Utilização de tecnologias nas bibliotecas universitárias e a aplicacação da Web semântica, do cloud computing, das ontologias. Qual a evolução para o modelo das bibliotecas académicas e paras as competências dos Bibliotecários
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Bibliotecas universitarias tendencias_mo
1. Tendências, modelos e competências
Autores:
Paula Saraiva, Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P
Paulo Quaresma, Universidade de Évora
BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS
2. BIBLIOTECAS ACADÉMICAS – Principais Tendências 2012/14 (ACRL)
Adaptação constante às TI
(SW open source, cloud
computing, ferramentas
colaborativas).
Gestão dos dados
científicos, curadoria e
preservação digital.
Utilização das tecnologias
móveis
Conteúdos híbridos, gestão
de coleções eletrónicas
TECNOLÓGICAS
ENQUADRAMENTO
3. BIBLIOTECAS ACADÉMICAS – Principais Tendências 2012/14 (ACRL)
Formação eLearning ,
bLearning, mobile Learning
Apoio à investigação
(bibliometria, altimetria,
repositórios e estudos de
humanidades digitais).
Apoio à publicação
científica institucional
(repositórios de acesso
aberto ,divulgação de
normas técnicas e direitos
de autor).
Reforço da colaboração
entre bibliotecários,
informáticos,
investigadores para
garantir maior qualidade
dos dados cientificos
INVESTIGAÇÃO
E LITERACIA
ENQUADRAMENTO
4. BIBLIOTECAS ACADÉMICAS – Principais Tendências 2012/14 (ACRL)
Comunicar valor no seio da
comunidade académica
Reforçar competências das
equipas
Criar serviços de valor
acrescentado para os
utilizadores
Criar redes de entreajuda,
e serviços comuns, com as
restantes estruturas da
universidade
CRIAÇÃO DE VALOR
E COMPETÊNCIAS
ENQUADRAMENTO
5. web semântica e ontologias
na gestão e preservação de coleções
TENDÊNCIAS
6. Missão das
Bibliotecas
Gestão de
Coleções
Advento das
Tecnologias e
informatização
de catálogos
Sofisticação do
tratamento
documental e
recuperação da
informação
mais rápida e
eficiente
Processos
Tecnológicos
baseados na
inteligência
artificial (web
semântica e
ontologias)
Simplificação de
tarefas
Eficiência na
representação e
organização do
conhecimento
Gestão racional do
tempo das equipas
Web semântica e ontologias na gestão e preservação de coleções
7. Analisador Semântico:
Sistema de indexação compreendido pelo computador, que
reconhece e processa palavras em linguagem natural e as regras
gramaticais descodificando-as, para que o sistema informático possa
iniciar um processo de raciocínio, que conduza ao resultado da
pesquisa e à satisfação mais rápida da pergunta formulada pelo
utilizador.
Web semântica e ontologias na gestão e preservação de coleções
8. a) Organizar e representar os documentos (catalogação,
classificação, thesauri, indexação e catálogos em linha)
b)Desenvolvimento das coleções das bibliotecas, sobretudo no
campo digital, ajudando a clarificar tipos de formatos e de
etiquetas
c)Aumentar a eficácia das estratégias de pesquisa e interpretar
com maior eficácia, qualidade e pertinência as questões
colocadas pelos utilizadores num menor espaço de tempo
d) Indexação automática de documentos digitais, ou projetos de
tradução automática.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS BIBLIOTECAS (Analisadores semânticos)
Melhoria do desempenho da biblioteca e dos utilizadores
9. ONTOLOGIAS
Nos processos da inteligência artificial, as ontologias definem o
modo como se relacionam os conceitos num domínio específico
do conhecimento.
As ontologias, permitem representar o conhecimento através de
um vocabulário uniforme, eliminando contradições e
inconsistências na pesquisa da informação e permitindo a
recuperação rápida e fiável da informação.
Ex: Classe: Vinho
Sub-classe: Vinho Tinto
Atributo: cor (rosé), sabor (frutado)
Ontologia de alto nível: Estudo sobre o consumo de vinho tinto no sul de Portugal
Ontologia de tarefa: Alcoolismo
Ontologia de Aplicação: Medicina Preventiva
Web semântica e ontologias na gestão e preservação de coleções
10. Comunicação
Ausência de aplicações web amigáveis, para produzir informação
digital interoperável com a web semântica;
Excesso de tarefas quotidianas, que exigem a atenção do bibliotecário;
Documentação difícil de interpretar, para quem não é informático.
Bibliotecários v.s. Web Semântica: Barreiras (Greenberg, 2007)
Web semântica e ontologias na gestão e preservação de coleções
12. Breeding, 2013:
“A preservação digital não é mais que definir procedimentos e
implementar medidas que permitam manter no futuro os
materiais do presente intactos e acessíveis através de dados e
metadados que permitam às gerações vindouras recuperá-los
com qualidade graças à utilização de modelos como o OAIS
(Open Archive Information System) que já tem provas dadas
quanto ao assegurar de uma sobrevivência a longo prazo dos
documentos digitais”.
Preservação Digital e Curadoria de dados
13. In:http://lisboasos.blogspot.pt/2009/01/teatro-anatmico.html
As bibliotecas devem intervir na definição de procedimentos de conservação e preservação, integrando
equipas multidisciplinares de investigação da sua instituição, para a criação de programas específicos de
preservação institucional
A maior parte dos dados científicos são únicos e irrecuperáveis em caso de perda
ou destruição.
Teatro Anatómico da FMUL - Lâminas de pele tatuadas do início do Séc. XX
Coleção de preparações humanas
14. 14
Modelo do ciclo de vida da Curadoria Digital in: www.dcc.ac.uk
A produção, gestão e
manuseamento de uma larga
dimensão de dados científicos
numa base diária por parte dos
investigadores, tornam
imprescindível a curadoria de
dados.
Este processo,permite assegurar a
sustentabilidade e a validade dos
dados científicos para o futuro de
modo a que possa ser acedidos e
reutilizados, agrupados ou
transformados.
Preservação Digital e Curadoria de dados
15. Envolve:
Planeamento e criação dos dados
Descrição e representação da informação através de metadados.
Avaliação e seleção de dados para preservação e curadoria a longo
prazo.
Arquivo em repositório ou centro de dados.
Ações de preservação a longo prazo que mantenham os dados
íntegros e fiáveis.
Acesso, utilização e reutilização dos dados.
Transformação dos dados originais em novos dados (agregação de
valor, novas pesquisas com maior qualidade).
Preservação Digital e Curadoria de dados
17. Computação em Nuvem
As aplicações/sistemas estão alojados remotamente num
servidor de uma empresa externa prestadora de serviços e
são acedidos pelo utilizador através do seu PC ou dispositivo
móvel que funciona apenas como conexão.
Serviços de «Computação em Nuvem»
18. Vantagens
Custos com Software/hardware, manutenção e armazenamento das coleções digitais
são suportados pelo fornecedor do serviço
Maior mobilidade e portabilidade no acesso à informação disponível e acessível de
qualquer parte através de dispositivos móveis.
Os dados científicos podem ser mais facilmente compartilhados e trabalhados por
grupos de investigadores independentemente da sua localização reduzindo-se o custo
com viagens, comunicações e tráfego de email.
Ligação da biblioteca a redes mundiais de informação, para realização de projetos
conjuntos e multidisciplinares
Serviços de “Computação em Nuvem”
19. Serviços de “Computação em Nuvem”
Desvantagens
Segurança dos dados alojados no fornecedor de serviços.
Ausência de legislação relativa à partilha e utilização de dados
científicos e seu manuseamento por grupos / indivíduos
oriundos de vários países com políticas de copyright diferentes.
21. Competências dos Profissionais de Informação
Parceiros na Comunidade
Parceiros na Investigação
Produtores de Conteúdos
Participantes em redes multidisciplinaresFormadores e parceiros no Ensino
Criadores de serviços inovadores
Adaptáveis às novas tecnologias para satisfazer os utilizadores
22. AMOSTRA – Obtida através dos diretórios de membros da APDIS, EAHIL
e contactos obtidos nos sites das bibliotecas académicas SARAIVA, 2013)
Total: 47 Bibliotecas académicas
Portuguesas : 36 Bibliotecas
Europeias: 11 Bibliotecas
Total: 136 Utilizadores
Regiões: Lisboa, Algarve, Coimbra, Bragança
Inquérito
Competências dos Profissionais de Informação
Utilizadores: 41% alunos de licenciatura
44% alunos de mestrado
Euroreferencial I-D (Grupos: Informação, Tecnologias, Comunicação e Gestão)
23. Competências a desenvolver – Euro-referencial I-D
Bib. Portuguesas Bib. Europeias Utilizadores
Concepção de
Produtos e Serviços
Concepção de
Produtos e Serviços
Concepção de
Produtos e Serviços
Aplicação do direito de
Informação
Aplicação do direito de
Informação
Enriquecimento das
coleções e fundos
Competências dos Profissionais de Informação
24. Competências a desenvolver– Euro-referencial I-D
Bib. Portuguesas Bib. Europeias Utilizadores
Desenvolvimento
informático de
aplicações
Desenvolvimento
informático de
aplicações
Desenvolvimento
informático de
aplicações (para
dispositivos móveis)
Concepção
informática de
sistemas de
informação
documental
Tecnologias Web Publicação e edição
Competências dos Profissionais de Informação
25. 25
Competências a desenvolver– Euro-referencial I-D
Bib. Portuguesas Bib. Europeias Utilizadores
Comunicação
audiovisual
Comunicação
audiovisual
Comunicação
audiovisual
Prática de uma língua
estrangeira
Prática de uma língua
estrangeira
Prática de uma língua
estrangeira
Comunicação pela
informática
Comunicação pela
informática
Competências dos Profissionais de Informação
26. Competências a desenvolver– Euro-referencial I-D
Bib. Portuguesas Bib. Europeias Utilizadores
Venda e difusão Venda e difusão
Marketing Marketing Marketing
Gestão de Projeto e
planificação
Formação e ações
pedagógicas
Competências dos Profissionais de Informação
28. O que dizem os planos estratégicos das Bibliotecas Universitárias?
Análise realizada a 38 planos estratégicos publicados em sites de Bibliotecas
Académicas de várias partes do mundo (SARAIVA, 2013) :
Modelos
Frases Estratégicas Comuns Visão Comum
29. Evolução do modelo tradicional para o híbrido ausência do digital puro
Modelos
30. Investigação
Pedagogia /
literacia da
informação
Ensino /
aprendizagem
Colaborativos
Produção
de
conteúdos
Biblioteca Académica
Flexível ao perfil do
utilizador
Melhoria contínua das
competências dos
bibliotecários (pedagógicas,
tecnológicas, de comunicação
de gestão e técnicas)
Confiante em trilhar novos Caminhos:
•Gestão coleções Digitais (web semântica e
ao cloud computing)
•Curadoria e preservação digital
Parceira
MODELO HÍBRIDO INTEGRADOR E INTEGRADO NA COMUNIDADE
Modelos
32. Sustentabilidade
• Garantia de sustentabilidade financeira
• Estabilidade e melhor gestão de recursos
Serviços
• Centrados nos utilizadores
• Alinhados com a estratégia institucional e as tendências
conjunturais da sociedade da informação
• Serviços inovadores, e partilha de serviços
Preservação e
recuperação
• Web Semântica
• Curadoria e preservação digital
Modelos
MODELO HÍBRIDO ASSENTE EM SERVIÇOS PARTILHADOS E INTEGRANDO UMA REDE DE
BIBLIOTECAS NA UNIVERSIDADE
33. utilizadores
• Personalização do atendimento ao utilizador
• Maior rapidez e qualidade no atendimento
• Importância da literacia da informação e informática
Investigação
• Apoio de maior qualidade à investigação científica, participação em redes e
projetos multidisciplinares
• Publicação, edição, acesso livre, repositórios institucionais
• Reconhecimento da universidade a nível nacional e internacional
Bibliotecários
• Possuem competências de gestão, de liderança, financeiras, formativas,
pedagógicas e formação académica de nível superior.
• Têm que desenvolver continuamente competências tecnológicas e de
comunicação e estar atentos aos novos desafios da sociedade da informação.
Modelos
MODELO HÍBRIDO ASSENTE EM SERVIÇOS PARTILHADOS E INTEGRANDO UMA REDE DE
BIBLIOTECAS NA UNIVERSIDADE
34. AS TENDÊNCIAS NAS BIBLIOTECAS DO FUTURO (ALA)
Trends", American Library Association, August 8, 2014.
http://www.ala.org/transforminglibraries/future/trends
Society
Technology
Education
Environment
Politics and
Government
Economics
Demographics
Modelos e tendências futuras
35. 1. Empréstimo de Drones - A University of South
Florida adquiriu dois drones para a sua Biblioteca que
colocou para empréstimo mediante regulamento de
utilização. O equipamento pode ser emprestado aos
utilizadores para utilização em projetos académicos
UTILIZAÇÃO DE DRONES NAS BIBLIOTECAS
Modelos e tendências futuras
1. Empréstimo-interbibliotecas e intercampus - Os
drones poderão vir a ser utilizados para fazer a entrega
de obras de um modo mais rápido entre bibliotecas
que se situem em zonas remotas ou de dificil acesso
ou mesmo em bibliotecas intercampus.
36. OBRIGADA
Biblioteca de Fugimoto - Japão
Paula Saraiva
paulasaraiva@camoes.mne.pt
Paulo Quaresma
pq.di@uevora.pt
“We believe the library is a
place to connect and create!”
www.libraryasincubatorproject.org