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Estatística
Aula: Probabilidade
Professora: Meiriane Vieira
TEORIA DAS PROBABILIDADES
A teoria das probabilidades busca estimar as
chances de ocorrer um determinado
acontecimento. É um ramo da matemática
que cria, elabora e pesquisa modelos para
estudar experimentos ou fenômenos
aleatórios.
1. Espaço Amostral
 Experimento aleatório: É um experimento que
pode apresentar resultados diferentes, quando
repetido nas mesmas condições.
 Espaço amostral: É o conjunto de todos os
resultados possíveis de um experimento
aleatório. Indicamos o espaço amostral por S.
Ex. lançamento de um dado: S={1,2,3,4,5,6}
1. Espaço Amostral
 Evento: Chama-se evento a qualquer
subconjunto do espaço amostral.
 Obs.: Dizemos que um espaço amostral é
equiprovável quando seus elementos têm a
mesma chance de ocorrer.
2. Eventos certo, impossível e
mutuamente exclusivos
 Evento certo: Ocorre quando um evento
coincide com o espaço amostral.
 Evento impossível: Ocorre quando um
evento é vazio.
Exemplos:
Ex.: 1 Lançar um dado e registrar os resultados:
Espaço amostral: S = 1, 2, 3, 4, 5, 6
Evento A: Ocorrência de um número menor que 7
e maior que zero.
A = 1, 2, 3, 4, 5, 6
Portanto A = S , logo o evento é certo.
Evento B: Ocorrência de um número maior que 6.
B = 
Não existe número maior que 6 no dado, portanto
o evento é impossível.
Exemplos:
Evento C: Ocorrência de um número par.
C = 2, 4, 6
Evento D: Ocorrência de múltiplo de 3.
D = 3, 6
Exemplos:
Evento E: Ocorrência de número par ou número
múltiplo de 3.
E = C  D  E = 2, 4, 6  3, 6 
E = 2, 3, 4, 6 - União de eventos
Evento F: Ocorrência de número par e múltiplo de 3.
F = C  D  F = 2, 4, 6  3, 6  F = 6
Intersecção de eventos
Exemplos:
Evento H: Ocorrência de número ímpar
H = 1, 3, 5
Obs.: C e H são chamados eventos complementares.
Observe que C  H = . Quando a interseção de
dois eventos é o conjunto vazio, eles são
chamados eventos mutuamente exclusivos.
Exemplos:
PROBABILIDADE DE OCORRER UM EVENTO
)
(
)
(
)
(
de
elementos
de
número
A
de
elementos
de
número
)
(





n
A
n
A
P
A
P
Exemplos
Ex.: 1 Consideremos o experimento Aleatório do
lançamento de um moeda perfeita. Calcule a
probabilidade de sair cara.
Espaço amostral:  = cara, coroa  n() = 2
Evento A: A = cara  n(A) = 1
Como , temos ou 0,50 = 50%
)
(
)
(
)
(
B
n
A
n
A
P 
2
1
)
( 
A
P
Ex.: 2 No lançamento de um dado perfeito, qual é a
probabilidade de sair número maior do que 4?
Espaço amostral:  = 1, 2, 3, 4, 5, 6  n() = 6
Evento A: A = 5, 6  n(A) = 2
3
1
)
(
6
2
)
(
)
(
)
(
)
( 




 A
P
A
P
n
A
n
A
P
Exemplos:
Ex.: 3 No lançamento simultâneo de 3 moedas perfeitas
distinguíveis, qual é a probabilidade de serem obtidas:
a) Pelo menos 2 caras?
b) Exatamente 2 caras?
C = cara K = coroa
 = CCC, CCK, CKC, CKK, KCC, KCK, KKC, KKK 
n() = 8
A = CCC, CCK, CKC, KCC  n(A) = 4
Exemplos:
a) A = CCC, CCK, CKC, KCC  n(A) = 4
b) B = CCK, CKC, KCC  n(B) = 3
%
50
2
1
8
4
)
( 


A
P
5
,
37
375
,
0
8
3
)
( 


B
P
Exemplos:
Ex.: 4 Vamos formar todos os números de 3
algarismos distintos, permutando os dígitos 7, 8 e 9.
Qual é a probabilidade de, escolhendo um número
desses ao acaso, ele ser:
a) ímpar b) par? c) múltiplo de 6?
d) múltiplo de 4? e) maior que 780?
 = 789, 798, 879, 897, 978, 987  n() = 6
Exemplos:
a) Evento A: ser ímpar  A = 789, 879, 897, 987
 n(A) = 4
b) Evento B: ser par  B = 798, 978  n(B) = 2
%
66
66
,
0
3
2
6
4
)
( 



A
P
%
33
33
,
0
3
1
6
2
)
( 



B
P
Exemplos:
c) Evento C: ser múltiplo de 6  C = 798, 978
d) Evento D: ser múltiplo de 4 D= n(D) = 0
e) Evento E: ser maior que 780  E =  n(E) = 6
%
33
33
,
0
6
2
)
( 


C
P
%
0
0
6
0
)
(
)
(
)
( 




n
D
n
D
P
%
100
1
6
6
)
(
)
(
)
( 




n
E
n
E
P
Exemplos:
Ex.: 5: Consideremos todos os números naturais de 4 algarismos
distintos que se podem formar com os algarismos 1, 3, 4, 7, 8 e 9.
Escolhendo um deles ao acaso, qual é a probabilidade de sair um
número que comece por 3 e termine por 7?
___ ___ ___ ___
3 ___ ___ 7
360
!
2
!
2
.
3
.
4
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5
.
6
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2
!
6
)!
4
6
(
!
6
)
( 4
,
6 





 A
n
12
!
2
!
2
.
3
.
4
)!
2
4
(
!
4
)
( 2
,
4 



 A
A
n
%
33
,
3
033
,
0
30
1
360
12
)
(
)
(
)
( 





n
A
n
A
P
Exemplos:
Exemplo 6: Num grupo de 75 jovens, 16 gostam de música,
esporte e leitura; 24 gostam de música e esporte; 30
gostam de música e leitura; 22 gostam de esporte e leitura;
6 gostam somente de música; 9 gostam somente de esporte
e 5 gostam somente de leitura. CALCULE a probabilidade
de escolher, ao acaso, um desses jovens:
a) ele gostar de música;
b) ele não gostar de nenhuma dessas atividades.
Exemplos:
n() = 75
gostam de música: 6 + 8 + 16 + 14 = 44
não gostam de nenhuma dessas atividades:
75 – (6 + 9 + 5 + 8 + 6 + 14 + 16) = 75 – 64 = 11
9
M
L
E
6 8
16
6
14
5
11
Exemplos:
a) a probabilidade de gostar de música:
b) probabilidade de não gostar de nenhuma
dessas atividades:
%
58
75
44
)
(
)
(
)
( 



n
A
n
A
P
%
14
75
11
)
(
)
(
)
( 



n
B
n
B
P
Exemplos:
A probabilidade de se obter sucesso em um
evento é dado por p.
A probabilidade de insucesso em um evento
é dado por q.
Então p + q = 1 (100%)
Neste caso p e q são complementares.
Eventos complementares
Dois eventos são independentes quando a
realização ou não realização de um dos
eventos não afeta a probabilidade de
realização do outro e vice-versa.
Ex. Lançando-se um dado duas vezes qual a
probabilidade de se obter 6 no segundo
lançamento sendo que no primeiro
lançamento o resultado foi 2.
Eventos independentes
Dizemos que dois ou mais eventos são
mutuamente exclusivos quando a
realização de um exclui a realização do
outro:
Ex. Lançamento de uma moeda:
O resultado “cara” exclui ao acontecer
exclui o evento “coroa”.
Eventos mutuamento exclusivos
Em eventos mutuamento exclusivos a
probabilidade de um ou outro acontecer é
igual a soma da probabilidade que cada
um deles se realize
P = P1 + P2
Eventos mutuamento exclusivos
Exemplo: Lançando-se um dado. A
probabilidade de se tirar 3 ou 5 é:
P = 1/6 + 1/6 = 2/6 = 1/3
Eventos mutuamento exclusivos
PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS
EVENTOS
Consideremos dois eventos A e B de um mesmo
espaço amostral . Da teoria dos conjuntos
sabemos que:
 Dividindo os membros da equação por n(),
temos:
)
(
)
(
)
(
)
( B
A
n
B
n
A
n
B
A
n 




)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(









n
B
A
n
n
B
n
n
A
n
n
B
A
n
)
(
)
(
)
(
)
( B
A
P
B
P
A
P
B
A
P 




Exemplo 7 : No lançamento de um dado, qual é a
probabilidade de se obter o número 3 ou um
número ímpar?
Espaço amostral:  = {1, 2, 3, 4, 5, 6}  n() = 6
Evento A: número 3  A = {3}  n(A) = 1
Evento B: número ímpar  b = {1, 3, 5}  n(B) = 3
Exemplos:
A  B = {3}  {1, 3, 5} = {3}
n(A  B) = 1
P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)
P(A  B) =
 P(A  B) =
6
1
6
3
6
1


6
3
Exemplos:
Exemplo 8: Ao retirar uma carta de um baralho de
52 cartas, qual é a probabilidade de que essa
carta seja vermelha ou um ás?
n() = 52
Evento A: a carta é vermelha  n(A) = 26
Evento B: a carta é ás  n(B) = 4
n(A  B) = 2
)
(
)
(
)
(
)
( B
A
P
B
P
A
P
B
A
P 




Exemplos:
52
2
52
4
52
26
)
( 


 B
A
P
52
28
)
( 
 B
A
P
%
8
,
53
13
7
)
( 

 B
A
P
Exemplos:
PROBABILIDADE DO
EVENTO COMPLEMENTAR
A probabilidade de não ocorrer o evento A é
a probabilidade de ocorrer o evento
complementar de A, representado por .
Nessas condições, temos :

Então,




 A
A
A
A e
)
(
)
( A
A
P
P 


)
(
)
(
1 A
P
A
P 
 )
(
1
)
( A
P
A
P 

Exemplo 9: No lançamento simultâneo de dois dados
perfeitos distinguíveis, vamos calcular a probabilidade
de NÃO sair soma 5.
 = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3),
(2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6),
(4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3),
(5,4), (5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}. 
n() = 36.
Seja A o evento “sair soma 5”. Então:
A = {(1,4), (2,3), (3,2), (4,1)}  n(A) = 4
Exemplos:
9
1
36
4
)
(
)
(
)
( 



n
A
n
A
P
9
1
1
)
(
)
(
1
)
( 



 A
P
A
P
A
P
9
8
)
( 
A
P
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Aula12_estatistica.NOÇÕES DE PROBABILIDADE

  • 2. TEORIA DAS PROBABILIDADES A teoria das probabilidades busca estimar as chances de ocorrer um determinado acontecimento. É um ramo da matemática que cria, elabora e pesquisa modelos para estudar experimentos ou fenômenos aleatórios.
  • 3. 1. Espaço Amostral  Experimento aleatório: É um experimento que pode apresentar resultados diferentes, quando repetido nas mesmas condições.  Espaço amostral: É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Indicamos o espaço amostral por S. Ex. lançamento de um dado: S={1,2,3,4,5,6}
  • 4. 1. Espaço Amostral  Evento: Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral.  Obs.: Dizemos que um espaço amostral é equiprovável quando seus elementos têm a mesma chance de ocorrer.
  • 5. 2. Eventos certo, impossível e mutuamente exclusivos  Evento certo: Ocorre quando um evento coincide com o espaço amostral.  Evento impossível: Ocorre quando um evento é vazio.
  • 6. Exemplos: Ex.: 1 Lançar um dado e registrar os resultados: Espaço amostral: S = 1, 2, 3, 4, 5, 6 Evento A: Ocorrência de um número menor que 7 e maior que zero. A = 1, 2, 3, 4, 5, 6 Portanto A = S , logo o evento é certo.
  • 7. Evento B: Ocorrência de um número maior que 6. B =  Não existe número maior que 6 no dado, portanto o evento é impossível. Exemplos:
  • 8. Evento C: Ocorrência de um número par. C = 2, 4, 6 Evento D: Ocorrência de múltiplo de 3. D = 3, 6 Exemplos:
  • 9. Evento E: Ocorrência de número par ou número múltiplo de 3. E = C  D  E = 2, 4, 6  3, 6  E = 2, 3, 4, 6 - União de eventos Evento F: Ocorrência de número par e múltiplo de 3. F = C  D  F = 2, 4, 6  3, 6  F = 6 Intersecção de eventos Exemplos:
  • 10. Evento H: Ocorrência de número ímpar H = 1, 3, 5 Obs.: C e H são chamados eventos complementares. Observe que C  H = . Quando a interseção de dois eventos é o conjunto vazio, eles são chamados eventos mutuamente exclusivos. Exemplos:
  • 11. PROBABILIDADE DE OCORRER UM EVENTO ) ( ) ( ) ( de elementos de número A de elementos de número ) (      n A n A P A P
  • 12. Exemplos Ex.: 1 Consideremos o experimento Aleatório do lançamento de um moeda perfeita. Calcule a probabilidade de sair cara. Espaço amostral:  = cara, coroa  n() = 2 Evento A: A = cara  n(A) = 1 Como , temos ou 0,50 = 50% ) ( ) ( ) ( B n A n A P  2 1 ) (  A P
  • 13. Ex.: 2 No lançamento de um dado perfeito, qual é a probabilidade de sair número maior do que 4? Espaço amostral:  = 1, 2, 3, 4, 5, 6  n() = 6 Evento A: A = 5, 6  n(A) = 2 3 1 ) ( 6 2 ) ( ) ( ) ( ) (       A P A P n A n A P Exemplos:
  • 14. Ex.: 3 No lançamento simultâneo de 3 moedas perfeitas distinguíveis, qual é a probabilidade de serem obtidas: a) Pelo menos 2 caras? b) Exatamente 2 caras? C = cara K = coroa  = CCC, CCK, CKC, CKK, KCC, KCK, KKC, KKK  n() = 8 A = CCC, CCK, CKC, KCC  n(A) = 4 Exemplos:
  • 15. a) A = CCC, CCK, CKC, KCC  n(A) = 4 b) B = CCK, CKC, KCC  n(B) = 3 % 50 2 1 8 4 ) (    A P 5 , 37 375 , 0 8 3 ) (    B P Exemplos:
  • 16. Ex.: 4 Vamos formar todos os números de 3 algarismos distintos, permutando os dígitos 7, 8 e 9. Qual é a probabilidade de, escolhendo um número desses ao acaso, ele ser: a) ímpar b) par? c) múltiplo de 6? d) múltiplo de 4? e) maior que 780?  = 789, 798, 879, 897, 978, 987  n() = 6 Exemplos:
  • 17. a) Evento A: ser ímpar  A = 789, 879, 897, 987  n(A) = 4 b) Evento B: ser par  B = 798, 978  n(B) = 2 % 66 66 , 0 3 2 6 4 ) (     A P % 33 33 , 0 3 1 6 2 ) (     B P Exemplos:
  • 18. c) Evento C: ser múltiplo de 6  C = 798, 978 d) Evento D: ser múltiplo de 4 D= n(D) = 0 e) Evento E: ser maior que 780  E =  n(E) = 6 % 33 33 , 0 6 2 ) (    C P % 0 0 6 0 ) ( ) ( ) (      n D n D P % 100 1 6 6 ) ( ) ( ) (      n E n E P Exemplos:
  • 19. Ex.: 5: Consideremos todos os números naturais de 4 algarismos distintos que se podem formar com os algarismos 1, 3, 4, 7, 8 e 9. Escolhendo um deles ao acaso, qual é a probabilidade de sair um número que comece por 3 e termine por 7? ___ ___ ___ ___ 3 ___ ___ 7 360 ! 2 ! 2 . 3 . 4 . 5 . 6 ! 2 ! 6 )! 4 6 ( ! 6 ) ( 4 , 6        A n 12 ! 2 ! 2 . 3 . 4 )! 2 4 ( ! 4 ) ( 2 , 4      A A n % 33 , 3 033 , 0 30 1 360 12 ) ( ) ( ) (       n A n A P Exemplos:
  • 20. Exemplo 6: Num grupo de 75 jovens, 16 gostam de música, esporte e leitura; 24 gostam de música e esporte; 30 gostam de música e leitura; 22 gostam de esporte e leitura; 6 gostam somente de música; 9 gostam somente de esporte e 5 gostam somente de leitura. CALCULE a probabilidade de escolher, ao acaso, um desses jovens: a) ele gostar de música; b) ele não gostar de nenhuma dessas atividades. Exemplos:
  • 21. n() = 75 gostam de música: 6 + 8 + 16 + 14 = 44 não gostam de nenhuma dessas atividades: 75 – (6 + 9 + 5 + 8 + 6 + 14 + 16) = 75 – 64 = 11 9 M L E 6 8 16 6 14 5 11 Exemplos:
  • 22. a) a probabilidade de gostar de música: b) probabilidade de não gostar de nenhuma dessas atividades: % 58 75 44 ) ( ) ( ) (     n A n A P % 14 75 11 ) ( ) ( ) (     n B n B P Exemplos:
  • 23. A probabilidade de se obter sucesso em um evento é dado por p. A probabilidade de insucesso em um evento é dado por q. Então p + q = 1 (100%) Neste caso p e q são complementares. Eventos complementares
  • 24. Dois eventos são independentes quando a realização ou não realização de um dos eventos não afeta a probabilidade de realização do outro e vice-versa. Ex. Lançando-se um dado duas vezes qual a probabilidade de se obter 6 no segundo lançamento sendo que no primeiro lançamento o resultado foi 2. Eventos independentes
  • 25. Dizemos que dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos quando a realização de um exclui a realização do outro: Ex. Lançamento de uma moeda: O resultado “cara” exclui ao acontecer exclui o evento “coroa”. Eventos mutuamento exclusivos
  • 26. Em eventos mutuamento exclusivos a probabilidade de um ou outro acontecer é igual a soma da probabilidade que cada um deles se realize P = P1 + P2 Eventos mutuamento exclusivos
  • 27. Exemplo: Lançando-se um dado. A probabilidade de se tirar 3 ou 5 é: P = 1/6 + 1/6 = 2/6 = 1/3 Eventos mutuamento exclusivos
  • 28. PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS Consideremos dois eventos A e B de um mesmo espaço amostral . Da teoria dos conjuntos sabemos que:  Dividindo os membros da equação por n(), temos: ) ( ) ( ) ( ) ( B A n B n A n B A n      ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (          n B A n n B n n A n n B A n ) ( ) ( ) ( ) ( B A P B P A P B A P     
  • 29. Exemplo 7 : No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter o número 3 ou um número ímpar? Espaço amostral:  = {1, 2, 3, 4, 5, 6}  n() = 6 Evento A: número 3  A = {3}  n(A) = 1 Evento B: número ímpar  b = {1, 3, 5}  n(B) = 3 Exemplos:
  • 30. A  B = {3}  {1, 3, 5} = {3} n(A  B) = 1 P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B) P(A  B) =  P(A  B) = 6 1 6 3 6 1   6 3 Exemplos:
  • 31. Exemplo 8: Ao retirar uma carta de um baralho de 52 cartas, qual é a probabilidade de que essa carta seja vermelha ou um ás? n() = 52 Evento A: a carta é vermelha  n(A) = 26 Evento B: a carta é ás  n(B) = 4 n(A  B) = 2 ) ( ) ( ) ( ) ( B A P B P A P B A P      Exemplos:
  • 32. 52 2 52 4 52 26 ) (     B A P 52 28 ) (   B A P % 8 , 53 13 7 ) (    B A P Exemplos:
  • 33. PROBABILIDADE DO EVENTO COMPLEMENTAR A probabilidade de não ocorrer o evento A é a probabilidade de ocorrer o evento complementar de A, representado por . Nessas condições, temos :  Então,      A A A A e ) ( ) ( A A P P    ) ( ) ( 1 A P A P   ) ( 1 ) ( A P A P  
  • 34. Exemplo 9: No lançamento simultâneo de dois dados perfeitos distinguíveis, vamos calcular a probabilidade de NÃO sair soma 5.  = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}.  n() = 36. Seja A o evento “sair soma 5”. Então: A = {(1,4), (2,3), (3,2), (4,1)}  n(A) = 4 Exemplos: