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Pele e
Anexos
Profa. Deyse Carolini de Almeida
Pele e Anexo
• A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma
porção epitelial de origem ectodérmica a epiderme
• E uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme.
• Abaixo em continuidade com a derme está a hipoderme, que, embora
tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas serve-lhe
de suporte e união com os órgãos subjacentes.
Pele e Anexo
• Pele
• Epiderme
• Derme
• Anexos
• Gl. Sudoríparas
• Gl. Sebáceas
• Pelos
• Unhas
• Hipoderme
• Tec. Conjuntivo frouxo
• Tec. Adiposo
Funções
• Proteger o organismo contra a perda de água por evaporação e contra o
atrito;
• Serve como grande receptor para as sensações gerais (dor, pressão, tato,
temperatura);
• Colabora na termorregulação do corpo;
• Participam na excreção de várias substâncias;
• Proteção contra os raios ultravioleta;
• Formação da vitamina D3;
• Importante papel nas respostas imunitárias do organismo.
• Na pele, observam-se várias estruturas anexas, que são os pêlos, unhas,
glândulas sudoríparas e sebáceas.
Epiderme
• A epiderme é constituída por um epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado.
• A característica da pele difere na maior parte da superfície do corpo. Há
locais, como a palma da mão e a planta dos pés, onde a epiderme é muito
mais espessa e a pele é denominada pele espessa. Em outros locais, a
epiderme é mais fina, sendo denominada pele delgada.
Epiderme
• Na pele espessa, podem
ser distintas cinco
camadas na epiderme:
• Camada basal
• Camada espinhosa
• Camada granulosa
• Camada lúcida
• Camada córnea
Camada Basal
• Células prismáticas ou cubóides (queratinócitos), que repousam sobre a
membrana basal, que separa a epiderme da derme.
• São responsáveis pela constante renovação do epitélio, com intensa
atividade mitótica, por isto, esta camada também é conhecida como
camada germinativa;
Camada Espinhosa
• Células poligonais, cubóides ou ligeiramente achatadas, com núcleo
central e com expansões citoplasmáticas que contém tonofibrilas.
• Essas expansões unem-se através de desmossomas, o que dá a célula um
aspecto espinhoso;
Camada Granulosa
• Células poligonais com núcleo central, nitidamente achatadas, que
contém numerosos grânulos de querato-hialina (basófilos).
• Além desses grânulos, estas células secretam ainda corpos lamelares,
substancia fosfolipídica associada a glicosaminoglicanas, que se espalha
no espaço intercelular vedando esta camada de células, impedindo a
passagem de compostos, principalmente de água (barreira impermeável).
Camada Lúcida
• Delgada (fina) camada de células achatadas, eosinófilas, cujos núcleos e
organelas foram digeridos por enzimas lisossômicas e desapareceram.
• Apresentam filamentos de queratina dispostos de modo compacto e
orientados paralelamente à superfície da pele.
Camada Córnea
• Camada superficial de células achatadas, mortas, sem núcleo e sem
organelas.
• Membrana celular bem espessa e citoplasma cheio de queratina. São
removidas no processo de descamação natural da pele.
Na pele delgada, falta
frequentemente a camada
lúcida, além de apresentar
uma camada córnea muito
reduzida.
Células da Epiderme
• A epiderme apresenta quatro tipos de células:
• Queratinócitos
• Melanócitos
• Células de Langerhans
• Células de Merkel
Queratinócitos
• São as células mais numerosas
da epiderme. São as que se
tornam queratinizadas. O processo
de queratinização possui etapas
nas camadas da epiderme:
• Camada basal: queratinócitos
possuem tonofilamentos;
• Camada espinhosa: continua a
síntese de tonofilamentos, que se
agrupam em feixes de tonofibrilas.
Início da síntese de querato-
hialina;
Queratinócitos
• Camada granulosa: grande acúmulo de grânulos
de querato-hialina; Verdadeiro processo
de queratinização: ocorre ao período entre a saída
de células da camada granulosa e entrada na
camada córnea. Aos grânulos de querato-hilaina se
combinam com as tonofibrilas, convertendo-as em
queratina. Esse processo envolve a decomposição
do núcleo e das organelas e o espessamento da
membrana celular;
• Camada lúcida: células sem organelas
citoplasmáticas, citoplasma repleto de queratina;
• Camada córnea: células queratinizadas, que sofrem
descamação.
Melanócitos
• Células derivadas da crista neural, são arredondadas a colunares e
apresentam prolongamentos citoplasmáticos que envolvem cerca de 36
queratinócitos, por onde transferem a melanina recém sintetizada.
Situadas geralmente nas camadas basal e espinhosa da epiderme.
• No seu interior ocorre a síntese de melanina, pigmento de cor marrom
escura;
• O processo de síntese de melanina consiste em:
• A tirosina é transformada em 3,4-diidroxi-fenilalanina (DOPA) pela enzima
tirosinase;
• A DOPA, também sobre ação da tirosinas, produz DOPA-quinona, que, após uma
serie de transformações, resulta a melanina;
Melanócitos
• A tirosinase é sintetizada à nível de REG e é acumulada em vesícula
chamadas pré-melanossomas. Com o acumulo de melanina, essas
vesículas passam a se chamar melanossomas e, ao fim da síntese, recebe
o nome de grão de melanina. A partir deste grão, o pigmento é injetado
no interior das células epiteliais e se localizam em posição supranuclear,
onde oferecem máxima proteção ao DNA contra a radiação ultravioleta.
• O escurecimento da pele por exposição à luz do sol ocorre inicialmente
devido ao escurecimento da melanina pre-existente e à aceleração da
transferência de melanina para os queratinócitos.
Melanócitos
Melanócitos x Albinismo e Vitiligo
• O albinismo resulta da incapacidade hereditária
dos melanócitos produzirem a melanina. Geralmente o albinismo é
causado pela ausência de atividade da tirosinase ou incapacidade das
células de transportarem tirosina para o seu interior. Pela falta
de melanina, a pele não tem proteção contra a radiação solar, e os
tumores de pele (carcinoma espinocelular e melanomas malignos) são
mais frequentes do que nas pessoas normais.
• A degeneração e o desaparecimento de melanócitos em certas áreas da
pele causa uma despigmentação localizada da pele, o vitiligo.
Melanócitos x Albinismo e Vitiligo
Células de Langerhans
• São células derivadas de precursores da medula óssea vermelha e fazem
parte do sistema fagocitário mononuclear, também chamadas de células
dendríticas devido aos seus prolongamentos. Representam cerca de 4 a
4% do total de células da epiderme.
• Estão localizadas entre os queratinócitos, em toda a epiderme, porém,
são mais frequentes na camada espinhosa.
• Fazem parte do sistema imunitário, podendo processar e acumular na sua
superfície os antígenos cutâneos, apresentando-os aos linfócitos T.
Células de Langerhans
• Participa do desencadeamento das reações de hipersensibilidade por
contato cutâneo.
• Ao contrário dos melanócitos, que se multiplicam após exposição
repetida à luz ultravioleta, as células de Langerhans diminuem de número
após uma agressão deste tipo; esta característica é, possivelmente, um
fator que contribui para a carcinogênese.
Células de Merkel
• Célula epidérmica modificada, localizada na camada basal, e geralmente
presentes na pele espessa. São especialmente abundantes na ponta dos
dedos e na mucosa oral, e na base dos folículos pilosos.
• Caracteriza-se pela presença de grânulos citoplasmáticos. A base desta
célula está em contato com fibras nervosas amielínicas, e por isso, é tida
como mecano-receptor.
Derme
• É o tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a epiderme.
• O tecido conjuntivo propriamente dito apresenta-se de muitas formas, as
quais são caracterizadas pelos tipos de células que as compõe e pelas
fibras.
• Tais células podem ser: fibroblastos, fibróticos, macrófagos, linfócitos,
plasmócitos, mastócitos e células adiposas.
• As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela
produção de fibras colágenas e elásticas e da substância fundamental.
Derme
• Sua superfície externa é irregular, observando saliências chamadas
de papilas dérmicas. As papilas aumentam a área de contato derme-
epiderme, trazendo maior resistência à pele.
• Descrevem-se na derme duas camadas, de limite poucos distintos, que
são: a camada papilar que é a mais superficial e a camada reticular, mais
profunda.
• A camada papilar é delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo.
Derme
• A camada reticular é mais espessa, constituída por tecido conjuntivo
denso não modelado. Ambas contem muitas fibras e elásticas,
responsáveis, em parte, pela elasticidade da pele.
• Além dos vasos sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são
encontradas na derme as seguintes estruturas: pelos, glândulas sebáceas
e sudoríparas.
• A circulação da pele possui uma disposição tal que acomode as diversas
necessidades funcionais, como: nutrição da pele e anexos, aumento ou
redução do fluxo para facilitar ou dificultar a perda de calor pelo corpo.
Derme
Hipoderme
• Também chamado de tecido subcutâneo, é formado por tecido conjuntivo
frouxo.
• É a camada responsável pelo deslizamento da pele sobre estruturas na
qual se apoia.
• Dependendo do grau e nutrição do organismo, a hipoderme poderá ter
uma camada variável de tecido adiposo que, quando desenvolvida,
constitui o panículo adiposo. O panículo adiposo proporciona proteção
contra o frio.
• A hipoderme é rica em células que armazenam gordura (adipócito) e tem
como função principal a reserva energética, proteção contra choque
mecânico e isolante térmico.
Hipoderme
Anexos da Pele
Pelos
• Estão presentes praticamente em toda superfície do corpo, com exceção
de algumas regiões bem delimitadas.
• Os pelos são estruturas delgadas queratinizadas que se desenvolvem a
partir de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso, que, no pelo de
crescimento, apresenta-se com uma dilatação terminal, o bulbo piloso,
em cujo centro observa-se uma papila dérmica.
• As células que recobrem esta papila forma a raiz do pelo, de onde emerge
o eixo do pelo. No bulbo observam-se células-tronco- queratinócitos
clonogênicos– responsáveis por originar a haste do pelo, novos
queratinócitos da epiderme e as glândulas sebáceas, em respostas à
sinais morfogenéticos.
Pelos
• Na fase de crescimento, as células da raiz multiplicam-se e diferenciam-
se:
• As células centrais da raiz produzem células grandes, vacuolizadas e fracamente
queratinizadas, que formam a medula do pêlo;
• Ao redor da medula diferenciam-se células mais queratinizadas e dispostas
compactamente, formando o córtex do pêlo;
• Das células mais periféricas surge a cutícula do pêlo que apresenta grupos de
células fortemente queratinizadas, envolvendo o córtex como escamas;
• Por ultimo, as células epiteliais mais periféricas originam duas bainhas envolvendo
o eixo do pêlo na sua porção inicial. A bainha externa continua-se com o epitélio
da epiderme, enquanto a interna desaparece na altura da região onde
desembocam as glândulas sebáceas no folículo. Há também a membrana vítrea
que deve ser uma membrana basal muito desenvolvida, deve-se lembrar também
do conjuntivo que envolve o folículo e apresenta-se mais espesso, recebendo o
nome de bainha conjuntiva do folículo piloso.
Pelos
• Há na derme feixes e músculo liso
dispostos obliquamente, que se
inserem de um lado na bainha
conjuntiva do folículo e do outro
na camada papilar da derme. A
contração desses músculos
promove o eriçamento do pelo,
recendo o nome de músculo
eretor do pelo. A pigmentação
deve-se a presença
de melanócitos, entre a papila e o
epitélio da raiz do pelo.
Unhas
• São placas córneas (queratina) que se dispõem na superfície dorsal das
falanges terminais dos dedos e artelhos.
• A superfície da falange que é recoberta pela unha, recebe o nome de leito
ungueal. A porção proximal é chamada raiz da unha ou matriz. É na raiz
da unha que se observa a sua formação, graças a um processo de
proliferação de células epiteliais, que gradualmente se queratinizam,
formando uma placa córnea.
• A camada córnea desse epitélio forma a cutícula da unha. A unha é
constituída essencialmente por escamas córneas compactas, fortemente
aderidas uma às outras. Elas crescem no sentido distal dos membros,
deslizando sobre o leito ungueal, que tem estrutura típica de pele e não
participa da formação da unha.
Unhas
• Origem embriológica da unha: Assim como o pelo, a unha é formada por
uma invaginação da epiderme para a derme. Desta forma, tem origem
ectodérmica – uma origem “nobre”, pois o SNC também origina-se de
uma invaginação da ectoderme.
• Origem embriológica da unha: Em média, as unhas crescem por volta de
0,1mm ao dia, sendo o crescimento mais rápido no verão que no inverno,
mais rápido nas unhas da mão do que no pé e mais rápido na mão
dominante. As unhas individuais diferem ligeiramente nas velocidades de
crescimento. Dessa forma, em circunstâncias normais, as unhas dos
dedos das mãos levam cerca de 5 meses pra crescer inteiramente,
enquanto as dos pés demoram de 12 a 18 meses.
Unhas
Glândulas sebáceas
• Situam-se na derme e seus ductos geralmente desembocam na porção
terminal dos folículos pilosos.
• Nos grandes e pequenos lábios da vagina os ductos abrem-se direto na
superfície da pele.
• Na palma da mão e na sola do pé não há glândulas sebáceas, pois não
apresentam pelos.
• São alveolares e geralmente vários alvéolos desembocam em um ducto
curto.
• Esses alvéolos são formados por uma camada externa de células epiteliais
achatadas.
Glândulas sebáceas
• Secretam uma substancia oleosa chamada sebo que recobre não só
o pelo, mas também a superfície da pele, para a manutenção e sua
textura.
• O sebo é produzido como uma secreção holócrina, onde o produto é
liberado junto com os restos celulares.
• A atividade dessas glândulas é influenciada por hormônios sexuais.
• Na puberdade ocorre o aumento na produção das células sebáceas e
sebo, e seu acúmulo origina a acne.
Glândulas sebáceas
Glândulas sudoríparas
• Se classificam em:
• Merócrina
• Apócrina
Glândulas sudoríparas Merócrina
• São aquelas cujo produto de secreção é
secretado isoladamente, sem partes da célula.
São glândulas do tipo simples, tubulosa,
enovelada. Sua porção secretora localiza-se
profundamente na derme ou superiormente
na hipoderme.
• O ducto da glândula abre-se na superfície da
pele e segue um curso em hélice ao atravessar
a epiderme. Distribuem-se por toda superfície
do corpo, exceto em alguns locais com lábios e
genitália externa, e não estão associadas a
folículos pilosos.
Glândulas sudoríparas Merócrina
• Na porção glandular estão presentes 3 tipos de células: mioepiteliais,
clara e escura.
• As células escuras são adjacentes ao lúmen e as claras ficam entre as
células escuras e as mioepiteliais.
• O ápice das células escuras apresentam muitos grânulos de secreção
contendo glicoproteínas, e o citoplasma rico em retículo endoplasmático
rugoso.
• As células claras não contêm grânulos de secreção e são pobres em
retículo endoplasmático rugoso, mas contêm muitas mitocôndrias.
Glândulas sudoríparas Merócrina
• O ducto da glândula sudorípara é constituído por epitélio cúbico
estratificado.
• Suas células são menores e aparecem mais escuras que as células da
porção secretora.
• Essas glândulas produzem uma solução aquosa pobre em proteínas e rica
em cloreto de sódio, uréia, ácido úrico e amônia em quantidade varáveis:
o suor. Portanto, funcionam, em parte, como órgãos excretores.
• Também desempenham um importante papel na regulação da
temperatura, pelo resfriamento resultante da evaporação do suor.
Glândulas sudoríparas Apócrina
• São aquelas cujo produto de secreção é secretado juntamente com
porções do citoplasma apical das células que as constituem.
• Encontram-se na axila, aréola e mamilo da glândula mamária, na região
perineal, em associação com a genitália externa, glândula ceruminosa do
canal auditiva e glândula de Moll das pálpebras.
• Desenvolvem-se a partir da mesma invaginação da epiderme que dá
origem aos folículos pilosos acima da abertura das glândulas sebáceas.
• Produzem uma secreção que contém proteína e sua composição varia
com a localização anatômica, sendo ligeiramente viscosa e sem cheiro,
mas que adquire um odor desagradável e característico pela ação de
bactérias.
Glândulas sudoríparas Apócrina
• Essas glândulas respondem aos hormônios
sexuais e desenvolvem-se na puberdade. As
glândulas axilares da mulher sofrem alterações
cíclicas que acompanham o ciclo menstrual.
• As glândulas sudoríparas são inervadas pela
porção simpática do sistema nervoso autônomo
(merócrinas respondem ao calor e pressão
nervosa; apócrinas respondem a estímulos
emocionais e sensoriais, mas não ao calor).
Inervação
• A pele contém diversos receptores sensoriais constituídos por
terminações periféricas de neurônios sensoriais.
• Os mais numerosos são as terminações nervosas livres da epiderme, mas
também ocorrem na derme.
• Outras terminações nervosas estão envolvidas por uma cápsula:
terminações nervosas encapsuladas (pressão e tato).
• As principais são:
• corpúsculo de Vater Pacini (pressão),
• corpúsculo de Meissner (tato),
• corpúsculo de Ruffini (calor)
• corpúsculo de Krause (frio).
Biótipos da Pele
• De acordo com a SBD –
Sociedade Brasileira de
Dermatologia, a pele pode ser
classificada da seguinte forma:
• Normal
• Seca
• Oleosa
• Mista
Pele Normal
• Menos frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem
textura saudável e aveludada.
• Além disso, possui elasticidade ideal e produz gordura natural em
quantidade adequada.
• Geralmente, a pele normal apresenta um aspecto rosado, com poros
pequenos e pouco visíveis, e é pouco propensa ao desenvolvimento de
espinhas e manchas.
Pele Seca
• A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente
tem poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa à
descamação e vermelhidão.
• A pele seca também pode apresentar maior tendência ao aparecimento
de pequenas rugas e fissuras.
• A pele seca pode ser causada por fatores genéticos e hormonais, e
também por condições ambientais, como o tempo frio ou seco, o vento e
a radiação ultravioleta.
• Banhos demorados e com água quente podem provocar ou contribuir
para o ressecamento da pele.
Pele Oleosa
• A pele oleosa tem aspecto mais brilhante, úmido e espesso, por causa da
produção de sebo maior do que o normal.
• Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da pele fatores
como alterações hormonais, excesso de sol, estresse e uma dieta rica em
alimentos com alto teor de gordura.
• A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior tendência à formação
de acne, cravos e espinhas.
Pele Mista
• É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto oleoso e poros
dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e
extremidades.
• A pele mista tem espessura mais fina, com tendência à descamação e ao
surgimento de rugas finas e precoces.
Escolhendo Cosméticos De Acordo Com O Tipo
De Pele
• De acordo com a classificação do tipo e fototipo de pele do cliente,
iremos selecionar o cosmético obedecendo os critérios a seguir:
• Finalidade do tratamento cosmético.
• Região do corpo que será tratada.
• Tamanho da região a ser tratada.
• Verificar se a época do ano é compatível com o tratamento desejado. Um exemplo
disso é o verão, uma estação contraindicada para tratamento de manchas devido
ao fato de a maioria dos ativos ser contraindicada com exposição solar
concomitante.
• Escolher a melhor base cosmética de acordo com o tipo de pele do paciente.
• Realizar uma anamnese detalhada com o máximo de informações possível, a fim
de minimizar o risco de complicações
pH Fisiológico Da Pele
pH dos Cosméticos
• Em geral o pH dos cosméticos está associado à finalidade do produto e ao
local em que deverá ser aplicado. Dessa forma, seguem as faixas de pH
mais utilizadas.
• Cosméticos limpadores da pele: pH neutro ou levemente alcalino.
Promovem a detergência, emulsionam as gorduras e removem as
impurezas. Eles não devem permanecer na pele além do tempo
necessário.
• Cosméticos tônicos: equilibram o pH da pele (retornam e corrigem o pH
da pele).
pH dos Cosméticos
• Outros cosméticos de finalidades diversas usados na pele: pH próximo
ao da pele 5,2 a 5,5 para que não ocorra modificação dos mecanismos de
defesa da pele.
• Cosméticos de uso capilar com finalidade de limpeza: pH levemente
ácido a neutro (de 4,5 a 7,0). Abre as cutículas dos fios facilitando a
remoção das sujidades. Caso o produto seja destinado a limpeza profunda
o pH pode chegar a 8,0.
pH dos Cosméticos
• Cosméticos de uso capilar com finalidade de condicionamento e
restauração dos fios: pH ácido (de 3,0 a 4,0). Auxilia na selagem das
cutículas, facilitando o alinhamento e restauração.
• Tinturas capilares e sistemas de alisamento são altamente alcalinos (pH
de 9,0 a 12,0). Danificam os fios drasticamente e devem ser realizados
com intervalos de tempo consideráveis, a fim de evitarmos danos
definitivos como o corte químico, por exemplo.
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  • 1. Pele e Anexos Profa. Deyse Carolini de Almeida
  • 2. Pele e Anexo • A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica a epiderme • E uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. • Abaixo em continuidade com a derme está a hipoderme, que, embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas serve-lhe de suporte e união com os órgãos subjacentes.
  • 3. Pele e Anexo • Pele • Epiderme • Derme • Anexos • Gl. Sudoríparas • Gl. Sebáceas • Pelos • Unhas • Hipoderme • Tec. Conjuntivo frouxo • Tec. Adiposo
  • 4. Funções • Proteger o organismo contra a perda de água por evaporação e contra o atrito; • Serve como grande receptor para as sensações gerais (dor, pressão, tato, temperatura); • Colabora na termorregulação do corpo; • Participam na excreção de várias substâncias; • Proteção contra os raios ultravioleta; • Formação da vitamina D3; • Importante papel nas respostas imunitárias do organismo. • Na pele, observam-se várias estruturas anexas, que são os pêlos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas.
  • 5. Epiderme • A epiderme é constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. • A característica da pele difere na maior parte da superfície do corpo. Há locais, como a palma da mão e a planta dos pés, onde a epiderme é muito mais espessa e a pele é denominada pele espessa. Em outros locais, a epiderme é mais fina, sendo denominada pele delgada.
  • 6. Epiderme • Na pele espessa, podem ser distintas cinco camadas na epiderme: • Camada basal • Camada espinhosa • Camada granulosa • Camada lúcida • Camada córnea
  • 7. Camada Basal • Células prismáticas ou cubóides (queratinócitos), que repousam sobre a membrana basal, que separa a epiderme da derme. • São responsáveis pela constante renovação do epitélio, com intensa atividade mitótica, por isto, esta camada também é conhecida como camada germinativa;
  • 8. Camada Espinhosa • Células poligonais, cubóides ou ligeiramente achatadas, com núcleo central e com expansões citoplasmáticas que contém tonofibrilas. • Essas expansões unem-se através de desmossomas, o que dá a célula um aspecto espinhoso;
  • 9. Camada Granulosa • Células poligonais com núcleo central, nitidamente achatadas, que contém numerosos grânulos de querato-hialina (basófilos). • Além desses grânulos, estas células secretam ainda corpos lamelares, substancia fosfolipídica associada a glicosaminoglicanas, que se espalha no espaço intercelular vedando esta camada de células, impedindo a passagem de compostos, principalmente de água (barreira impermeável).
  • 10. Camada Lúcida • Delgada (fina) camada de células achatadas, eosinófilas, cujos núcleos e organelas foram digeridos por enzimas lisossômicas e desapareceram. • Apresentam filamentos de queratina dispostos de modo compacto e orientados paralelamente à superfície da pele.
  • 11. Camada Córnea • Camada superficial de células achatadas, mortas, sem núcleo e sem organelas. • Membrana celular bem espessa e citoplasma cheio de queratina. São removidas no processo de descamação natural da pele. Na pele delgada, falta frequentemente a camada lúcida, além de apresentar uma camada córnea muito reduzida.
  • 12. Células da Epiderme • A epiderme apresenta quatro tipos de células: • Queratinócitos • Melanócitos • Células de Langerhans • Células de Merkel
  • 13. Queratinócitos • São as células mais numerosas da epiderme. São as que se tornam queratinizadas. O processo de queratinização possui etapas nas camadas da epiderme: • Camada basal: queratinócitos possuem tonofilamentos; • Camada espinhosa: continua a síntese de tonofilamentos, que se agrupam em feixes de tonofibrilas. Início da síntese de querato- hialina;
  • 14. Queratinócitos • Camada granulosa: grande acúmulo de grânulos de querato-hialina; Verdadeiro processo de queratinização: ocorre ao período entre a saída de células da camada granulosa e entrada na camada córnea. Aos grânulos de querato-hilaina se combinam com as tonofibrilas, convertendo-as em queratina. Esse processo envolve a decomposição do núcleo e das organelas e o espessamento da membrana celular; • Camada lúcida: células sem organelas citoplasmáticas, citoplasma repleto de queratina; • Camada córnea: células queratinizadas, que sofrem descamação.
  • 15. Melanócitos • Células derivadas da crista neural, são arredondadas a colunares e apresentam prolongamentos citoplasmáticos que envolvem cerca de 36 queratinócitos, por onde transferem a melanina recém sintetizada. Situadas geralmente nas camadas basal e espinhosa da epiderme. • No seu interior ocorre a síntese de melanina, pigmento de cor marrom escura; • O processo de síntese de melanina consiste em: • A tirosina é transformada em 3,4-diidroxi-fenilalanina (DOPA) pela enzima tirosinase; • A DOPA, também sobre ação da tirosinas, produz DOPA-quinona, que, após uma serie de transformações, resulta a melanina;
  • 16. Melanócitos • A tirosinase é sintetizada à nível de REG e é acumulada em vesícula chamadas pré-melanossomas. Com o acumulo de melanina, essas vesículas passam a se chamar melanossomas e, ao fim da síntese, recebe o nome de grão de melanina. A partir deste grão, o pigmento é injetado no interior das células epiteliais e se localizam em posição supranuclear, onde oferecem máxima proteção ao DNA contra a radiação ultravioleta. • O escurecimento da pele por exposição à luz do sol ocorre inicialmente devido ao escurecimento da melanina pre-existente e à aceleração da transferência de melanina para os queratinócitos.
  • 18. Melanócitos x Albinismo e Vitiligo • O albinismo resulta da incapacidade hereditária dos melanócitos produzirem a melanina. Geralmente o albinismo é causado pela ausência de atividade da tirosinase ou incapacidade das células de transportarem tirosina para o seu interior. Pela falta de melanina, a pele não tem proteção contra a radiação solar, e os tumores de pele (carcinoma espinocelular e melanomas malignos) são mais frequentes do que nas pessoas normais. • A degeneração e o desaparecimento de melanócitos em certas áreas da pele causa uma despigmentação localizada da pele, o vitiligo.
  • 20. Células de Langerhans • São células derivadas de precursores da medula óssea vermelha e fazem parte do sistema fagocitário mononuclear, também chamadas de células dendríticas devido aos seus prolongamentos. Representam cerca de 4 a 4% do total de células da epiderme. • Estão localizadas entre os queratinócitos, em toda a epiderme, porém, são mais frequentes na camada espinhosa. • Fazem parte do sistema imunitário, podendo processar e acumular na sua superfície os antígenos cutâneos, apresentando-os aos linfócitos T.
  • 21. Células de Langerhans • Participa do desencadeamento das reações de hipersensibilidade por contato cutâneo. • Ao contrário dos melanócitos, que se multiplicam após exposição repetida à luz ultravioleta, as células de Langerhans diminuem de número após uma agressão deste tipo; esta característica é, possivelmente, um fator que contribui para a carcinogênese.
  • 22. Células de Merkel • Célula epidérmica modificada, localizada na camada basal, e geralmente presentes na pele espessa. São especialmente abundantes na ponta dos dedos e na mucosa oral, e na base dos folículos pilosos. • Caracteriza-se pela presença de grânulos citoplasmáticos. A base desta célula está em contato com fibras nervosas amielínicas, e por isso, é tida como mecano-receptor.
  • 23. Derme • É o tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a epiderme. • O tecido conjuntivo propriamente dito apresenta-se de muitas formas, as quais são caracterizadas pelos tipos de células que as compõe e pelas fibras. • Tais células podem ser: fibroblastos, fibróticos, macrófagos, linfócitos, plasmócitos, mastócitos e células adiposas. • As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras colágenas e elásticas e da substância fundamental.
  • 24. Derme • Sua superfície externa é irregular, observando saliências chamadas de papilas dérmicas. As papilas aumentam a área de contato derme- epiderme, trazendo maior resistência à pele. • Descrevem-se na derme duas camadas, de limite poucos distintos, que são: a camada papilar que é a mais superficial e a camada reticular, mais profunda. • A camada papilar é delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo.
  • 25. Derme • A camada reticular é mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso não modelado. Ambas contem muitas fibras e elásticas, responsáveis, em parte, pela elasticidade da pele. • Além dos vasos sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são encontradas na derme as seguintes estruturas: pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas. • A circulação da pele possui uma disposição tal que acomode as diversas necessidades funcionais, como: nutrição da pele e anexos, aumento ou redução do fluxo para facilitar ou dificultar a perda de calor pelo corpo.
  • 26. Derme
  • 27. Hipoderme • Também chamado de tecido subcutâneo, é formado por tecido conjuntivo frouxo. • É a camada responsável pelo deslizamento da pele sobre estruturas na qual se apoia. • Dependendo do grau e nutrição do organismo, a hipoderme poderá ter uma camada variável de tecido adiposo que, quando desenvolvida, constitui o panículo adiposo. O panículo adiposo proporciona proteção contra o frio. • A hipoderme é rica em células que armazenam gordura (adipócito) e tem como função principal a reserva energética, proteção contra choque mecânico e isolante térmico.
  • 30. Pelos • Estão presentes praticamente em toda superfície do corpo, com exceção de algumas regiões bem delimitadas. • Os pelos são estruturas delgadas queratinizadas que se desenvolvem a partir de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso, que, no pelo de crescimento, apresenta-se com uma dilatação terminal, o bulbo piloso, em cujo centro observa-se uma papila dérmica. • As células que recobrem esta papila forma a raiz do pelo, de onde emerge o eixo do pelo. No bulbo observam-se células-tronco- queratinócitos clonogênicos– responsáveis por originar a haste do pelo, novos queratinócitos da epiderme e as glândulas sebáceas, em respostas à sinais morfogenéticos.
  • 31. Pelos • Na fase de crescimento, as células da raiz multiplicam-se e diferenciam- se: • As células centrais da raiz produzem células grandes, vacuolizadas e fracamente queratinizadas, que formam a medula do pêlo; • Ao redor da medula diferenciam-se células mais queratinizadas e dispostas compactamente, formando o córtex do pêlo; • Das células mais periféricas surge a cutícula do pêlo que apresenta grupos de células fortemente queratinizadas, envolvendo o córtex como escamas; • Por ultimo, as células epiteliais mais periféricas originam duas bainhas envolvendo o eixo do pêlo na sua porção inicial. A bainha externa continua-se com o epitélio da epiderme, enquanto a interna desaparece na altura da região onde desembocam as glândulas sebáceas no folículo. Há também a membrana vítrea que deve ser uma membrana basal muito desenvolvida, deve-se lembrar também do conjuntivo que envolve o folículo e apresenta-se mais espesso, recebendo o nome de bainha conjuntiva do folículo piloso.
  • 32. Pelos • Há na derme feixes e músculo liso dispostos obliquamente, que se inserem de um lado na bainha conjuntiva do folículo e do outro na camada papilar da derme. A contração desses músculos promove o eriçamento do pelo, recendo o nome de músculo eretor do pelo. A pigmentação deve-se a presença de melanócitos, entre a papila e o epitélio da raiz do pelo.
  • 33. Unhas • São placas córneas (queratina) que se dispõem na superfície dorsal das falanges terminais dos dedos e artelhos. • A superfície da falange que é recoberta pela unha, recebe o nome de leito ungueal. A porção proximal é chamada raiz da unha ou matriz. É na raiz da unha que se observa a sua formação, graças a um processo de proliferação de células epiteliais, que gradualmente se queratinizam, formando uma placa córnea. • A camada córnea desse epitélio forma a cutícula da unha. A unha é constituída essencialmente por escamas córneas compactas, fortemente aderidas uma às outras. Elas crescem no sentido distal dos membros, deslizando sobre o leito ungueal, que tem estrutura típica de pele e não participa da formação da unha.
  • 34. Unhas • Origem embriológica da unha: Assim como o pelo, a unha é formada por uma invaginação da epiderme para a derme. Desta forma, tem origem ectodérmica – uma origem “nobre”, pois o SNC também origina-se de uma invaginação da ectoderme. • Origem embriológica da unha: Em média, as unhas crescem por volta de 0,1mm ao dia, sendo o crescimento mais rápido no verão que no inverno, mais rápido nas unhas da mão do que no pé e mais rápido na mão dominante. As unhas individuais diferem ligeiramente nas velocidades de crescimento. Dessa forma, em circunstâncias normais, as unhas dos dedos das mãos levam cerca de 5 meses pra crescer inteiramente, enquanto as dos pés demoram de 12 a 18 meses.
  • 35. Unhas
  • 36. Glândulas sebáceas • Situam-se na derme e seus ductos geralmente desembocam na porção terminal dos folículos pilosos. • Nos grandes e pequenos lábios da vagina os ductos abrem-se direto na superfície da pele. • Na palma da mão e na sola do pé não há glândulas sebáceas, pois não apresentam pelos. • São alveolares e geralmente vários alvéolos desembocam em um ducto curto. • Esses alvéolos são formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas.
  • 37. Glândulas sebáceas • Secretam uma substancia oleosa chamada sebo que recobre não só o pelo, mas também a superfície da pele, para a manutenção e sua textura. • O sebo é produzido como uma secreção holócrina, onde o produto é liberado junto com os restos celulares. • A atividade dessas glândulas é influenciada por hormônios sexuais. • Na puberdade ocorre o aumento na produção das células sebáceas e sebo, e seu acúmulo origina a acne.
  • 39. Glândulas sudoríparas • Se classificam em: • Merócrina • Apócrina
  • 40. Glândulas sudoríparas Merócrina • São aquelas cujo produto de secreção é secretado isoladamente, sem partes da célula. São glândulas do tipo simples, tubulosa, enovelada. Sua porção secretora localiza-se profundamente na derme ou superiormente na hipoderme. • O ducto da glândula abre-se na superfície da pele e segue um curso em hélice ao atravessar a epiderme. Distribuem-se por toda superfície do corpo, exceto em alguns locais com lábios e genitália externa, e não estão associadas a folículos pilosos.
  • 41. Glândulas sudoríparas Merócrina • Na porção glandular estão presentes 3 tipos de células: mioepiteliais, clara e escura. • As células escuras são adjacentes ao lúmen e as claras ficam entre as células escuras e as mioepiteliais. • O ápice das células escuras apresentam muitos grânulos de secreção contendo glicoproteínas, e o citoplasma rico em retículo endoplasmático rugoso. • As células claras não contêm grânulos de secreção e são pobres em retículo endoplasmático rugoso, mas contêm muitas mitocôndrias.
  • 42. Glândulas sudoríparas Merócrina • O ducto da glândula sudorípara é constituído por epitélio cúbico estratificado. • Suas células são menores e aparecem mais escuras que as células da porção secretora. • Essas glândulas produzem uma solução aquosa pobre em proteínas e rica em cloreto de sódio, uréia, ácido úrico e amônia em quantidade varáveis: o suor. Portanto, funcionam, em parte, como órgãos excretores. • Também desempenham um importante papel na regulação da temperatura, pelo resfriamento resultante da evaporação do suor.
  • 43. Glândulas sudoríparas Apócrina • São aquelas cujo produto de secreção é secretado juntamente com porções do citoplasma apical das células que as constituem. • Encontram-se na axila, aréola e mamilo da glândula mamária, na região perineal, em associação com a genitália externa, glândula ceruminosa do canal auditiva e glândula de Moll das pálpebras. • Desenvolvem-se a partir da mesma invaginação da epiderme que dá origem aos folículos pilosos acima da abertura das glândulas sebáceas. • Produzem uma secreção que contém proteína e sua composição varia com a localização anatômica, sendo ligeiramente viscosa e sem cheiro, mas que adquire um odor desagradável e característico pela ação de bactérias.
  • 44. Glândulas sudoríparas Apócrina • Essas glândulas respondem aos hormônios sexuais e desenvolvem-se na puberdade. As glândulas axilares da mulher sofrem alterações cíclicas que acompanham o ciclo menstrual. • As glândulas sudoríparas são inervadas pela porção simpática do sistema nervoso autônomo (merócrinas respondem ao calor e pressão nervosa; apócrinas respondem a estímulos emocionais e sensoriais, mas não ao calor).
  • 45. Inervação • A pele contém diversos receptores sensoriais constituídos por terminações periféricas de neurônios sensoriais. • Os mais numerosos são as terminações nervosas livres da epiderme, mas também ocorrem na derme. • Outras terminações nervosas estão envolvidas por uma cápsula: terminações nervosas encapsuladas (pressão e tato). • As principais são: • corpúsculo de Vater Pacini (pressão), • corpúsculo de Meissner (tato), • corpúsculo de Ruffini (calor) • corpúsculo de Krause (frio).
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Biótipos da Pele • De acordo com a SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia, a pele pode ser classificada da seguinte forma: • Normal • Seca • Oleosa • Mista
  • 51. Pele Normal • Menos frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem textura saudável e aveludada. • Além disso, possui elasticidade ideal e produz gordura natural em quantidade adequada. • Geralmente, a pele normal apresenta um aspecto rosado, com poros pequenos e pouco visíveis, e é pouco propensa ao desenvolvimento de espinhas e manchas.
  • 52. Pele Seca • A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente tem poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa à descamação e vermelhidão. • A pele seca também pode apresentar maior tendência ao aparecimento de pequenas rugas e fissuras. • A pele seca pode ser causada por fatores genéticos e hormonais, e também por condições ambientais, como o tempo frio ou seco, o vento e a radiação ultravioleta. • Banhos demorados e com água quente podem provocar ou contribuir para o ressecamento da pele.
  • 53. Pele Oleosa • A pele oleosa tem aspecto mais brilhante, úmido e espesso, por causa da produção de sebo maior do que o normal. • Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da pele fatores como alterações hormonais, excesso de sol, estresse e uma dieta rica em alimentos com alto teor de gordura. • A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior tendência à formação de acne, cravos e espinhas.
  • 54. Pele Mista • É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto oleoso e poros dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e extremidades. • A pele mista tem espessura mais fina, com tendência à descamação e ao surgimento de rugas finas e precoces.
  • 55. Escolhendo Cosméticos De Acordo Com O Tipo De Pele • De acordo com a classificação do tipo e fototipo de pele do cliente, iremos selecionar o cosmético obedecendo os critérios a seguir: • Finalidade do tratamento cosmético. • Região do corpo que será tratada. • Tamanho da região a ser tratada. • Verificar se a época do ano é compatível com o tratamento desejado. Um exemplo disso é o verão, uma estação contraindicada para tratamento de manchas devido ao fato de a maioria dos ativos ser contraindicada com exposição solar concomitante. • Escolher a melhor base cosmética de acordo com o tipo de pele do paciente. • Realizar uma anamnese detalhada com o máximo de informações possível, a fim de minimizar o risco de complicações
  • 57. pH dos Cosméticos • Em geral o pH dos cosméticos está associado à finalidade do produto e ao local em que deverá ser aplicado. Dessa forma, seguem as faixas de pH mais utilizadas. • Cosméticos limpadores da pele: pH neutro ou levemente alcalino. Promovem a detergência, emulsionam as gorduras e removem as impurezas. Eles não devem permanecer na pele além do tempo necessário. • Cosméticos tônicos: equilibram o pH da pele (retornam e corrigem o pH da pele).
  • 58. pH dos Cosméticos • Outros cosméticos de finalidades diversas usados na pele: pH próximo ao da pele 5,2 a 5,5 para que não ocorra modificação dos mecanismos de defesa da pele. • Cosméticos de uso capilar com finalidade de limpeza: pH levemente ácido a neutro (de 4,5 a 7,0). Abre as cutículas dos fios facilitando a remoção das sujidades. Caso o produto seja destinado a limpeza profunda o pH pode chegar a 8,0.
  • 59. pH dos Cosméticos • Cosméticos de uso capilar com finalidade de condicionamento e restauração dos fios: pH ácido (de 3,0 a 4,0). Auxilia na selagem das cutículas, facilitando o alinhamento e restauração. • Tinturas capilares e sistemas de alisamento são altamente alcalinos (pH de 9,0 a 12,0). Danificam os fios drasticamente e devem ser realizados com intervalos de tempo consideráveis, a fim de evitarmos danos definitivos como o corte químico, por exemplo.