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CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
(t)
Hemostase
Inflamação
Proliferação
Resolução/Remodelação
PMNs, Macrófagos, Linfócitos
Re-epitelização, Angiogênese, Fibrogênese
Regressão Vascular, Remodelação colágena
Coágulo de Fibrina,
Deposição plaquetária
1D 3D 1s 3s 6s 8s
hematoma
Calo - início
Calo – ossificação
(woven)
Remodelamento
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M.C. Bottino
Dois fenômenos básicos:
Osteogênese à Distância - Não há adesão óssea na superfície
Osteogênese de Contato - Formação de novo osso
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Osteogênese à Distância - Não há adesão óssea na superfície
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Osteocondução: migração de células osteogênicas
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superfície ocorre em função da topografia da superfície.
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M.C. Bottino
Formação Osso Novo: resultará na mineralização
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implante resultante da formação do novo osso.
M.C. Bottino
Propriedades:
 elemento químico e suas combinações
 classe de material
 topografia
 temperatura
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- Processamento mecânico e químico
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OBJETIVO DA IMPLANTOLOGIA
ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS DE
SUPERFÍCIE
Proporcionar melhor ancoragem
principalmente regiões baixa
qualidade óssea
TOPOGRAFIA
Zinger et al. 2004 Biomaterials 25
 Posição e alinhamento celular
 Aumentar área total/funcional
 Favorecer ancoragem óssea
M.C. Bottino
 Tradicional
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 Mais copiado - indústria
USINADO
M.C. Bottino
 Aumento área de superfície
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ATAQUE ÁCIDO
M.C. Bottino
TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES
Objetivo:estabelecimento de ligação química e mecânica
entre o osso e o implante
Três principais métodos:
1. Aplicação de recobrimentos por diferentes métodos: os
recobrimentos geralmente são feitos para a criação de uma
superfície bioativa. No entanto, outras finalidades como a prevenção
da liberação de íons, o mascaramento das contaminações das
superfícies causadas pelos processos de fabricação e a produção
de uma supefície rugosa e porosa também são objetivados.
2. Tratamentos químicos com ácidos, anodização ou
implantação iônica: os tratamentos químicos têm por objetivos
principais a limpeza da superfície, criação de rugosidade e ativação
da superfície através da alteração estrutural da camada de óxido.
Os principais tratamentos químicos são:
Ataque ácido: os ácidos mais utilizados são HF e HNO3. Após o ataque
ácido, é feita imersão em solução HF + H2O2. O papel do H2O2 é a
formação de uma camada estável de óxido, após a exposição do metal ao
ácido. Também são aplicados na limpeza após os tratamentos de
jateamento para retirar partículas inclusas.
Anodização: esse tratamento é feito através da utilização de um anodo
de titânio e um catodo de platina, prata, aço inoxidável, etc. É feita a
reação eletroquímica em um meio eletrolítico e obtêm-se superfícies com
diferentes colorações. Em estudo apresentados por ISHIZAWA et
al.(1995) e ISHIZAWA et al.(1996) foi utilizada uma solução de acetato
de cálcio e β-fosfato de glicerol. Após um tratamento hidrotérmico em
atmosfera e vapor sob alta pressão, foi formada uma camada de
hidroxiapatita de aproximadamente 1µm de espessura. Observou-se que
essa camada é bastante efetiva na promoção da osteocondutividade,
principalmente em implantes rugosos.
3. Tratamento mecânico por jateamento ou usinagem: os
implantes sem recobrimento são submetidos a tratamentos mecânicos
que visam a aposição mecânica do tecido ósseo ao implante.
Geralmente essa finalidade é alcançada através da criação de detalhes
usinados na superfície dos implantes ou através do aumento da
rugosidade das superfícies. Os detalhes usinados podem ser desde 59
superfícies rosqueadas até a criação de furos ou reentrâncias para que
o osso cresça por entre esses detalhes. O aumento da rugosidade das
superfícies é feito geralmente como o jateamento com partículas duras
de óxido. Os óxidos mais usados são óxido de Ti, Al ou Si. Após o
jateamento, é recomendado um tratamento com ácido para retirar
possíveis incrustações de partículas de óxido e também para
uniformizar a rugosidade criada pelo processo de jateamento.
IMPLANTES ODONTOLÓGICOS
Três tipos principais de implantes têm sido usados (DE GROOT, et al.
1990):
• Implantes totalmente sepultos: a não existência de evidências
científicas que justificassem essa técnica fez com que caíssem em
desuso;
• Implantes justa-ósseo ou subperiósticos: Consistem em uma estrutura
fundida moldada ao osso maxilar, com projeções na cavidade oral, onde
é fixada a prótese. Essa técnica permite bons resultados a curto prazo. A
interface osso-implante é do tipo fibrosa, o que faz com que em períodos
acima de 15 anos, a ocorrência de fracasso seja grande;
• Implantes endósseos: os implantes osteointegrados são inseridos no
osso maxilar ou mandibular. podem ser recobertos ou não com materiais
bioativos e a cirurgia de implantação pode ser feita em uma ou duas
etapas. Esses implantes foram desenvolvidos por P. I. BRANEMARK e
colaboradores e levou ao desenvolvimento de diferentes geometrias (DE
GROOT, et al. 1990). A maior quantidade de informações clínicas sólidas
está relacionada ao sistema sueco Branemark de implantes
osteointegrados.
Classificação dos implantes endósseos:
A. Quanto à geometria e ao acabamento da superfície:
Esses implantes podem ter a forma de cilindros, lâminas, parafusos,
cones, ou até mesmo imitar a geometria da raiz de um dente.
Principais geometrias e acabamentos superficiais de implantes
disponíveis (SPIEKERMANN, 1995).
B. Quanto à fixação ao osso(HENCH e WILSON 1993):
Podem ser classificados em quatro categorias principais:
Implantes do tipo 1: que são aqueles feitos de material inerte e que não
fazem nenhuma ligação com o osso. A interface osso-implante consiste em
tecido fibroso e esse tipo de implante não apresenta estabilidade a longo
prazo;
Implantes do tipo 2: são os implantes porosos, onde o osso cresce por
entre as reentrâncias, promovendo uma fixação mecânica. A ligação com o
osso é mais complexa e envolve fatores mecânicos e de bioatividade;
Implantes do tipo 3: são bioativos e formam ligação com o osso através de
reações químicas na interface do tipo intermediária entre os implantes
reabsorvíveis e os bioinertes; e
Implantes do tipo 4: são os implantes reabsorvíveis, que após algum
tempo de inserção, são substituídos pelo osso.
C. Quanto à cirurgia:
Os implantes odontológicos podem ser classificados:
Implantes de 1 estágio: são inseridos no leito receptor e de lá emerge
para a cavidade oral. O tecido gengival que recebeu a incisão para se ter
acesso ao osso é suturado cuidadosamente ao redor do implante. O
implante permanece sem carregamento durante o período de regeneração
óssea até que seja inserida a prótese sobre a porção do implante que está
exposta. Esse sistema de implantes é utilizado principalmente em
substituições de dentes unitários. A maioria dos implantes cilíndricos é
feita de titânio puro ou de liga de titânio, especialmente a liga Ti-6Al-4V.
Implantes de 2 estágios: os implantes desse tipo são inseridos no leito
receptor, porém ficam totalmente submersos na mucosa. Esses implantes
permanecem assim, protegidos de solicitações mecânicas e de interações
com o meio exterior enquanto o tecido ósseo se regenera. Esse período
varia de 16 a 18 semanas para osso mandibular e 20 a 24 semanas para
maxila. Após esse período, a mucosa é reaberta e a prótese é fixada sobre
o implante.
Figura 1 - Componentes de um sistema Branemark
para reposição unitária:
(a) implante,
(b) (b) pilar prolongador,
(c) parafuso do pilar,
(d) cilindro de ouro,
(e) parafuso de ouro .
Figura 2 - Sistema de implantes
Biolox e Oraltronics tanto para
reposição unitária quanto múltipla.
Figura 3 - Implantes cilíndricos:
(a) IMZ,
(b) Calcitek,
(c) Frialit-1,
(d) Frialit-2.
Figura 4 - Implantes cilíndricos
rosqueados:
(a) antigo ITI de peça única,
recoberto por plasma de titânio,
(b) implante de Ledermann,
jateado e posteriormente
atacado com ácido,
(c) Branemark,
(d) implante ITI, recoberto por
plasma de titânio.
São aqueles de uso médico ou odontológico, destinados a serem
introduzidos total ou parcialmente no organismo humano ou em
orifício do corpo, ou destinados a substituir uma superfície
epitelial ou superfície do olho, através de intervenção médica,
permanecendo no corpo após o procedimento por longo prazo, e
podendo ser removidos unicamente por intervenção cirúrgica.
Materiais e artigos implantáveis:
ANVISA port. 2043/94, 686/98
DEFINIÇÃO
POLÍMEROS USADOS COMO BIOMATERIAL
Os Biomateriais, de modo geral, têm contribuído significativamente
para avanços na medicina moderna:
 procedimentos clínicos que utilizam biomateriais para restaurar
ou substituir órgãos e/ou tecidos lesados
 sistemas de liberação controlada de drogas
 dispositivos para realização de exames
 sistemas para assistência cirúrgica
 Implantes temporários ou permanentes
 Facilidade de fabricação em diversos formatos, permitindo bom
acabamento;
 Elevada eficiência dos processos de fabricação, permite elevada
produtividade;
 Diversidade de propriedades;
 Baixa densidade;
 Baixo consumo energético p/ processamento;
 Resistência a corrosão
 Comportamento elastomérico;
 Possibilidade de polimerização “in situ”;
Vantagens do uso de biomateriais poliméricos:
Oftalmologia
 Lentes rígidas e flexíveis (PMMA, silicone, PHEMA,
outros)
 Lentes intraoculares
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ONDE SÃO UTILIZADOS:
Ortopedia
 Superfícies articulares em juntas artificiais - PEUAPM
 Cimento p/ fixação de juntas artificiais (PMMA)
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 Ligamentos artificiais (fibras carbono, kevlar, dracon,
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Cardiovascular
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Dermatologia
 Dispositivos “wound care”
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Odontologia
 Resinas para reparo de dentes
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aula 3 implantodontia cicatrização óssea e ósseointegração

  • 1. CICATRIZAÇÃO ÓSSEA (t) Hemostase Inflamação Proliferação Resolução/Remodelação PMNs, Macrófagos, Linfócitos Re-epitelização, Angiogênese, Fibrogênese Regressão Vascular, Remodelação colágena Coágulo de Fibrina, Deposição plaquetária 1D 3D 1s 3s 6s 8s hematoma Calo - início Calo – ossificação (woven) Remodelamento Absorção Deposição M.C. Bottino
  • 2. Dois fenômenos básicos: Osteogênese à Distância - Não há adesão óssea na superfície Osteogênese de Contato - Formação de novo osso M.C. Bottino
  • 3. Osteogênese à Distância - Não há adesão óssea na superfície Osteogênese de Contato - Formação de novo osso M.C. Bottino
  • 4. Osteocondução: migração de células osteogênicas para superfície do implante, por meio de um scaffold de tecido conjuntivo temporário. A ancoragem deste scaffold à superfície ocorre em função da topografia da superfície. Osteogênese de Contato: Subdivisão – 3 fases M.C. Bottino
  • 5. Formação Osso Novo: resultará na mineralização da matriz interfacial depositada sobre a superfície do implante. A topografia de superfície determinará se osso formado estará aderido ao implante.
  • 6. Remodelação Óssea: obtenção da interface osso- implante resultante da formação do novo osso. M.C. Bottino
  • 7. Propriedades:  elemento químico e suas combinações  classe de material  topografia  temperatura  ambiente  pressão - Processamento mecânico e químico - Obter estrutura atômica limpa - Propriedades: Osseocond/Osseoindutoras OBJETIVO DA IMPLANTOLOGIA ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS DE SUPERFÍCIE Proporcionar melhor ancoragem principalmente regiões baixa qualidade óssea
  • 8. TOPOGRAFIA Zinger et al. 2004 Biomaterials 25  Posição e alinhamento celular  Aumentar área total/funcional  Favorecer ancoragem óssea M.C. Bottino
  • 9.  Tradicional  Superior ao polido  Mais copiado - indústria USINADO M.C. Bottino
  • 10.  Aumento área de superfície  Depleção – sítios específicos  Maior remoção residual ATAQUE ÁCIDO M.C. Bottino
  • 11. TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES Objetivo:estabelecimento de ligação química e mecânica entre o osso e o implante Três principais métodos: 1. Aplicação de recobrimentos por diferentes métodos: os recobrimentos geralmente são feitos para a criação de uma superfície bioativa. No entanto, outras finalidades como a prevenção da liberação de íons, o mascaramento das contaminações das superfícies causadas pelos processos de fabricação e a produção de uma supefície rugosa e porosa também são objetivados. 2. Tratamentos químicos com ácidos, anodização ou implantação iônica: os tratamentos químicos têm por objetivos principais a limpeza da superfície, criação de rugosidade e ativação da superfície através da alteração estrutural da camada de óxido.
  • 12. Os principais tratamentos químicos são: Ataque ácido: os ácidos mais utilizados são HF e HNO3. Após o ataque ácido, é feita imersão em solução HF + H2O2. O papel do H2O2 é a formação de uma camada estável de óxido, após a exposição do metal ao ácido. Também são aplicados na limpeza após os tratamentos de jateamento para retirar partículas inclusas. Anodização: esse tratamento é feito através da utilização de um anodo de titânio e um catodo de platina, prata, aço inoxidável, etc. É feita a reação eletroquímica em um meio eletrolítico e obtêm-se superfícies com diferentes colorações. Em estudo apresentados por ISHIZAWA et al.(1995) e ISHIZAWA et al.(1996) foi utilizada uma solução de acetato de cálcio e β-fosfato de glicerol. Após um tratamento hidrotérmico em atmosfera e vapor sob alta pressão, foi formada uma camada de hidroxiapatita de aproximadamente 1µm de espessura. Observou-se que essa camada é bastante efetiva na promoção da osteocondutividade, principalmente em implantes rugosos.
  • 13. 3. Tratamento mecânico por jateamento ou usinagem: os implantes sem recobrimento são submetidos a tratamentos mecânicos que visam a aposição mecânica do tecido ósseo ao implante. Geralmente essa finalidade é alcançada através da criação de detalhes usinados na superfície dos implantes ou através do aumento da rugosidade das superfícies. Os detalhes usinados podem ser desde 59 superfícies rosqueadas até a criação de furos ou reentrâncias para que o osso cresça por entre esses detalhes. O aumento da rugosidade das superfícies é feito geralmente como o jateamento com partículas duras de óxido. Os óxidos mais usados são óxido de Ti, Al ou Si. Após o jateamento, é recomendado um tratamento com ácido para retirar possíveis incrustações de partículas de óxido e também para uniformizar a rugosidade criada pelo processo de jateamento.
  • 14. IMPLANTES ODONTOLÓGICOS Três tipos principais de implantes têm sido usados (DE GROOT, et al. 1990): • Implantes totalmente sepultos: a não existência de evidências científicas que justificassem essa técnica fez com que caíssem em desuso; • Implantes justa-ósseo ou subperiósticos: Consistem em uma estrutura fundida moldada ao osso maxilar, com projeções na cavidade oral, onde é fixada a prótese. Essa técnica permite bons resultados a curto prazo. A interface osso-implante é do tipo fibrosa, o que faz com que em períodos acima de 15 anos, a ocorrência de fracasso seja grande; • Implantes endósseos: os implantes osteointegrados são inseridos no osso maxilar ou mandibular. podem ser recobertos ou não com materiais bioativos e a cirurgia de implantação pode ser feita em uma ou duas etapas. Esses implantes foram desenvolvidos por P. I. BRANEMARK e colaboradores e levou ao desenvolvimento de diferentes geometrias (DE GROOT, et al. 1990). A maior quantidade de informações clínicas sólidas está relacionada ao sistema sueco Branemark de implantes osteointegrados.
  • 15. Classificação dos implantes endósseos: A. Quanto à geometria e ao acabamento da superfície: Esses implantes podem ter a forma de cilindros, lâminas, parafusos, cones, ou até mesmo imitar a geometria da raiz de um dente. Principais geometrias e acabamentos superficiais de implantes disponíveis (SPIEKERMANN, 1995).
  • 16. B. Quanto à fixação ao osso(HENCH e WILSON 1993): Podem ser classificados em quatro categorias principais: Implantes do tipo 1: que são aqueles feitos de material inerte e que não fazem nenhuma ligação com o osso. A interface osso-implante consiste em tecido fibroso e esse tipo de implante não apresenta estabilidade a longo prazo; Implantes do tipo 2: são os implantes porosos, onde o osso cresce por entre as reentrâncias, promovendo uma fixação mecânica. A ligação com o osso é mais complexa e envolve fatores mecânicos e de bioatividade; Implantes do tipo 3: são bioativos e formam ligação com o osso através de reações químicas na interface do tipo intermediária entre os implantes reabsorvíveis e os bioinertes; e Implantes do tipo 4: são os implantes reabsorvíveis, que após algum tempo de inserção, são substituídos pelo osso.
  • 17. C. Quanto à cirurgia: Os implantes odontológicos podem ser classificados: Implantes de 1 estágio: são inseridos no leito receptor e de lá emerge para a cavidade oral. O tecido gengival que recebeu a incisão para se ter acesso ao osso é suturado cuidadosamente ao redor do implante. O implante permanece sem carregamento durante o período de regeneração óssea até que seja inserida a prótese sobre a porção do implante que está exposta. Esse sistema de implantes é utilizado principalmente em substituições de dentes unitários. A maioria dos implantes cilíndricos é feita de titânio puro ou de liga de titânio, especialmente a liga Ti-6Al-4V. Implantes de 2 estágios: os implantes desse tipo são inseridos no leito receptor, porém ficam totalmente submersos na mucosa. Esses implantes permanecem assim, protegidos de solicitações mecânicas e de interações com o meio exterior enquanto o tecido ósseo se regenera. Esse período varia de 16 a 18 semanas para osso mandibular e 20 a 24 semanas para maxila. Após esse período, a mucosa é reaberta e a prótese é fixada sobre o implante.
  • 18. Figura 1 - Componentes de um sistema Branemark para reposição unitária: (a) implante, (b) (b) pilar prolongador, (c) parafuso do pilar, (d) cilindro de ouro, (e) parafuso de ouro . Figura 2 - Sistema de implantes Biolox e Oraltronics tanto para reposição unitária quanto múltipla.
  • 19. Figura 3 - Implantes cilíndricos: (a) IMZ, (b) Calcitek, (c) Frialit-1, (d) Frialit-2. Figura 4 - Implantes cilíndricos rosqueados: (a) antigo ITI de peça única, recoberto por plasma de titânio, (b) implante de Ledermann, jateado e posteriormente atacado com ácido, (c) Branemark, (d) implante ITI, recoberto por plasma de titânio.
  • 20. São aqueles de uso médico ou odontológico, destinados a serem introduzidos total ou parcialmente no organismo humano ou em orifício do corpo, ou destinados a substituir uma superfície epitelial ou superfície do olho, através de intervenção médica, permanecendo no corpo após o procedimento por longo prazo, e podendo ser removidos unicamente por intervenção cirúrgica. Materiais e artigos implantáveis: ANVISA port. 2043/94, 686/98 DEFINIÇÃO
  • 21. POLÍMEROS USADOS COMO BIOMATERIAL Os Biomateriais, de modo geral, têm contribuído significativamente para avanços na medicina moderna:  procedimentos clínicos que utilizam biomateriais para restaurar ou substituir órgãos e/ou tecidos lesados  sistemas de liberação controlada de drogas  dispositivos para realização de exames  sistemas para assistência cirúrgica  Implantes temporários ou permanentes
  • 22.  Facilidade de fabricação em diversos formatos, permitindo bom acabamento;  Elevada eficiência dos processos de fabricação, permite elevada produtividade;  Diversidade de propriedades;  Baixa densidade;  Baixo consumo energético p/ processamento;  Resistência a corrosão  Comportamento elastomérico;  Possibilidade de polimerização “in situ”; Vantagens do uso de biomateriais poliméricos:
  • 23. Oftalmologia  Lentes rígidas e flexíveis (PMMA, silicone, PHEMA, outros)  Lentes intraoculares  Córnea artificial ONDE SÃO UTILIZADOS:
  • 24. Ortopedia  Superfícies articulares em juntas artificiais - PEUAPM  Cimento p/ fixação de juntas artificiais (PMMA)  Juntas interfalangeanas (silicone)  Ligamentos artificiais (fibras carbono, kevlar, dracon, etc)
  • 25. Cardiovascular  enxertos de vasos (dracon e outros)  válvulas  ventrículo artificial  dispositivos para assistência cardíaca
  • 26. Dermatologia  Dispositivos “wound care”  Pele artificial  Filmes protetores
  • 27. Odontologia  Resinas para reparo de dentes  Resinas para próteses  Material de moldagem  Adesivos  Materiais para selamento de ápice de canal
  • 28. Liberação controlada de drogas  Adesivos transdérmicos  Dispositivos intradérmicos  “Tablets” bioadesivos Lorenze pastilha bioadesiva