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BIOGRAFIA DE ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no
Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, e desencarnado no Rio de
Janeiro, a 11 de abril de 1900.
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, no ano de 1838, entrou para
a escola pública da Vila do Frade, onde em dez meses apenas, preparou-se
suficientemente até onde dava o saber do mestre que lhe dirigia a primeira fase
de educação. Bem cedo revelou sua fulgurante inteligência, pois, aos onze anos
de idade, iniciava o curso de Humanidades e, aos treze anos, conhecia tão bem
o latim que ministrava, a seus companheiros, aulas dessa matéria, substituindo o
professor da classe em seus impedimentos.
Seu pai, o capitão das antigas milícias e tenente-coronel da Guarda
Nacional, Antônio Bezerra de Menezes, homem severo, de honestidade a toda
prova e de ilibado caráter, tinha bens de fortuna em fazendas de criação.
Com a política, e por efeito do seu bom coração, que o levou a dar
abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar-lhe o
sentimento de caridade, comprometeu aquela fortuna.
Percebendo, porém, que seus débitos igualavam seus haveres,
procurou os credores e lhes propôs entregar tudo o que possuía, o que era
suficiente para integralizar a dívida.
Os credores, todos seus amigos, recusaram a proposta, dizendo-lhe
que pagasse como e quando quisesse.
O velho honrado insistiu; porém, não conseguiu demover os credores
sobre essa resolução, por isso deliberou tornar-se mero administrador do que
fora sua fortuna, não retirando dela senão o que fosse estritamente necessário
para a manutenção da sua família, que assim passou da abastança às
privações.
Animado do firme propósito de orientar-se pelo caráter íntegro de seu
pai, Bezerra de Menezes, com minguada quantia que seus parentes lhe deram,
e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de
Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina.
Em novembro de 1852, ingressou como praticante interno no Hospital
da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro".
Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar
apenas Adolfo Bezerra de Menezes. A 27 de abril de 1857, candidatou-se ao
quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a memória
"Algumas Considerações sobre o Cancro encarado pelo lado do Tratamento".
O parecer foi lido pelo relator designado, Acadêmico José Pereira
Rego, a 11 de maio de 1857, tendo a eleição se efetuado a 18 de maio do
mesmo ano e a posse a 1º de junho.
Em 1858 candidatou-se a uma vaga de lente substituto da Secção de
Cirurgia da Faculdade de Medicina. Por intercessão do mestre Manoel Feliciano
1
Pereira de Carvalho, então Cirurgião-Mor do Exército, Bezerra de Menezes foi
nomeado seu assistente, no posto de Cirurgião-Tenente.
Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua
eleição impugnada pelo chefe conservador, Haddock Lobo, sob a alegação de
ser médico militar.
Objetivando servir o seu Partido, que necessitava dele a fim de obter
maioria na Câmara, resolveu Bezerra de Menezes afastar-se do Exército.
Em 1867 foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado em lista
tríplice para uma cadeira no Senado.
Quando político levantou-se contra ele, a exemplo do que ocorre com
todos os políticos honestos, uma torrente de injúrias que cobriu o seu nome de
impropérios.
Entretanto, a prova da pureza da sua alma deu-se quando,
abandonando a vida pública, foi viver para os pobres, repartindo com os
necessitados o pouco que possuía.
Corria sempre ao tugúrio do pobre, onde houvesse um mal a
combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da
ciência de médico e o auxílio da sua bolsa minguada e generosa.
Desviado interinamente da atividade política e dedicando-se a
empreendimentos empresariais, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé,
a Campos, na então província do Rio de Janeiro.
Depois, empenhou-se na construção da via férrea de S. Antônio de
Pádua, etapa necessária ao seu desejo, não concretizado, de levá-la até o Rio
Doce.
Era um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872,
abriu o "Boulevard 28 de Setembro", no então bairro de Vila Isabel, cujo
topônimo prestava homenagem à Princesa Isabel.
Em 1875, era presidente da Companhia Carril de S. Cristóvão.
Retornando à política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o
mandato até 1880.
Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do
Rio de Janeiro, no ano de 1880.
O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das
obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos
Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado
Bezerra de Menezes, entregando-o com dedicatória.
O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos
Pobres: “Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, à uma hora de viagem de
bonde”.
Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa
viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto...
Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado
todas as escolas filosóficas.
Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com
a Bíblia.
Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito.
2
Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!...
Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos
Espíritos".
Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo
dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz
vulgarmente, de nascença ““.
No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil
pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua
da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em
silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente
médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Doutor Bezerra de
Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo.
Bezerra era um religioso no mais elevado sentido. Sua pena, por
isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, foi posta a serviço do
aspecto religioso do Espiritismo.
Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico e
religioso, quer pelas réplicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de
Propaganda da União Espírita do Brasil, incumbiu-o de escrever, aos domingos,
no "O País" tradicional órgão da imprensa brasileira, a série de "Estudos
Filosóficos", sob o título "O Espiritismo".
O Senador Quintino Bocaiúva, diretor daquele jornal de grande
penetração e circulação, "o mais lido do Brasil", tornou-se mesmo simpatizante
da Doutrina Espírita.
Os artigos de Max, pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a
época de ouro da propaganda espírita no Brasil.
De novembro de 1886 a dezembro de 1893, escreveu
ininterruptamente, ardentemente.
Da bibliografia de Bezerra de Menezes, antes e após a sua
conversão do Espiritismo, constam os seguintes trabalhos:
"A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para
extingui-la sem dano para a Nação"
 "Breves considerações sobre as secas do Norte”,
 "A Casa Assombrada”,
 "A Loucura sob Novo Prisma”,
 "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica”,
 "Casamento e Mortalha”,
 "Pérola Negra”,
 "Lázaro - o Leproso”,
 "História de um Sonho”,
 "Evangelho do Futuro".
Escreveu ainda várias biografias de homens célebres, como o
Visconde do Uruguai, o Visconde de Carvalas, etc.
Foi um dos redatores de "A Reforma", órgão liberal da Corte, e
redator do jornal "Sentinela da Liberdade".
Bezerra de Menezes tinha a função de médico no mais elevado
conceito, por isso, dizia ele: “Um médico não tem o direito de terminar uma
3
refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe
bate à porta”.
O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e
achar-se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar
longe ou no morro, o que, sobretudo pede um carro a quem não tem com que
pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro - esse não é
médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros
dos gastos de formatura.
Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que
lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de
riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida.”“.
Em 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do
Espiritismo brasileiro e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro
sentiam a necessidade de uma união mais bem estruturada e que, por isso
mesmo, se tornasse mais indestrutível.
Os Centros, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma
autônoma.
Cada um deles exercia a sua atividade em um determinado setor,
sem conhecimento das atividades dos demais.
Esse sentimento levou-os à fundação da Federação Espírita
Brasileira.
Nessa época já existiam muitas sociedades espíritas, porém, as
únicas que mantinham a hegemonia de mando eram quatro: a "Acadêmica", a
"Fraternidade", a "União Espírita do Brasil" e a "Federação Espírita Brasileira",
entretanto, logo surgiram entre elas vivas discórdias.
Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando prescrições
das importantes "Instruções" recebidas do plano espiritual pelo médium
Frederico Júnior, foi fundado o famoso "Centro Espírita", o que, entretanto, não
impediu que Bezerra desse a sua colaboração a todas as outras instituições.
O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e o velho seareiro se
viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador
do Centro.
A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou
seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o
aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico.
Em 1893, a convulsão provocada no Brasil pela Revolta da Armada,
ocasionou o fechamento de todas as sociedades espíritas ou não.
No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos
Filosóficos" que vinha publicando no "O País".
Em 1894, o ambiente mostrou tendências para melhora e o nome de
Bezerra de Menezes foi lembrado como o único capaz de unificar o movimento
espírita.
O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a
presidência da Federação Espírita Brasileira, cargo que ocupou até a sua
desencarnação.
Iniciava-se o ano de 1900, e Bezerra de Menezes foi acometido de
4
violento ataque de congestão cerebral, que o prostrou no leito, de onde não mais
se levantaria.
Verdadeira romaria de visitantes acorria à sua casa. Ora o rico, ora o
pobre, ora o opulento, ora o que nada possuía.
Ninguém desconhecia a luta tremenda em que se debatia a família do
grande apóstolo do Espiritismo.
Todos conheciam suas dificuldades financeiras, mas ninguém teria a
coragem de oferecer fosse o que fosse, de forma direta.
Por isso, os visitantes depositavam suas espórtulas, delicadamente,
debaixo do seu travesseiro.
No dia seguinte, a pessoa que lhe foi mudar as fronhas, surpreendeu-
se por ver ali desde o tostão do pobre até a nota de duzentos mil reis do
abastado!...
Ocorrida a sua desencarnação, verdadeira peregrinação demandou
sua residência a fim de prestar-lhe a última visita.
No dia 17 de abril, promovido por Leopoldo Cirne, reuniram-se alguns
amigos de Bezerra, a fim de chegarem a um acordo sobre a melhor maneira d e
amparar a sua família, tendo então sido formada uma comissão que funcionou
sob a presidência de Quintino Bocaiúva, senador da República, para se
promover espetáculos e concertos, em benefício da família daquele que
mereceu o cognome de "Kardec Brasileiro".
Digno de registro foi um caso sucedido com o Doutor Bezerra de
Menezes, quando ainda era estudante de Medicina.
Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia
de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da
Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o
senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo.
Desesperado - uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou
na vida - e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus.
Poucos dias após bateram-lhe à porta.
Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar
algumas aulas de Matemática.
Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais
detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando-se de sua situação
desesperadora, resolveu aceitar.
O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do
pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente.
Após alguma relutância, convencido, acedeu.
O moço entregou-lhe então a quantia de cinqüenta mil réis.
Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante
despediu-se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel
e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar
na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.
No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do
Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Doutor Bittencourt
Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da
5
Federação Espírita Brasileira.
Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo,
travou-se a seguinte conversação:
Querem que eu volte para a Federação.
Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e
desorientada.
Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o
Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de
hegemonia.
O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre
amparado.
A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas
possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela
as simpatias dos servos do Senhor.
De acordo.
Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a
Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu
tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem
ser, entretanto, médico homeopata.
Isto, aliás, me tem criado sérias dificuldades, tornando-me um médico
inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos,
não tendo assim o direito de exercer a profissão.
E por que não te tornas médico homeopata? Disse Bittencourt.
Não entendo patavina de Homeopatia.
Uso a dos Espíritos e não a dos médicos.
Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de
S. Agostinho deu um aparte:
Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos
nossos irmãos.
Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo?
Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto
do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou
nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo-te,
quando precisares, novos discípulos de Matemática.
FONTE: “Os Grandes Vultos do Espiritismo”
6
ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
Síntese biográfica...
Stig Roland Ibsen
1831
nasce em 29 de agôsto, no Riacho do Sangue, Estado do Ceará sendo seus pais: Antônio
Bezerra de Menezes e Fabiana de Jesus Maria Bezerra.
1838
entra para a escola pública da Vila do Frade.
1842
continua seus estudos no Rio Grande do Norte, Serra do Martins, Vila da Maioridade.
1844
com 15 anos de idade, substitui algumas vêzes o professor nas aulas de latim.
1846
completa seus estudos preparatórios no Liceu de Fortaleza.
1851
embarca em 5 de fevereiro para a Côrte a fim de fazer o curso de Medicina.
1852
praticante e interno no Hospital da Santa Casa da Misericórdia.
1856
doutora-se em Medicina, obtendo em todos os anos do curso a nota "Optima cum
Laude"!
1857
sócio efetivo da Academia Imperial de Medicina.
1858
cirurgião-tenente do corpo de saúde do Exército.
casa-se em 6 de novembro com D. Maria Cândida de Lacerda.
7
1859
redator dos Anais Brasilienses de Medicina até 1861.
1860
a insistência dos moradores da freguesia de São Cristóvão inclui seu nome na lista de
candidatos à vereança
do Partido Liberal.
1861
empossado no cargo de vereador demite-se do cargo de Secretário interino do Corpo de
Saúde do Exército.
1863
falece sua espôsa D. Maria Cândida de Lacerda em 24 de março, deixando-lhe dois
filhos.
1864
reeleito para o cargo de Vereador para o período 1864/68.
1865
casa-se em 21 de janeiro com D. Cândida Augusta de Lacerda Machado com quem teve
sete filhos.
1867
presidente interino da Câmara Municipal da Côrte.
deputado Geral pelo Distrito da Côrte.
1873
reeleito vereador para o Distrito da Côrte até 1881.
1875
inicia o estudo do Espiritismo.
1877
presidente interino da Câmara Municipal da Côrte.
1878
presidente efetivo da Câmara Municipal da Côrte até 1881,
novamente Deputado Geral pelo Distrito da Côrte até 1885.
inclusão de seu nome na lista Senatorial do Ceará.
8
1879
homenagem dos súditos portuguêses residentes na Côrte ofertando-lhe seu retrato a
óleo em tamanho natural pelo pintor Augusto Rodrigues Duarte.
1885
encerra suas atividades políticas no pôsto de Presidente da Câmara Municipal e deputado
Geral Pelo Distrito da Côrte.
1886
em 16 de agôsto proclama, pùblicamente, sua adesão ao Espiritismo.
1887
inicia sob o pseudônimo de MAX uma série de artigos doutrinários espíritas em "O Paiz",
jornal dirigido por Quintino Bocayuva e no "Reformador", órgão da Federação Espírita
Brasileira.
1889
presidente da Federação Espírita Brasileira e do Centro Espírita do Brasil.
1890
Vice-Presidente da Federação Espíria Brasileira.
Representação em defesa do Espiritismo ao Marechal Deodoro da Fonseca
1891
Vice-Presidente da Federação Espírita Brasileira.
Traduz o livro "Obras Póstumas" de Allan Kardec, editado em 1892.
1893
Representação em defesa do Espiritismo ao Congresso Nacional.
1894
Diretor efetivo do Centro da União Espírita de propaganda no Brasil.
1895
Presidente da Federação Espírita Brasileira.
reeleito Presidente até sua desencarnação ocorrida em:
1900
dia 11 de abril às 11 horas e 30 minutos no Rio de Janeiro.
9
ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
Foi membro:
Academia Nacional de Medicina e honorário da secção Cirúrgica.
Instituto Farmacêutico
- Sociedade de Geografia de Lisboa.
- Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional.
- Sociedade Físico-Química.
- Sociedade Propagadora das Belas Artes.
- Sociedade Beneficência Cearense, (Presidente).
- do Conselho do Liceu de Artes e Ofícios.
- Companhia Carris Urbanos de São Cristóvão, (Presidente).
- Companhia Estrada de Ferro Macaé a Campos, (Fundador).
- Companhia Arquitetônica, (Diretor).
Artigos e Obras publicadas:
- Diagnósticos do Câncer.
- Algumas considerações sôbre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento.
- Das operações reclamadas pelo estreitamento da uretra.
- Biografia do Visconde do Uruguai, Paulino José Soares de Souza.
- Biografia do Visconde Caravelas, Manoel Alves Branco.
- A Escravidão no Brasil, e medidas que convém tomar para extingui-la sem
dano para a Nação.
- Breves considerações sôbre as sêcas do Norte.
- Os Carneiros de Panúrgio.
- A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica ou Uma Carta de Bezerra de
Menezes.
- A Loucura sob Nôvo Prisma.
- Espiritismo, (Estudos Filosóficos).
- Os Mortos que Vivem.
- Segredos da Natura.
- A Pérola Negra.
- Evangelho do Futuro.
- Lázaro, o Leproso.
- História de um Sonho.
- O Bandido.
- A Casa Assombrada.
- Viagem através dos Séculos.
- Casamento e mortalha, (incompleto).
- Redigiu a "A Sentinela da Liberdade" no período de 1869/70.
- Artigos doutrinários espíritas no jornal "O Paiz" no período de 1877 a 1894.
- Redator-chefe do "Reformador", órgão da Federação ESpírita Brasileira.
Biografia
10
- Prezalindo Lery Santos.
Pantheon Fluminense, Esboços Biográficos - Rio - 1880.
- Barão Guilherme Studart
Dicionário Bio-Bibliográfico Cearense - Fortaleza - 1910.
- J. F. Velho Sobrinho
Vol. II - Dicionário Bio-Bibliográfico Brasileiro pgs. 335/336
- Rio - 1940.
- Canuto de Abreu
Vida de Bezerra de Menezes.
- Sylvio Brito Soares
Vida e Obra de Bezerra de Menezes.
- Ramiro Gama
Lindos Casos de Bezerra de Menezes.
- Zêus Wantuil
- F. Cuquarone
"Grandes Espíritas do Brasil":
Bezerra de Menezes, "O médico dos Pobres".
Obras e Mensagens Mediúnicas
Médium: Waldo Vieira
comunicações nas seguintes obras:
- Entre Irmãos de Outras Terras
- Seareiros de Volta
Médium: D. Yvonne A. Pereira
Obras:
- Nas Telas do Infinito
- A Tragédia de Santa Maria
- Dramas da Obsessão
Médium: Francisco Cândido Xavier comunicações nas seguintes obras:
- Nosso Livro
- Cartas do Coração
- Instruções Psicofônicas
- O Espírito da Verdade
- Relicário de Luz
- Dicionário d'Alma
- Antologia Mediúnica do Natal
- Caminho Espírita
- Luz no Lar
Homenagem do Departamento de Divulgação e Livraria "Auta de Souza" do Centro
Espírita "Ângelo Ramos" Rua Casimiro de Abreu, 754 - casa 11, Pari - São Paulo.
Revista Internacional de Espiritismo
Dezembro de 1970
Nota da Editôra: Espécie de trabalho intelectual há em que é impossível saber se se
movimentou mais o coração ou a inteligência. Estudo em que as informações vêm
11
saturadas de tanto sentimento e parecem depender tanto dêsse sentimento, que é difícil
admitir seja possível apenas à inteligência. Intelectual dêsse tipo saltou, recente e
inesperadamente, ante os olhos espantados das audiências espíritas.
Trata-se de Stig Roland Ibsen, co-autor, com Edith Nóbrega Canto Ibsen, do já célebre
"Catálogo das 100 Obras de Francisco Cândido Xavier" Stig é único. Para confirmar sua
singular dicotomia, publicamos o seu estudo biográfico cronológico de Adolfo Bezerra de
Menezes, êste trabalho enxuto que veio para ficar.
12
ADOLFO BEZERRA DE MENEZES CAVALCANTI
Mensagem de Reencarnação
“Descerás às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias
no país do Cruzeiro, dirigindo-se para o alvo sagrado dos nossos esforços.
Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a
fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais, dentro dos
elevados propósitos de reforma e regeneração. Não precisamos encarecer aos teus
olhos a delicadeza da missão; mas, com a plena observância do código de Jesus e
com a nossa assistência espiritual, pulverizarás todos os obstáculos à força de
perseverança e de humildade, consolidando os primórdios de nossa obra, que é de
Jesus, no seio da pátria do seu Evangelho. Se a luta vai ser grande, considera que
não será menor a compensação do Senhor, que é o caminho, a verdade e a vida.”
Palavras de Ismael a Bezerra de Menezes em reunião na Espiritualidade Maior antes de sua
reencarnação.
Citado da obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, de autoria do espírito de
Humberto de Campos, psicografada por Francisco Cândido Xavier.
13
Adolfo Bezerra de Menezes
Síntese biográfica
1831 1838 1842 1844 1851 1852
nasce em 29
de agôsto, no
Riacho do
Sangue,
Estado do
Ceará sendo
seus pais:
Antônio
Bezerra de
Menezes e
Fabiana de
Jesus Maria
Bezerra.
entra para a
escola
pública da
Vila do
Frade
continua
seus
estudos no
Rio Grande
do Norte,
Serra do
Martins, Vila
da
Maioridade
com 15 anos
de idade,
substitui
algumas vêzes
o professor
nas aulas de
latim.
embarca em 5
de fevereiro
para a Côrte a
fim de fazer o
curso de
Medicina.
praticante
e interno
no Hospital
da Santa
Casa da
Misericórdi
a.
1856 1857 1858 1859 1860 1861
doutora-se em
Medicina,
obtendo em
todos os anos
do curso a
nota "Optima
cum Laude"!
sócio
efetivo da
Academia
Imperial de
Medicina.
cirurgião-
tenente do
corpo de
saúde do
Exército.
casa-se em 6
de novembro
com D. Maria
Cândida de
Lacerda.
redator dos
Anais
Brasilienses
de Medicina
até 1861.
a insistência
dos
moradores da
freguesia de
São
Cristóvão
inclui seu
nome na lista
de
candidatos à
vereança do
Partido
Liberal.
empossad
o no cargo
de
vereador
demite-se
do cargo
de
Secretário
interino do
Corpo de
Saúde do
Exército.
1863 1864 1865 1867 1875 1877
falece sua
espôsa D.
Maria Cândida
de Lacerda em
24 de março,
reeleito
para o
cargo de
Vereador
para o
casa-se em
21 de janeiro
com D.
Cândida
Augusta de
presidente
interino da
Câmara
Municipal da
Côrte.deputad
inicia o
estudo do
Espiritismo
presidente
interino da
Câmara
Municipal
da Côrte.
14
deixando-lhe
dois filhos.
período
1864/68.
Lacerda
Machado
com quem
teve sete
filhos.
o Geral pelo
Distrito da
Côrte.
1878 1879 1885 1886 1887 1889
presidente
efetivo da
Câmara
Municipal da
Côrte até 1881,
novamente
Deputado
Geral pelo
Distrito da
Côrte até 1885.
inclusão de
seu nome na
lista Senatorial
do Ceará.
homenage
m dos
súditos
portuguêse
s residentes
na Côrte
ofertando-
lhe seu
retrato a
óleo em
tamanho
natural pelo
pintor
Augusto
Rodrigues
Duarte.
encerra suas
atividades
políticas no
pôsto de
Presidente
da Câmara
Municipal e
deputado
Geral Pelo
Distrito da
Côrte.
em 16 de
agôsto
proclama,
pùblicamente,
sua adesão ao
Espiritismo.
inicia sob o
pseudônimo
de MAX uma
série de
artigos
doutrinários
espíritas em
"O Paiz",
jornal dirigido
por Quintino
Bocayuva e
no
"Reformador"
, órgão da
Federação
Espírita
Brasileira
presidente
da
Federação
Espírita
Brasileira e
do Centro
Espírita do
Brasil.
1890 1891 1893 1894 1895 1900
Vice-
Presidente da
Federação
Espíria
Brasileira.
Representaçã
o em defesa
do Espiritismo
ao Marechal
Deodoro da
Fonseca
Vice-
Presidente
da
Federação
Espírita
Brasileira.
Traduz o
livro "Obras
Póstumas"
de Allan
Kardec,
editado em
1892
Representaç
ão em defesa
do
Espiritismo
ao
Congresso
Nacional.
Diretor efetivo
do Centro da
União Espírita
de
propaganda
no Brasil.
Presidente da
Federação
Espírita
Brasileira.
reeleito
Presidente
até sua
desencarnaçã
o ocorrida
em:
dia 11 de
abril às 11
horas e 30
minutos no
Rio de
Janeiro.
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( Espiritismo) # - biografias # adolfo bezerra de menezes

  • 1. BIOGRAFIA DE ADOLFO BEZERRA DE MENEZES Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, e desencarnado no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1900. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, no ano de 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde em dez meses apenas, preparou-se suficientemente até onde dava o saber do mestre que lhe dirigia a primeira fase de educação. Bem cedo revelou sua fulgurante inteligência, pois, aos onze anos de idade, iniciava o curso de Humanidades e, aos treze anos, conhecia tão bem o latim que ministrava, a seus companheiros, aulas dessa matéria, substituindo o professor da classe em seus impedimentos. Seu pai, o capitão das antigas milícias e tenente-coronel da Guarda Nacional, Antônio Bezerra de Menezes, homem severo, de honestidade a toda prova e de ilibado caráter, tinha bens de fortuna em fazendas de criação. Com a política, e por efeito do seu bom coração, que o levou a dar abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar-lhe o sentimento de caridade, comprometeu aquela fortuna. Percebendo, porém, que seus débitos igualavam seus haveres, procurou os credores e lhes propôs entregar tudo o que possuía, o que era suficiente para integralizar a dívida. Os credores, todos seus amigos, recusaram a proposta, dizendo-lhe que pagasse como e quando quisesse. O velho honrado insistiu; porém, não conseguiu demover os credores sobre essa resolução, por isso deliberou tornar-se mero administrador do que fora sua fortuna, não retirando dela senão o que fosse estritamente necessário para a manutenção da sua família, que assim passou da abastança às privações. Animado do firme propósito de orientar-se pelo caráter íntegro de seu pai, Bezerra de Menezes, com minguada quantia que seus parentes lhe deram, e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina. Em novembro de 1852, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes. A 27 de abril de 1857, candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a memória "Algumas Considerações sobre o Cancro encarado pelo lado do Tratamento". O parecer foi lido pelo relator designado, Acadêmico José Pereira Rego, a 11 de maio de 1857, tendo a eleição se efetuado a 18 de maio do mesmo ano e a posse a 1º de junho. Em 1858 candidatou-se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Por intercessão do mestre Manoel Feliciano 1
  • 2. Pereira de Carvalho, então Cirurgião-Mor do Exército, Bezerra de Menezes foi nomeado seu assistente, no posto de Cirurgião-Tenente. Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador, Haddock Lobo, sob a alegação de ser médico militar. Objetivando servir o seu Partido, que necessitava dele a fim de obter maioria na Câmara, resolveu Bezerra de Menezes afastar-se do Exército. Em 1867 foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado em lista tríplice para uma cadeira no Senado. Quando político levantou-se contra ele, a exemplo do que ocorre com todos os políticos honestos, uma torrente de injúrias que cobriu o seu nome de impropérios. Entretanto, a prova da pureza da sua alma deu-se quando, abandonando a vida pública, foi viver para os pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao tugúrio do pobre, onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da ciência de médico e o auxílio da sua bolsa minguada e generosa. Desviado interinamente da atividade política e dedicando-se a empreendimentos empresariais, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé, a Campos, na então província do Rio de Janeiro. Depois, empenhou-se na construção da via férrea de S. Antônio de Pádua, etapa necessária ao seu desejo, não concretizado, de levá-la até o Rio Doce. Era um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872, abriu o "Boulevard 28 de Setembro", no então bairro de Vila Isabel, cujo topônimo prestava homenagem à Princesa Isabel. Em 1875, era presidente da Companhia Carril de S. Cristóvão. Retornando à política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato até 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880. O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando-o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: “Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, à uma hora de viagem de bonde”. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. 2
  • 3. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença ““. No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Doutor Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo. Bezerra era um religioso no mais elevado sentido. Sua pena, por isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, foi posta a serviço do aspecto religioso do Espiritismo. Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico e religioso, quer pelas réplicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espírita do Brasil, incumbiu-o de escrever, aos domingos, no "O País" tradicional órgão da imprensa brasileira, a série de "Estudos Filosóficos", sob o título "O Espiritismo". O Senador Quintino Bocaiúva, diretor daquele jornal de grande penetração e circulação, "o mais lido do Brasil", tornou-se mesmo simpatizante da Doutrina Espírita. Os artigos de Max, pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espírita no Brasil. De novembro de 1886 a dezembro de 1893, escreveu ininterruptamente, ardentemente. Da bibliografia de Bezerra de Menezes, antes e após a sua conversão do Espiritismo, constam os seguintes trabalhos: "A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação"  "Breves considerações sobre as secas do Norte”,  "A Casa Assombrada”,  "A Loucura sob Novo Prisma”,  "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica”,  "Casamento e Mortalha”,  "Pérola Negra”,  "Lázaro - o Leproso”,  "História de um Sonho”,  "Evangelho do Futuro". Escreveu ainda várias biografias de homens célebres, como o Visconde do Uruguai, o Visconde de Carvalas, etc. Foi um dos redatores de "A Reforma", órgão liberal da Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade". Bezerra de Menezes tinha a função de médico no mais elevado conceito, por isso, dizia ele: “Um médico não tem o direito de terminar uma 3
  • 4. refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta”. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro, o que, sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro - esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos de formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida.”“. Em 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo brasileiro e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais bem estruturada e que, por isso mesmo, se tornasse mais indestrutível. Os Centros, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia a sua atividade em um determinado setor, sem conhecimento das atividades dos demais. Esse sentimento levou-os à fundação da Federação Espírita Brasileira. Nessa época já existiam muitas sociedades espíritas, porém, as únicas que mantinham a hegemonia de mando eram quatro: a "Acadêmica", a "Fraternidade", a "União Espírita do Brasil" e a "Federação Espírita Brasileira", entretanto, logo surgiram entre elas vivas discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando prescrições das importantes "Instruções" recebidas do plano espiritual pelo médium Frederico Júnior, foi fundado o famoso "Centro Espírita", o que, entretanto, não impediu que Bezerra desse a sua colaboração a todas as outras instituições. O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e o velho seareiro se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico. Em 1893, a convulsão provocada no Brasil pela Revolta da Armada, ocasionou o fechamento de todas as sociedades espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O País". Em 1894, o ambiente mostrou tendências para melhora e o nome de Bezerra de Menezes foi lembrado como o único capaz de unificar o movimento espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da Federação Espírita Brasileira, cargo que ocupou até a sua desencarnação. Iniciava-se o ano de 1900, e Bezerra de Menezes foi acometido de 4
  • 5. violento ataque de congestão cerebral, que o prostrou no leito, de onde não mais se levantaria. Verdadeira romaria de visitantes acorria à sua casa. Ora o rico, ora o pobre, ora o opulento, ora o que nada possuía. Ninguém desconhecia a luta tremenda em que se debatia a família do grande apóstolo do Espiritismo. Todos conheciam suas dificuldades financeiras, mas ninguém teria a coragem de oferecer fosse o que fosse, de forma direta. Por isso, os visitantes depositavam suas espórtulas, delicadamente, debaixo do seu travesseiro. No dia seguinte, a pessoa que lhe foi mudar as fronhas, surpreendeu- se por ver ali desde o tostão do pobre até a nota de duzentos mil reis do abastado!... Ocorrida a sua desencarnação, verdadeira peregrinação demandou sua residência a fim de prestar-lhe a última visita. No dia 17 de abril, promovido por Leopoldo Cirne, reuniram-se alguns amigos de Bezerra, a fim de chegarem a um acordo sobre a melhor maneira d e amparar a sua família, tendo então sido formada uma comissão que funcionou sob a presidência de Quintino Bocaiúva, senador da República, para se promover espetáculos e concertos, em benefício da família daquele que mereceu o cognome de "Kardec Brasileiro". Digno de registro foi um caso sucedido com o Doutor Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo. Desesperado - uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida - e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus. Poucos dias após bateram-lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática. Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando-se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar. O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou-lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu-se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu. No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Doutor Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da 5
  • 6. Federação Espírita Brasileira. Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou-se a seguinte conversação: Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia. O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor. De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto, aliás, me tem criado sérias dificuldades, tornando-me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão. E por que não te tornas médico homeopata? Disse Bittencourt. Não entendo patavina de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos. Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho deu um aparte: Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos. Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo? Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo-te, quando precisares, novos discípulos de Matemática. FONTE: “Os Grandes Vultos do Espiritismo” 6
  • 7. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES Síntese biográfica... Stig Roland Ibsen 1831 nasce em 29 de agôsto, no Riacho do Sangue, Estado do Ceará sendo seus pais: Antônio Bezerra de Menezes e Fabiana de Jesus Maria Bezerra. 1838 entra para a escola pública da Vila do Frade. 1842 continua seus estudos no Rio Grande do Norte, Serra do Martins, Vila da Maioridade. 1844 com 15 anos de idade, substitui algumas vêzes o professor nas aulas de latim. 1846 completa seus estudos preparatórios no Liceu de Fortaleza. 1851 embarca em 5 de fevereiro para a Côrte a fim de fazer o curso de Medicina. 1852 praticante e interno no Hospital da Santa Casa da Misericórdia. 1856 doutora-se em Medicina, obtendo em todos os anos do curso a nota "Optima cum Laude"! 1857 sócio efetivo da Academia Imperial de Medicina. 1858 cirurgião-tenente do corpo de saúde do Exército. casa-se em 6 de novembro com D. Maria Cândida de Lacerda. 7
  • 8. 1859 redator dos Anais Brasilienses de Medicina até 1861. 1860 a insistência dos moradores da freguesia de São Cristóvão inclui seu nome na lista de candidatos à vereança do Partido Liberal. 1861 empossado no cargo de vereador demite-se do cargo de Secretário interino do Corpo de Saúde do Exército. 1863 falece sua espôsa D. Maria Cândida de Lacerda em 24 de março, deixando-lhe dois filhos. 1864 reeleito para o cargo de Vereador para o período 1864/68. 1865 casa-se em 21 de janeiro com D. Cândida Augusta de Lacerda Machado com quem teve sete filhos. 1867 presidente interino da Câmara Municipal da Côrte. deputado Geral pelo Distrito da Côrte. 1873 reeleito vereador para o Distrito da Côrte até 1881. 1875 inicia o estudo do Espiritismo. 1877 presidente interino da Câmara Municipal da Côrte. 1878 presidente efetivo da Câmara Municipal da Côrte até 1881, novamente Deputado Geral pelo Distrito da Côrte até 1885. inclusão de seu nome na lista Senatorial do Ceará. 8
  • 9. 1879 homenagem dos súditos portuguêses residentes na Côrte ofertando-lhe seu retrato a óleo em tamanho natural pelo pintor Augusto Rodrigues Duarte. 1885 encerra suas atividades políticas no pôsto de Presidente da Câmara Municipal e deputado Geral Pelo Distrito da Côrte. 1886 em 16 de agôsto proclama, pùblicamente, sua adesão ao Espiritismo. 1887 inicia sob o pseudônimo de MAX uma série de artigos doutrinários espíritas em "O Paiz", jornal dirigido por Quintino Bocayuva e no "Reformador", órgão da Federação Espírita Brasileira. 1889 presidente da Federação Espírita Brasileira e do Centro Espírita do Brasil. 1890 Vice-Presidente da Federação Espíria Brasileira. Representação em defesa do Espiritismo ao Marechal Deodoro da Fonseca 1891 Vice-Presidente da Federação Espírita Brasileira. Traduz o livro "Obras Póstumas" de Allan Kardec, editado em 1892. 1893 Representação em defesa do Espiritismo ao Congresso Nacional. 1894 Diretor efetivo do Centro da União Espírita de propaganda no Brasil. 1895 Presidente da Federação Espírita Brasileira. reeleito Presidente até sua desencarnação ocorrida em: 1900 dia 11 de abril às 11 horas e 30 minutos no Rio de Janeiro. 9
  • 10. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES Foi membro: Academia Nacional de Medicina e honorário da secção Cirúrgica. Instituto Farmacêutico - Sociedade de Geografia de Lisboa. - Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional. - Sociedade Físico-Química. - Sociedade Propagadora das Belas Artes. - Sociedade Beneficência Cearense, (Presidente). - do Conselho do Liceu de Artes e Ofícios. - Companhia Carris Urbanos de São Cristóvão, (Presidente). - Companhia Estrada de Ferro Macaé a Campos, (Fundador). - Companhia Arquitetônica, (Diretor). Artigos e Obras publicadas: - Diagnósticos do Câncer. - Algumas considerações sôbre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento. - Das operações reclamadas pelo estreitamento da uretra. - Biografia do Visconde do Uruguai, Paulino José Soares de Souza. - Biografia do Visconde Caravelas, Manoel Alves Branco. - A Escravidão no Brasil, e medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação. - Breves considerações sôbre as sêcas do Norte. - Os Carneiros de Panúrgio. - A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica ou Uma Carta de Bezerra de Menezes. - A Loucura sob Nôvo Prisma. - Espiritismo, (Estudos Filosóficos). - Os Mortos que Vivem. - Segredos da Natura. - A Pérola Negra. - Evangelho do Futuro. - Lázaro, o Leproso. - História de um Sonho. - O Bandido. - A Casa Assombrada. - Viagem através dos Séculos. - Casamento e mortalha, (incompleto). - Redigiu a "A Sentinela da Liberdade" no período de 1869/70. - Artigos doutrinários espíritas no jornal "O Paiz" no período de 1877 a 1894. - Redator-chefe do "Reformador", órgão da Federação ESpírita Brasileira. Biografia 10
  • 11. - Prezalindo Lery Santos. Pantheon Fluminense, Esboços Biográficos - Rio - 1880. - Barão Guilherme Studart Dicionário Bio-Bibliográfico Cearense - Fortaleza - 1910. - J. F. Velho Sobrinho Vol. II - Dicionário Bio-Bibliográfico Brasileiro pgs. 335/336 - Rio - 1940. - Canuto de Abreu Vida de Bezerra de Menezes. - Sylvio Brito Soares Vida e Obra de Bezerra de Menezes. - Ramiro Gama Lindos Casos de Bezerra de Menezes. - Zêus Wantuil - F. Cuquarone "Grandes Espíritas do Brasil": Bezerra de Menezes, "O médico dos Pobres". Obras e Mensagens Mediúnicas Médium: Waldo Vieira comunicações nas seguintes obras: - Entre Irmãos de Outras Terras - Seareiros de Volta Médium: D. Yvonne A. Pereira Obras: - Nas Telas do Infinito - A Tragédia de Santa Maria - Dramas da Obsessão Médium: Francisco Cândido Xavier comunicações nas seguintes obras: - Nosso Livro - Cartas do Coração - Instruções Psicofônicas - O Espírito da Verdade - Relicário de Luz - Dicionário d'Alma - Antologia Mediúnica do Natal - Caminho Espírita - Luz no Lar Homenagem do Departamento de Divulgação e Livraria "Auta de Souza" do Centro Espírita "Ângelo Ramos" Rua Casimiro de Abreu, 754 - casa 11, Pari - São Paulo. Revista Internacional de Espiritismo Dezembro de 1970 Nota da Editôra: Espécie de trabalho intelectual há em que é impossível saber se se movimentou mais o coração ou a inteligência. Estudo em que as informações vêm 11
  • 12. saturadas de tanto sentimento e parecem depender tanto dêsse sentimento, que é difícil admitir seja possível apenas à inteligência. Intelectual dêsse tipo saltou, recente e inesperadamente, ante os olhos espantados das audiências espíritas. Trata-se de Stig Roland Ibsen, co-autor, com Edith Nóbrega Canto Ibsen, do já célebre "Catálogo das 100 Obras de Francisco Cândido Xavier" Stig é único. Para confirmar sua singular dicotomia, publicamos o seu estudo biográfico cronológico de Adolfo Bezerra de Menezes, êste trabalho enxuto que veio para ficar. 12
  • 13. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES CAVALCANTI Mensagem de Reencarnação “Descerás às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do Cruzeiro, dirigindo-se para o alvo sagrado dos nossos esforços. Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais, dentro dos elevados propósitos de reforma e regeneração. Não precisamos encarecer aos teus olhos a delicadeza da missão; mas, com a plena observância do código de Jesus e com a nossa assistência espiritual, pulverizarás todos os obstáculos à força de perseverança e de humildade, consolidando os primórdios de nossa obra, que é de Jesus, no seio da pátria do seu Evangelho. Se a luta vai ser grande, considera que não será menor a compensação do Senhor, que é o caminho, a verdade e a vida.” Palavras de Ismael a Bezerra de Menezes em reunião na Espiritualidade Maior antes de sua reencarnação. Citado da obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, de autoria do espírito de Humberto de Campos, psicografada por Francisco Cândido Xavier. 13
  • 14. Adolfo Bezerra de Menezes Síntese biográfica 1831 1838 1842 1844 1851 1852 nasce em 29 de agôsto, no Riacho do Sangue, Estado do Ceará sendo seus pais: Antônio Bezerra de Menezes e Fabiana de Jesus Maria Bezerra. entra para a escola pública da Vila do Frade continua seus estudos no Rio Grande do Norte, Serra do Martins, Vila da Maioridade com 15 anos de idade, substitui algumas vêzes o professor nas aulas de latim. embarca em 5 de fevereiro para a Côrte a fim de fazer o curso de Medicina. praticante e interno no Hospital da Santa Casa da Misericórdi a. 1856 1857 1858 1859 1860 1861 doutora-se em Medicina, obtendo em todos os anos do curso a nota "Optima cum Laude"! sócio efetivo da Academia Imperial de Medicina. cirurgião- tenente do corpo de saúde do Exército. casa-se em 6 de novembro com D. Maria Cândida de Lacerda. redator dos Anais Brasilienses de Medicina até 1861. a insistência dos moradores da freguesia de São Cristóvão inclui seu nome na lista de candidatos à vereança do Partido Liberal. empossad o no cargo de vereador demite-se do cargo de Secretário interino do Corpo de Saúde do Exército. 1863 1864 1865 1867 1875 1877 falece sua espôsa D. Maria Cândida de Lacerda em 24 de março, reeleito para o cargo de Vereador para o casa-se em 21 de janeiro com D. Cândida Augusta de presidente interino da Câmara Municipal da Côrte.deputad inicia o estudo do Espiritismo presidente interino da Câmara Municipal da Côrte. 14
  • 15. deixando-lhe dois filhos. período 1864/68. Lacerda Machado com quem teve sete filhos. o Geral pelo Distrito da Côrte. 1878 1879 1885 1886 1887 1889 presidente efetivo da Câmara Municipal da Côrte até 1881, novamente Deputado Geral pelo Distrito da Côrte até 1885. inclusão de seu nome na lista Senatorial do Ceará. homenage m dos súditos portuguêse s residentes na Côrte ofertando- lhe seu retrato a óleo em tamanho natural pelo pintor Augusto Rodrigues Duarte. encerra suas atividades políticas no pôsto de Presidente da Câmara Municipal e deputado Geral Pelo Distrito da Côrte. em 16 de agôsto proclama, pùblicamente, sua adesão ao Espiritismo. inicia sob o pseudônimo de MAX uma série de artigos doutrinários espíritas em "O Paiz", jornal dirigido por Quintino Bocayuva e no "Reformador" , órgão da Federação Espírita Brasileira presidente da Federação Espírita Brasileira e do Centro Espírita do Brasil. 1890 1891 1893 1894 1895 1900 Vice- Presidente da Federação Espíria Brasileira. Representaçã o em defesa do Espiritismo ao Marechal Deodoro da Fonseca Vice- Presidente da Federação Espírita Brasileira. Traduz o livro "Obras Póstumas" de Allan Kardec, editado em 1892 Representaç ão em defesa do Espiritismo ao Congresso Nacional. Diretor efetivo do Centro da União Espírita de propaganda no Brasil. Presidente da Federação Espírita Brasileira. reeleito Presidente até sua desencarnaçã o ocorrida em: dia 11 de abril às 11 horas e 30 minutos no Rio de Janeiro. 15