De acordo com o documento, emancipação da alma refere-se ao estado em que a alma se torna mais independente do corpo durante o sono, permitindo que ela percorra outros lugares e mundos. Isso explicaria os sonhos e idéias que surgem durante o sono. A emancipação também permitiria que as almas se visitassem e conversassem durante a noite.
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
AULA 21 Curso Básico de Espiritismo 2022PARTE 1 de 2 .pptx
1. Slides do curso Básico 1 de Espiritismo (ano 2022)
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Fábio Pereira
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6. SONHO – Efeito da emancipação da alma
durante o sono. (...) A lembrança que
conserva, ao despertar, daquilo que viu em
outros lugares e em outros mundos ou em
existências passadas constitui o sonho
propriamente dito. Sendo apenas parcial,
quase sempre incompleta e misturada às
lembranças da véspera, a consequência é que
(...) esses conjuntos bizarros, que parecem
sem sentido, mais ou menos como uma
história na qual, aqui e ali truncassem linhas e
frases.
Vocabulário Espírita
7. Durante o sono, a alma repousa
como o corpo?
Não, o Espírito jamais fica inativo.
Durante o sono, os liames que o unem
ao corpo se afrouxam e o corpo não
necessita do Espírito. Então, ele
percorre o espaço e entra em relação
mais direta com os outros Espíritos.
Questão 401
8. Comentário de Kardec
Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que
se torna mais independente pela suspensão da vida
ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência
indefinida, que se estende aos lugares os mais distantes
ou que jamais se viu, e algumas vezes mesmo a outros
mundos. Daí também a lembrança que retraça na
memória os acontecimentos verificados na existência
presente ou nas existências anteriores. A extravagância
das imagens referentes ao que se passa ou se passou
em mundos desconhecidos entremeadas de coisas do
mundo atual formam esses conjuntos bizarros e
confusos que parecem não ter senso nem nexo.
Questão 403
9. Que pensar da significação atribuída
aos sonhos?
Muitas vezes, ainda, como já dissemos,
são uma recordação. Podem ser, enfim,
algumas vezes, um pressentimento do
futuro, se Deus o permite, ou a visão do
que se passa no momento em outro
lugar a que a alma se transporta.
Questão 404
10. Têm-se às vezes, durante o sono ou o
cochilo, idéias que parecem muito boas e
que, apesar dos esforços que se fazem
para recordá-las, se apagam da memória.
De onde vêm essas idéias?
São o resultado da liberdade do Espírito,
que se emancipa e goza, nesse momento,
de mais amplas faculdades.
Freqüentemente, também, são conselhos
dados por outros Espíritos.
Questão 410
11. De que servem essas idéias ou esses
conselhos, se a sua recordação se
perde e não se pode aproveitá-los?
Essas idéias pertencem, algumas vezes,
mais ao mundo dos Espíritos que ao
mundo corpóreo, mas o mais freqüente é
que, se o corpo as esquece, o Espírito as
lembra, e a idéia volta no momento
necessário, como uma inspiração do
momento.
Questão 410 a
12. Duas pessoas que se conhecem podem
visitar-se durante o sono?
Sim, e muitas outras que pensam não se
conhecerem se encontram e conversam.
Podes ter, sem que o suspeites, amigos
em outro país. O fato de visitardes,
durante o sono, amigo, parentes,
conhecidos, pessoas que vos podem ser
úteis, é tão freqüente que o realizais
quase todas as noites.
Questão 414
13. Qual pode ser a utilidade dessas
visitas noturnas, se não as
recordamos?
Ordinariamente, ao despertar, resta
uma intuição que é quase sempre a
origem de certas idéias que surgem
espontaneamente, sem que se possa
explicá-las, e não são mais que as
idéias hauridas naqueles colóquios.
Questão 415
14. O homem pode provocar voluntariamente
as visitas espíritas? Pode, por exemplo,
dizer ao adormecer: “Esta noite quero
encontrar-me em espírito com tal pessoa;
falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?”
Eis o que se passa: o homem dorme, seu
Espírito desperta, e o que o homem havia
resolvido o Espírito está, muitas vezes, bem
longe de o seguir, porque a vida do homem
interessa pouco ao Espírito, quando ele se
liberta da matéria.
Questão 416
15. [O sono] É o retorno temporário do exilado à
sua verdadeira pátria, a liberdade
momentaneamente concedida ao prisioneiro.
Mas acontece, como no caso dos prisioneiros
perversos, que o Espírito nem sempre
aproveita esse momento de liberdade para o
seu adiantamento. Se conserva maus
instintos, em vez de procurar a companhia
dos Bons Espíritos, busca a dos seus
semelhantes e dirige-se aos lugares em que
pode liberar as suas más inclinações.
Cap 28, item 38
16. Aquele que se acha compenetrado desta
verdade eleve o seu pensamento, no
momento em que sente aproximar-se o
sono; solicite o conselho dos Bons
Espíritos e daqueles cuja memória lhe
seja cara, a fim de que venham assisti-lo,
no breve intervalo que lhe é concedido.
Se assim fizer, ao acordar se sentirá
fortalecido contra o mal, com mais
coragem para enfrentar as adversidades.
Cap 28, item 38
17. “SE ALGUÉM TE FERIR NA FACE DIREITA,
APRESENTAI-LHE TAMBÉM A OUTRA”
18. Vós tendes ouvido o que se disse: Olho por
olho e dente por dente. Eu, porém, digo-vos
que não resistais ao mal; mas se alguém te
ferir na tua face direita, oferece-lhe também a
outra; e ao que quer demandar-te em juízo, e
tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e
se alguém te obrigar a ir carregado mil
passos, vai com ele ainda mais outros dois
mil. Dá a quem te pede, e não volte às costas
ao que deseja que lhe emprestes. (Mateus,
V: 38-42).
Cap 12, item 7
19. Por essas palavras, Jesus não proibiu a
defesa, mas condenou a vingança. Dizendo-
nos, para oferecer uma face quando formos
batidos na outra, disse, por outras palavras,
que não devemos retribuir o mal com o mal;
que o homem deve aceitar com humildade
tudo o que tende a reduzir-lhe o orgulho; que
é mais glorioso para ele ser ferido que ferir;
suportar pacientemente uma injustiça que
cometê-la; que mais vale ser enganado que
enganar, ser arruinado que arruinar os
outros.
Cap 12, item 7