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“Espelho onde se "revê" e se descobre a
           própria imagem”
Movimento Ecomuseu
    Sepetiba –
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       POR QUE?
Aquarela de Debret/ 1827
Cartão postal
Introdução
Sepetiba foi palco de importantes acontecimentos durante as três principais
fases da história do país: Brasil Colônia, império e república; povoado pelos
corajosos índios Tamoios, foi aldeamento jesuítico, cenário da batalha naval
contra os holandeses, sua baía e praias serviram de local de desembarque para
o quinto do ouro, tráfico do mesmo, tráfico de escravos, de pau-brasil, cenário
da luta dos corsários dentre outros muitos acontecimentos. Personagens
históricas passaram pelo bairro de Sepetiba e navegaram pela baía
reconhecendo sua beleza e tranqüilidade, como D. João VI, D. Pedro I, D.
Leopoldina, José Bonifácio, o Visconde de Sepetiba, Jean Baptiste Debret
dentre muitos outros; abrigou republicanos e anti-republicanos; foi cenário da
tragédia ocorrida durante o período de transição Império/República: o
fuzilamento dos marinheiros na ilha da pescaria (Ilha dos marinheiros) dentre
muitos outros acontecimentos não disseminados ou com sua veracidade ainda
não comprovada.
Bonde de tração animal da extinta companhia Ferro Carril/
1910/ Pasta Augusto Malta/Museu da imagem e do som
Igreja de São Pedro, padroeiro dos pescadores, localizada na Praia
de Sepetiba, inaugurada por uma comissão formada por
moradores, sitiantes e antigos moradores em 1895.
Ilha do Marinheiro/Pescaria
VISTA AÉREA DA PRAIA DE SEPETIBA/década
                de 1990
Além da importância histórica Sepetiba ainda tem seus atributos
naturais, por isso mesmo tantas personagens importantes na história do
país encantaram-se com o lugar, além de artistas e naturalistas, mas
Sepetiba vem sendo vítima de um processo de degradação há muitos anos,
que vem se configurando desde o inicio do crescimento populacional da
cidade, enfim da expansão do capitalismo, a praia maravilhosa que era
descrita em livros dos naturalistas e cientistas, pintada por artistas e da
qual nossos avós, antigos moradores da região tanto falavam em nada se
parece hoje com as descrições que faziam dela.

       Os “estragos” ocasionados pela INGÁ mercantil, u m dos maiores
passivos ambientais do Estado do Rio, falida no final da década de 1990 ,
dentre outros problemas como o crescimento populacional desordenado
etc. já eram impressionantes nos anos de 1990, áreas de vegetação já
haviam sido devastadas para construção de casas, a vegetação nativa
característica da região desapareceu, a mistura de esgoto doméstico
despejado nas praias sem tratamento, lixo de todo tipo, material químico
dentre outros elementos maléficos para a saúde dos humanos e dos
animais, da vida em geral já era rotina no final da década de 1980 e inicio
na década de 1990.
LIXO JOGADO NA RUA DA FLORESTA (PRAÇA OSCAR
      ROSSIM) PELOS PRÓPRIOS MORADORES
A HISTÓRICA CRUZ DO MARINHEIRO
LOCALIZADA NA PRAIA DE SEPETIBA, NA
  ALTURA DA PRAÇA OSCAR ROSSIM –
 ASSOREAMENTO AO FUNDO E MENINO
       JOGANDO LIXO AO LADO
ESGOTO SENDO DESPEJADO NA PRAIA
 DE SEPETIBA NA ALTURA DO ANTIGO
               DPO
Para entendermos como as modificações na paisagem
natural deste bairro, os reflexos desse crescimento e
“desenvolvimento” influenciaram na vida, na construção
das identidades dos moradores (as), na auto-estima etc.
precisamos entender a paisagem enquanto patrimônio e
alguns conceitos básicos como o de      lugar enquanto
espaço onde vivenciamos nossas experiências e o de
paisagem, que pode mostrar como se organizou uma
sociedade em um determinado momento histórico, ao
longo dos anos de sua existência.
   → Os nossos lugares vão sempre se
    modificando à medida que vamos
    amadurecendo, somando-se à outros,
    transformando-se ou,ainda, deixando de
    existir.
      “A paisagem não é boa, nem má, e sim
    um reflexo, e faz parte do ambiente cultural
    (cultura viva- paisagem / gestão coerente
    da paisagem).”
Sepetiba, 2010
Sepetiba, década de 1970
Sepetiba, 2010
Ainda há esperança ...
A seguir fotos de alguns dos movimentos e manifestações
realizados pela população local:Abaixo movimento Fé e
política: resistência
Festa de 441 anos/2008
Roda de Lembranças/2009
Noite Cultural no Centro comunitário Santo
                  Expedito
Reunião de representantes de associações, Ongs,
           comissões etc GAL/Unicef
Festa de 442 anos/2009
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Clean UP 2008
Reunião/colaboradores/2011
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GAL/ 2011
O chamado “mangue invasor”(2010)
Início das obras de reabilitação/ retirada do mangue para ser levado
         ao canal do Cunha no bairro da Ilha do governador
Início do “aterro”, na foto observamos a manta de geotêxtil
               e o início do aterro com a areia.
Situação atual de um trecho da praia de Sepetiba que
compreende da praça Washington Luís até a rua Ary
                       Chagas
Concluindo:
          Devemos aprender a nos adaptar as mudanças,
  transformações, afinal não é o mais forte que sobrevive e sim
  aquele que tem maior capacidade de adaptação, entretanto não
  podemos permitir que as transformações que causam danos ao
  meio ambiente e prejudicam a qualidade de vida e o bem estar
  de populações inteiras sejam rotina e assim banalizadas e tidas
  como conseqüências do progresso.
       A obra de reabilitação da praia de Sepetiba é um avanço,
  mesmo tratando-se de uma obra lenta e incompleta em vários
  aspectos devolveu a auto estima a população local e deu-lhes
  uma injeção de ânimo e esperança. Compete a nós, em um
  processo contínuo de conscientização e mobilização não
  permitirmos que esta obra se estagne, fiscalizando e
  participando desse processo de reabilitação ambiental de todas
  as formas possíveis.
Referências:



 Arquivos do NOPH/ Fotos Cedidas pelo NOPH/ Santa Cruz

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  • 1. “Espelho onde se "revê" e se descobre a própria imagem”
  • 2. Movimento Ecomuseu Sepetiba – Pró-cidadania Pró-cultura Pró-comunidade
  • 3. Desejo de mudança Indignação Insatisfação Vontade de união – coesão POR QUE?
  • 6. Introdução Sepetiba foi palco de importantes acontecimentos durante as três principais fases da história do país: Brasil Colônia, império e república; povoado pelos corajosos índios Tamoios, foi aldeamento jesuítico, cenário da batalha naval contra os holandeses, sua baía e praias serviram de local de desembarque para o quinto do ouro, tráfico do mesmo, tráfico de escravos, de pau-brasil, cenário da luta dos corsários dentre outros muitos acontecimentos. Personagens históricas passaram pelo bairro de Sepetiba e navegaram pela baía reconhecendo sua beleza e tranqüilidade, como D. João VI, D. Pedro I, D. Leopoldina, José Bonifácio, o Visconde de Sepetiba, Jean Baptiste Debret dentre muitos outros; abrigou republicanos e anti-republicanos; foi cenário da tragédia ocorrida durante o período de transição Império/República: o fuzilamento dos marinheiros na ilha da pescaria (Ilha dos marinheiros) dentre muitos outros acontecimentos não disseminados ou com sua veracidade ainda não comprovada.
  • 7. Bonde de tração animal da extinta companhia Ferro Carril/ 1910/ Pasta Augusto Malta/Museu da imagem e do som
  • 8. Igreja de São Pedro, padroeiro dos pescadores, localizada na Praia de Sepetiba, inaugurada por uma comissão formada por moradores, sitiantes e antigos moradores em 1895.
  • 10. VISTA AÉREA DA PRAIA DE SEPETIBA/década de 1990
  • 11. Além da importância histórica Sepetiba ainda tem seus atributos naturais, por isso mesmo tantas personagens importantes na história do país encantaram-se com o lugar, além de artistas e naturalistas, mas Sepetiba vem sendo vítima de um processo de degradação há muitos anos, que vem se configurando desde o inicio do crescimento populacional da cidade, enfim da expansão do capitalismo, a praia maravilhosa que era descrita em livros dos naturalistas e cientistas, pintada por artistas e da qual nossos avós, antigos moradores da região tanto falavam em nada se parece hoje com as descrições que faziam dela. Os “estragos” ocasionados pela INGÁ mercantil, u m dos maiores passivos ambientais do Estado do Rio, falida no final da década de 1990 , dentre outros problemas como o crescimento populacional desordenado etc. já eram impressionantes nos anos de 1990, áreas de vegetação já haviam sido devastadas para construção de casas, a vegetação nativa característica da região desapareceu, a mistura de esgoto doméstico despejado nas praias sem tratamento, lixo de todo tipo, material químico dentre outros elementos maléficos para a saúde dos humanos e dos animais, da vida em geral já era rotina no final da década de 1980 e inicio na década de 1990.
  • 12.
  • 13. LIXO JOGADO NA RUA DA FLORESTA (PRAÇA OSCAR ROSSIM) PELOS PRÓPRIOS MORADORES
  • 14. A HISTÓRICA CRUZ DO MARINHEIRO LOCALIZADA NA PRAIA DE SEPETIBA, NA ALTURA DA PRAÇA OSCAR ROSSIM – ASSOREAMENTO AO FUNDO E MENINO JOGANDO LIXO AO LADO
  • 15. ESGOTO SENDO DESPEJADO NA PRAIA DE SEPETIBA NA ALTURA DO ANTIGO DPO
  • 16. Para entendermos como as modificações na paisagem natural deste bairro, os reflexos desse crescimento e “desenvolvimento” influenciaram na vida, na construção das identidades dos moradores (as), na auto-estima etc. precisamos entender a paisagem enquanto patrimônio e alguns conceitos básicos como o de lugar enquanto espaço onde vivenciamos nossas experiências e o de paisagem, que pode mostrar como se organizou uma sociedade em um determinado momento histórico, ao longo dos anos de sua existência.
  • 17. → Os nossos lugares vão sempre se modificando à medida que vamos amadurecendo, somando-se à outros, transformando-se ou,ainda, deixando de existir.  “A paisagem não é boa, nem má, e sim um reflexo, e faz parte do ambiente cultural (cultura viva- paisagem / gestão coerente da paisagem).”
  • 22.
  • 23.
  • 24. A seguir fotos de alguns dos movimentos e manifestações realizados pela população local:Abaixo movimento Fé e política: resistência
  • 25. Festa de 441 anos/2008
  • 26.
  • 28. Noite Cultural no Centro comunitário Santo Expedito
  • 29. Reunião de representantes de associações, Ongs, comissões etc GAL/Unicef
  • 30. Festa de 442 anos/2009
  • 32.
  • 34.
  • 35. Oficina/ O que são Ecomuseus e museus comunitários/2010
  • 37.
  • 40.
  • 42. O chamado “mangue invasor”(2010)
  • 43. Início das obras de reabilitação/ retirada do mangue para ser levado ao canal do Cunha no bairro da Ilha do governador
  • 44. Início do “aterro”, na foto observamos a manta de geotêxtil e o início do aterro com a areia.
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  • 46. Situação atual de um trecho da praia de Sepetiba que compreende da praça Washington Luís até a rua Ary Chagas
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  • 49. Concluindo: Devemos aprender a nos adaptar as mudanças, transformações, afinal não é o mais forte que sobrevive e sim aquele que tem maior capacidade de adaptação, entretanto não podemos permitir que as transformações que causam danos ao meio ambiente e prejudicam a qualidade de vida e o bem estar de populações inteiras sejam rotina e assim banalizadas e tidas como conseqüências do progresso. A obra de reabilitação da praia de Sepetiba é um avanço, mesmo tratando-se de uma obra lenta e incompleta em vários aspectos devolveu a auto estima a população local e deu-lhes uma injeção de ânimo e esperança. Compete a nós, em um processo contínuo de conscientização e mobilização não permitirmos que esta obra se estagne, fiscalizando e participando desse processo de reabilitação ambiental de todas as formas possíveis.
  • 50. Referências: Arquivos do NOPH/ Fotos Cedidas pelo NOPH/ Santa Cruz