O Espírito escolhe o gênero de provas, mas não os detalhes, que dependem das suas próprias ações e da posição escolhida. Muitos fatores, como influências carnais e ações do livre-arbítrio, determinam os detalhes da vida, não sendo possível um roteiro totalmente inevitável.
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
AULA 17 Curso Básico de Espiritismo 2022
1. Slides do curso Básico 1 de Espiritismo (ano 2022)
Organização do material:
Fábio Pereira
Direitos autorais (veja mais na próxima página):
Atribuição-CompartilhaIgual CC BY-SA
2. Direitos autorais:
Atribuição-CompartilhaIgual CC BY-SA
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho,
mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito e que licenciem
as novas criações sob termos idênticos. Esta licença costuma ser comparada com as
licenças de software livre e de código aberto “copyleft”. Todos os trabalhos novos
baseados no seu terão a mesma licença, portanto quaisquer trabalhos derivados
também permitirão o uso comercial. Esta é a licença usada pela Wikipédia e é
recomendada para materiais que seriam beneficiados com a incorporação de conteúdos
da Wikipédia e de outros projetos com licenciamento semelhante.
Saiba mais: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
3. Parte 2 de 3
VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
(Questão 258 a 303)
4. No estado errante, antes de nova
existência corpórea, o Espírito tem
consciência e previsão do que lhe vai
acontecer durante a vida?
Ele mesmo escolhe o gênero de
provas que deseja sofrer; nisto
consiste o seu livre-arbítrio.
Questão 258
5. Se o Espírito escolhe o gênero de provas que deve
sofrer, todas as tribulações da vida foram previstas
e escolhidas por nós?
Todas não, pois não se pode dizer que escolhestes e
previstes tudo o que vos acontece no mundo, até as
menores coisas. Escolhestes o gênero de provas; os
detalhes são conseqüências da posição escolhida, e
freqüentemente de vossas próprias ações. Se o
Espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, já
sabia a que deslizes se expunha, mas não conhecia
cada um dos atos que praticaria; esses atos são
produtos de sua vontade ou do seu livre-arbítrio.
Questão 259
6. Como pode o Espírito que, em sua origem, é
simples, ignorante e sem experiência escolher uma
existência com conhecimento de causa e ser
responsável pela sua escolha?
Deus supre a sua inexperiência, traçando-lhe o
caminho que deve seguir, como fazes com uma
criança desde o berço. Mas deixa-lhe pouco a pouco a
liberdade de escolher, à medida que o seu livre-arbítrio
se desenvolve. E então que ele muitas vezes se
extravia, tomando o mau caminho, por não ouvir os
conselhos dos bons Espíritos. É a isso que podemos
chamar a queda do homem.
Questão 262
7. Quando o Espírito goza do seu livre-arbítrio, a
escolha da existência corpórea depende sempre
exclusivamente da sua vontade ou essa existência
pode lhe ser imposta pela vontade de Deus, como
expiação?
Deus sabe esperar: não precipita a expiação.
Entretanto, pode impor certa existência a um Espírito,
quando este, por sua inferioridade ou má vontade, não
está apto a compreender o que lhe seria mais proveitoso,
e quando vê que essa existência pode servir para a sua
purificação, o seu adiantamento, e ao mesmo tempo
servir-lhe de expiação.
Questão 262a
8. Comentário de Kardec:
O homem, submetido na Terra à
influência das idéias carnais, só vê
nas suas provas o lado penoso. (...)
Mas na vida espiritual ele compara os
prazeres fugitivos e grosseiros com a
felicidade inalterável que entrevê, e
então, que lhe importam alguns
sofrimentos passageiros?
Questão 266
9. “Infelizmente, a maneira
como fomos ensinados a
nos avaliar, frequentemente,
conduz mais ao ódio por nós
mesmos do que ao
aprendizado”
Marshall Rosenberg
1934-2015
11. O poder e a consideração de que
um homem goza na Terra dão-lhe
alguma supremacia no mundo
dos Espíritos?
Não; pois os pequenos
serão elevados e os grandes,
rebaixados.
Questão 275
12. A afeição que dois seres mantiveram na
Terra prossegue sempre no mundo dos
Espíritos?
Sim, sem dúvida, se ela se baseia numa verdadeira
simpatia: mas se as causas de ordem física tiverem
maior influência que a simpatia, ela cessa com as
causas. As afeições, entre os Espíritos, são mais
sólidas e mais duráveis que na Terra, porque não
estão subordinadas ao capricho dos interesses
materiais e do amor-próprio.
Questão 297
14. Comentário de Kardec
A teoria das metades eternas é uma imagem que
representa a união de dois Espíritos simpáticos. É uma
expressão usada até mesmo na linguagem vulgar e que
não deve ser tomada ao pé da letra. Os Espíritos que
dela se servem não pertencem à ordem mais elevada. A
esfera de suas idéias é necessariamente limitada, e
exprimiram o seu pensamento pelos termos de que se
teriam servido na vida corpórea É necessário rejeitar esta
idéia de que dois Espíritos, criados um para o outro
devem um dia fatalmente reunir-se na eternidade, após
terem permanecido separados durante um lapso de
tempo mais ou menos longo.
Questão 303
16. “Se vocês amarem aqueles que os amam, que
recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso! E
se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão
fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto,
sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês".
(Evangelho de Mateus 5: 46 a 48)
17. Geralmente nos equivocamos quanto ao
sentido da palavra amor, aplicada a esta
circunstância. Jesus não pretendia, ao
dizer essas palavras, que se deve ter pelo
inimigo a mesma ternura que se tem por
um irmão ou por um amigo. A ternura
pressupõe confiança. Ora, não se pode ter
confiança naquele que se sabe que nos
quer mal. Não se pode ter para com ele as
efusões da amizade, desde que se sabe
que é capaz de abusar delas.
Capítulo 12, item 3
18. Amar aos inimigos, não é, pois, ter por eles
uma afeição que não é natural, uma vez que
o contato de um inimigo faz bater o coração
de maneira inteiramente diversa que o de
um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem
rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los
sem segunda intenção e
incondicionalmente, pelo mal que nos
fizeram. É não opor nenhum obstáculo à
reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez
do mal.
Capítulo 12, item 3
19. Pergunta
É possível, durante a erraticidade, o Espírito
escolher as suas provas de modo detalhado,
criando um roteiro de vida inevitável?
Argumente.