Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos de um texto sobre como neutralizar a influência dos maus espíritos:
Fazendo o bem e colocando toda a vossa confiança em Deus, repelis a influência dos Espíritos inferiores e destruís o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de escutar as sugestões dos Espíritos que suscitem em vós os maus pensamentos.
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AULA 23 Curso Básico de Espiritismo 2022
1. Slides do curso Básico 1 de Espiritismo (ano 2022)
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Fábio Pereira
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4. Os Espíritos vêem tudo o que
fazemos?
Podem vê-lo, pois estais
incessantemente rodeados por
eles. Mas cada um só vê aquelas
coisas a que dirige a sua atenção,
porque eles não se ocupam das
que não lhes interessam.
Questão 456
5. Os Espíritos podem conhecer os
nossos pensamentos mais
secretos?
Conhecem, muitas vezes, aquilo que
desejaríeis ocultar a vós mesmos;
nem atos, nem pensamentos podem
ser dissimulados para eles.
Questão 457
6. Os Espíritos influem sobre os
nossos pensamentos e as nossas
ações?
Nesse sentido a sua influência é
maior do que supondes, porque muito
freqüentemente são eles que vos
dirigem.
Questão 459
7. Como distinguir os nossos próprios
pensamentos dos que nos são sugeridos?
Quando um pensamento vos é sugerido, é
como uma voz que vos fala. Os pensamentos
próprios são, em geral, os que vos ocorrem no
primeiro impulso. De resto, não há grande
interesse para vós nessa distinção e é
freqüentemente útil não o saberdes: o homem
age mais livremente; se decidir pelo bem, o
fará de melhor vontade; se tomar o mau
caminho, sua responsabilidade será maior.
Questão 461
8. Por que permite Deus que os espíritos nos incitem
ao mal?
Os espíritos imperfeitos são os instrumentos
destinados a experimentar a fé e a constância dos
homens no bem. Tu, sendo Espírito, deves progredir
na ciência do infinito, e é por isso que passas pelas
provas do mal para chegar ao bem. Nossa missão é a
de colocar-te no bom caminho, e quando más
influências agem sobre ti, és tu que as chamas, pelo
desejo do mal, porque os Espíritos inferiores vêm em
teu auxílio no mal, quando tens a vontade de o
cometer; eles não podem ajudar-te no mal, senão
quando tu desejas o mal.
Questão 466
9. Por que meio se pode neutralizar a influência
dos maus Espíritos?
Fazendo o bem e colocando toda a vossa
confiança em Deus, repelis a influência dos
Espíritos inferiores e destruís o império que
desejam ter sobre vós. Guardai-vos de escutar as
sugestões dos Espíritos que suscitem em vós os
maus pensamentos, que insuflam a discórdia e
excitam em vós todas as más paixões. Desconfiai
sobretudo dos que exaltam o vosso orgulho,
porque eles vos atacam na vossa fraqueza.
Questão 469
10. A prece é um meio eficaz para curar a
obsessão?
A prece é um poderoso socorro para todos
os casos, mas sabei que não é suficiente
murmurar algumas palavras para obter o que
se deseja. Deus assiste aos que agem, e não
aos que se limitam a pedir. Cumpre, portanto,
que o obsedado faça, de seu lado, o que for
necessário para destruir em si mesmo a causa
que atrai os maus Espíritos.
Questão 479
12. Pode um Espírito, momentaneamente, revestir-se do
invólucro de uma pessoa viva, quer dizer, introduzir-se
num corpo animado e agir em substituição ao Espírito
que nele se encontra encarnado?
Um Espírito não entra num corpo como entra numa casa;
ele se assimila a um Espírito encarnado que tem os seus
mesmos defeitos e as suas mesmas qualidades, para agir
conjuntamente; mas é sempre o Espírito encarnado que
age como quer sobre a matéria de que está revestido. Um
Espírito não pode substituir-se ao que se acha encarnado,
porque o Espírito e o corpo estão ligados até o tempo
marcado para o termo da existência material.
Questão 473
13. Se não há possessão propriamente dita, quer dizer,
coabitação de dois Espíritos no mesmo corpo, a alma
pode encontrar-se na dependência de um outro
Espírito, de maneira a se ver por ele subjugada ou
obsedada a ponto de ser sua vontade, de alguma
forma, paralisada?
Sim, e são esses os verdadeiros possessos; mas ficai
sabendo que essa denominação não se efetua jamais sem
a participação daquele que sofre, seja por sua fraqueza,
seja pelo seu desejo. Freqüentemente se têm tomado por
possessos criaturas epiléticas ou loucas, que mais
necessitam de médico do que de exorcismo.
Questão 474
14. A obsessão apresenta caracteres
diversos, que é preciso distinguir e que
resultam do grau do constrangimento e
da natureza dos efeitos que produz. A
palavra obsessão é, de certo modo, um
termo genérico, pelo qual se designa
esta espécie de fenômeno, cujas
principais variedades são: a obsessão
simples, a fascinação e a subjugação.
Cap. 23, item 237
15. Dá-se a obsessão simples, quando um Espírito
malfazejo se impõe a um médium (...) o impede de se
comunicar com outros Espíritos e se apresenta em
lugar dos que são evocados. Ninguém está obsidiado
pelo simples fato de ser enganado por um Espírito
mentiroso. O melhor médium se acha exposto a isso,
sobretudo, no começo, quando ainda lhe falta a
experiência necessária, do mesmo modo que, entre
nós homens, os mais honestos podem ser enganados
por velhacos. Pode-se, pois, ser enganado, sem estar
obsidiado. A obsessão consiste na tenacidade de um
Espírito, do qual não consegue desembaraçar-se a
pessoa sobre quem ele atua.
Cap. 23, item 238
16. Na obsessão simples, o médium sabe muito
bem que se acha presa de um Espírito
mentiroso e este não se disfarça; de nenhuma
forma dissimula suas más intenções e o seu
propósito de contrariar (...) Podem incluir-se
nesta categoria os casos de obsessão física,
isto é, a que consiste nas manifestações
ruidosas e obstinadas de alguns Espíritos, que
fazem se ouçam, espontaneamente, pancadas
ou outros ruídos.
Cap. 23, item 238
17. A fascinação tem conseqüências muito mais graves. É
uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o
pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe
paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O
médium fascinado não acredita que o estejam
enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança
cega, que o impede de ver o embuste e de compreender
o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo
salte aos olhos de toda gente. (...) Fora erro acreditar que
a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas
simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se
acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais
instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos
Cap. 23, item 239
18. A subjugação é uma constrição que paralisa a
vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu
mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob
um verdadeiro jugo.A subjugação pode ser
moral ou corporal. No primeiro caso, o
subjugado é constrangido a tomar resoluções
muitas vezes absurdas e comprometedoras
que, por uma espécie de ilusão, ele julga
sensatas: é um tipo de fascinação. No
segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos
materiais e provoca movimentos involuntários.
Cap. 23, item 240
19. Traduz-se, no médium escrevente, por uma
necessidade incessante de escrever, ainda nos
momentos menos oportunos. Vimos alguns que, à falta
de pena ou lápis, simulavam escrever com o dedo,
onde quer que se encontrassem, mesmo nas ruas, nas
portas, nas paredes.Vai, às vezes, mais longe a
subjugação corporal; pode levar aos mais ridículos
atos. Conhecemos um homem, que não era jovem,
nem belo e que, sob o império de uma obsessão dessa
natureza, se via constrangido, por uma força
irresistível, a pôr-se de joelhos diante de uma moça a
cujo respeito nenhuma pretensão nutria e pedi-la em
casamento.
Cap. 23, item 240
21. Os Inimigos Desencarnados
O espírita tem ainda outros motivos de indulgência
para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer
coisa, que maldade não é o estado permanente do
homem, mas que decorre de uma imperfeição
momentânea, e que da mesma maneira que a criança se
corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um
dia os seus erros e se tornará bom.Sabe ainda que a
morte só pode livrá-lo da presença material do seu
inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio,
mesmo depois de haver deixado a Terra.
Cap 12, item 5
22. Os Inimigos Desencarnados
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os
desencarnados. Os inimigos do mundo invisível
manifestam sua malevolência pelas obsessões e
subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que
representam uma variedade das provas da vida. (...)O
Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais
do que as almas de homens perversos,que ainda não se
despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode
apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos,
ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o
efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-
los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação.
Cap 12, item 5