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Manoel Viana de Carvalho
“BANDEIRANTE”
1874-1926
BIOGRAFIA
Nascido na cidade de Icó, Estado
do Ceará, aos 10 de dezembro de
1874
Era filho do professor de música
e língua portuguesa da Escola
Normal e do Liceu do Ceará.
Dona Josepha Vianna, mulher
de raras virtudes.
“ALADINO era reconhecido por seu cavalheirismo e sua
cultura, até mesmo entre os seus inimigos.
Ele unificou o mundo muçulmano, derrotou o exército de ocupação
cristão deixado pela Segunda Cruzada, defendeu Jerusalém contra
a Terceira Cruzada e fundou a dinastia” abássida no Egito.”
(CAWTHORNE, 2010, p. 112))
Jornada
FORTALEZA
Escola Militar do
CEParticipou do Centro
literario e fundou núcleo de
estudos espíritas
Nessa época funcionava no Rio de
Janeiro o "Centro da União Espírita
de Propaganda no Brasil".
Integrando- se nesse grupo,
passou a proferir conferências que
conseguiam atrair compactos
auditórios de mais de 500 pessoas.
No ano de 1896 foi transferido para
Porto Alegre, como aluno da Escola
Militar que ali funcionava
RIO DE JANEIRO
Produção literária "Facetas",
contos e fantasias. Em seguida
publicou "Coloridos e
Modulações".
1891
1898
Tomou se vulto após ter- se
matriculado no curso
superior da antiga Escola
Militar da Praia Vermelha, em
11 de fevereiro de 1895.
Os atributos necessários ao exercício da
eloquência. Possuidor de memória fotográfica, era
capaz de memorizar e reproduzir, ipsis litteris,
várias páginas com seus escritos.
Detentor de uma cultura invulgar, enfocava, à luz do
Espiritismo, conhecimentos de Astronomia, Física,
Química, Sociologia, História, Literatura e
Psicologia, tendo, porém, o cuidado de abordar a
Doutrina Espírita no seu tríplice aspecto.
Ademais, vivia o que pregava, pregava o que vivia.
Tenda Espírita de Caridade. Realizou inúmeras conferências públicas no Cineteatro
Odeon e na Escola Nacional de Música.
Foi ele quem, em 1914, encetou a campanha nacional para evangelização das
crianças nos centros espíritas, sugerindo a criação das Aulas de Moral Cristã.
Ignácio
Bittencourt
O MAIOR ORADOR
 A sua palavra era atraente e arrebatadora, conseguindo, entre os
espíritas uma penetração inusitada e inconfundível. Como
conferencista era dos mais requisitados; como polemista, um dos
mais salientes.
 Seu verbo inspirado, sua voz harmoniosa, sua animação, assumiam,
às vezes, tonalidades e aspectos impressionantes.
 Foi na realidade um mágico da palavra, esteta do sentimento.
Desde a chegada do espiritismo ao Brasil, na década de 60 do século XIX, a reação de
pretensos sábios das academias e da ortodoxia religiosa foi imediata.
Mesmo com a questão religiosa, em 1872, e a proclamação da república, o catolicismo
continuou mantendo o status quo de religião oficial.
Para a modificação desse quadro e a afirmação da mensagem dos espíritos, tornaram-se
inevitáveis os confrontos ideológicos.
É provável que muitos espíritas, hoje, desconheçam o fato de que almas venerandas
como Bezerra de Menezes, Eurí- pedes Barsanulfo e Cairbar Schutel não recuaram diante
das oportunidades de refutar, da tribuna ou pela imprensa, invectivas anti-espiríticas.
Vianna de Carvalho o título de "o mais saliente dos polemistas” do nosso movimento.
Em razão da sua inteligência refinada e da inigualável agilidade verbal, jamais saiu perdedor
de uma pugna, fosse pela imprensa ou em conferências públicas.
Ciente, do lado positivo das polêmicas, sobretudo para efeito de propaganda, procurava,
sempre que possível, evitá-las. Não obstante, deflagrado o confronto, partia destemido
contra os opositores, combatendo-os no campo ideológico, mantendo, porém, o equilíbrio, a
ética e o respeito pessoal aos contraditores:
O homem que amou e sofreu
Nos idos de 1904, casado há dois anos, experimentou talvez o maior golpe de sua existência. A
companheira, num momento de fraqueza, traiu os votos de
fidelidade conjugal. Apesar da dor descomunal sentida, por muito amá-la, enfrentou
resignadamente a dura prova, comportando-se como lídimo cristão, numa sociedade eivada de
tabus e preconceitos e que pressionava psicologicamente o homem aviltado a lavar com sangue
a honra ferida. Nesses casos, os desfechos eram, quase sempre, trágicos,
como no episódio Euclides da Cunha, de repercussão nacional. Ao relatar este fato da vida de
nosso biografado, confessamos a nossa relutância em registrá-lo. Todavia, certificando-nos de
que ele nunca o ocultou, mudamos de opinião. perdoou à esposa, mas optou pela separação.
Daquele momento em diante, seguiu sozinho o seu desiderato.
Foi' difícil recuperar-se rapidamente desse golpe, que lhe abalou profundamente a saúde.
Humberto de Aquino [Revista Espírita do Brasil, julho de 1935) sobre
este fato escreveu:
(...) Lutou contra as maldades e vícios de uma sociedade hipócrita e fútil, dela recebendo,
desferido por mão irmã, o golpe ferino, por ingrato, que pulsara o seu
coração de amigo e amorável. Ele próprio, num desses momentos de expressiva e
incompreendida emoção, impenetrável pela superficialidade dos fóteis e dos
insensíveis, retraçara a sua própria mágoa nestes termos: "Assim o teu amor... viveu somente o
tempo necessário ao deslumbramento da alegria que embriaga, mas foge traiçoeiramente,
deixando na alma ò cravo de uma saudade a chorar sobre o túmulo do sonho transformado em
ruínas..."
OS CARVALHOS
A família das mais antigas e tradicionais do Icó. Um de seus membros, o professor
Thomaz Antonio de Carvalho,4 homem de vasta cultura, mas de humildade fransicana,
casou-se com . Josepha Vianna. Desta união nasceram os filhos José, Manoel e Alice.
Em consequência da devastadora seca de 1877, os Carvalho, assim como centenas
de famílias retirantes, migraram para a capital da província a fim de refazerem suas
vidas.
O professor Carvalho tinha a patente de major da Guarda Nacional. Foi presidente
da Câmara Municipal de Fortaleza, no início do século. Segundo seu filho Renato, ele foi
o pioneiro da alfabetização de adultos, mantendo uma associação contra o
analfabetismo. Porém, no início da década de 80, d. Josepha desencarnou, deixando o
professor Thomaz com os três filhos adolescentes. Em 1888, ele contraiu segundas
núpcias com d. Maria Ricardina de Carvalho, que passou a cuidar dos órfãos maternos
como seus filhos, dando-lhes novos irmãos: Thomaz, Wal- demar, Gontran, Lélia, Alda e
Renato.
Todos, entretanto, foram simpatizantes da doutrina , participavam de encontros
fraternos em instituições espiritistas de Fortaleza ou noutros estados.
Adoeceu gravemente, ficando decidido o seu recolhimento ao Hospital de S.
Sebastião, em Salvador. Suas forças estavam periclitantes. Conduzido ao navio
"Íris", por colegas oficiais e soldados, não conseguiu, entretanto chegar ao
destino, pois, na altura de Amaralina, desencarnou a bordo, sendo seu corpo
dado à sepultura na Bahia. aparentemente em Salvador. Era o dia 13 de outubro
de 1926.
1926
REFERÊNCIAS
1. https://www.ebookespirita.org/Vianna%20de%20Carvalho%20-
%20O%20Tribuno%20de%20Ico%20(Luciano%20Klein%20Filho).pdf
2. https://useece.blogspot.com/2013/06/a-confederacao-espirita-cearense-194650.html
3. https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Manuel-Vianna-de-Carvalho.pdf
4. https://www.youtube.com/live/PPkqKLRaDKI?si=9mSdFz7WPerKA7U3
5. Estudo sistematizado da doutrina espiríta: Programa fundamental.,Cecilía Rocha, organizadora.FEB 1°
Ed.Brasília 2020.
6. https://arquivoespiritadotorg.wordpress.com/2016/03/14/foto-da-sessao-inaugural-da-uniao-espirita-
suburbana-15101921/

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  • 1. Manoel Viana de Carvalho “BANDEIRANTE” 1874-1926
  • 2. BIOGRAFIA Nascido na cidade de Icó, Estado do Ceará, aos 10 de dezembro de 1874 Era filho do professor de música e língua portuguesa da Escola Normal e do Liceu do Ceará. Dona Josepha Vianna, mulher de raras virtudes.
  • 3.
  • 4. “ALADINO era reconhecido por seu cavalheirismo e sua cultura, até mesmo entre os seus inimigos. Ele unificou o mundo muçulmano, derrotou o exército de ocupação cristão deixado pela Segunda Cruzada, defendeu Jerusalém contra a Terceira Cruzada e fundou a dinastia” abássida no Egito.” (CAWTHORNE, 2010, p. 112))
  • 5. Jornada FORTALEZA Escola Militar do CEParticipou do Centro literario e fundou núcleo de estudos espíritas Nessa época funcionava no Rio de Janeiro o "Centro da União Espírita de Propaganda no Brasil". Integrando- se nesse grupo, passou a proferir conferências que conseguiam atrair compactos auditórios de mais de 500 pessoas. No ano de 1896 foi transferido para Porto Alegre, como aluno da Escola Militar que ali funcionava RIO DE JANEIRO Produção literária "Facetas", contos e fantasias. Em seguida publicou "Coloridos e Modulações". 1891 1898 Tomou se vulto após ter- se matriculado no curso superior da antiga Escola Militar da Praia Vermelha, em 11 de fevereiro de 1895.
  • 6.
  • 7. Os atributos necessários ao exercício da eloquência. Possuidor de memória fotográfica, era capaz de memorizar e reproduzir, ipsis litteris, várias páginas com seus escritos. Detentor de uma cultura invulgar, enfocava, à luz do Espiritismo, conhecimentos de Astronomia, Física, Química, Sociologia, História, Literatura e Psicologia, tendo, porém, o cuidado de abordar a Doutrina Espírita no seu tríplice aspecto. Ademais, vivia o que pregava, pregava o que vivia.
  • 8. Tenda Espírita de Caridade. Realizou inúmeras conferências públicas no Cineteatro Odeon e na Escola Nacional de Música. Foi ele quem, em 1914, encetou a campanha nacional para evangelização das crianças nos centros espíritas, sugerindo a criação das Aulas de Moral Cristã.
  • 10. O MAIOR ORADOR  A sua palavra era atraente e arrebatadora, conseguindo, entre os espíritas uma penetração inusitada e inconfundível. Como conferencista era dos mais requisitados; como polemista, um dos mais salientes.  Seu verbo inspirado, sua voz harmoniosa, sua animação, assumiam, às vezes, tonalidades e aspectos impressionantes.  Foi na realidade um mágico da palavra, esteta do sentimento.
  • 11. Desde a chegada do espiritismo ao Brasil, na década de 60 do século XIX, a reação de pretensos sábios das academias e da ortodoxia religiosa foi imediata. Mesmo com a questão religiosa, em 1872, e a proclamação da república, o catolicismo continuou mantendo o status quo de religião oficial. Para a modificação desse quadro e a afirmação da mensagem dos espíritos, tornaram-se inevitáveis os confrontos ideológicos. É provável que muitos espíritas, hoje, desconheçam o fato de que almas venerandas como Bezerra de Menezes, Eurí- pedes Barsanulfo e Cairbar Schutel não recuaram diante das oportunidades de refutar, da tribuna ou pela imprensa, invectivas anti-espiríticas. Vianna de Carvalho o título de "o mais saliente dos polemistas” do nosso movimento. Em razão da sua inteligência refinada e da inigualável agilidade verbal, jamais saiu perdedor de uma pugna, fosse pela imprensa ou em conferências públicas. Ciente, do lado positivo das polêmicas, sobretudo para efeito de propaganda, procurava, sempre que possível, evitá-las. Não obstante, deflagrado o confronto, partia destemido contra os opositores, combatendo-os no campo ideológico, mantendo, porém, o equilíbrio, a ética e o respeito pessoal aos contraditores:
  • 12. O homem que amou e sofreu Nos idos de 1904, casado há dois anos, experimentou talvez o maior golpe de sua existência. A companheira, num momento de fraqueza, traiu os votos de fidelidade conjugal. Apesar da dor descomunal sentida, por muito amá-la, enfrentou resignadamente a dura prova, comportando-se como lídimo cristão, numa sociedade eivada de tabus e preconceitos e que pressionava psicologicamente o homem aviltado a lavar com sangue a honra ferida. Nesses casos, os desfechos eram, quase sempre, trágicos, como no episódio Euclides da Cunha, de repercussão nacional. Ao relatar este fato da vida de nosso biografado, confessamos a nossa relutância em registrá-lo. Todavia, certificando-nos de que ele nunca o ocultou, mudamos de opinião. perdoou à esposa, mas optou pela separação. Daquele momento em diante, seguiu sozinho o seu desiderato. Foi' difícil recuperar-se rapidamente desse golpe, que lhe abalou profundamente a saúde. Humberto de Aquino [Revista Espírita do Brasil, julho de 1935) sobre este fato escreveu: (...) Lutou contra as maldades e vícios de uma sociedade hipócrita e fútil, dela recebendo, desferido por mão irmã, o golpe ferino, por ingrato, que pulsara o seu coração de amigo e amorável. Ele próprio, num desses momentos de expressiva e incompreendida emoção, impenetrável pela superficialidade dos fóteis e dos insensíveis, retraçara a sua própria mágoa nestes termos: "Assim o teu amor... viveu somente o tempo necessário ao deslumbramento da alegria que embriaga, mas foge traiçoeiramente, deixando na alma ò cravo de uma saudade a chorar sobre o túmulo do sonho transformado em ruínas..."
  • 13. OS CARVALHOS A família das mais antigas e tradicionais do Icó. Um de seus membros, o professor Thomaz Antonio de Carvalho,4 homem de vasta cultura, mas de humildade fransicana, casou-se com . Josepha Vianna. Desta união nasceram os filhos José, Manoel e Alice. Em consequência da devastadora seca de 1877, os Carvalho, assim como centenas de famílias retirantes, migraram para a capital da província a fim de refazerem suas vidas. O professor Carvalho tinha a patente de major da Guarda Nacional. Foi presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, no início do século. Segundo seu filho Renato, ele foi o pioneiro da alfabetização de adultos, mantendo uma associação contra o analfabetismo. Porém, no início da década de 80, d. Josepha desencarnou, deixando o professor Thomaz com os três filhos adolescentes. Em 1888, ele contraiu segundas núpcias com d. Maria Ricardina de Carvalho, que passou a cuidar dos órfãos maternos como seus filhos, dando-lhes novos irmãos: Thomaz, Wal- demar, Gontran, Lélia, Alda e Renato. Todos, entretanto, foram simpatizantes da doutrina , participavam de encontros fraternos em instituições espiritistas de Fortaleza ou noutros estados.
  • 14. Adoeceu gravemente, ficando decidido o seu recolhimento ao Hospital de S. Sebastião, em Salvador. Suas forças estavam periclitantes. Conduzido ao navio "Íris", por colegas oficiais e soldados, não conseguiu, entretanto chegar ao destino, pois, na altura de Amaralina, desencarnou a bordo, sendo seu corpo dado à sepultura na Bahia. aparentemente em Salvador. Era o dia 13 de outubro de 1926. 1926
  • 15. REFERÊNCIAS 1. https://www.ebookespirita.org/Vianna%20de%20Carvalho%20- %20O%20Tribuno%20de%20Ico%20(Luciano%20Klein%20Filho).pdf 2. https://useece.blogspot.com/2013/06/a-confederacao-espirita-cearense-194650.html 3. https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Manuel-Vianna-de-Carvalho.pdf 4. https://www.youtube.com/live/PPkqKLRaDKI?si=9mSdFz7WPerKA7U3 5. Estudo sistematizado da doutrina espiríta: Programa fundamental.,Cecilía Rocha, organizadora.FEB 1° Ed.Brasília 2020. 6. https://arquivoespiritadotorg.wordpress.com/2016/03/14/foto-da-sessao-inaugural-da-uniao-espirita- suburbana-15101921/

Notas do Editor

  1. Estas contendas devem, no entanto, ser compreendidas como parte de um contexto no qual alguns teólogos tradicionais, por ignorância ou orgulho, anatematizaram o espiritismo, único sistema filosófico capaz de enfrentar o materialismo, este sim, o 'inimigo’ comum das doutrinas espiritualistas.