2. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
HAROLDOPALOJR/KINO
Professores: Geisa Andrade
Jeferson Silva
3. Grande diversidade de
formas e estruturas de
relevo
O RELEVO BRASILEIRO
Por distintas condições atmosféricas
reinantes no território, associadas da
predominância ou ausência dos variados
agentes exógenos.
Modeladas por:
Estruturas geológicas antigas;
Estruturas geológicas recentes;
Então, como caracterizar as formas de relevo brasileiro com
tamanha diversidade de elementos paisagísticos?
4. Aroldo de Azevedo, o pioneiro
Advogado que nunca exerceu a
profissão, o paulista Aroldo de
Azevedo (1910-1974) foi um dos
primeiros professores de geografia
da Universidade São Paulo (USP).
Na década 1940 utilizou como
método de classificação cotas
altimétricas. Essa classificação
dividiam o país em oito unidades
de relevo. Sendo elas 59% em
planaltos e os 41% em planícies.
5.
6. Aziz Ab’Saber, o
discípulo
Aluno de Aroldo de Azevedo, o paulista Aziz
Ab’Saber, deu prosseguimento à obra do mestre.
Seu mapa foi publicado pela primeira vez em 1958,
onde sugeriu alteração dos critérios de definição
dos compartimentos do relevo. Ab’Saber dividia em
dez unidades de relevo que, resultou em 75% de
planaltos e 25% de planícies.
7. Prioridade aos
processos: de formação
do relevo
(sedimentação/erosão)
Preocupação
geomorfoclimática
◦Explica a formação do
relevo pela ação do
clima sobre as rochas.
Percebeu-se a
necessidade de inserir
informações geológicas
e geomorfológicas
sobre o Brasil
8. JURANDYR ROSS,
O INOVADOR
Deu aulas no primeiro grau ante de se tornar
professor da USP. Jurandyr Luciano Sanches
Ross. 1989 divulgou uma nova classificação do
relevo brasileiro, com base nos estudos de Ab’
Saber e na análise de imagens de radar obtidas
no período de 1970 a 1985 no Projeto
Radambrasil. Com ele, as unidades de relevo
saltam de 10 para 28.
9. CLASSIFICAÇÃO DE
JURANDYR ROSS
MANEIRAS DE
EXPLICAR AS
FORMAS DO RELEVO
MORFOESTRUTURAL-
Leva em conta a
estrutura geológica
MORFCLIMÁTICA –
Considera o
clima e o relevo
MORFOESCULTURAL-
Considera a
ação de agentes
externos
Aprofundou os critérios morfoclimáticos
de Ab’Saber assim como considera o
nível altimétrico já utilizado por Aroldo
de Azevedo
Apresentando uma subdivisão do relevo
brasileiro em 28 unidades, sendo 11
planaltos, 11 depressões e 6 planícies .
Com base na associação de informações
sobre o processo de sedimentação com
a base geológica e estrutural do terreno
e o nível altimétrico.
11. Segundo o geógrafo Aziz
Ab’Sáber, um domínio
morfoclimático é todo
conjunto no qual haja
interação entre formas de
relevo, tipos de solo,
características climáticas,
hidrografia e vegetação.
14. Planalto: superfícies onde predomina intenso
processo de erosão.
Situam-se entre 200 metros e
2 mil metros de altitude.
Apresentam forma aplainada ou
morros, serras ou elevações
íngremes de topo plano
(chapadas).
Morro do Pai Inácio, na Chapada
Diamantina (Bahia, 2008)
ROBERTOFARIA/IMAGEMBRASIL
15. Serra do Mar Chapada Diamantina
FABIOCOLOMBINI
CLAUDIOLARANJEIRA/KINO
16. PLANÍCIE
PLANÍCIE DO RIO AMAZONAS
Superfície extremamente plana e formada
pelo acúmulo de sedimentos fluviais,
marinhos ou lacustres.
17. Baixas altitudes
(até 100 metros)
Sedimentação constante
devido aos movimentos das
águas do mar, de rios, de lagos
etc.
Planícies litorâneas
Planícies fluviais
Planícies lacustres
Planícies: poucas irregularidades e forma quase
plana
18. Superfície mais plana com altitudes entre
100 e 500 metros apresentando inclinação
suave resultante de prolongado processo
erosivo, também sobre rochas cristalinas e
sedimentares.
DEPRESSÃO
DEPRESSÃO SERTANEJA
19. Áreas de menor
altitude
Formada por intenso processo
erosivo das bacias
sedimentares.
Formas de relevo
Depressões: relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu
entorno.
Depressões
absolutas
Depressões
relativas
20. As principais formas de relevo continental são:
MONTANHAS, PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES.
AS PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO TERRESTRE
21. Parte da superfície que apresenta as maiores
altitudes e as mais intensas declividades.
Quando elas apresentam-se em um conjunto
extenso, recebem o nome de cadeias
montanhosas, que também podem ser
chamadas de cordilheiras
MONTANHAS
PICO DA NEBLINA
22. Montanhas: formadas pela ação de forças tectônicas
Jovens: formadas em épocas
geológicas recentes.
Apresentam maiores
altitudes.
Velhas: formadas em eras mais
remotas. Tendo sido afetadas pela
erosão, apresentam altitudes mais
moderadas.
Montanhas jovens
no Parque Nacional
Los Glaciares, na região
patagônica
(Argentina, 2000)
2 Formas de relevo
VINICIUSROMANINI/OLHARIMAGEM
25. Este corte (perfil noroeste-sudeste) tem cerca de 2.000 quilômetros
de comprimento. Vai das altíssimas serras do norte de Roraima, na
fronteira com a Venezuela, Colômbia e Guiana, até o norte do Estado
de Mato Grosso. Mostra claramente as estreitas faixas de planície
situadas às margens do Rio Amazonas, a partir das quais seguem-se
amplas extensões de terras altas: planaltos e depressões.
Região Norte
26. Região Nordeste
Este corte tem cerca de 1.500 quilômetros de extensão.
Vai do interior do Maranhão ao litoral de Pernambuco.
Apresenta um retrato fiel e abrangente do relevo da
região: dois planaltos (da Bacia do Parnaíba e da
Borborema) cercando a Depressão Sertaneja (ex-Planalto
Nordestino). As regiões altas são cobertas por mata. As
baixas, por caatinga.
27. Regiões Centro-Oeste e Sudeste
Este corte, com cerca de 1.500 quilômetros de comprimento, vai
do Estado de Mato Grosso do Sul ao litoral paulista. Com altitude
entre 80 e 150 metros, a Planície do Pantanal está quase no
mesmo nível do Oceano Atlântico. A Bacia do Paraná, formada
por rios de planalto, concentra as maiores usinas hidrelétricas
brasileiras.