O documento descreve os tipos de rochas e solos no Brasil, incluindo sua formação e classificação. As bacias sedimentares cobrem 58% do país e contêm jazidas de carvão e petróleo. Os planaltos pré-cambrianos formam importantes divisores de água. Os solos são classificados por origem, influência externa e grau de desenvolvimento.
11. ASPECTOS GERAIS
• Relevo antigo e desgastado
• Estrutura (Pré-Cambriano e Paleozóico) - Formas (Mezozóico e Cenozóico)
• Presença na Zona Tropical – maior atuação dos agentes exógenos,
sobretudo o intemperismo mecânico e químico.
• Sem áreas de contato – Não há Dobramentos Modernos
• Estabilidade Geológica – centro da placa sul-americana.
• 64% Bacias Sedimentares
• 36% Escudos Cristalinos
12. Bacias sedimentares: estrutura geológica de
formação mais recente, que abrange pelo menos 58%
do país. Em regiões onde o terreno se formou na era
Paleozoica existem jazidas carboníferas. Em terrenos
formados na era Mesozoica existem jazidas
petrolíferas. Em áreas da era Cenozoica ocorre um
intenso processo de sedimentação que corresponde às
planícies.
Terrenos vulcânicos: esse tipo de estrutura
ocupa somente 8% do território nacional, isso
acontece por ser uma formação mais rara. Tais
terrenos foram submetidos a derrames
vulcânicos, as lavas deram origem a rochas,
como o basalto e o diabásio, o primeiro é
responsável pela formação dos solos mais férteis
do Brasil, a “terra roxa”.
Estrutura Geológica do Brasil
13. PLANALTOS
• Guianas (Norte)
• Brasileiro
Nordestino
Atlântico
Central
Meridional
Estrutura: Pré-Cambriana
Formas: Paleozoico, Mesozoico e
Cenozoico
Importante Divisor de águas
14. PLANÍCIES
• Amazônica
• Pantanal
• Costeira/Litorânea
• “Pampas”, segundo Aroldo de Azevedo
• Piemonte: sopé das montanhas
• Alveolar: entre montanhas
• Costeira: ao nível do mar
15. DEPRESSÕES
• Definidas após detalhamento técnico e tecnológico
como sensoriamento remoto e mapas
topográficos.
• Entre planaltos!
16. AROLDO DE AZEVEDO
• Década de 1940
• Estudos Geológicos;
• Apresentação mais
generalizadas;
• Nível Altimétrico
17. AZIZ AB’SABER
• Década de 1960
• Estudo Morfoclimático
– Erosão e Sedimentação
• Subdivisões planálticas
• “Pampas” – planalto!
• Despreza o nível altimétrico,
considerando os planaltos
como áreas de erosão e as
planícies como áreas de
sedimentação
(predominantemente)
18. JURANDYR ROSS
• Década de 1990
• Após levantamento do
projeto RADAM BRASIL
(1950/60)
• Maior detalhamento
– Divisões mais complexas
• 28 Unidades de Relevo:
11 Planaltos
11 Depressões
6 Planícies
19.
20. Nº 10 - Planalto da Borborema
– Bloqueio Atmosférico
Nº 19 - Depressão Sertaneja e
do São Francisco
– Aridez Climática
21. Nº 03 – Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
- Derramamentos Basálticos (Mesozoico)
- Solos “Terra Roxa”
22. Nº 07 – Serra do Mar – Mares de Morro
Pág 63 – Relevo de SP
Cuesta
23.
24. Nº 05 e 06 – Planaltos Residuais Norte/Sul Amazônico
- Nascente dos Afluentes da Bacia Amazônica.
-
25. Classificação quanto à origem:
Quanto à origem, os solos são classificados em eluviais e aluviais.
1. Eluviais: quando os solos se formam por rochas encontradas no
mesmo local da formação, ou seja, quando a rocha que se decompôs e
se alterou para a formação do solo se encontra no mesmo local do
solo;
2. Aluviais: quando os solos foram formados por rochas localizadas
em outros lugares e que graças à ação das águas e dos ventos os
sedimentos foram transportados para outro local.
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
26. Classificação quanto à influência externa
Quanto à influência externa, existe outra forma de classificação dos solos, também
chamada de classificação zonal, que divide os solos em zonais,
intrazonais e azonais:
1. Zonais: os solos zonais são caracterizados por serem maduros, bem delineados
e profundos. São subdivididos em latossolos, podzóis, solos de
pradaria e desérticos.
1.1. Latossolos: São solos pouco férteis, presentes geralmente em climas quentes
e úmidos, com profundidades superiores a 2m;
1.2. Podzóis: São solos férteis, graças à acumulação de minérios, húmus e matéria
orgânica, são próprios de climas frios e temperados;
1.3. Solos de pradarias: São ricos em cálcio e matérias orgânicas, por isso, são
extremamente férteis. Estão presentes em regiões subúmidas de clima
temperados;
1.4. Desérticos: Solos caracterizados por serem pouco profundos e pouco férteis.
Próprio de regiões desérticas.
27. 2. Intrazonais: são solos bem desenvolvidos, além de serem bastante
influenciados pelo local e pelos fatores externos. Dividem-se em solos
salinos e solos hidromórficos.
2.1. Solos Salinos: também chamados de halomórficos, caracterizam-se
pelo alto índice de sais solúveis, próprios de regiões áridas e próximas
ao mar. Possui uma baixa fertilidade;
2.2. Solos hidromórficos: por serem localizados próximos a rios e lagos,
apresentam grande umidade. Sua fertilidade depende do índice de
umidade, quanto mais úmidos, menos férteis.
28. 3. Azonais: solos pouco desenvolvidos e muito rasos. Dividem-se
em solos aluviais e litossolos.
3.1. Solos aluviais: presentes em áreas de formação recente em planícies
úmidas. Quando os seus sedimentos são transportados, formam um solo
de coloração amarela, denominado loess.
3.2 Litossolos: presentes em locais com declives acentuados, costumam
estar posicionados diretamente sobre a rocha formadora. São solos
inférteis.