1. Slides do curso Básico 1 de Espiritismo (ano 2022)
Organização do material:
Fábio Pereira
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4. Numa batalha, há Espíritos que a assistem e que
amparam cada uma das forças em luta?
Sim, e que estimulam a sua coragem.
Numa guerra, a justiça está sempre de um lado;
como os Espíritos tomam partido a favor do errado?
Sabeis perfeitamente que há Espíritos que só buscam
a discórdia e a destruição. Para eles a guerra é a guerra;
a justiça da causa pouco lhes importa.
Questões 541 e 542
5. O general pode, algumas vezes, ser guiado por
uma espécie de dupla vista, uma visão intuitiva
que lhe mostre por antecipação o resultado dos
seus planos?
É freqüentemente o que acontece com o homem
de gênio. É o que ele chama inspiração e lhe
permite agir com uma espécie de certeza. Essa
inspiração lhe vem dos Espíritos que o dirigem e se
servem das faculdades de que ele é dotado.
Questão 545
7. Há alguma coisa de verdadeiro nos
pactos com os maus Espíritos?
Não, não há pactos, mas uma natureza má
simpatiza com Espíritos maus. Por exemplo:
queres atormentar o teu vizinho e não sabes como
fazê-lo: chamas então os Espíritos inferiores que,
como tu, só querem o mal, e para te ajudar
querem que também os sirvas nos seus maus
desígnios. Mas disto não se segue que o teu
vizinho não possa se livrar deles por uma
conjuração contrária ou pela sua própria vontade.
Questão 549
9. Qual pode ser o efeito de fórmulas e práticas
com as quais certas pessoas pretendem dispor
da vontade dos Espíritos?
O de as tornar ridículas, se são de boa-fé; no
caso contrário, são tratantes que merecem castigo.
Todas as fórmulas são charlatanices; não há
nenhuma palavra sacramental, nenhum signo
cabalístico, nenhum talismã que tenha qualquer
ação sobre os Espíritos, porque eles só são atraídos
pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
Questão 553
10. Certos Espíritos não ditaram, algumas
vezes, fórmulas cabalísticas?
Sim, tendes Espíritos que vos indicam
signos, palavras bizarras, ou que vos
prescrevem certos atos, com a ajuda dos
quais fazeis aquilo que chamais conjuração.
Mas ficai bem seguros de que são Espíritos
que zombam de vós e abusam de vossa
credulidade.
Questão 553 a
11. Aquele que (...) confia naquilo a que chama virtude de
um talismã, não pode, por essa mesma confiança,
atrair um Espírito? (...) o talismã não é um signo que
ajuda a dirigir o pensamento?
Isso é verdade; mas a natureza do Espírito atraído
depende da natureza da intenção e da elevação dos
sentimentos. Ora, é difícil que aquele que é tão simplório
para crer na virtude de um talismã não tenha um objetivo
mais material do que moral. Qualquer que seja o caso, isso
indica estreiteza e fraqueza de idéias, que dão azo aos
Espíritos imperfeitos e zombadores.
Questão 554
13. A bênção e a maldição podem atrair o bem
e o mal para aqueles a quem são lançadas?
Deus não escuta uma maldição injusta e
aquele que a pronuncia é culpável aos seus
olhos. Como temos as tendências opostas do
bem e do mal pode nesses casos haver uma
influência momentânea, mesmo sobre a matéria;
mas essa influência nunca se verifica sem a
permissão de Deus e como acréscimo de prova
para aquele que a sofre.
Questão 557
15. "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’,
entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que
faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
Mateus 7:21
16. São seus discípulos esses que passam
os dias a rezar, e não se tornam
melhores, nem mais caridosos, nem mais
indulgentes para com os seus
semelhantes? Não, porque, à
semelhança dos fariseus, têm a prece
nos lábios e não no coração. Servindo-se
apenas das formas, podem impor-se aos
homens, mas não a Deus
Cap 18, item 6
17. Sobre os fariseus:
Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis
cumpridores das práticas exteriores do culto e das
cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo,
inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de
princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção,
ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de
tudo, excessiva ânsia de dominação.Da virtude nada
possuíam, além das exterioridades e da ostentação;
entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência
sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas.
Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Introdução