1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – UFPEL
Área: Subprojeto das Ciências Sociais
Nome do bolsista: Thais Tanhote de Freitas
Título do texto: Currículo, Disciplina e Interdisciplinaridade
O texto começa falando sobre o movimento interdisciplinar brasileiro, o seu alvo e as
várias dificuldades que os profissionais tiveram nessa busca.
Esse movimento queria uma reforma no currículo, onde pudesse a ver dialogo entre as
disciplinas.
‘’Quantas tentativas foram feitas para fundir o ensino da Matemática com a História, o
ensino das Artes com o das Ciências!’’ – Alfredo José da Veiga- Neto. Pág 105
O rompimento que gerou o ensino fragmentado, foi a sintetização da Ciência e a
separação do ser pensante e o mundo exterior, do extensivo e o qualitativo. Após a
segunda guerra mundial o mau uso da Ciência fez com que ela fosse vista com maus
olhos. O ensino divido em saberes, seria uma forma de dividir a ciência, E o
conhecimento em pequenas áreas.
O autor cita filósofos que criticaram a ciência, e as críticas desses filósofos que deram
origem a esse ensino fragmentado, mas para ele a base dos problemas do currículo
não é só a fragmentação, mas também essa separação do ser pensante e o mundo
exterior.
Então o currículo passou a ser fragmentado , onde as disciplinas eram isoladas e sem
comunicação, o conhecimento passou a ser sintetizado.
O autor Gusdouf dá uma solução para esse desligamento, que seria a
interdisciplinaridade. O resultado seria uma nova forma de saber.
Um outro autor JAPIASSU cita quatro níveis de etapas para uma reforma qualitativa no
currículo, que são: Multidisciplinaridade, Pluridiscpinaridade, Interdisciplinaridade e
Transdisciplinaridade.
Começaria por um diálogo entre as disciplinas, até o último nível onde as delimitações
das disciplinas não seriam mais vista.
Ao promover a transdisciplinaridade mais se aproximaria de uma restauração de
aliança com a Ciência e o saber.
2. O autor do texto comentou sobre os movimentos interdisciplinares de hoje e fez
críticas, e apontou as falhas no movimento interdisciplinar brasileiro, onde aconteceu
e como deu certo.
Finalizou o texto com comentários e críticas e dois eixos, e que essa reforma não
queria dizer que não haveria conflitos. Essa reforma vai trazer uma nova visão sobre o
saber, abandonando o disciplinar e buscando o pluridisciplinar aconteceria mudanças
nas ideias e um novo jeito de liderar com as diferenças.
A reforma seria além de uma simples reforma curricular, mas uma reforma no saber,
reforma em ver o mundo, não mais um saber engavetado, mas um saber interligado.