A ressurreição refere-se ao retorno à vida no mesmo corpo físico, o que a ciência demonstra ser impossível. A reencarnação refere-se ao retorno do espírito à vida corpórea, mas em um novo corpo, sendo um fenômeno natural e progressivo para o desenvolvimento espiritual, ao passo que a ressurreição era um conceito vago e impreciso entre os judeus antigos.
1. Slides do curso Básico 1 de Espiritismo (ano 2022)
Organização do material:
Fábio Pereira
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4. Qual é a finalidade da encarnação dos
Espíritos?
Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição:
para uns, é uma expiação; para outros, uma
missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles
devem sofrer todas as vicissitudes da existência
corpórea (...) A encarnação tem ainda outra
finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições
de enfrentar a sua parte na obra da Criação. (...) E
dessa maneira, concorrendo para a obra geral,
também progredir.
Questão 132
6. Por que os anatomistas, os fisiologistas e, em
geral, os que se aprofundam nas Ciências
Naturais são freqüentemente levados ao
materialismo?
O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos
homens, que tudo crêem saber, não admitindo que
alguma coisa possa ultrapassar o seu
entendimento. Sua própria ciência os torna
presunçosos. Pensam que a Natureza nada lhes
pode ocultar.
Questão 147
7. Não é estranho que o materialismo seja
uma conseqüência de estudos que deveriam,
ao contrário, mostrar ao homem a
superioridade da inteligência que governa o
mundo? Deve-se concluir que esses estudos
são perigosos?
Não é verdade que o materialismo seja uma
conseqüência desses estudos. É o homem que
deles tira uma falsa conseqüência, pois ele pode
abusar de tudo, mesmo das melhores coisas.
Questão 148
9. Com que fim Deus concedeu a todos
os seres vivos o instinto de
conservação?
Porque todos devem colaborar nos
desígnios da Providência. Foi por isso que
Deus lhes deu a necessidade de viver.
Depois, a vida é necessária ao
aperfeiçoamento dos seres; eles o sentem
instintivamente, sem disso se aperceberem.
Questão 703
10. As privações voluntárias, com
vistas a uma expiação igualmente
voluntária, têm algum mérito aos
olhos de Deus?
Fazei o bem aos outros e tereis maior
mérito.
Questão 720
11. Há privações voluntárias que
sejam meritórias?
Sim: a privação dos prazeres inúteis,
porque liberta o homem da matéria e
eleva sua alma. O meritório é resistir à
tentação que vos convida aos excessos e
ao gozo das coisas inúteis; é retirar do
necessário para dar aos que o não têm.
Questão 720a
13. Normalmente, a encarnação não é uma punição
para o Espírito, conforme pensam alguns, mas
uma condição inerente à inferioridade do
Espírito e um meio de ele progredir. À medida
que progride moralmente, o Espírito se
desmaterializa, isto é, depura-se, com o subtrair-
se à influência da matéria; sua vida se
espiritualiza, suas faculdades e percepções se
ampliam; sua felicidade se torna proporcional ao
progresso realizado.
Cap. 11, item 26
14. Entretanto, como atua em virtude do seu
livre-arbítrio, pode ele, por negligência ou
má vontade, retardar o seu avanço;
prolonga, conseguintemente, a duração de
suas encarnações materiais, que, então, se
lhe tornam uma punição, pois que, por falta
sua, ele permanece nas categorias
inferiores, obrigado a recomeçar a mesma
tarefa.
Cap. 11, item 26
16. A vida social é a pedra de toque das boas e das más
qualidades. A bondade, a maldade, a doçura, a
violência, a benevolência, a caridade, o egoísmo, a
avareza, o orgulho, a humildade, a sinceridade, a
franqueza, a lealdade, a má fé, a hipocrisia, numa
palavra, tudo o que constitui o homem de bem ou o
homem perverso tem por motor, por objetivo e por
estimulante as relações do homem com seus
semelhantes; para o homem que vivesse sozinho, não
haveria vícios nem virtudes; se, pelo isolamento, ele
se preserva do mal, anula o bem.
Parte 1, Cap. 3, item 8
17. Lei de Sociedade
A vida social é natural?
Certamente. Deus fez o homem para viver
em sociedade. Deus não deu inutilmente ao
homem a palavra e todas as outras
faculdades necessárias à vida de relação.
Questão 766
18. Lei de Sociedade
Comentário de Kardec:
Nenhum homem dispõe de faculdades completas
e é pela união social que eles se completam uns
aos outros, para assegurarem o seu próprio bem-
estar e progredirem. Eis porque, tendo
necessidade uns dos outros, são feitos para viver
em sociedade e não isolados.
Questão 768
21. A reencarnação fazia parte dos dogmas judeus, sob
o nome de ressurreição. (...) As idéias dos judeus
sobre essa questão, como sobre muitas outras, não
estavam claramente definidas. Porque só tinham
noções vagas e incompletas sobre a alma e sua
ligação com o corpo. Eles acreditavam que um
homem podia reviver, sem terem uma idéia precisa
da maneira por que isso se daria, e designavam
pela palavra ressurreição o que o Espiritismo
chama, mais justamente, de reencarnação
Cap. 4, item 4
22. Com efeito, a ressurreição supõe o retorno
à vida do próprio cadáver, o que a Ciência
demonstra ser materialmente impossível,
sobretudo quando os elementos desse
corpo já estão há muito dispersos e
consumidos. A reencarnação é a volta da
alma ou Espírito à vida corpórea, mas num
outro corpo, novamente constituído, e que
nada tem a ver com o antigo.
Cap. 4, item 4
23. Ressurreição = retorno à vida
material no mesmo corpo
Reencarnação = retorno à vida
material em outro corpo
24. Comentário de Kardec:
Não se pode, portanto, racionalmente
admitir a ressurreição da carne, senão
como uma figura simbolizando o fenômeno
da reencarnação. E então nada há que
choque a razão, nada que esteja em
contradição com os dados da Ciência.
Questão 1010a