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Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-____________________________________________
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 4º BIMESTRE
Escola:
Aluno:
Prof.(a)

Ano/ Turma:

9º ano

05. O trecho que indica uma opinião do autor é
(A) "...quem algum dia lhe falou em oniquito?"
(B) "...faço jus a maior consideração do resto,..."
(C) "conheci um nordestino que na mocidade
exercera profissão..."
(D) "praticamente, as coisas deixaram de ser
nomeadas na boca dos falantes."
“HÁ UMA GERAÇÃO SEM PALAVRAS”

AS PALAVRAS QUE NINGUÉM DIZ
Carlos Drummond de Andrade
Sabe o que é diadelfo? Não sabe. É isso aí:
ninguém aprende mais nada na escola, não há
professor que ensine o que é diadelfo. Entretanto,
basta você sair por aí, na Gávea, e dá de cara com
pencas de diadelfos. Tão fácil distingui-los. Pelo visto,
sou capaz de jurar que você também nunca
experimentou a emoção do ilapso. Ou por outra: pode
até ter experimentado, mas sem identificá-lo pelo
nome. Não alcançou a maravilhosa consciência de
haver merecido o ilapso. Conheci um nordestino que
na mocidade exercera a profissão de ultor, e que
ignorava o que é ultor: como é que pode ser tão mau
profissional?
Praticamente, as coisas deixaram de ser
nomeadas na boca dos falantes. O vocabulário azulou.
São incapazes de reconhecer o que é beltiano, e mais
ainda de qualificá-lo. Paranzela, já ouviu falar?
Conhece entre suas relações alguém que algum dia
lhe falou em oniquito? Se vou ao Number One e peço
alfitetes, pensam que estou louco, acham que eu
quero comer alfinetes. Não adianta argumentar que,
como paguilha, faço jus à maior consideração: de
resto, sabem lá o que seja paguilha?
[…]
http://tutelaeducacional.blogspot.com.br/2010/09/vocabulario.html

01. Esse texto é
(A) um conto.
(C) uma crônica

(B) um poema.
(D) uma fábula.

02. Conhece entre suas relações quem algum dia
lhe falou em oniquito? A expressão destacada indica
circunstância de
(A) modo.
(B) lugar.
(C) tempo.
(D) causa.

A malhação física encanta a juventude com seus
resultados estéticos e exteriores. O que pode ser
bom. Mas seria ainda melhores se eles se
preocupassem um pouco mais com os “músculos
cerebrais”, porque , como diz o poeta e tradutor
José Paulo Paes, “produzem satisfações
infinitamente superiores”.
Marili Ribeiro
― O senhor já disse que a identidade nacional
estava abalada pelo desrespeito à língua
portuguesa. A situação continua a mesma ou se
agravou?
― Temos hoje o que poderiamos classificar de uma
geração sem palavras. O jovem em geral tem um
vocabulário limitado e quase não tem o costume de
conversar. Hoje eles vivem experiências praticamente
idênticas. Eles assistem ao mesmo filme, jogam o
mesmo videogame, torcem para os mesmos times ou
um time diferente que nem chega a ser tão diferente
assim. De modo que eles não têm o que comunicar
um ao outro. A conversa deles é legal, ou então é isso
aí. É uma espécie de linguagem enfática, de
confirmação. Com isso eles vão perdendo a
capacidade de formular o pensamento.
A questão da língua não é tanto a questão da
correção gramatical. O principal da língua é a
capacidade de expressão, de construir pensamentos
e de transmiti-los, fazendo-os inteligíveis. Esta
capacidade
é
que
está
se
perdendo
progressivamente.
A gente conversa com um jovem e vê que o falar dele
é interrompido a todo o momento. Muitas vezes ele
não chega a completar a frase. […]
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 28 dez. 1996, Caderno B, p. 6

03. "Ou por outra: pode ter experimentado, mas sem
identificá-lo pelo nome”, no texto, o termo em
destaque substitui
(A) ninguém.
(B) professor.
(C) ilapso.
(D) diadelfo.

06. De acordo com o texto, os jovens vão perdendo
a capacidade de formular o pensamento porque
(A) têm um vocabulário limitado.
(B) passam o tempo conversando.
(C) usam muito a correção gramatical.
(D) imitam sempre às pessoas adultas.

04. “São incapazes de reconhecer o que é beltiano e
mais ainda de qualificá-lo”, a expressão destacada
indica
(A) modo.
(B) causa.
(C) lugar.
(D) intensidade.

07. “A gente conversa com um jovem e vê que o
falar dele é interrompido...”, a expressão destacada
é marca de linguagem
(A) formal.
(B) informal.
(C) científica.
(D) regional.
Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-____________________________________________
08. O trecho que indica uma opinião do entrevistado é
(A) “A situação continua a mesma ou se agravou?”.
(B) “... a identidade nacional estava abalada...”.
(C) “Hoje eles vivem experiências praticamente
idênticas”.
(D) “Eles assistem ao mesmo filme, jogam o mesmo
videogame...”

“HÁ UMA GERAÇÃO SEM PALAVRAS”

09. A que geração que o entrevistado se refere?
(A) À geração primitiva.
(B) À geração jovem.
(C) À geração estrangeira.
(D) À geração humana.
10. No texto, a expressão “sem palavras” significa
(A) dificuldade de expressar o pensamento.
(B) insegurança para falar em público.
(C) determinação para dizer o que é necessário.
(D) preocupação para melhorar o vocabulário.

O JOGADOR DE PALAVRAS
Feranado Sabino
"Destarte", "outrossim", "obtemperar" são
verdadeiros palavrões, que, francamente, não há
cristão que me obrigue a empregar.
Caio na asneira de dizer isso a um
professor meu velho conhecido e meio abilolado
que encontro na rua. Entusiasmado, ele me arrasta
a um bar, a fim de repartir comigo uma cerveja e
suas ideias:
―Tudo é jogo de palavras. Mas o
verdadeiro jogador sabe que é do som das
palavras que vem o sentido delas. Se você não
compreender isso, não vai compreender mais
nada. Nunca chegará a entender, por exemplo, que
a palavra "almoçar" na verdade significa um templo
árabe. Ou que a palavra "sinecura" quer dizer um
cantinho em forma de nicho de certas sacristias.
Ou que o nome "Chiquinha" é a terceira pessoa do
verbo chiquinhar. Que significa simplesmente
chatear. Estou chiquinhando?
Como eu dissesse que não, ele renovou os
copos e prosseguiu dizendo de passagem que fora
iniciado nesses mistérios por um poeta chamado
Hélio Pellegrino:
― Veja a palavra "distância": não vá me
dizer que, em matéria de beleza, você a põe em pé
de igualdade com a palavra "umbigo", por exemplo,
ou "perereca". Aliás, toda palavra terminada em
"eca" é feia, ridícula ou gaiata: panqueca, cueca,
sapeca, rabeca, munheca, careca, moleca. E toda
palavra em "ância", já que falei em "distância", é
agradável e harmoniosa, qualquer que seja a
significação: fragrância, infância, substância...
[…]
A falta que ela me faz. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 112 – 115.

11. “Não sinto o mesmo gosto nas palavras:”, nesse
trecho, os dois-pontos foram usados para
(A) dar uma explicação.
(B) fazer uma citação.
(C) introduzir uma conclusão.
(D) destacar uma oposição.
12. Nesse texto é marca de linguagem informal
(A) “ia”.
(B) “pra”.
(C) “só”.
(D) “mas”.

13.“Destarte, “outrossim”, “obtemperar” são
verdadeiros palavrões…”, o narrador considera que
essas palavras são palavrões porque
(A) são pouco usadas.
(B) são difíceis de pronunciar.
(C) são palavras estrangeiras.
(D) são gírias modernas.
14. “ ― Veja a palavra “ distância”: não vá me dizer
que, em matéria de beleza, você a põe em pé de
igualdade com a palavra “umbigo”, por exemplo,
ou “perereca”, o termo destacado refere-se a
(A) distância.
(B) beleza.
(C) perereca.
(D) palavra.
Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-____________________________________________
16. O assunto do texto é
(A) a linguagem dos adolescentes.
(B) a explicação de uma ideia.
(C) o raciocínio elaborado.
(D) o jeito dos professores.
17. A expressão “Não é à toa” foi usada no
texto com o sentido de
(A) “Não é por isso”.
(B) “Não é assim”.
(C) “Não é por acaso”.
(D) “Não é somente”.
18. No final do primeiro parágrafo, as reticências
indicam
(A) continuação.
(B) interrupção.
(C) enumeração.
(D) oposição.
19. A expressão “Tipo assim”, foi usada no texto
para
(A) introduzir uma fala.
(B) explicar uma ideia.
(C) fazer uma citação.
(D) concluir um pensamento.

Os jovens usam uma linguagem própria, de difícil
entendimento por quem pertence a outra geração.

20. A expressão referente a ideia apresentada
acima é
(A) “Cada profissão tem seu vocabulário próprio”.
(B) “A língua varia ao longo do tempo”.
(C) “Adultos e jovens usam a língua de maneira
diferente”.
(D) “Há uma linguagem própria de determinados
grupos sociais.

Jornal do Brasil, 5 maio 1996, Caderno B, p. 7

15. Na reportagem, um trecho que representa um
argumento é
(A) “As gírias são um meio muito legal de se
comunicar...”.
(B) “...grupos acusados de promoverem a chamada
erosão da linguagem”.
(C) “ao adolescente dos anos 90 que não consegue
entender o que se conversa...”.
(D) “...numa roda de contemporâneos, resta o
consolo de não pertencer aos grupos acusados...” .

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Aval 9ºano 4ºbimestre

  • 1. Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________-____________________________________________ AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 4º BIMESTRE Escola: Aluno: Prof.(a) Ano/ Turma: 9º ano 05. O trecho que indica uma opinião do autor é (A) "...quem algum dia lhe falou em oniquito?" (B) "...faço jus a maior consideração do resto,..." (C) "conheci um nordestino que na mocidade exercera profissão..." (D) "praticamente, as coisas deixaram de ser nomeadas na boca dos falantes." “HÁ UMA GERAÇÃO SEM PALAVRAS” AS PALAVRAS QUE NINGUÉM DIZ Carlos Drummond de Andrade Sabe o que é diadelfo? Não sabe. É isso aí: ninguém aprende mais nada na escola, não há professor que ensine o que é diadelfo. Entretanto, basta você sair por aí, na Gávea, e dá de cara com pencas de diadelfos. Tão fácil distingui-los. Pelo visto, sou capaz de jurar que você também nunca experimentou a emoção do ilapso. Ou por outra: pode até ter experimentado, mas sem identificá-lo pelo nome. Não alcançou a maravilhosa consciência de haver merecido o ilapso. Conheci um nordestino que na mocidade exercera a profissão de ultor, e que ignorava o que é ultor: como é que pode ser tão mau profissional? Praticamente, as coisas deixaram de ser nomeadas na boca dos falantes. O vocabulário azulou. São incapazes de reconhecer o que é beltiano, e mais ainda de qualificá-lo. Paranzela, já ouviu falar? Conhece entre suas relações alguém que algum dia lhe falou em oniquito? Se vou ao Number One e peço alfitetes, pensam que estou louco, acham que eu quero comer alfinetes. Não adianta argumentar que, como paguilha, faço jus à maior consideração: de resto, sabem lá o que seja paguilha? […] http://tutelaeducacional.blogspot.com.br/2010/09/vocabulario.html 01. Esse texto é (A) um conto. (C) uma crônica (B) um poema. (D) uma fábula. 02. Conhece entre suas relações quem algum dia lhe falou em oniquito? A expressão destacada indica circunstância de (A) modo. (B) lugar. (C) tempo. (D) causa. A malhação física encanta a juventude com seus resultados estéticos e exteriores. O que pode ser bom. Mas seria ainda melhores se eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque , como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes, “produzem satisfações infinitamente superiores”. Marili Ribeiro ― O senhor já disse que a identidade nacional estava abalada pelo desrespeito à língua portuguesa. A situação continua a mesma ou se agravou? ― Temos hoje o que poderiamos classificar de uma geração sem palavras. O jovem em geral tem um vocabulário limitado e quase não tem o costume de conversar. Hoje eles vivem experiências praticamente idênticas. Eles assistem ao mesmo filme, jogam o mesmo videogame, torcem para os mesmos times ou um time diferente que nem chega a ser tão diferente assim. De modo que eles não têm o que comunicar um ao outro. A conversa deles é legal, ou então é isso aí. É uma espécie de linguagem enfática, de confirmação. Com isso eles vão perdendo a capacidade de formular o pensamento. A questão da língua não é tanto a questão da correção gramatical. O principal da língua é a capacidade de expressão, de construir pensamentos e de transmiti-los, fazendo-os inteligíveis. Esta capacidade é que está se perdendo progressivamente. A gente conversa com um jovem e vê que o falar dele é interrompido a todo o momento. Muitas vezes ele não chega a completar a frase. […] Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 28 dez. 1996, Caderno B, p. 6 03. "Ou por outra: pode ter experimentado, mas sem identificá-lo pelo nome”, no texto, o termo em destaque substitui (A) ninguém. (B) professor. (C) ilapso. (D) diadelfo. 06. De acordo com o texto, os jovens vão perdendo a capacidade de formular o pensamento porque (A) têm um vocabulário limitado. (B) passam o tempo conversando. (C) usam muito a correção gramatical. (D) imitam sempre às pessoas adultas. 04. “São incapazes de reconhecer o que é beltiano e mais ainda de qualificá-lo”, a expressão destacada indica (A) modo. (B) causa. (C) lugar. (D) intensidade. 07. “A gente conversa com um jovem e vê que o falar dele é interrompido...”, a expressão destacada é marca de linguagem (A) formal. (B) informal. (C) científica. (D) regional.
  • 2. Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________-____________________________________________ 08. O trecho que indica uma opinião do entrevistado é (A) “A situação continua a mesma ou se agravou?”. (B) “... a identidade nacional estava abalada...”. (C) “Hoje eles vivem experiências praticamente idênticas”. (D) “Eles assistem ao mesmo filme, jogam o mesmo videogame...” “HÁ UMA GERAÇÃO SEM PALAVRAS” 09. A que geração que o entrevistado se refere? (A) À geração primitiva. (B) À geração jovem. (C) À geração estrangeira. (D) À geração humana. 10. No texto, a expressão “sem palavras” significa (A) dificuldade de expressar o pensamento. (B) insegurança para falar em público. (C) determinação para dizer o que é necessário. (D) preocupação para melhorar o vocabulário. O JOGADOR DE PALAVRAS Feranado Sabino "Destarte", "outrossim", "obtemperar" são verdadeiros palavrões, que, francamente, não há cristão que me obrigue a empregar. Caio na asneira de dizer isso a um professor meu velho conhecido e meio abilolado que encontro na rua. Entusiasmado, ele me arrasta a um bar, a fim de repartir comigo uma cerveja e suas ideias: ―Tudo é jogo de palavras. Mas o verdadeiro jogador sabe que é do som das palavras que vem o sentido delas. Se você não compreender isso, não vai compreender mais nada. Nunca chegará a entender, por exemplo, que a palavra "almoçar" na verdade significa um templo árabe. Ou que a palavra "sinecura" quer dizer um cantinho em forma de nicho de certas sacristias. Ou que o nome "Chiquinha" é a terceira pessoa do verbo chiquinhar. Que significa simplesmente chatear. Estou chiquinhando? Como eu dissesse que não, ele renovou os copos e prosseguiu dizendo de passagem que fora iniciado nesses mistérios por um poeta chamado Hélio Pellegrino: ― Veja a palavra "distância": não vá me dizer que, em matéria de beleza, você a põe em pé de igualdade com a palavra "umbigo", por exemplo, ou "perereca". Aliás, toda palavra terminada em "eca" é feia, ridícula ou gaiata: panqueca, cueca, sapeca, rabeca, munheca, careca, moleca. E toda palavra em "ância", já que falei em "distância", é agradável e harmoniosa, qualquer que seja a significação: fragrância, infância, substância... […] A falta que ela me faz. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 112 – 115. 11. “Não sinto o mesmo gosto nas palavras:”, nesse trecho, os dois-pontos foram usados para (A) dar uma explicação. (B) fazer uma citação. (C) introduzir uma conclusão. (D) destacar uma oposição. 12. Nesse texto é marca de linguagem informal (A) “ia”. (B) “pra”. (C) “só”. (D) “mas”. 13.“Destarte, “outrossim”, “obtemperar” são verdadeiros palavrões…”, o narrador considera que essas palavras são palavrões porque (A) são pouco usadas. (B) são difíceis de pronunciar. (C) são palavras estrangeiras. (D) são gírias modernas. 14. “ ― Veja a palavra “ distância”: não vá me dizer que, em matéria de beleza, você a põe em pé de igualdade com a palavra “umbigo”, por exemplo, ou “perereca”, o termo destacado refere-se a (A) distância. (B) beleza. (C) perereca. (D) palavra.
  • 3. Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________-____________________________________________ 16. O assunto do texto é (A) a linguagem dos adolescentes. (B) a explicação de uma ideia. (C) o raciocínio elaborado. (D) o jeito dos professores. 17. A expressão “Não é à toa” foi usada no texto com o sentido de (A) “Não é por isso”. (B) “Não é assim”. (C) “Não é por acaso”. (D) “Não é somente”. 18. No final do primeiro parágrafo, as reticências indicam (A) continuação. (B) interrupção. (C) enumeração. (D) oposição. 19. A expressão “Tipo assim”, foi usada no texto para (A) introduzir uma fala. (B) explicar uma ideia. (C) fazer uma citação. (D) concluir um pensamento. Os jovens usam uma linguagem própria, de difícil entendimento por quem pertence a outra geração. 20. A expressão referente a ideia apresentada acima é (A) “Cada profissão tem seu vocabulário próprio”. (B) “A língua varia ao longo do tempo”. (C) “Adultos e jovens usam a língua de maneira diferente”. (D) “Há uma linguagem própria de determinados grupos sociais. Jornal do Brasil, 5 maio 1996, Caderno B, p. 7 15. Na reportagem, um trecho que representa um argumento é (A) “As gírias são um meio muito legal de se comunicar...”. (B) “...grupos acusados de promoverem a chamada erosão da linguagem”. (C) “ao adolescente dos anos 90 que não consegue entender o que se conversa...”. (D) “...numa roda de contemporâneos, resta o consolo de não pertencer aos grupos acusados...” .