contar a história em primeira pessoa após a morte do protagonista.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 1839. Filho de pais pobres, tornou-se o maior escritor brasileiro, notável por suas obras realistas que criticavam a sociedade brasileira da época, como Memórias Póstumas de Brás Cubas. A narrativa segue a vida do protagonista Brás Cubas de forma não linear, criticando aspectos como a hipocrisia social e a busca vazia por status. A obra revolucionou a literatura brasileira pelo seu estilo irônico e en
Laureano Barros dedicou sua vida a colecionar livros e formar uma das mais valiosas bibliotecas privadas do século XX em Portugal. Solitário e obcecado por perfeição, ele acumulou mais de 6 mil livros raros ao longo de sua vida. No fim de sua vida, preocupou-se com o destino de sua biblioteca após sua morte.
1) Sete historiadores sugerem livros essenciais para entender a história do Brasil colonial, incluindo obras de Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
2) Os historiadores fornecem breves resumos e comentários sobre os livros, destacando sua importância e contribuições para o estudo do período colonial brasileiro.
3) O documento também lista cinco datas importantes da história colonial brasileira entre 1500 e 1808.
Adolfo Bezerra de Menezes nasceu no Ceará em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro em 1900. Ele se destacou como médico, político e espírita, sendo um dos principais difusores do Espiritismo no Brasil através de seus escritos no jornal O País. Ao longo de sua vida, dedicou-se ao atendimento médico dos mais pobres e à defesa de causas humanitárias.
As Memórias Póstumas de Brás Cubas narra a vida de um membro da elite brasileira do século XIX através de um narrador incomum: o próprio Brás Cubas, que resolve escrever suas memórias após a morte. A obra critica de forma irônica os privilégios e caprichos da elite por meio da narrativa das não-realizações na vida do protagonista.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é narrado em primeira pessoa por um morto sobre sua vida no século 19 no Brasil. A obra descreve a infância privilegiada de Brás Cubas, seus amores fracassados e sua incapacidade de realizar grandes feitos, mostrando problemas sociais que ainda persistem.
O documento resume a obra Dom Casmurro de Machado de Assis. Apresenta o enredo, que gira em torno da dúvida do narrador Bentinho sobre a possível infidelidade de sua esposa Capitu. Também descreve os principais personagens e como cada um contribui para aumentar a desconfiança de Bentinho. Por fim, deixa a dúvida sem resolução, cabendo ao leitor decidir se houve ou não traição.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado pela crítica a mais importante obra da literatura brasileira, seja pelo seu caráter revolucionário no que diz respeito à narrativa tradicional, seja pela intensidade da crítica feita pelo grande autor de nossa Literatura.
O livro narra a história de Brás Cubas após sua morte, onde ele reflete sobre sua vida fútil e hipócrita pertencendo à elite brasileira. Ele foi mimado e teve uma existência vazia, sem transmitir nada para as futuras gerações. A narrativa não é linear, alternando entre a perspectiva de Brás Cubas após a morte e os acontecimentos de sua vida.
1) O documento discute a educação recebida por Pedro e como isso moldou sua personalidade fraca e incapaz de lidar com adversidades
2) Pedro recebeu uma educação tradicional e protecionista que o desenvolveu sem curiosidade e o isolou de novas ideias
3) Sua educação clerical o manteve passivo e incapaz de resolver problemas, levando-o ao casamento infeliz e ao suicídio
Memórias Póstumas de Brás Cubas narra a vida de um homem egoísta e vazio após sua morte. Ele reflete sobre experiências como amantes, política e a falta de legado, expondo de forma irônica os problemas da sociedade brasileira do seu tempo.
O documento apresenta cronogramas literários para o 9o ano do ensino fundamental e 1o ano do ensino médio, com obras literárias, atividades e projetos a serem desenvolvidos durante o ano letivo de 2019 sob a orientação da professora Paula Meyer. Os cronogramas incluem títulos de obras, autores, conteúdos programáticos, atividades avaliativas e projetos complementares como a criação de uma revista literária e um julgamento simulado com base na obra Dom Casmurro.
Livros fuvest 2013apresentação memórias póstumas de brás cubasAnna Vaz Boechat
Este documento resume uma aula sobre o livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. Apresenta informações sobre a publicação original do livro como folhetim e depois como livro, características como o narrador morto e o estilo irônico de Machado de Assis que inovou na literatura brasileira da época. Resume também aspectos como o contexto histórico retratado e a crítica da sociedade brasileira do século XIX presente na obra.
O documento resume a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis, incluindo a biografia do autor, um resumo da trama, lista de personagens e referências bibliográficas.
Adolfo Bezerra de Menezes nasceu no Ceará em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro em 1900. Ele se destacou como médico, político e espírita, sendo um dos principais difusores do Espiritismo no Brasil através de seus escritos no jornal O País. Bezerra de Menezes teve uma vida dedicada aos mais necessitados e à propagação da Doutrina Espírita.
Adolfo Bezerra de Menezes foi um médico, político e espírita brasileiro nascido no Ceará em 1831. Destacou-se como um dos maiores propagadores do Espiritismo no Brasil através de seus artigos publicados no jornal O País entre 1886 e 1893 sob o pseudônimo Max. Também fundou o Centro Espírita no Rio de Janeiro em 1883 para unir os núcleos espíritas e estruturar melhor o movimento. Faleceu no Rio de Janeiro em 1900.
1) O documento resume o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, narrado em primeira pessoa por Brás Cubas após sua morte.
2) A obra usa dois tempos narrativos, um não-linear permitindo digressões, e um cronológico.
3) A história acompanha a vida de Brás Cubas desde a infância até a morte, marcada por amores não realizados e uma vida parasitária apoiada pelos privilégios de sua classe social.
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás CubasKalyne Saadh
Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839. Em 1881 publicou Memórias Póstumas de Brás Cubas, obra considerada marco do realismo no Brasil. A narrativa é contada por Brás Cubas depois de sua morte e de forma não linear, com digressões e ironia. A obra critica as visões românticas da época por meio de um narrador cético e pessimista.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado um marco do Realismo no Brasil por revolucionar a estrutura do romance através de um narrador pós-morto e não seguir uma ordem cronológica linear. A obra retrata a vida de Brás Cubas, um homem sem grandes realizações que viveu à custa do favoritismo político. No último capítulo, intitulado "Das Negativas", Brás Cubas faz um balanço negativo de sua passagem pela vida marcada pela mediocridade.
O documento resume a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis, narrando a vida e morte do personagem principal Brás Cubas, um homem abastado que vive uma vida de privilégios e fracassos. A obra revolucionou a literatura brasileira ao contar a história em primeira pessoa após a morte do protagonista.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 1839. Filho de pais pobres, tornou-se o maior escritor brasileiro, notável por suas obras realistas que criticavam a sociedade brasileira da época, como Memórias Póstumas de Brás Cubas. A narrativa segue a vida do protagonista Brás Cubas de forma não linear, criticando aspectos como a hipocrisia social e a busca vazia por status. A obra revolucionou a literatura brasileira pelo seu estilo irônico e en
Laureano Barros dedicou sua vida a colecionar livros e formar uma das mais valiosas bibliotecas privadas do século XX em Portugal. Solitário e obcecado por perfeição, ele acumulou mais de 6 mil livros raros ao longo de sua vida. No fim de sua vida, preocupou-se com o destino de sua biblioteca após sua morte.
1) Sete historiadores sugerem livros essenciais para entender a história do Brasil colonial, incluindo obras de Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
2) Os historiadores fornecem breves resumos e comentários sobre os livros, destacando sua importância e contribuições para o estudo do período colonial brasileiro.
3) O documento também lista cinco datas importantes da história colonial brasileira entre 1500 e 1808.
Adolfo Bezerra de Menezes nasceu no Ceará em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro em 1900. Ele se destacou como médico, político e espírita, sendo um dos principais difusores do Espiritismo no Brasil através de seus escritos no jornal O País. Ao longo de sua vida, dedicou-se ao atendimento médico dos mais pobres e à defesa de causas humanitárias.
As Memórias Póstumas de Brás Cubas narra a vida de um membro da elite brasileira do século XIX através de um narrador incomum: o próprio Brás Cubas, que resolve escrever suas memórias após a morte. A obra critica de forma irônica os privilégios e caprichos da elite por meio da narrativa das não-realizações na vida do protagonista.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é narrado em primeira pessoa por um morto sobre sua vida no século 19 no Brasil. A obra descreve a infância privilegiada de Brás Cubas, seus amores fracassados e sua incapacidade de realizar grandes feitos, mostrando problemas sociais que ainda persistem.
O documento resume a obra Dom Casmurro de Machado de Assis. Apresenta o enredo, que gira em torno da dúvida do narrador Bentinho sobre a possível infidelidade de sua esposa Capitu. Também descreve os principais personagens e como cada um contribui para aumentar a desconfiança de Bentinho. Por fim, deixa a dúvida sem resolução, cabendo ao leitor decidir se houve ou não traição.
Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerado pela crítica a mais importante obra da literatura brasileira, seja pelo seu caráter revolucionário no que diz respeito à narrativa tradicional, seja pela intensidade da crítica feita pelo grande autor de nossa Literatura.
O livro narra a história de Brás Cubas após sua morte, onde ele reflete sobre sua vida fútil e hipócrita pertencendo à elite brasileira. Ele foi mimado e teve uma existência vazia, sem transmitir nada para as futuras gerações. A narrativa não é linear, alternando entre a perspectiva de Brás Cubas após a morte e os acontecimentos de sua vida.
1) O documento discute a educação recebida por Pedro e como isso moldou sua personalidade fraca e incapaz de lidar com adversidades
2) Pedro recebeu uma educação tradicional e protecionista que o desenvolveu sem curiosidade e o isolou de novas ideias
3) Sua educação clerical o manteve passivo e incapaz de resolver problemas, levando-o ao casamento infeliz e ao suicídio
Memórias Póstumas de Brás Cubas narra a vida de um homem egoísta e vazio após sua morte. Ele reflete sobre experiências como amantes, política e a falta de legado, expondo de forma irônica os problemas da sociedade brasileira do seu tempo.
O documento apresenta cronogramas literários para o 9o ano do ensino fundamental e 1o ano do ensino médio, com obras literárias, atividades e projetos a serem desenvolvidos durante o ano letivo de 2019 sob a orientação da professora Paula Meyer. Os cronogramas incluem títulos de obras, autores, conteúdos programáticos, atividades avaliativas e projetos complementares como a criação de uma revista literária e um julgamento simulado com base na obra Dom Casmurro.
Livros fuvest 2013apresentação memórias póstumas de brás cubasAnna Vaz Boechat
Este documento resume uma aula sobre o livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. Apresenta informações sobre a publicação original do livro como folhetim e depois como livro, características como o narrador morto e o estilo irônico de Machado de Assis que inovou na literatura brasileira da época. Resume também aspectos como o contexto histórico retratado e a crítica da sociedade brasileira do século XIX presente na obra.
O documento resume a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis, incluindo a biografia do autor, um resumo da trama, lista de personagens e referências bibliográficas.
Adolfo Bezerra de Menezes nasceu no Ceará em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro em 1900. Ele se destacou como médico, político e espírita, sendo um dos principais difusores do Espiritismo no Brasil através de seus escritos no jornal O País. Bezerra de Menezes teve uma vida dedicada aos mais necessitados e à propagação da Doutrina Espírita.
Adolfo Bezerra de Menezes foi um médico, político e espírita brasileiro nascido no Ceará em 1831. Destacou-se como um dos maiores propagadores do Espiritismo no Brasil através de seus artigos publicados no jornal O País entre 1886 e 1893 sob o pseudônimo Max. Também fundou o Centro Espírita no Rio de Janeiro em 1883 para unir os núcleos espíritas e estruturar melhor o movimento. Faleceu no Rio de Janeiro em 1900.
O documento descreve a vida e obra de Adolfo Bezerra de Menezes, um médico e político brasileiro que se tornou um importante propagador do Espiritismo no Brasil. Ele nasceu em 1831 no Ceará e faleceu em 1900 no Rio de Janeiro. Bezerra de Menezes dedicou sua vida a ajudar os pobres como médico e defendeu causas humanitárias e a doutrina espírita. Ele foi fundamental para unificar o movimento espírita no Brasil e presidiu a Federação Espírita Brasileira.
O documento descreve a vida e obra de Bezerra de Menezes, um médico e expoente do Espiritismo no Brasil no século XIX. Ele nasceu no Ceará em 1831 e se tornou um proeminente político e empresário no Rio de Janeiro. Estudou Medicina e se tornou um defensor da abolição da escravatura. Em 1886, converteu-se publicamente ao Espiritismo e se tornou uma figura de liderança no movimento, presidindo a Federação Espírita Brasileira de 1889 até sua morte em 1900.
O documento descreve a vida pregressa de Bezerra de Menezes através de suas reencarnações, incluindo como Zaqueu, Matias, Quinto Varro, Quinto Celso e Irmão Parmênio. Finalmente, reencarnou-se no Brasil como Adolfo Bezerra de Menezes para difundir a Doutrina Espírita e unir os espíritas através do Pacto Áureo. Como Adolfo Bezerra de Menezes, dedicou-se a ajudar os necessitados no Brasil até o ano 2000.
Este documento apresenta informações biográficas sobre Santo Agostinho, um dos mais importantes pensadores cristãos. Ele narra sua conversão ao cristianismo após ouvir uma voz dizendo "Toma e lê" e ler trechos de São Paulo que o tocaram profundamente. Também descreve sua educação, seu trabalho como professor de retórica e sua busca filosófica por meio do maniqueísmo e do neoplatonismo, até encontrar na doutrina cristã as respostas que procurava.
O documento descreve a infância e adolescência do cronista A. Tito Filho através de suas próprias crônicas autobiográficas. Sua infância foi marcada por ausências, tendo perdido a mãe e madrinha ainda criança. Ele dividia seu tempo entre a fazenda da família, sua cidade natal e a cidade de Porto, onde desfrutava de momentos de sociabilidade durante festividades religiosas. Suas crônicas evocam essas memórias de infância de forma alegre e despreocup
O documento apresenta informações sobre o autor brasileiro Machado de Assis e sua obra Esaú e Jacó. A obra trata da história dos irmãos gêmeos Pedro e Paulo que possuem personalidades opostas e disputam o amor da mesma mulher desde o ventre materno, representando a divergência política do período da Proclamação da República no Brasil. O documento fornece detalhes sobre a trama, personagens e contexto histórico e literário da obra.
O editorial discute os benefícios da leitura literária, incluindo despertar para realidades esquecidas, conectar-se com a humanidade e cultura de um texto, e permitir o crescimento através da herança cultural. O documento também homenageia escritores capixabas e inclui poemas e excertos de literatura.
Uma Mulher Portuguesa No Dia Internacional Da MulherHelena Barreto
Ana de Castro Osório foi uma escritora portuguesa que defendeu os direitos das mulheres no início do século XX. Ela fundou a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas para promover o direito ao voto feminino e a emancipação. Também escreveu livros para crianças e adultos abordando esses temas e contribuiu para a educação no Brasil durante seu tempo em São Paulo.
O documento resume:
1) O Lar de Joaquina inaugura um café para reunir pessoas, oferecer livros e promover eventos;
2) O espaço ficará aberto de segunda a sexta e aos sábados para encontros e atividades culturais;
3) O presidente da instituição espera que o local estimule a integração entre frequentadores.
O documento resume:
1) O Lar de Joaquina inaugura um café para reunir pessoas, oferecer livros e realizar eventos;
2) O espaço ficará aberto de segunda a sexta e aos sábados para encontros e atividades culturais;
3) O presidente da instituição espera que o local promova a integração entre os frequentadores.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a obra de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, o retrato da sociedade carioca por Lima Barreto, as crônicas sobre o interior por Monteiro Lobato, e a obra de Graça Aranha sobre a imigração alemã.
Biografia as vidas passadas de emmanuelrafael dias
1) O espírito Emmanuel se comunicou pela primeira vez com o médium Chico Xavier em 1931, apresentando-se como um sacerdote e propondo que Chico trabalhasse na mediunidade sob disciplina.
2) Emmanuel relatou várias vidas passadas, incluindo como um senador romano, sacerdote, mártir cristão e fundador da cidade de São Paulo.
3) Suas vidas passadas ajudaram a espalhar os ensinamentos de Jesus e promover a liberdade e os direitos humanos ao longo dos séculos.
O documento discute o período pré-modernista no Brasil, caracterizado por diversidade e contrastes sociais. Aborda obras de Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha, que retrataram diferentes regiões do país e visões críticas da sociedade brasileira da época. O pré-modernismo antecipou tendências do modernismo ao buscar representar a realidade multifacetada do Brasil no início do século XX.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, abordando obras de autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. Analisa como esses escritores retrataram diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX, como o sertão nordestino, as cidades e a imigração.
O documento apresenta três resumos de obras literárias e eventos culturais:
1) Um livro de ficção de uma autora portuguesa que acompanha a protagonista numa busca pelos seus sonhos em Nova Iorque.
2) Um volume de ensaios sobre representações da morte, resultado de um congresso internacional.
3) O segundo artigo de uma série sobre a estada do escritor Camilo Castelo Branco na cidade de Braga no século XIX.
O documento descreve a vida e obra do poeta brasileiro Castro Alves. Apresenta detalhes sobre sua biografia, incluindo seu nascimento na Bahia em 1847, estudos em Recife e ativismo abolicionista. Também destaca sua poesia de protesto contra a escravidão e amorosa, tornando-se um dos maiores expoentes do Romantismo no Brasil.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, resumindo: 1) Como autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha retrataram diferentes aspectos da sociedade brasileira no início do século XX; 2) Os contrastes socioeconômicos da época, como a prosperidade do café em São Paulo versus a pobreza no Nordeste; 3) O objetivo destes escritores de dar voz à diversidade do Brasil em transformação.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. Eustáquio Blesa Serrano
BLESA SERRANO
EUSTÁQUIO BLESA SERRANO
Não se pode falar de personalidades de Belo Campo, sem mencionar, com ênfase, a extraordinária
figura que foi o professor público Eustáquio Blesa Serrano, infelizmente, quase que totalmente esquecido da
população de Belo Campo, com exceção, talvez, de pouquíssimos dos antigos moradores da cidade.
Eustáquio Blesa Serrano nasceu na Espanha, na província de Albacete, no ano de 1868 e chegou ao
Brasil ainda jovem, tendo-se naturalizado brasileiro. Era Filho de Aureliano Blesa e Anna Serrano. Apesar de
serem poucas as informações sobre sua pessoa, a pesquisa feita apenas nos permite traçar modesta
biografia que não faz jus a um sábio de sua envergadura, contudo, vale a intenção em apresentá-lo a esta
geração, que pode orgulhar-se em saber que um sábio aqui viveu, formou família e deu sua contribuição
cultural e científica para o engrandecimento deste Município, quando era ainda o Districto de Bello Campo.
São poucos os documentos existentes sobre o professor Eustáquio, presume-se que ele chegou à Belo
Campo, entre os anos de 1913 e 1914, não se sabendo de onde veio, como não se sabe quando e onde
aportou em terras brasileiras. Sabe-se, contudo, que Eustáquio foi contemporâneo de Fabrício César Freire,
o professor que o Coronel Napoleão Ferraz de Araújo contratou em Salvador, através de seu irmão o
Tenente Coronel Cícero Ferraz de Oliveira, para lecionar em Belo Campo.
Eustáquio casou-se entre os anos de 1905 e 1906, com Maria da Glória Alves Blesa, com a qual teve
sete filhos: Anna, Francisca, Maria, José, Helena, Oscar e Valdomiro. Sua mulher, Maria da Glória morreu em
3 de janeiro de 1922, com 35 anos de idade, ao dar a luz, a um filho que também não sobreviveu, sendo que
ambos foram enterrados antigo cemitério do Distrito de Belo Campo.
Quando o professor Fabrício César Freire foi para Vitória da Conquista, convidou o professor
Eustáquio para lecionar no Colégio Pestalozzi, que tinha fundado em 1916. Isso vem demonstrar que os
1 fonte: www.robertolettiere.com.br
Escritor Roberto Lettière
2. Eustáquio Blesa Serrano
professores Eustáquio e Fabrício eram conhecidos e que este último, sabia da capacidade intelectual e
científica de Eustáquio.
Eustáquio, senhor de invulgar cultura, dedicou-se aos estudos durante toda sua vida. Estudava todas
as ciências e lia tudo o quanto caia em suas mãos. Lia e estudava até altas horas da noite, à luz de vela de
sebo, em contínua pesquisa de fatos, datas e nomes de lugares. A História e a Arqueologia eram suas
ciências preferidas e as conhecia com profundidade, mantendo correspondência e trocando informações
com outros sábios, inclusive com o famoso Padre Camilo Torrend.
Feliz ou infelizmente, Eustáquio era um nômade! Mudava-se frequentemente de cidade, sempre
acompanhado de sua família [filhos]. Ensinou em Belo Campo por muitos anos; em Vitória da Conquista
ensinou no Colégio Pestalozzi e foi sócio fundador do Grêmio Ruy Barbosa, fundado em 1918, juntamente
com os conhecidíssimos Dr. Crescêncio Antunes da Silveira, Professor José Lopes Viana, Alziro Prates,
Newton Álvares de Lima, Fabrício César Freire e demais intelectuais da época; ensinou em Tremedal,
Ribeirão do Largo, Macarani e em Encruzilhada, onde exerceu o cargo de Agente de Estatística.
Entre os anos de 1920 e 1927, encontrava-se novamente em Belo Campo, onde atuou como professor
e serviu de testemunha em vários registros nos Livros de nascimento e casamentos e óbitos no Cartório Civil
do então Distrito de Belo Campo, em 1925 foi Escrivão de Paz desse mesmo Cartório conforme os termos
lavrados por ele e que constam nos mencionados livros.
Estando com idade avançada e doente, o velho professor Eustáquio afastou-se de todas as suas
funções e, residindo em Macarani, se recolheu ao Povoado de Itabaí [onde ainda residem seus
descendentes], indo morar em pequena casa e passando por toda sorte de dificuldades, o que levou o
Prefeito de Macarani a conceder-lhe – até sua morte – uma modesta pensão para poder sobreviver. Antes,
porém, o velho professor Blesa, conforme notícia do jornal 'O Combate' de 27.09.1949, Blesa estava
escrevendo a 'História Descritiva de Macarani'
Apesar de passar por necessidades atrozes, o velho professor continuava a ler e estudar através dos
livros, revistas e jornais que os velhos amigos lhe enviavam de outras cidades.
Se Eustáquio não fosse possuidor de um caráter e personalidade extremamente humilde e de ser
totalmente desprendido dos bens materiais, poderia ele, por seus atos, por suas palavras, pelos seus
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3. Eustáquio Blesa Serrano
profundos conhecimentos, participar dos grandes centros culturais, aonde, sem dúvidas, seria admirado,
conhecido, cortejado e até mesmo bem pago pelos seus serviços intelectuais de poeta, de escritor, de
jornalista e de cientista. Infelizmente, pela vida nômade que levava, todos seus escritos foram se perdendo e
hoje nada mais restam deles, o que é uma grande perda para a história de nossa região.
O Professor Eustáquio Blesa Serrano, que tinha sido, antes do ano de 1918, agraciado com a Patente
de Tenente da Guarda Nacional, faleceu com a idade avançada de 95 anos, no mês de 04 de agosto de 1963,
no Povoado de Itabaí, Município de Macarani, Bahia.
HOMENAGENS
Em homenagem ao grande professor Blesa Serrano destaca-se três artigos jornalísticos feitos em
datas diferentes, mas que se entrelaçam, apresentando as diversas fases da vida desse grande personagem.
O primeiro de Maurício Raynal, escrito em setembro de 1935, relatando o encontro que teve com
Blesa Serrano em Encruzilhada. O segundo foi escrito pelo jornalista Aníbal Lopes Viana e que consta na sua
'Revista Histórica de Conquista' e o terceiro de Camilo de Jesus Lima, os quais se transcrevem:
A] Jornal 'O Combate', de Vitória da Conquista, Bahia, de 29 de setembro de 1935.
O Velho Blesa
Que sei eu de Eustáquio Blesa Serrano?
Chegado aqui soube, nos primeiros meses, da existência excêntrica, nestas matas, de pessoas que a
sociedade já incensou com seus louvores. E nesse número estava o velho Blesa.
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4. Eustáquio Blesa Serrano
Teria mesmo este venerável espírito sentido o fumo leve do louvor e sofrido desilusões no burburinho
das sociedades metropolitanas? Espanha, Chile, Brasil, e no Brasil, este longínquo Município, hoje
Encruzilhada, e neste Município, São Mateus, uma Fazenda. Que teria sucedido, ou que jogo de azar o
destino, atirou para aqui esse espírito culto e superior a findar seus dias vegetativos clamando, num último
esforço de sobrepor o espírito à Matéria, que na natureza derredor o avassala, domina, esmaga:
'Eu quero, almejo, sinto, meu coração palpita,
Sou gladiador cansado, porém, vencido, não'.
Quem ouve este grito sente um espírito novo e forte; quem vê a pessoa sofre o frio da velhice.
Fevereiro do corrente ano levou-me a uma Fazenda, e lá conheci o velho Blesa que fora assistir as
núpcias de um dos seus iniciados no segredo dos livros. Médico, viajado. Vinte anos de vida fizeram um
homem, e vinte anos de vida escoaram do velho Blesa. Esquálido; bigode e barba sóbria, uma expressão
suave da fisionomia, de pequena estatura. Fisicamente um corpo desvalido, sem nenhum sinal de poder
suportar ainda este espírito vigoroso que vive em 'ignorada cripta'.
Entrou por esta zona, animoso e forte. Aqui, onde em tudo lhe gritava a natureza, respondeu-lhe
constituindo família; e a família aqui o acorrentou.
Proveu-a com o magistério.
E é este o isolador que impediu a vida animal, lhe sugar até matar, a vida intelectual, como pouco a
pouco o parasita mata a árvore frondosa.
Sente-se a luta, neste homem, entre o espírito e o corpo: a solidão, a pobreza, a vida exclusivamente
animal dos que o rodeiam, as desilusões e de longe em longe um leve contato com a crosta daquele mundo
de vida mental, quase irreal, a centenas e milhares de quilômetros, nas revistas, jornais e espaçadas cartas.
A cultura e a erudição seguras, verdadeiramente notáveis, reacendiam-se no calor que lhes trazia o
magistério na recordação da vida passada.
Correram os anos e o espírito sobreviveu ao aniquilamento orgânico. E tão impiedosamente se impôs
que naquele corpo, hoje, sente-se apenas o espírito.
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5. Eustáquio Blesa Serrano
Sua alegria é puramente intelectual. Quase impossibilitado de se transportar, seu maior júbilo é
receber um jornal, uma carta. Procura, pede que lhe sejam intermediários entre este retiro que lhe dão
almas piedosas, e qualquer bolha da efervescência intelectual da periferia.
E, em São Mateus vive uma inteligência seus últimos dias enquanto o corpo é amparado pela
caridade, e gritam nestas duas poesias toda a sua vida, e o seu último desejo.
Íntimas
Anacoreta, monge, asceta, cenobita,
Alheio ao pulular de atra multidão,
No báratro loquaz de acerva confusão
Eu só vivo cismando, em ignorada cripta.
E quero, almejo, sinto; meu coração palpita;
Sou gladiador cansado, porém, vencido, não!
Aspiro a ser feliz, mas que desejo vão.
Se encontro só os frutos de seara maldita!
E, embora eu nunca tenha nem nome nem história,
Continuarei na senda do mais puro ideal,
Mito falaz talvez, miragem ilusória,
Sem elmo nem couraça, no meio do areal,
Para alcançar um dia a verdadeira glória,
O prêmio ao justo, ao bom; a glória perenal.
***
Minha mãe quando eu esteja
Ante Deus, no Tribunal
Reto e justo; faz que seja
Indulgente, benfazeja,
A minha sentença final.
B] Revista Histórica de Conquista, Volume 2, página 453.
[texto original, sem correção gramatical]
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6. Eustáquio Blesa Serrano
Professor Eustáquio Blesa Serrano
'Não poderia ser deixado sem registro nesta 'Revista Histórica' o nome do insigne Professor Eustáquio
Blesa Serrano.
Foi mestre de centenas de conquistenses inclusive, do autor deste livro.
Depois do fechamento do 'Colégio Pestalozzi' do qual foi um dos membros do seu corpo docente, o
Professor Blesa, ausentou-se desta Cidade, continuando as suas andanças foi parar no arraial de Itabaí, do
Município de Macarani'.
Por ocasião de seu falecimento 'O Jornal de Conquista' divulgando o acontecimento publicou em
editorial, na edição de 14 de setembro de 1963 este necrológio:
'No Povoado de Itabaí, Município de Macarani, onde vivia há alguns anos faleceu em dia do corrente
mês o Prof. Eustáquio Blesa Serrano.
Com a idade avançada de 95 anos o velho Blesa – como era geralmente conhecido – foi um incansável
estudioso, até poucos dias antes de seu falecimento. Os amigos lhe enviavam jornais, revistas e livros que
eram por ele, lidos, assimilados e anotados na Tebaida onde ocultava a grande inteligência e a cultura que
possuía.
Nascido na Espanha justamente na Mancha, por várias vezes ele relembrava aos íntimos algumas
passagens de sua vida, considerando-se um autêntico D. Quixote, o manchego ensandecido pela obstinação
de uma ideia.
Chegado ao Brasil ainda jovem e naturalizado brasileiro o Prof. Blesa deu à Terra que o acolheu os
frutos do seu saber, espalhando o Alfabeto por vários recantos, durante toda uma vida de amarguras,
decepções e dificuldades.
Sábio – podemos aclama-lo com justiça – no tugúrio onde vivia, após uma existência nômade, passada
em vilarejos e cidades do interior, sempre seguido pela família numerosa, era vê-lo até altas horas da noite
debruçado sobre os alfarrábios, à luz de uma vela de sebo, escarafunchando datas, pesquisando fatos,
anotando feitos, num trabalho silencioso, sem ambição de publicidade.
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7. Eustáquio Blesa Serrano
A História e a Arqueologia eram ciências de sua predileção. Seus trabalhos de Arqueologia, hoje
dispersos e inéditos foram apreciados, com calorosos elogios, por outro sábio de seu quilate o Padre Camilo
Torrend, com quem correspondeu até que a morte os levasse para as paragens ignotas.
O sábio Eustáquio Blesa Serrano foi professor nesta nossa Cidade, no Colégio Pestalozzi, a melhor
escola particular do passado conquistense; ensinou em Belo Campo, Tremedal dos Ferraz, Encruzilhada,
Ribeirão do Largo e Macarani e em outros lugares para onde o destino o conduzia. Exerceu o cargo de
Agente de Estatística do Município de Encruzilhada, dali se transferiu para Macarani quando se deu a
mudança de sede daquela para essa Cidade.
Já avançado em anos e doente afastou-se das funções e recolheu-se ao Povoado de Itabaí onde
moram alguns de seus filhos.
A Prefeitura de Macarani concedeu-lhe até a sua morte, uma modesta pensão. Dela e do auxílio de
seus filhos valia-se o grande homem a que uma modéstia exagerada que chegava à humildade não permitiu
fosse conhecido e admirado nos grandes centros culturais. Sabe-se que o Prof. Blesa escreveu a História de
Vitória da Conquista, porém não se sabe o porquê do desaparecimento dos folhetos escritos.
Grande número de médicos, advogados, engenheiros desta região foram alunos do velho manchego
de saudosa memória.
O Acervo literário – porque Blesa foi poeta, escritor e jornalista – e os profundos trabalhos de
pesquisa histórica e científica deixados por ele ainda permanecem na casinha onde viveu, [com exceção da
nossa História] por último e cerrou os olhos para a vida'.
C] Jornal 'O Combate', de Vitória da Conquista, Bahia, de 30 de novembro de 1948.
Camilo de Jesus Lima.
[texto original, sem correção gramatical]
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8. Eustáquio Blesa Serrano
PROFESSOR BLESA
Era uma vez, há muitos anos, em um colégio qualquer de uma cidade, em Espanha. Fazia-se em aula o
exercício de tradução. O aluno Eustáquio Blesa Serrano traduzia seu trecho, sem perder uma vírgula. Era de
admirar aquilo, quando outros o faziam comendo palavras, gaguejando, deturpando o pensamento do
autor. Irado, o lente deu com a régua na mesa. Tinha a certeza de que o aluno traduzira assim, tão bem,
porque 'pescara'. Era um trecho difícil, e que não era possível que Blesa o soubesse tão a contento. Baldadas
foram as explicações do aluno, humilhado ante as invectivas do lente que não aceitava justificativas. Foi
assim que o aluno Eustáquio Blesa, por ter perdido a noite toda, estudando e aprendendo, viu-se posto fora
da aula, sob o olhar zombeteiro da classe e sob o olhar chispante de ira do mestre.
Desse incidente nasceu o seu navegar infatigável contra a corrente, nos mares da vida. Quantas vezes
a viagem da vida é desviada do seu curso por um passo, por um gesto somente!
Aquela injustiça se gravou para sempre na consciência do adolescente, fez nascer um tímido, um
céptico, um descrente dos homens e da Justiça. Por causa dela o Brasil ganhou mais um imigrante espanhol
que, desde então, nunca mais conseguiu por os olhos nos sangrentos crepúsculos da velha Espanha lendária
e fanfarrona...
Enquanto outros, no Eldorado das patacas, ajuntavam dinheiro, vendendo cebolas, Eustáquio Blesa, -
perseguido eterno da tendência intelectual, - entregou-se, aqui, ao doloroso mister de ensinar crianças.
Encaneceu sem fortuna, ensinando o abecê a alunos, as mais das vezes ingratos e ríspidos, de aldeia em
aldeia. Por este interior esquecido da Bahia. No seu peregrinar de professor municipal, muitas vezes tremeu
de pavor, cercado da esposa e dos filhinhos, quando o cangaço enchia de tiros e sangue os povoados
perdidos, festejando um São João temporão de estampidos e morte. Pobre, como aqui chegou, chegou à
velhice. Nunca disse a ninguém naquele sotaque castelhano que os tantos anos de Brasil não conseguiram
consertar, das privações por que tem passado na luta desigual de todos os pobres sob cuja guarda andem
bocas de filhos exigindo pão.
A custa de estudo e esforço, conseguiu armazenar uma cultura considerável. Eu o reputo uma
autoridade, em conhecimentos históricos, em ciências naturais, muito especialmente no que tange à
geologia e arqueologia. Pesquisador por temperamento é de ver-se a volúpia com que fala das suas
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9. Eustáquio Blesa Serrano
descobertas; das inscrições misteriosas que andam por ai, perdidas neste Brasil misterioso e grande. Sua
velhice deveria estar sendo divida no recinto dos museus, entre alfarrábios amarelos e o escarafunchar de
antiguidades; entre coleções de fósseis e a catalogação de restos de civilização que já se foram. Jamais ouvi
de alguém melhores dissertações, a cerca da vida e do movimento dos astros, ou da viagem maravilhosa da
civilização pela terra, através de milênios.
Ultimamente, os filhos e filhas, honestos e simples lavradores, conseguiram leva-lo para o campo. Em
uma rocinha, a duas ou três léguas de Macarani vive, hoje, cercado dos netos, gatos e galinhas, o velho
professor Eustáquio Blesa Serrano, que a injustiça de um mestre bilioso e hemorroidário arremessou aos
mares incertos do mundo, arrancando-o, para nunca mais, das velhas e doces terras da Espanha.
De lá, de seu exílio, em troca dos livros e jornais que lhe envio, quando posso, me manda sempre as
suas lucubrações literárias e científicas. As científicas, demonstrativas de um espírito pesquisador minucioso
e paciente. As literárias vazadas de um lirismo suave e bucólico, - consequência da influência campestre e da
vida simples dos seus dias rurais, - todas elas, porém, repassadas de uma profunda dose de humor e
temperadas de um delicioso sal picaresco.
Prefaciando o 'Gil Blás de Santilhana', José Perez sugere a ideia de que a legião de pícaros, presente
em quase todas as novelas espanholas, é uma resultante das ambições burguesas, geradas pelos
descobrimentos marítimos, que, sem escrúpulos, contribuíram para desacreditar as virtudes cristãs
medievais 'Os que não pudessem enricar honestamente, que enriquecessem como pudessem’. E todos,
neste particular, eram uns bons pícaros', afirma José Perez, concluindo daí ter sido maior o picarismo em
Espanha do que em qualquer outra terra, de vez que a Espanha foi mais que outro qualquer, o país por
excelência dos descobrimentos. Certa ou não a conclusão de José Perez, o de que não há dúvida é ser a
picaresca, de fato, uma qualidade por excelência da terra e das gentes de Espanha.
As cartas e as lucubrações literárias do professor Blesa, versam elas sobre cousas ou sobre tipos,
sejam divagações idealistas ou observações realistas, sempre vem temperadas com uma dose de picaresco
cem por cento espanhol mais apurado e mais vivo se o autor fala de si mesmo, de algumas passagens da vida
aventurosa do transplantado de além-mar que aqui chegou, como uma semente viageira, ao sabor do vento.
Nada falta na literatura do professor Blesa daquilo que caracteriza o picaresco: há nela o cunho
autobiográfico, entremeado de situações tragicômicas, há o senso, o entoado de conformismo, que faz
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10. Eustáquio Blesa Serrano
aceitar os revezes e os trambolhões com uma paciência que chega às vezes irritar. De tudo isto destila um
travor indisfarçável que trai a simulação do céptico - uma simulação propositada - que não pode escapar a
qualquer espírito mais arguto. Em tudo o que escreve há algo daquela alegria dolorida, presente na
tragicomédia do seu patrício Dom Quixote, é em quase todas as atitudes de Charlie Chaplin. E reparem que o
velho professor ‘é manchego da gema, como o cavaleiro de triste figura...'.
Vejamos o senso de humor com que ele fala do seu criatório de gatos: Desde que ninguém tem
criação neste Município, resolvi a criar gatos em grande escala. Já houve chefe político no sertão de Mato
Grosso, advogado notável, que criava cães de raça e obteve pingues resultados...
Não há como deixar de sentir fina ironia com que ele se fere a si mesmo, ante seu fracasso econômico
na vida...
'É uma ideia genial, como todas as minhas’.
Ainda uma autocrítica, velada e irônica:
'FUZARCA, faz poucos dias, trouxe para os filhos um coelho tão grande como ela; faz-nos lembrar
aquela história do Gato de Botas que tanto nos entretinha na infância...'.
A reminiscência tem um sabor lírico e de profunda saudade que emerge da ironia, como uma flor das
escuras de um poço fundo.
'Participo-lhes, para gáudio de todos os corações bem formados que, ontem,, às 11 horas e 14
minutos exatos, 'FUZARCA', a filha primogênita de MARCOLFA, minha gata velha, foi visitada pela cegonha. O
negócio correu sem maior novidade'.
João Paulo Richter dizia que o humor é a lágrima que ri. Alguém já tentou demonstrar ser ela uma
válvula para a compreensão do céptico, ao perceber a decadência de sua época. Não é por acaso que
existem nas produções literárias do professor Blesa – e todas as suas cartas, seus menores bilhetes, são
legítimas produções literárias – um autêntico tom picaresco espanhol que revela um dos aspectos do humor.
Percebe-se nelas o gesto de impotência do que não crê nas soluções para os problemas humanos e sociais.
Com tiradas de humor, a que o picaresco espanhol empresta tem sabor especial, ele procura adoçar seu
pessimismo de céptico. Vejamos, ao acaso:
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11. Eustáquio Blesa Serrano
'Dai-me a ira de Anacreonte.
Quero cingir de verde hera a minha fronte;
Quero beber, quero cantar,
Para esquecer, para zombar
Deste mundo tão grande e mesquinho.
Dai-me, dai-me bom vinho.
Enchei-me o copo;
Que seja de cerveja, ou de rum, ou do Porto mais fino,
Ou de Xerez, ou do conhaque beneditino!
Quem bebe vinho, garanto: nunca mente,
E dirá o que sente.
O vinho faz do homem mais mofino
O homem mais corajoso e mais valente,
Quem bebe vinho está sempre contente.
Um rapazola qualquer, sem um vintém,
Desposa velha viúva,
Fria e rica: MUITO BEM!
Isto é mesmo uma uva...
Diz alguém.
..........................................
De Figueira num mar
Aprenderei a nadar.
O mundo há de se acabar
Diz Fulano de Tal
Por uma bebedeira universal.
.........................................
... Sua peroração
É mesmo a fiel expressão
Do seu exato pensamento?
... Não.
Quem me a ditou foi o dinheiro
De um velho meu amigo taverneiro...'.
Em toda a sua obra está presente a reação de quem não se quer deixar vencer pelo ostracismo, a
pobreza e o isolamento. Em um dos seus sonetos, o velho Blesa já se retratou, com sinceridade, como
sendo:
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12. Eustáquio Blesa Serrano
'um lutador cansado, porém, vencido não...'.
Ao escrever estas palavras, sem outra pretensão que a de lembrar um autêntico valor – oculto do
mundo graças a uma timidez doentia, que beira o complexo de inferioridade – tenho a impressão de estar a
ver o professor Blesa: as barbas longas, cor-de-neve, [...] conhecidos e fontes sagradas, na companhia
inocente dos animais, das árvores e das águas. Tenho na mente a visão singela de um quadro virgiliano, ou
dos dias finais de Tolstoi, um exílio plácido de Isnaia Poliana...
Macarani, 10.11.[19]48
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