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A Vida a Bordo na Época dos
Descobrimentos
Duração da Viagem:
• De Lisboa partiam (barcas,
caravelas, naus, galeões,
galeaças) com destino
incerto, em mente
transportavam uma missão:
“dar a conhecer novos
mundos ao mundo”que em
muitos casos não passava
de uma utopia, todavia,
noutros a ânsia de
conhecer o desconhecido
torna-se realidade. O
projecto de um povo que
tão recentemente se
constituía como Nação,
tornava-se realidade.
• As viagens duravam em média 6 meses em cada sentido, todavia podia
decorrer até ano e meio se fosse necessário. Coincidiam quase sempre com a
altura Pascal, e caracterizavam-se, por serem viagens longas e austeras, em
que as condições de navegação mudavam continuamente. O espaço era
exíguo, onde se amontoavam pessoas, cargas e animais vivos.
• No seu conjunto, estes condicionalismos, reflectiam o quotidiano a bordo,
como vamos ter oportunidade de constatar.
• A tripulação dos navios
era constituída por
voluntários contratados e
pessoas que vinham das
principais ruas das
cidades do reino. A bordo,
podiam embarcar até 800
passageiros.
• As crianças eram por volta
de 10% numa viagem, que
eram recrutadas pelos
pais que recebiam o seu
salário, estes faziam os
piores trabalhos, como
costurar velas, limpar
excrementos, entre outros.
• Capitão – Este detinha acomodações
próprias, tinha bastante autonomia no
comando e aspectos disciplinares, mas
estava sujeito à autoridade maior da armada.
• Capitão-mor – Este comandava a caravela,
nau ou galeão.
• Piloto – Este encarregava-se da orientação
da navegação.
• Sota Piloto - Este tinha a responsabilidade
da navegação.
• Mestre – Este governava os marinheiros e
grumetes, distribuía ainda as tarefas.
• Contramestre – Ajudava o Mestre a
comandar tudo o que se passava a bordo.
• Guardião – Impunha disciplina e distribuía o
serviço dos Grumetes.
• Dois Trinqueiros- Reparavam o poliam e as
velas dos navios.
• Marinheiros - Asseguravam o serviço
ligado à navegação e manobras do navio.
• Grumetes – Representavam os
jovens e adolescentes. A estes eram-
lhes dados os trabalhos mais
pesados, com as piores condições de
vida a bordo.
• Mestre Bombardeiro ou
Condestável – Este comandava os
bombardeiros, a eles lhes era
entregue a função de fabricar a
pólvora e respondiam apenas perante
o capitão.
• Bombardeiros – Este na ausência
do cirurgião, administrava os
cuidados de saúde.
• Capelão – Velava pela espiritualidade
dos tripulantes.
• Escrivão – Assegurava-se da
redacção do diário a bordo, registo de
ocorrências, inventários, escrituras e
testamentos, rol de cargos aplicação
imposta na compra e venda de bens.
Pajens Do mesmo escalão etário dos
grumetes, porem com tratamento e
funções diferentes estas próximas de
mandaretes.
Meirinho ou Alcaide -
Despenseiros – controlava os
mantimentos e rações dos tripulantes.
Artífices de cada ofício, a saber:
Cirurgião – Responsável pelas
caixas de botica.
Barbeiros cirurgiões - Homens
com pouca cultura mas audaciosos e
hábeis. Faziam a barba, tratavam das
cabeleiras, sangravam, tratavam feridas
e arrancavam dentes.
Carpinteiros – Restauravam a
armação do navio.
Calafates,
Tanoeiros – Fabricavam as pipas.
Em base a alimentação a bordo era:
• O biscoito, enchidos de toda a espécie, bolacha,
vinho tinto, queijo, bacalhau, azeite, vinagre, sal,
arroz, grão-de-bico, presunto, carnes e peixes,
conservas – frutos secos (damasco, figos, ameixas,
amêndoas, avelãs, e nozes); ervas aromáticas:
alho, cebola, picante, louro, mostarda orégãos,
entre outros.
• Para conservar alguns destes alimentos mantinha-
se as barricas cheias de sal.
• A partir do séc. XVIII demonstrou-se que a
alimentação com frutos cítricos (laranja e limões)
evitavam o escorbuto, no séc. XIX foi determinado
que a ingestão de arroz integral prevenia a
ocorrência de beribéri.
• Um dos principais problemas da
alimentação a bordo, residia na
qualidade da água, pois a falta de
escalas na viagem fazia com que os
navios usassem em todo o percurso a
água do primeiro abastecimento em
Lisboa, ou então quando se faziam
escalas abasteciam-se os navios.
• Os víveres são embarcados
consoante o planejamento da viagem,
rota, tipo de embarcação. As
caravelas, naus e galeões
transportavam também animais vivos,
tais como: galinha, coelho, carneiros,
entre outros.
• A época dos Descobrimentos, tão
importante pelo conhecimento de
diferentes culturas, traz ao país novas
doenças e problemas médicos. As
doenças manifestavam-se com certa
facilidade e decorriam de duas situações
principais: falta de condições higiénicas
e alimentação imprópria. É facilmente
compreensível que o navio representa-
se, pelas suas dimensões, um bom meio
de transmissão de doenças.
• Não havia banheiro nos navios e os
viajantes recorriam a pequenos
assentos pendurados sobre a amurada
dos navios. Ninguém se lavava, pois
o banho era considerado nocivo à
saúde.
• As naus eram um amontoado de
capoeiras, despensas, caixas, tonéis e
canastros. Esta desorganização por
falta de espaço contribuía para a
proliferação de ratos e baratas, que
disputavam com os homens os
alimentos comprometendo as
condições e a higiene a bordo.
• A doença estava indivisível da
crença, antes da partida eram
frequentes as doações em benefício
das casas religiosas em troca de
dádiva divina.
• As condições climatéricas eram
terríveis desde um frio insuportável
ate um calor abrasador. Por vezes
uma chuva abundante, inundava a
embarcação. As condições
sanitárias eram as piores possíveis.
Os passageiros vomitavam e faziam
as suas necessidades uns sobre os
outros, numa atmosfera
nauseabunda sendo a falta de
limpeza a causa de inúmeras
doenças e mortes. As carências de
géneros alimentares frescos, a
deterioração da carne e peixe
conduziam rapidamente a fome. A
falta de água era um terrível
pesadelo estas carências eram
devidas quer a poupança e ambição
dos armadores, quer à degradação
dos alimentos pelas condições
climatéricas
• Na verdade a maioria das
embarcações a falta de recursos
médicos era uma constante. Esta
carência era devida a vários factores:
-A ignorância própria de uma época acerca
das doenças e dos seus tratamentos.
-A existência de uma sociedade
fortemente modelada pela religião e
também pela falta de motivação na pratica
da arte medica que era mal remunerada.
-A importância de ter um médico a bordo
causou que alguns capitães começassem
a pedir ao rei que pelo menos em
alternativa aos físicos equipem as
armadas com um barbeiro.
• Nas grandes navegações Portuguesas
embarcavam um místico de espírito de cruzada
com intuito mercantil. A maneira como os navios
eram habitados, navegados e comandados
resumia o pequeno universo da sociedade
Portuguesa da época, onde os religiosos
embarcados cuidavam de manter o enorme
poder que a igreja tinha em Portugal.
• A bordo, a assistência religiosa era assegurada
pelos padres jesuítas que asseguravam todos
os preceitos religiosos incluindo todas as
cerimónias. As missas e os terços celebravam-
se várias vezes ao dia e cumpria-se as
dedicações do calendário litúrgico.
• O aparato religioso, fazia-se representar pelas alfaias
religiosas e por um altar colocado no castelo de proa.
• Na verdade havia muitos estímulos para manter a bordo
uma vida religiosa, pois os perigos eram elevados e a
morte permanente.
• Às Sextas - Feiras, dia de Privação de certos alimentos.,
suspendia-se a carne, trazendo o peixe para a mesa. As
normas pascais eram de um modo geral cumpridas
como, que se de uma aldeia se tratasse.
Jogos e lazer:
• Para passar longos períodos de
lazer os passageiros e a
tripulação dedicavam-se a alguns
divertimentos, uma vez que o
clima a bordo era pesado, daí
inventarem-se divertimentos,
transferindo-se para o mar
hábitos de terra, tentando, assim
aliviar a pressão existente.
• O jogo mais procurado, embora
condenado sempre pela
comunidade de missionários que
seguia a bordo eram os jogos de
azar. O lazer era proibido pelos
padres que condenavam os jogos
de cartas e dados, apesar das
advertências dos religiosos, a
jogatina a bordo era uma
constante.
• Nestes jogos trocavam-se bens e
benefícios e faziam-se promessas a
cumprir aquando da chegada. A pesca e
a contemplação do ambiente que os
envolvia eram outro dos passatempos
preferidos da tripulação. A passagem de
bandos de aves, de cardumes de peixes,
de peixes voadores, golfinhos e de
baleias, são muitas vezes comentados
em qualquer relação.
• Por vezes pescavam tintureiras que
matavam com grande divertimento à
pulada no navio depois de recolhidas.
Quando assim não sucedia atavam-lhes
objectos flutuantes, voltavam a atira-las
ao mar e ficavam regalados a ver o
animal tentar, sem capacidade, poder
mergulhar. Também das tintureiras
faziam o seu maior espectáculo.
Consistia em recriar com estas, no
convés do navio, as tão apetecidas
touradas, muito ao gosto da época.
• O teatro era igualmente levado à cena,
nomeadamente em algumas ocasiões de
solenidades religiosas.
Em seguida, dar-vos-emos a conhecer alguns dos Sites aos quais nós nos
debruçamos e sobre os quais trabalhamos para a elaboração deste trabalho.
Para uma outra análise dever-se-á consultar a Bibliografia que se segue:
• Monografias:
• · CADAMOSTO, Luís de; SINTRA, Pedro de
(MCMLXXXVIII) = Viagens, Academia Portuguesa
da História, Lisboa, pp83 – 198.
• · CORTESÃO, Jaime (1999) = A carta de Pêro
Vaz de Caminha, Imprensa Nacional Casa da Moeda,
Vol VI, Lisboa.
• · COSTA, Leonor Freire (1997) = Naus Galeões
na Ribeira de Lisboa – A Construção Naval no séc.
XVI para a rota do Cabo, Patrimonia Histórica,
Cascais.
• · DOMINGUES, Francisco Contente A Carreira
da Índia, CTT Correios pp. 73 – 80.
• · MACHADO, Raul Sousa (1999) = Das Barcas
aos Galeões, Bertrand, Lisboa, pp 99 – 110.
• · MARTINS, Oliveira (1994) = Portugal nos
Mares, Guimarães Editores, Lisboa, pp 92 – 121.
• · MORENO, Humberto Baquero (1998) = A
história da Marinha Portuguesa – Homem Doutrina e
Organização, Academia da Marinha, Lisboa, pp 1139
– 1414.
• · PEDROSA, Fernando Gomes (1997) = A
História da Marinha Portuguesa – Navios,
Marinheiros e Arte de Navegar, Academia da
Marinha, Lisboa, pp1139 – 1499.
• · RIBEIRO, Orlando (1998) = Originalidade da
Expansão Portuguesa, Lisboa.
Sites:
• • http: WWW. Cncdp. pt / Oceanos _ 38/ina_guerr/iguerr 10_ 2 html.
• • http: WWW. Cncdp. pt / Oceanos/ Oceanos _ 42/2/2 html
• • http: WWW. Cncdp. pt / Oceanos/ Oceanos _ 42/2img _ 3 html
• • http: nti. Educ. reanaria. es/ fundoro / remodhesci 11_ html.
• • http: WWW.nautigalia – com / marinos/ barcos/cólon / La_vida-bordo_htm.
• • http: WWW.diário de bordo. Com/
• • http.// Intermega Globo. Com /granave /alimentação html
• • http.// Intermega Globo. Com /granave /religião- Diversão.htm.
• • http.// Intermega Globo. Com /granave /religião-saúde – higiene.
• • http: WWW.terravista.pt/ Enseade/3374/%c3%80 mesa htm
• • http: WWW.cncdp.pt cncdp/Crista/9/10.html
• • http: WWW.companhia .Jesus.pt/intro/hist_port.htm
• • http: WWW.tribunado morte .com.br./especial/descobri/nosporoes.htm
• • http: //educom.fct.unl.pt/proj/por_mares/alimentação.htm
• • http: WWW. instituto _ Camões.pt/CUC/navega port/do9.html
• O astrolábio é um instrumento muito antigo, que era
utilizado para medir a altura dos astros acima do
horizonte.
• O astrolábio permitia descobrir a distância do ponto
de partida até ao lugar onde a embarcação se
encontrava, mas isso descobria-se medindo a altura
do sol ao meio dia. Era vantajoso em relação ao
quadrante, não só porque era mais fácil trabalhar à
luz do dia, como pelo facto de a Estrela Polar não ser
visível no hemisfério sul.
• A bússola era, e ainda é, um dos instrumentos de
navegação mais importante a bordo.
• Foi nos finais do século XII, que a bússola, também
chamada de agulha de marear, começou a ser
utilizada na navegação. Nessa época, consistia
apenas numa agulha magnetizada que flutuava sobre
a água, tendo uma das suas pontas viradas para
Norte.
• Essa indicação do Norte permitia que os navegadores
se orientassem em alto mar e não se perdessem em
lugares longínquos.
• Pensa-se que foi a partir do início do século XIV, em
Nápoles, que a bússola passou a ser utilizada tendo
como base um cartão com o desenho da rosa dos
ventos.
• O quadrante, instrumento muito antigo, já no século
XV era utilizado pelos portugueses. Este instrumento
náutico foi utilizado pelos portugueses no ano de
1460, ano da morte do Infante D. Henrique.
• O quadrante permitia determinar a distância entre o
ponto de partida e o lugar onde a embarcação se
encontrava, do qual o cálculo se baseava na altura
da Estrela Polar.
• Tem a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º
a 90º. Na extremidade onde estavam marcados os
90º tinha duas pínulas com um orifício por onde se
fazia pontaria ao astro. No centro tinha um fio-de-
prumo. Observando a posição do fio-de-prumo lia-se
a graduação que indicava a altura do astro.
• Há quem afirme que foram os portugueses que inventaram
a balestilha. A origem do seu nome poderá ser balhesta, o
mesmo que besta, a arma medieval, devido à sua
semelhança.
• É constituída por uma régua de madeira, o virote, de
secção quadrada e com três ou quatro palmos de
comprimento, na qual se enfia a soalha que corre
perpendicularmente ao virote.
• A leitura da altura do astro era feita no ponto da escala
gravada no virote onde a soalha correspondente tinha
ficado, isto porque a balestilha tinha três ou quatro
soalhas, conforme a altura do astro a medir.
• Foi o primeiro instrumento a usar o horizonte do mar e
apareceu após o astrolábio e o quadrante. Existem
notícias do seu fabrico pelo menos até ao princípio do
século XIX.
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  • 1. A Vida a Bordo na Época dos Descobrimentos
  • 2. Duração da Viagem: • De Lisboa partiam (barcas, caravelas, naus, galeões, galeaças) com destino incerto, em mente transportavam uma missão: “dar a conhecer novos mundos ao mundo”que em muitos casos não passava de uma utopia, todavia, noutros a ânsia de conhecer o desconhecido torna-se realidade. O projecto de um povo que tão recentemente se constituía como Nação, tornava-se realidade.
  • 3. • As viagens duravam em média 6 meses em cada sentido, todavia podia decorrer até ano e meio se fosse necessário. Coincidiam quase sempre com a altura Pascal, e caracterizavam-se, por serem viagens longas e austeras, em que as condições de navegação mudavam continuamente. O espaço era exíguo, onde se amontoavam pessoas, cargas e animais vivos. • No seu conjunto, estes condicionalismos, reflectiam o quotidiano a bordo, como vamos ter oportunidade de constatar.
  • 4. • A tripulação dos navios era constituída por voluntários contratados e pessoas que vinham das principais ruas das cidades do reino. A bordo, podiam embarcar até 800 passageiros. • As crianças eram por volta de 10% numa viagem, que eram recrutadas pelos pais que recebiam o seu salário, estes faziam os piores trabalhos, como costurar velas, limpar excrementos, entre outros.
  • 5. • Capitão – Este detinha acomodações próprias, tinha bastante autonomia no comando e aspectos disciplinares, mas estava sujeito à autoridade maior da armada. • Capitão-mor – Este comandava a caravela, nau ou galeão. • Piloto – Este encarregava-se da orientação da navegação. • Sota Piloto - Este tinha a responsabilidade da navegação. • Mestre – Este governava os marinheiros e grumetes, distribuía ainda as tarefas. • Contramestre – Ajudava o Mestre a comandar tudo o que se passava a bordo. • Guardião – Impunha disciplina e distribuía o serviço dos Grumetes. • Dois Trinqueiros- Reparavam o poliam e as velas dos navios. • Marinheiros - Asseguravam o serviço ligado à navegação e manobras do navio.
  • 6. • Grumetes – Representavam os jovens e adolescentes. A estes eram- lhes dados os trabalhos mais pesados, com as piores condições de vida a bordo. • Mestre Bombardeiro ou Condestável – Este comandava os bombardeiros, a eles lhes era entregue a função de fabricar a pólvora e respondiam apenas perante o capitão. • Bombardeiros – Este na ausência do cirurgião, administrava os cuidados de saúde. • Capelão – Velava pela espiritualidade dos tripulantes. • Escrivão – Assegurava-se da redacção do diário a bordo, registo de ocorrências, inventários, escrituras e testamentos, rol de cargos aplicação imposta na compra e venda de bens.
  • 7. Pajens Do mesmo escalão etário dos grumetes, porem com tratamento e funções diferentes estas próximas de mandaretes. Meirinho ou Alcaide - Despenseiros – controlava os mantimentos e rações dos tripulantes. Artífices de cada ofício, a saber: Cirurgião – Responsável pelas caixas de botica. Barbeiros cirurgiões - Homens com pouca cultura mas audaciosos e hábeis. Faziam a barba, tratavam das cabeleiras, sangravam, tratavam feridas e arrancavam dentes. Carpinteiros – Restauravam a armação do navio. Calafates, Tanoeiros – Fabricavam as pipas.
  • 8. Em base a alimentação a bordo era: • O biscoito, enchidos de toda a espécie, bolacha, vinho tinto, queijo, bacalhau, azeite, vinagre, sal, arroz, grão-de-bico, presunto, carnes e peixes, conservas – frutos secos (damasco, figos, ameixas, amêndoas, avelãs, e nozes); ervas aromáticas: alho, cebola, picante, louro, mostarda orégãos, entre outros. • Para conservar alguns destes alimentos mantinha- se as barricas cheias de sal. • A partir do séc. XVIII demonstrou-se que a alimentação com frutos cítricos (laranja e limões) evitavam o escorbuto, no séc. XIX foi determinado que a ingestão de arroz integral prevenia a ocorrência de beribéri.
  • 9. • Um dos principais problemas da alimentação a bordo, residia na qualidade da água, pois a falta de escalas na viagem fazia com que os navios usassem em todo o percurso a água do primeiro abastecimento em Lisboa, ou então quando se faziam escalas abasteciam-se os navios. • Os víveres são embarcados consoante o planejamento da viagem, rota, tipo de embarcação. As caravelas, naus e galeões transportavam também animais vivos, tais como: galinha, coelho, carneiros, entre outros.
  • 10. • A época dos Descobrimentos, tão importante pelo conhecimento de diferentes culturas, traz ao país novas doenças e problemas médicos. As doenças manifestavam-se com certa facilidade e decorriam de duas situações principais: falta de condições higiénicas e alimentação imprópria. É facilmente compreensível que o navio representa- se, pelas suas dimensões, um bom meio de transmissão de doenças.
  • 11. • Não havia banheiro nos navios e os viajantes recorriam a pequenos assentos pendurados sobre a amurada dos navios. Ninguém se lavava, pois o banho era considerado nocivo à saúde. • As naus eram um amontoado de capoeiras, despensas, caixas, tonéis e canastros. Esta desorganização por falta de espaço contribuía para a proliferação de ratos e baratas, que disputavam com os homens os alimentos comprometendo as condições e a higiene a bordo. • A doença estava indivisível da crença, antes da partida eram frequentes as doações em benefício das casas religiosas em troca de dádiva divina.
  • 12. • As condições climatéricas eram terríveis desde um frio insuportável ate um calor abrasador. Por vezes uma chuva abundante, inundava a embarcação. As condições sanitárias eram as piores possíveis. Os passageiros vomitavam e faziam as suas necessidades uns sobre os outros, numa atmosfera nauseabunda sendo a falta de limpeza a causa de inúmeras doenças e mortes. As carências de géneros alimentares frescos, a deterioração da carne e peixe conduziam rapidamente a fome. A falta de água era um terrível pesadelo estas carências eram devidas quer a poupança e ambição dos armadores, quer à degradação dos alimentos pelas condições climatéricas
  • 13. • Na verdade a maioria das embarcações a falta de recursos médicos era uma constante. Esta carência era devida a vários factores: -A ignorância própria de uma época acerca das doenças e dos seus tratamentos. -A existência de uma sociedade fortemente modelada pela religião e também pela falta de motivação na pratica da arte medica que era mal remunerada. -A importância de ter um médico a bordo causou que alguns capitães começassem a pedir ao rei que pelo menos em alternativa aos físicos equipem as armadas com um barbeiro.
  • 14. • Nas grandes navegações Portuguesas embarcavam um místico de espírito de cruzada com intuito mercantil. A maneira como os navios eram habitados, navegados e comandados resumia o pequeno universo da sociedade Portuguesa da época, onde os religiosos embarcados cuidavam de manter o enorme poder que a igreja tinha em Portugal. • A bordo, a assistência religiosa era assegurada pelos padres jesuítas que asseguravam todos os preceitos religiosos incluindo todas as cerimónias. As missas e os terços celebravam- se várias vezes ao dia e cumpria-se as dedicações do calendário litúrgico.
  • 15. • O aparato religioso, fazia-se representar pelas alfaias religiosas e por um altar colocado no castelo de proa. • Na verdade havia muitos estímulos para manter a bordo uma vida religiosa, pois os perigos eram elevados e a morte permanente. • Às Sextas - Feiras, dia de Privação de certos alimentos., suspendia-se a carne, trazendo o peixe para a mesa. As normas pascais eram de um modo geral cumpridas como, que se de uma aldeia se tratasse.
  • 16. Jogos e lazer: • Para passar longos períodos de lazer os passageiros e a tripulação dedicavam-se a alguns divertimentos, uma vez que o clima a bordo era pesado, daí inventarem-se divertimentos, transferindo-se para o mar hábitos de terra, tentando, assim aliviar a pressão existente. • O jogo mais procurado, embora condenado sempre pela comunidade de missionários que seguia a bordo eram os jogos de azar. O lazer era proibido pelos padres que condenavam os jogos de cartas e dados, apesar das advertências dos religiosos, a jogatina a bordo era uma constante.
  • 17. • Nestes jogos trocavam-se bens e benefícios e faziam-se promessas a cumprir aquando da chegada. A pesca e a contemplação do ambiente que os envolvia eram outro dos passatempos preferidos da tripulação. A passagem de bandos de aves, de cardumes de peixes, de peixes voadores, golfinhos e de baleias, são muitas vezes comentados em qualquer relação. • Por vezes pescavam tintureiras que matavam com grande divertimento à pulada no navio depois de recolhidas. Quando assim não sucedia atavam-lhes objectos flutuantes, voltavam a atira-las ao mar e ficavam regalados a ver o animal tentar, sem capacidade, poder mergulhar. Também das tintureiras faziam o seu maior espectáculo. Consistia em recriar com estas, no convés do navio, as tão apetecidas touradas, muito ao gosto da época. • O teatro era igualmente levado à cena, nomeadamente em algumas ocasiões de solenidades religiosas.
  • 18. Em seguida, dar-vos-emos a conhecer alguns dos Sites aos quais nós nos debruçamos e sobre os quais trabalhamos para a elaboração deste trabalho. Para uma outra análise dever-se-á consultar a Bibliografia que se segue: • Monografias: • · CADAMOSTO, Luís de; SINTRA, Pedro de (MCMLXXXVIII) = Viagens, Academia Portuguesa da História, Lisboa, pp83 – 198. • · CORTESÃO, Jaime (1999) = A carta de Pêro Vaz de Caminha, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Vol VI, Lisboa. • · COSTA, Leonor Freire (1997) = Naus Galeões na Ribeira de Lisboa – A Construção Naval no séc. XVI para a rota do Cabo, Patrimonia Histórica, Cascais. • · DOMINGUES, Francisco Contente A Carreira da Índia, CTT Correios pp. 73 – 80. • · MACHADO, Raul Sousa (1999) = Das Barcas aos Galeões, Bertrand, Lisboa, pp 99 – 110. • · MARTINS, Oliveira (1994) = Portugal nos Mares, Guimarães Editores, Lisboa, pp 92 – 121. • · MORENO, Humberto Baquero (1998) = A história da Marinha Portuguesa – Homem Doutrina e Organização, Academia da Marinha, Lisboa, pp 1139 – 1414. • · PEDROSA, Fernando Gomes (1997) = A História da Marinha Portuguesa – Navios, Marinheiros e Arte de Navegar, Academia da Marinha, Lisboa, pp1139 – 1499. • · RIBEIRO, Orlando (1998) = Originalidade da Expansão Portuguesa, Lisboa.
  • 19. Sites: • • http: WWW. Cncdp. pt / Oceanos _ 38/ina_guerr/iguerr 10_ 2 html. • • http: WWW. Cncdp. pt / Oceanos/ Oceanos _ 42/2/2 html • • http: WWW. Cncdp. pt / Oceanos/ Oceanos _ 42/2img _ 3 html • • http: nti. Educ. reanaria. es/ fundoro / remodhesci 11_ html. • • http: WWW.nautigalia – com / marinos/ barcos/cólon / La_vida-bordo_htm. • • http: WWW.diário de bordo. Com/ • • http.// Intermega Globo. Com /granave /alimentação html • • http.// Intermega Globo. Com /granave /religião- Diversão.htm. • • http.// Intermega Globo. Com /granave /religião-saúde – higiene. • • http: WWW.terravista.pt/ Enseade/3374/%c3%80 mesa htm • • http: WWW.cncdp.pt cncdp/Crista/9/10.html • • http: WWW.companhia .Jesus.pt/intro/hist_port.htm • • http: WWW.tribunado morte .com.br./especial/descobri/nosporoes.htm • • http: //educom.fct.unl.pt/proj/por_mares/alimentação.htm • • http: WWW. instituto _ Camões.pt/CUC/navega port/do9.html
  • 20. • O astrolábio é um instrumento muito antigo, que era utilizado para medir a altura dos astros acima do horizonte. • O astrolábio permitia descobrir a distância do ponto de partida até ao lugar onde a embarcação se encontrava, mas isso descobria-se medindo a altura do sol ao meio dia. Era vantajoso em relação ao quadrante, não só porque era mais fácil trabalhar à luz do dia, como pelo facto de a Estrela Polar não ser visível no hemisfério sul.
  • 21. • A bússola era, e ainda é, um dos instrumentos de navegação mais importante a bordo. • Foi nos finais do século XII, que a bússola, também chamada de agulha de marear, começou a ser utilizada na navegação. Nessa época, consistia apenas numa agulha magnetizada que flutuava sobre a água, tendo uma das suas pontas viradas para Norte. • Essa indicação do Norte permitia que os navegadores se orientassem em alto mar e não se perdessem em lugares longínquos. • Pensa-se que foi a partir do início do século XIV, em Nápoles, que a bússola passou a ser utilizada tendo como base um cartão com o desenho da rosa dos ventos.
  • 22. • O quadrante, instrumento muito antigo, já no século XV era utilizado pelos portugueses. Este instrumento náutico foi utilizado pelos portugueses no ano de 1460, ano da morte do Infante D. Henrique. • O quadrante permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, do qual o cálculo se baseava na altura da Estrela Polar. • Tem a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º a 90º. Na extremidade onde estavam marcados os 90º tinha duas pínulas com um orifício por onde se fazia pontaria ao astro. No centro tinha um fio-de- prumo. Observando a posição do fio-de-prumo lia-se a graduação que indicava a altura do astro.
  • 23. • Há quem afirme que foram os portugueses que inventaram a balestilha. A origem do seu nome poderá ser balhesta, o mesmo que besta, a arma medieval, devido à sua semelhança. • É constituída por uma régua de madeira, o virote, de secção quadrada e com três ou quatro palmos de comprimento, na qual se enfia a soalha que corre perpendicularmente ao virote. • A leitura da altura do astro era feita no ponto da escala gravada no virote onde a soalha correspondente tinha ficado, isto porque a balestilha tinha três ou quatro soalhas, conforme a altura do astro a medir. • Foi o primeiro instrumento a usar o horizonte do mar e apareceu após o astrolábio e o quadrante. Existem notícias do seu fabrico pelo menos até ao princípio do século XIX.