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Hidrodinâmica
Professor: Érica Araujo
Hidrodinâmica
A hidrodinâmica é o estudo de fluidos
em movimento.
É um dos ramos mais complexos da
Mecânica dos Fluidos.
Felizmente, muitas situações de
importância prática podem ser
representadas por modelos idealizados,
suficientemente simples para permitir
uma análise detalhada e fácil
compreensão.
ESCOAMENTO EM CONDUTOS SOB
PRESSÃO
Denominam-se condutos sob pressão ou
condutos forçados, as canalizações onde o líquido
escoa sob uma pressão diferente da atmosférica.
As seções desses condutos são sempre fechadas
e o líquido escoa enchendo-as totalmente; são, em
geral, de seção circular
Bomba ou descendo a ladeira....
Condutos forçados podem funcionar por
gravidade, aproveitando a declividade do
terreno, ou por recalque (bombeamento),
vencendo desníveis entre o ponto de
captação e o ponto de utilização.
Condutos sob pressão
Escoamento em condutos
livres
Condutos livres funcionam sempre por gravidade.
Sua construção exige um nivelamento cuidadoso
do terreno, pois devem ter declividades pequenas
e constantes.
Regime de Escoamento
Dizemos que um escoamento se dá em regime permanente
quando as condições do fluido (tais como: temperatura,
peso específico, velocidade, pressão, etc.) são invariáveis
em relação ao tempo.
O movimento de fluidos pode se processar,
fundamentalmente, de duas maneiras diferentes:
 Escoamento laminar (ou lamelar);
 Escoamento turbulento
Experiência de Reynolds
Experiência de Reynolds
Regime laminar
Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao
longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas
ou camadas (daí o nome laminar) cada uma delas
preservando sua característica no meio. Este escoamento
ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que
apresentem grande viscosidade.
Escoamento turbulento
Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-
se ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as
partículas descrevem trajetórias irregulares, com
movimento aleatório. Este escoamento é comum na
água, cuja a viscosidade e relativamente baixa.
Limite de Transição
Existe um estado intermediário entre os dois tipos de escoamento, chamado de
camada limite de transição turbulenta, o qual geralmente se baseia no conhecido
número de Reynolds para definir um valor crítico, através do qual se determina
se o escoamento pode ser considerado laminar ou crítico.
Através do numero de Reynolds, é possível relacionar a importância relativa das
forças predominante no escoamento, isto é:
N° Reynolds
O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número
adimensional usado para o cálculo do regime de
escoamento de determinado fluido dentro de um tubo ou
sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projetos
de tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome
vem de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro irlandês.
O significado físico do Número de Reynolds é um quociente
entre as forças de inércia e as forças de viscosidade.
N° DE REYNOLDS
Limites do Número de Reynolds
Para Tubos
Densidade
Regime turbulento
De uma forma geral, na prática, o escoamento se dá em
regime turbulento, exceção feita a escoamentos com
velocidades muito reduzidas ou fluido de alta
viscosidade.
1) Calcular o número de Reynolds e identificar se
o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se
que em uma tubulação com diâmetro de 4cm
escoa água com uma velocidade de 0,05m/s.
1) Calcular o número de Reynolds e
identificar se o escoamento é laminar ou
turbulento sabendo-se que em uma tubulação
com diâmetro de 4cm escoa água com uma
velocidade de 0,05m/s.
1) Calcular o número de Reynolds e identificar
se o escoamento é laminar ou turbulento
sabendo-se que em uma tubulação com
diâmetro de 4cm escoa água com uma
velocidade de 0,2m/s.
o
turbulent
Regime
7976
Re
10
.
0030
,
1
)
04
,
0
)(
2
,
0
(
10
Re
/
10
.
0030
,
1
Re
3
3
2
3







m
Ns
vD



2) Um determinado líquido, com kg/m³, escoa por uma
tubulação de diâmetro 3cm com uma velocidade de
0,1m/s, sabendose que o número de Reynolds é
9544,35. Determine qual a viscosidade dinâmica do
líquido.
10
.
143
,
3
)
03
,
0
)(
1
,
0
(
10
35
,
9544
/
?
Re
4
3
2










m
Ns
vD
3) Acetona escoa por uma tubulação em
regime laminar com um número de Reynolds
de 1800. Determine a máxima velocidade do
escoamento permissível em um tubo com 2cm
de diâmetro de forma que esse número de
Reynolds não seja ultrapassado.
s
m
v
v
vD
/
037
,
0
10
.
326
,
0
)
02
,
0
)(
(
10
.
791
,
0
1800
Re
3
3






4) Benzeno escoa por uma tubulação em
regime turbulento com um número de Reynolds
de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm
sabendo-se que a velocidade do escoamento é
de 0,2m/s
mm
18,2
ou
0182
,
0
10
.
64
,
0
)
2
,
0
(
10
.
879
,
0
5000
Re
3
3
m
d
d
vD






Vazão (Escoamento dos
líquidos em tubulações )
É o volume de fluido que atravessa uma
seção de escoamento na unidade de tempo,
geralmente representada pela letra Q.
Exemplo:
Um exemplo clássico para a medição de vazão é a
realização do cálculo a partir do enchimento completo de
um reservatório através da água que escoa por uma
torneira aberta como mostra a figura.
Considere que ao mesmo tempo em que a
torneira é aberta um cronômetro é
acionado. Supondo que o cronômetro foi
desligado assim que o balde ficou
completamente cheio marcando um tempo
t, uma vez conhecido o volume V do balde
e o tempo t para seu completo
enchimento, a equação é facilmente
aplicável resultando na vazão volumétrica
desejada.
Relação entre Área e
velocidade
Uma outra forma matemática de se
determinar a vazão volumétrica é através do
produto entre a área da seção transversal do
conduto e a velocidade do escoamento neste
conduto como pode ser observado na figura
a seguir.
Substituído essa equação de vazão
volumétrica, pode-se escrever que :
Substituído essa equação de vazão volumétrica,
pode-se escrever que :
A partir dos conceitos básico de cinemática aplicados em Física,
sabe-se que a relação d/t é a velocidadedo escoamento, portanto,
pode-se escrever a vazão volumétrica da seguinte forma:
Qv representa a vazão volumétrica, v é a
velocidade do escoamento e A é a área da
seção transversal da tubulação.
Vazão em Massa e em Peso
De modo análogo à definição da vazão volumétrica
é possível se definir as vazões em massa e em peso
de um fluído, essas vazões possuem importância
fundamental quando se deseja realizar medições em
função da massa e do peso de uma substância.
Vazão em massa e em Peso
Vazão em Massa: A vazão em massa é
caracterizada pela massa do fluído que escoa em
um determinado intervalo de tempo, dessa forma,
tem-se que:
• Vazão em Peso: A vazão em peso se
caracteríza pelo peso do fluído que escoa em
um determinado intervalo de tempo, assim
tem-se que:
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
Como definido anteriormente, sabe-se que ρ = m/V,
portanto, a massa pode ser escrita do seguinte
modo:
A equação da continuidade relaciona a vazão
em massa na entrada e na saída de um
sistema.
Vazão em Massa
Assim, pode-se escrever que:
Pelo esquema da Figura, podemos afirmar
que, desde que não tenhamos nenhuma saída
ou entrada de líquido entre as seções 1 e 2, a
vazão Q1 na seção 1 é igual à vazão Q2 na
seção 2.
Para o caso de fluido incompressível, a
massa específica é a mesma tanto na
entrada quanto na saída, portanto:
Como as vazões são iguais nas duas seções, teremos:
onde:
V1 = Velocidade média de escoamento na seção 1.
V2 = Velocidade média de escoamento na seção 2.
D1 = Diâmetro interno da tubulação na seção 1.
D2 = Diâmetro interno da tubulação na seção 2.
Portanto, as velocidades são inversamente
proporcionais as áreas, ou seja, uma redução
de área corresponde a um aumento de
velocidade e vice-versa.
Dobrando a área de uma seção da tubulação,
a velocidade média cairá para a metade.
Se dobrarmos o diâmetro, a área aumenta
quatro vezes e a velocidade média cairá para
1/4.
EXERCÍCIOS DE VAZÃO
1) Calcular o tempo que levará para encher
um tambor de 214 litros, sabendo-se que a
velocidade de escoamento do líquido é de
0,3m/s e o diâmetro do tubo conectado ao
tambor é igual a 30mm.
mm
d
s
m
v
m
litros
V
30
/
3
,
0
214
,
0
214 3




2
4
2
10
.
0685
,
7
)
015
,
0
(
m
A
A


 
s
m
Q
Q
vA
Q
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10
.
120
,
2
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10
.
0685
,
7
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3
,
0
3
4
4





s
t
V
Q
tempo
tempo
volume
Q
17
,
1009
10
.
120
,
2
214
,
0
.
4






s
t
t
s
t
50
min
16
min
82
,
16
17
,
1009



2) Calcular o diâmetro de uma tubulação, sabendo-se
que pela mesma, escoa água a uma velocidade de
6m/s. A tubulação está conectada a um tanque com
volume de 12000 litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49
segundos para enchê-lo totalmente
s
m
v /
6
 l
V 3
10
.
12

encher
para
segundos
49
e
5minutos
hora,
1

t
segundos
t
t
3949
49
300
3600




2
2
712
,
4
4
6 d
d
Q
vA
Q




4
6
2
d
Q
vA
Q



m
d
d
0254
,
0
10
.
038
,
3
712
,
4 3
2

 
s
m
tempo
Volume
Q /
10
.
038
,
3
3949
12 3
3




2) Calcular o diâmetro de uma tubulação,
sabendo-se que pela mesma, escoa água a
uma velocidade de 6m/s. A tubulação está
conectada a um tanque com volume de 12000
litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49 segundos
para enchê-lo totalmente
3) Uma mangueira é conectada em um tanque
com capacidade de 10000 litros. O tempo gasto
para encher totalmente o tanque é de 500
minutos. Calcule a vazão volumétrica máxima da
mangueira.
s
t
m
l
V
3
3
3
10
.
30
min
500
10
10
.
10




s
m
tempo
Volume
Q /
10
.
333
,
3
10
.
30
10 3
4
3




4) Calcular a vazão volumétrica de um fluido que
escoa por uma tubulação com uma velocidade
média de 1,4 m/s, sabendo-se que o diâmetro
interno da seção da tubulação é igual a 5cm.
2
3
2
10
.
963
,
1
5
/
4
,
1
m
A
r
A
cm
d
s
m
v



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

s
m
Q
Q
A
v
Q
/
10
.
749
,
2
)
10
.
963
,
1
(
4
,
1
.
3
3
3





5) Calcular o volume de um reservatório,
sabendo-se que a vazão de escoamento de um
líquido é igual a 5 l/s. Para encher o
reservatório totalmente são necessárias 2
horas.
3
36
36000
)
5
(
7200
7200
2
/
5
m
V
l
V
V
segundos
horas
t
s
l
Q






6) No entamboramento de um determinado
produto são utilizados tambores de 214 litros.
Para encher um tambor levam-se 20 min.
Calcule: a) A vazão volumétrica da tubulação
utilizada para encher os tambores. b) O diâmetro
da tubulação, em milímetros, sabendo-se que a
velocidade de escoamento é de 5 m/s.
s
t
l
V
1200
min
20
214



s
m
t
V
Q /
10
.
783
,
1 3
4



mm
r
mm
d
d
369
,
3
738
,
6
4
)
(
.
5
10
.
783
,
1
2
4




 
Equação da continuídade
1- Tendo uma velocidade média de escoamento de
3m/s numa tubulação de área interna A2= 82, 4 cm2.
Qual será a velocidade de escoamento num outro
trecho da linha com tubo de área interna A1 = 186,4
cm2?
2
2
2
1
4
,
186
4
,
82
/
3
cm
A
cm
A
s
m
v



s
m
v
v
A
v
A
v
/
326
,
1
4
,
186
)
4
,
82
(
3
2
2
2
2
1
1



2) Para a tubulação mostrada na figura,
calcule a vazão em massa, em volume e
determine a velocidade na seção (2)
sabendo-se que A1 = 10cm² e A2 = 5cm².
Dados: ρ = 1000kg/m³ e v1 = 1m/s.
s
m
Q
A
v
Q
/
10
)
10
(
1 3
2
2
1
1





2
2
2
2
2
2
1
10
5
1
,
0
10
m
cm
A
m
cm
A





s
Kg
Q
s
kg
Q
Qv
Qm
/
10
/
10
.
10 2
3





3) Um tubo despeja água em um reservatório com uma
vazão de 20 l/s e um outro tubo despeja um líquido de
massa específica igual a 800kg/m³ com uma vazão de 10
l/s. A mistura formada é descarregada por um tubo da área
igual a 30cm². Determinar a massa específica da mistura no
tubo de descarga e calcule também qual é a velocidade de
saída.
3
3
2
3
3
1
/
10
.
8
,
0
,
/
10
/
10
,
/
20
m
kg
s
l
Q
m
kg
s
l
Q
liquido
liquido
agua
Agua






Mistura = Tubo de área igual a 30 cm2
s
m
Q
s
l
Q
Q
Q
Q
/
03
,
0
/
30
20
10
3
3
3
3
2
1






s
m
v
v
vA
Q
/
10
10
.
3
03
,
0 3
3




A quantidade de massa que entra é igual a que sai:
3
3
3
3
3
3
3
2
2
1
1
3
2
1
/
33
,
933
03
,
0
)
01
,
0
(
810
,
0
)
02
,
0
(
10
m
kg
Q
Q
Q
m
m
m












4) Água escoa na tubulação mostrada com velocidade
de 2m/s na seção (1). Sabendo-se que a área da seção
(2) é o dobro da área da seção (1), determine a
velocidade do escoamento na seção (2).
1
1 /
2
A
s
m
v 
1
2
2
2
??
A
A
v


s
m
v
A
v
A
A
v
A
v
/
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2
(
2
2
1
2
1
2
2
1
1




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  • 2. Hidrodinâmica A hidrodinâmica é o estudo de fluidos em movimento. É um dos ramos mais complexos da Mecânica dos Fluidos. Felizmente, muitas situações de importância prática podem ser representadas por modelos idealizados, suficientemente simples para permitir uma análise detalhada e fácil compreensão.
  • 3. ESCOAMENTO EM CONDUTOS SOB PRESSÃO Denominam-se condutos sob pressão ou condutos forçados, as canalizações onde o líquido escoa sob uma pressão diferente da atmosférica. As seções desses condutos são sempre fechadas e o líquido escoa enchendo-as totalmente; são, em geral, de seção circular
  • 4. Bomba ou descendo a ladeira.... Condutos forçados podem funcionar por gravidade, aproveitando a declividade do terreno, ou por recalque (bombeamento), vencendo desníveis entre o ponto de captação e o ponto de utilização.
  • 6. Escoamento em condutos livres Condutos livres funcionam sempre por gravidade. Sua construção exige um nivelamento cuidadoso do terreno, pois devem ter declividades pequenas e constantes.
  • 7. Regime de Escoamento Dizemos que um escoamento se dá em regime permanente quando as condições do fluido (tais como: temperatura, peso específico, velocidade, pressão, etc.) são invariáveis em relação ao tempo. O movimento de fluidos pode se processar, fundamentalmente, de duas maneiras diferentes:  Escoamento laminar (ou lamelar);  Escoamento turbulento
  • 10. Regime laminar Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar) cada uma delas preservando sua característica no meio. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade.
  • 11. Escoamento turbulento Ocorre quando as partículas de um fluido não movem- se ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório. Este escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e relativamente baixa.
  • 12. Limite de Transição Existe um estado intermediário entre os dois tipos de escoamento, chamado de camada limite de transição turbulenta, o qual geralmente se baseia no conhecido número de Reynolds para definir um valor crítico, através do qual se determina se o escoamento pode ser considerado laminar ou crítico. Através do numero de Reynolds, é possível relacionar a importância relativa das forças predominante no escoamento, isto é:
  • 13. N° Reynolds O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido dentro de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projetos de tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome vem de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro irlandês.
  • 14. O significado físico do Número de Reynolds é um quociente entre as forças de inércia e as forças de viscosidade. N° DE REYNOLDS
  • 15. Limites do Número de Reynolds Para Tubos
  • 17.
  • 18. Regime turbulento De uma forma geral, na prática, o escoamento se dá em regime turbulento, exceção feita a escoamentos com velocidades muito reduzidas ou fluido de alta viscosidade.
  • 19. 1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,05m/s.
  • 20.
  • 21.
  • 22. 1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,05m/s.
  • 23. 1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,2m/s. o turbulent Regime 7976 Re 10 . 0030 , 1 ) 04 , 0 )( 2 , 0 ( 10 Re / 10 . 0030 , 1 Re 3 3 2 3        m Ns vD   
  • 24. 2) Um determinado líquido, com kg/m³, escoa por uma tubulação de diâmetro 3cm com uma velocidade de 0,1m/s, sabendose que o número de Reynolds é 9544,35. Determine qual a viscosidade dinâmica do líquido. 10 . 143 , 3 ) 03 , 0 )( 1 , 0 ( 10 35 , 9544 / ? Re 4 3 2           m Ns vD
  • 25. 3) Acetona escoa por uma tubulação em regime laminar com um número de Reynolds de 1800. Determine a máxima velocidade do escoamento permissível em um tubo com 2cm de diâmetro de forma que esse número de Reynolds não seja ultrapassado. s m v v vD / 037 , 0 10 . 326 , 0 ) 02 , 0 )( ( 10 . 791 , 0 1800 Re 3 3      
  • 26. 4) Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,2m/s
  • 27.
  • 28.
  • 30. Vazão (Escoamento dos líquidos em tubulações ) É o volume de fluido que atravessa uma seção de escoamento na unidade de tempo, geralmente representada pela letra Q.
  • 31. Exemplo: Um exemplo clássico para a medição de vazão é a realização do cálculo a partir do enchimento completo de um reservatório através da água que escoa por uma torneira aberta como mostra a figura. Considere que ao mesmo tempo em que a torneira é aberta um cronômetro é acionado. Supondo que o cronômetro foi desligado assim que o balde ficou completamente cheio marcando um tempo t, uma vez conhecido o volume V do balde e o tempo t para seu completo enchimento, a equação é facilmente aplicável resultando na vazão volumétrica desejada.
  • 32. Relação entre Área e velocidade Uma outra forma matemática de se determinar a vazão volumétrica é através do produto entre a área da seção transversal do conduto e a velocidade do escoamento neste conduto como pode ser observado na figura a seguir.
  • 33. Substituído essa equação de vazão volumétrica, pode-se escrever que : Substituído essa equação de vazão volumétrica, pode-se escrever que :
  • 34. A partir dos conceitos básico de cinemática aplicados em Física, sabe-se que a relação d/t é a velocidadedo escoamento, portanto, pode-se escrever a vazão volumétrica da seguinte forma: Qv representa a vazão volumétrica, v é a velocidade do escoamento e A é a área da seção transversal da tubulação.
  • 35. Vazão em Massa e em Peso De modo análogo à definição da vazão volumétrica é possível se definir as vazões em massa e em peso de um fluído, essas vazões possuem importância fundamental quando se deseja realizar medições em função da massa e do peso de uma substância.
  • 36. Vazão em massa e em Peso Vazão em Massa: A vazão em massa é caracterizada pela massa do fluído que escoa em um determinado intervalo de tempo, dessa forma, tem-se que: • Vazão em Peso: A vazão em peso se caracteríza pelo peso do fluído que escoa em um determinado intervalo de tempo, assim tem-se que:
  • 38. Como definido anteriormente, sabe-se que ρ = m/V, portanto, a massa pode ser escrita do seguinte modo: A equação da continuidade relaciona a vazão em massa na entrada e na saída de um sistema. Vazão em Massa
  • 40. Pelo esquema da Figura, podemos afirmar que, desde que não tenhamos nenhuma saída ou entrada de líquido entre as seções 1 e 2, a vazão Q1 na seção 1 é igual à vazão Q2 na seção 2.
  • 41. Para o caso de fluido incompressível, a massa específica é a mesma tanto na entrada quanto na saída, portanto: Como as vazões são iguais nas duas seções, teremos:
  • 42. onde: V1 = Velocidade média de escoamento na seção 1. V2 = Velocidade média de escoamento na seção 2. D1 = Diâmetro interno da tubulação na seção 1. D2 = Diâmetro interno da tubulação na seção 2.
  • 43. Portanto, as velocidades são inversamente proporcionais as áreas, ou seja, uma redução de área corresponde a um aumento de velocidade e vice-versa. Dobrando a área de uma seção da tubulação, a velocidade média cairá para a metade. Se dobrarmos o diâmetro, a área aumenta quatro vezes e a velocidade média cairá para 1/4.
  • 44. EXERCÍCIOS DE VAZÃO 1) Calcular o tempo que levará para encher um tambor de 214 litros, sabendo-se que a velocidade de escoamento do líquido é de 0,3m/s e o diâmetro do tubo conectado ao tambor é igual a 30mm. mm d s m v m litros V 30 / 3 , 0 214 , 0 214 3     2 4 2 10 . 0685 , 7 ) 015 , 0 ( m A A    
  • 46. 2) Calcular o diâmetro de uma tubulação, sabendo-se que pela mesma, escoa água a uma velocidade de 6m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume de 12000 litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49 segundos para enchê-lo totalmente s m v / 6  l V 3 10 . 12  encher para segundos 49 e 5minutos hora, 1  t segundos t t 3949 49 300 3600     2 2 712 , 4 4 6 d d Q vA Q     4 6 2 d Q vA Q    m d d 0254 , 0 10 . 038 , 3 712 , 4 3 2    s m tempo Volume Q / 10 . 038 , 3 3949 12 3 3    
  • 47. 2) Calcular o diâmetro de uma tubulação, sabendo-se que pela mesma, escoa água a uma velocidade de 6m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume de 12000 litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49 segundos para enchê-lo totalmente
  • 48. 3) Uma mangueira é conectada em um tanque com capacidade de 10000 litros. O tempo gasto para encher totalmente o tanque é de 500 minutos. Calcule a vazão volumétrica máxima da mangueira. s t m l V 3 3 3 10 . 30 min 500 10 10 . 10     s m tempo Volume Q / 10 . 333 , 3 10 . 30 10 3 4 3    
  • 49. 4) Calcular a vazão volumétrica de um fluido que escoa por uma tubulação com uma velocidade média de 1,4 m/s, sabendo-se que o diâmetro interno da seção da tubulação é igual a 5cm. 2 3 2 10 . 963 , 1 5 / 4 , 1 m A r A cm d s m v       s m Q Q A v Q / 10 . 749 , 2 ) 10 . 963 , 1 ( 4 , 1 . 3 3 3     
  • 50. 5) Calcular o volume de um reservatório, sabendo-se que a vazão de escoamento de um líquido é igual a 5 l/s. Para encher o reservatório totalmente são necessárias 2 horas. 3 36 36000 ) 5 ( 7200 7200 2 / 5 m V l V V segundos horas t s l Q      
  • 51. 6) No entamboramento de um determinado produto são utilizados tambores de 214 litros. Para encher um tambor levam-se 20 min. Calcule: a) A vazão volumétrica da tubulação utilizada para encher os tambores. b) O diâmetro da tubulação, em milímetros, sabendo-se que a velocidade de escoamento é de 5 m/s. s t l V 1200 min 20 214    s m t V Q / 10 . 783 , 1 3 4    mm r mm d d 369 , 3 738 , 6 4 ) ( . 5 10 . 783 , 1 2 4      
  • 52. Equação da continuídade 1- Tendo uma velocidade média de escoamento de 3m/s numa tubulação de área interna A2= 82, 4 cm2. Qual será a velocidade de escoamento num outro trecho da linha com tubo de área interna A1 = 186,4 cm2? 2 2 2 1 4 , 186 4 , 82 / 3 cm A cm A s m v    s m v v A v A v / 326 , 1 4 , 186 ) 4 , 82 ( 3 2 2 2 2 1 1   
  • 53. 2) Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em massa, em volume e determine a velocidade na seção (2) sabendo-se que A1 = 10cm² e A2 = 5cm². Dados: ρ = 1000kg/m³ e v1 = 1m/s. s m Q A v Q / 10 ) 10 ( 1 3 2 2 1 1      2 2 2 2 2 2 1 10 5 1 , 0 10 m cm A m cm A      s Kg Q s kg Q Qv Qm / 10 / 10 . 10 2 3     
  • 54. 3) Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de 20 l/s e um outro tubo despeja um líquido de massa específica igual a 800kg/m³ com uma vazão de 10 l/s. A mistura formada é descarregada por um tubo da área igual a 30cm². Determinar a massa específica da mistura no tubo de descarga e calcule também qual é a velocidade de saída.
  • 55. 3 3 2 3 3 1 / 10 . 8 , 0 , / 10 / 10 , / 20 m kg s l Q m kg s l Q liquido liquido agua Agua       Mistura = Tubo de área igual a 30 cm2 s m Q s l Q Q Q Q / 03 , 0 / 30 20 10 3 3 3 3 2 1       s m v v vA Q / 10 10 . 3 03 , 0 3 3     A quantidade de massa que entra é igual a que sai: 3 3 3 3 3 3 3 2 2 1 1 3 2 1 / 33 , 933 03 , 0 ) 01 , 0 ( 810 , 0 ) 02 , 0 ( 10 m kg Q Q Q m m m            
  • 56. 4) Água escoa na tubulação mostrada com velocidade de 2m/s na seção (1). Sabendo-se que a área da seção (2) é o dobro da área da seção (1), determine a velocidade do escoamento na seção (2). 1 1 / 2 A s m v  1 2 2 2 ?? A A v   s m v A v A A v A v / 1 ) 2 ( 2 2 1 2 1 2 2 1 1   