1. AULÃO – FOCO SAEPE
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: TAINÁ TORRES
2. Dicas Rápidas para Interpretação de Textos
Leia todo o texto;
Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
Leia com perspicácia, sutileza;
Volte ao texto tantas vezes quantas forem necessárias;
Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
Parta o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
Centralize cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
Marque a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.
3. 1. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
Plantas carnívoras
As plantas carnívoras têm este nome porque capturam e digerem seres vivos.
Mas elas são tão pequenas e delicadas que não oferecem perigo para nós.
Elas atraem bichinhos com suas cores e perfumes, mas cada espécie tem um jeito de prendê-los.
Umas se fecham, outras têm pelos pegajosos ou folhas colantes. É só um bicho pousar nelas que
não consegue mais sair!
Recreio, ano 1, n. 2, São Paulo: Abril, 2000.
De acordo com esse texto, as plantas são carnívoras porque
A) capturam e digerem seres vivos.
B) são atraentes para os bichinhos.
C) são pequenas e delicadas.
D) têm pelos pegajosos.
4. 2. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
O leão e o ratinho
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de uma árvore. Vieram
uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata.
Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar,
fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva. Nisso apareceu o ratinho e, com seus dentes
afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
No trecho “... fazia a floresta inteira tremer...”, a palavra “tremer” significa
A) acordar.
B) assustar.
C) balançar.
D) esconder.
5. 3. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
THEBAS, Cláudio. Amigos do Peito. Belo Horizonte: Formato Editorial.
De acordo com esse texto, os vizinhos reclamam porque
A) As gatinhas amam o gato.
B) o gato faz barulho.
C) o gato é valente.
D) os ratos têm medo do gato.
6. Leia o texto abaixo.
Amizade
Amigos verdadeiros, são para sempre porque... não importa a distância, no coração estarão
sempre perto.
Não importam as diferenças, no coração sempre terão um ponto de acordo.
Não importam as brigas, no coração sempre haverá lugar para o perdão.
Sempre haverá um ombro para recostar, bons conselhos para dar, mãos para ajudar.
NASCIMENTO, Alessandra
4. Esse texto é
A) um bilhete.
B) um poema.
C) uma lista.
D) uma notícia.
7. Quem vai encarar o Facebook?
Felipe Vicilic
"Sua rede social é controlada por publicitários. Você é o produto comprado e vendido." Assim, com
desmedido exagero, a startup americana Ello anunciou o lançamento de uma nova rede social
online, de mesmo nome. O site pretende se consolidar como uma espécie de antiFacebook. Nas
palavras da equipe: "Livre de propagandas. A Ello não vende dados sobre você". Parece utópico.
Google e Facebook nasceram com proposta similar, mas logo abriram as portas para o bem-vindo
dinheiro da publicidade, sem o qual ambos não sobreviveriam, muito menos se tornariam
empresas bilionárias. Logo que foi lançada, em março, a Ello foi levada ao canto do ringue. A
opinião geral era de que cederia. No mês passado, foi além, ao se tornar uma corporação de
utilidade pública, categoria que nos Estados Unidos abrange empresas que se comprometem com
metas sociais. Com isso, o compromisso de ser livre de anúncios e de não faturar com coleta de
dados virou uma obrigação legal. [...]
VILICIC, Felipe. Quem vai encarar o Facebook? In: Revista Veja. Edição 2398. São Paulo: Editora Abril, 2014, p. 106.
5. Qual é a principal informação do texto?
(A) A nova rede social online ser livre de propagandas.
(B) As redes sociais serem controladas por publicitários.
(C) O lançamento de uma nova rede social online, a Ello.
(D) A pretensão do novo site se consolidar como um antiFacebook.
(D) A abertura do Facebook e do Google para o dinheiro da publicidade.
8. 6. O objetivo desse texto é:
(A) criticar.
(B) instruir.
(C) entreter.
(D) anunciar.
(E) informar.
7. A linguagem empregada nesse texto é a:
(A) formal.
(B) técnica.
(C) jurídica.
(D) científica.
(E) coloquial.
9. 16 de julho
Dia do comerciante
Se cada pessoa produzisse tudo o que precisa para viver, não haveria o comércio. Mas será que
isso é possível? Imagine se tivéssemos que plantar e colher todos os alimentos que consumimos, fazer
nossas roupas, fabricar nossos produtos de higiene e limpeza, construir nossas moradias e nossos carros.
Impossível! Mesmo porque sempre teria alguém que inventaria algo legal que a gente gostaria de ter, aí
precisaríamos trocar as coisas que sabemos fazer por coisas que os outros sabem fazer... Pronto, sem
percebermos, surgiria o comércio! Por isso o comerciante é um profissional tão importante, pois é ele que
facilita a troca de produtos entre as pessoas, comprando de uns e vendendo para outros.
Disponível em:http://www.meninomaluquinho.com.br
8- De acordo com esse texto, o comerciante:
a) constrói moradias.
b) fabrica produtos de higiene.
c) facilita a troca de produtos.
d) faz nossas roupas.
10. 9-A charge, como um todo, indica:
a)A evolução biológica do homem ao longo da vida.
b)a evolução social do indivíduo através dos tempos.
c)o crescimento físico como responsável pela evolução.
d)o nível de escolaridade ajudando o desenvolvimento
11. A Estrela
Manuel Bandeira
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
[...]
10-A repetição do verbo “ver” no início do poema é um recurso utilizado para:
(A) reforçar o brilho intenso da estrela.
(B) revelar o vazio da vida do eu lírico.
(C) enfatizar a ideia da frieza da estrela.
(D) intensificar a certeza da ação de ver.
(E) intensificar a beleza inatingível da estrela.
12. O planeta água tem sede
Emerson Cruz
A água é uma substância fundamental para a ocorrência e manutenção da vida. De fato, mesmo com todo
o aparato tecnológico disponível, ainda não fomos capazes de encontrar outro planeta que tenha água em
seus três estados clássicos da matéria: sólido, líquido e vapor. Nesse sentido, a Terra é um planeta único
por reunir condições climáticas e geológicas em perfeito equilíbrio para a existência dessamaravilha
denominada VIDA.
Nosso planeta poderia muito bem ser chamado Água, ao invés de Terra, uma vez que 70% de nossa
superfície é constituída de água. No entanto, apenas 0.007% é própria ao consumo humano e uso em
processos industriais, pois o restante se encontra em forma de água salgada (97%) ou são inacessíveis
por se encontrarem em geleiras (1.750%) e fontes subterrâneas (1.243%). Ou seja, água útil para uso
humano e industrial é um recurso escasso e que, portanto, deve ser tratado com respeito e consciência
por todos. Em verdade, um dos grandes desafios de nosso século é a garantia ao acesso a fontes de água
próprias para o consumo humano e uso em processos industriais. Infelizmente, fontes de água doce
superficiais (lagos, rios etc.) vêm sofrendo os efeitos do descompromisso ambiental, colocando em sério
risco as reservas hídricas disponíveis em nosso planeta.
O planeta água tem sede. Justamente por sua enorme importância a água tem o seu próprio dia!
Disponivel em http://www.docol.com.br/planetaagua/visao-
13. 11- Os dois textos tratam:
(A) do uso consciente de água potável.
(B) das fontes de água doce superficiais.
(C)das reservas hídricas disponíveis em nosso Planeta.
(D) do problema da escassez de água no Planeta.
(E) da garantia ao acesso a fontes de água próprias para o consumo.
14. Feijões ou problemas?
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus
discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar
as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns
grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma
grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a
mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando
imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o
festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer
com os feijões nos sapatos:
– Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.
Disponível em: <http://www.metaforas.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 2011.
12 - Qual é o conflito gerador desse enredo?
A) A necessidade do monge em encontrar um sucessor.
B) A solução encontrada pelo discípulo vencedor.
C) A subida dos discípulos a uma grande montanha.
D) O desafio proposto pelo mestre aos seus discípulos.
E) O sofrimento do discípulo ao ver o oponente vencer.
15. O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa,
desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!... E em voz alta:
— Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais.
Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos,
como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
— Muito bem! — exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo,
limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três
cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:
— Infelizmente, amigo Có-có-ri-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a
festa, sim? Até logo.
E raspou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. 19 ed. São Paulo. Brasiliense, s. d. p. 47
13- Esse texto é narrado
A) pelo galo.
B) pela raposa.
C) pelo cachorro.
D) por alguém que testemunha os fatos narrados.
E) por alguém que está fora dos fatos narrados.
16. A raposa e as uvas
Certa raposa esfaimada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos
maduros, coisas de fazer vir água à boca. Mas tão altos que nem pulando.
O matreiro bicho torceu o focinho:
– Estão verdes – murmurou – Uvas verdes, só para cachorros.
E foi-se.
Nisto deu um vento e uma folha caiu.
A raposa, ouvindo o barulhinho, voltou depressa e pôs-se a farejar...
Quem desdenha quer comprar.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1973. p. 47.
14- O problema que se apresenta para a personagem é
A) a força do vento.
B) a altura da parreira.
C) o estado das frutas.
D) a quantidade de frutas.
E) a presença de cachorros.
17. Os viajantes e o urso
Um dia, dois viajantes deram de cara com um urso. O primeiro se salvou
escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia conseguir vencer sozinho
o urso, se jogou no chão e fingiu-se de morto. O urso se aproximou dele e
começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora.
O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
– O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
– Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando
com gente que abandona os amigos na hora do perigo.
Moral: A desgraça põe à prova a sinceridade da amizade.
ESOPO. Fábulas completas. São Paulo: Moderna,1994.
15. Esse texto se organiza, principalmente, a partir
A) da descrição do espaço.
B) da marcação do tempo.
C) da sucessão dos fatos.
D) do uso do discurso direto.
E) do uso do discurso indireto.
18. O burro selvagem e o burro doméstico
Um burro selvagem, como visse um burro doméstico tomando sol, aproximou-se e o
felicitou por sua constituição física e pelo proveito que tirava da forragem. Mas depois, ao
vê-lo carregando um fardo, tendo atrás o asneiro que lhe batia com um cacete, disse: “Ah!
Não mais te felicito, pois vejo que tens coisas em abundância mas não sem grandes
males!”.
Assim, não é invejável o ganho acompanhado de perigos e sofrimentos.
ESOPO. Fábulas completas. São Paulo: Moderna,1994.
16. O texto se organiza, principalmente,
A) pela descrição do espaço.
B) pela passagem do tempo.
C) pela sequência dos fatos.
D) pelas características do burro.
E) pelo uso do discurso direto
19. 17. O conflito desse texto é gerado pelo fato de o burro
A) apanhar do asneiro.
B) estar tomando sol.
C) ser um animal doméstico.
D) ter coisas em abundância.
E) tirar proveito da forragem.
20. 18. Leia o texto abaixo e responda.
A reunião se estendeu pela tarde inteira. Amontoados no quarto de Cris, os meninos não chegavam a um acordo
sobre quem faria o quê na peça. Foi preciso muita conversa (e até alguns beliscões) para que a maioria se
conformasse com a distribuição dos papéis. Júnior era o mais forte do grupo e por isso ganhou o direito de segurar o
esqueleto. A Ique caberia a tarefa de mover os ossos do braço, fazendo os gestos necessários para acompanhar a
fala de Valfrido. E a voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante toda a manhã.
Apesar dos protestos, as meninas se sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho na casa do Bola e nas
esquinas da rua, prontas a avisar os garotos caso surgisse um imprevisto.
– E eu? E eu? – Cisco perguntou, após assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel bra bim?
KLEIN, Sérgio. Tremendo de Coragem. São Paulo: Fundamento Educacional, 2001. p. 57.
18. A história tem como ponto de partida
A) o protesto das meninas.
B) a montagem de uma peça.
C) a redação de uma peça.
D) a conversa das crianças.
E) o estudo dos meninos.