1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Departamento de Biologia
Área de Genética
AULA: Herança Mendeliana
Profa: Fernanda C B Leite
fernanda.cbleite@ufrpe.br
2. GREGOR MENDEL
✓ Meados do século 19: Monge Gregor Mendel
✓ Plantas de jardim e alguns experimentos com abelhas!
✓ 1866: “Experimentos na hibridização de plantas”
✓ Mecanismos de herança das características dos organismos
✓ 1900: trabalho foi redescoberto por três outros
✓ pesquisadores botânicos - Estudo da hereditariedade
✓ William Bateson, biólogo britânico: defendeu as ideias de Mendel
Termo Genética – origem grega, significa “gerar”
https://media.snl.no/media/6
0103/standard_compressed_
Erteblomst.jpg
AMERICAN PHILOSOPHICAL
SOCIETY/SCIENCE PHOTO LIBRARY
3. Ervilha – Organismo experimental de Mendel
✓ Pisum sativum
✓ Cultivo em hortas experimentais e vasos em estufas
✓ Flores com órgãos masculinos e femininos
✓ Sistema de autofecundação (pétalas das flores):
Alta endogamia = variação genética mínima ou nula de uma
geração para a outra
Linhagens geneticamente puras
Anteras - órgãos masculinos
pólen contendo células espermáticas
Ovário - órgão feminino
produz oosferas
4. PADRÃO DE
HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
1 característica
2 fenótipos contrastantes
Linhagens puras: toda a prole
produzida pelo cruzamento entre
estes indivíduos é idêntica
Exemplos:
amarela x amarela = amarela
verde x verde = verde
GRIFFITHS. Introdução à Genética, 11th Edition.
Guanabara Koogan, 07/2016.
5. Tipos de cruzamento
PADRÃO DE HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
FIGURA 2.3 Em um cruzamento de uma ervilha (esquerda), o pólen das anteras de uma planta é transferido para o estigma de outra. Na
autopolinização (direita), o pólen é transferido das anteras para o estigma da mesma planta.
GRIFFITHS. Introdução à Genética, 11th Edition. Guanabara Koogan, 07/2016.
6. ✓ Fertilização cruzada ≠ autofertilização
✓ Cruzamentos de plantas com características distintas
✓ Investigar a herança desta característica
Cruzamentos recíprocos:
Masculino x Feminino
ALTA x BAIXA
BAIXA x ALTA
➢ Descendentes eram todos altos
➢ Desaparecimento da característica “baixa”
HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
7. Auto-cruzamento (F2):
- Reaparecimento da característica “baixa”
- Híbridos F1 tinham um fator genético latente para a característica
baixa (expressão mascarada)
fator latente – recessivo
fator expresso – dominante
- Inferiu ainda que estes “fatores” separaram-se quando as plantas
híbridas se reproduziram;
- Este fato explica o reaparecimento da característica “planta baixa” na
geração seguinte
HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
8. Fertilização cruzada –
qual o padrão de herança?
GRIFFITHS. Introdução à Genética, 11th Edition.
Guanabara Koogan, 07/2016.
PADRÃO DE
HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
9. HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES DE MENDEL:
1. Proporção matemática constante (3:1)
2. Fenótipo que desapareceu em F1 reaparece em F2
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
10. Representação simbólica
HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
FIGURA 3.2 Representação simbólica do cruzamento entre ervilhas altas e anãs.
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
11. HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
Representação simbólica
baixa x baixa
baixa
alta x alta
2 grupos
altas 100%
altas 3/4
baixas 1/4
Mendel foi além...
Autofecundação de F2
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
12. HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES DE MENDEL:
1) Fator hereditário = gene = determina uma característica
2) Genes existem em duas formas = alelos
3) Cada indivíduo possui um par de alelos
4) Conceito de dominante e recessivo
alelo latente = recessivo
alelo expresso = dominante
5) Durante a meiose, os alelos para uma mesma característica (gene) separam-se em igual proporção para a
formação de gametas
6) Assim, os gametas são haplóides e a fecundação restaura a condição diplóide do indivíduo
7) Na fertilização, os gametas se fundem de forma aleatória, independente dos alelos que possuem:
* diplóide homozigoto (alelos idênticos)
* diplóide heterozigoto (alelos diferentes)
13. HERANÇA MONOGÊNICA
DOMINÂNCIA E SEGREGAÇÃO
PRIMEIRA LEI DE MENDEL:
1. Princípio da dominância: em um heterozigoto, um alelo
pode ocultar a presença de outro (Função gênica).
2. Princípio da segregação: em um heterozigoto, dois alelos
diferentes segregam-se um do outro durante a formação dos
gametas (Transmissão genética)
14. CRUZAMENTOS DI-HÍDRIDOS
O PRINCÍPIO DA DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE
SEGUNDA LEI DE MENDEL
Plantas que diferem em duas características → verificar se a herança era independente
✓ 4 classes fenotípicas
✓ representação de todas as possíveis
combinações de cor e textura
→ 2 classes semelhantes a parentais
→ 2 classes de novas combinações
✓ Cada característica era controlada por um gene
com dois alelos, e os dois genes tinham herança
independente
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
15. CRUZAMENTOS
DI-HÍDRIDOS
SEGUNDA LEI DE MENDEL
Como Mendel analisou
sua observação?
Se a segregação dos alelos for
independente, cada tipo
gamético terá frequência igual
(25%) Se cor amarela (G) e textura lisa (W)
são dominantantes, quais os
fenótipos observados?
Híbridos =
duplo heterozigoto
Linhagens puras =
duplo homozigoto
Fenótipo Amarela Lisa
indica a dominância
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
16. SEGUNDA
LEI DE MENDEL
Proporções:
sementes amarelas e lisas 9/16
sementes amarelas e rugosas 3/16
sementes verdes e lisas 3/16
sementes verdes e rugosas 1/16
Duas premissas:
1. Cada gene tem seus
alelos segregados
2. Segregações independem
uma da outra
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
17. CRUZAMENTOS DI-HÍDRIDOS
O PRINCÍPIO DA
DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE
SEGUNDA LEI DE MENDEL:
3. Princípio da distribuição independente:
Os alelos de diferentes genes são
segregados, ou seja, distribuídos, de maneira
independente uns dos outros (Transmissão
genética)
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
18. Conhecimento da base genética de uma característica
Previsão de resultados de cruzamentos entre diferentes linhagens de organismos
✓ 3 procedimentos gerais:
- Quadrado de Punnett
- Linha bifurcada
- Método da probabilidade
APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DE
MENDEL
19. Método Quadrado de Punnett
APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DE
MENDEL
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
20. Linha bifurcada
APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DE
MENDEL
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
21. Método da probabilidade
APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DE
MENDEL
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
22. Método da probabilidade
APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DE
MENDEL
J., SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, M. Fundamentos de Genética, 7ª edição. Grupo GEN, 2017.
Aa x Aa
AA, Aa, Aa, aa
¾ A__ ; ¼ aa