1) O documento discute as relações históricas entre o português e o nheengatu nos universos urbano e rural da Amazônia.
2) Originalmente, o nheengatu era usado como língua de conquista e catequese, mas gradualmente foi substituído pelo português nas cidades de Belém e Manaus devido a fatores como a escolarização, urbanização e inserção econômica da região.
3) Hoje o nheengatu continua sendo falado em áreas rurais mais isoladas, mas perdeu muitos falantes
Etnolinguismo luso africano na formação do brasilhistoriapucgoias
O documento discute a história etnolinguística luso-africana e a formação das línguas portuguesa e africanas, especialmente as línguas bantos, que se mesclaram no Brasil e deram origem ao povo brasileiro heterogêneo. Aborda brevemente a história da língua portuguesa e as migrações dos povos bantos da África para o Brasil, destacando a influência dessas línguas na formação da língua portuguesa falada no país.
Este documento descreve uma pesquisa linguística realizada com membros da comunidade brasileira na Nigéria. A pesquisa teve como objetivo documentar o vocabulário e expressões em português usados por esta comunidade, que mantinha traços do português falado no Brasil do século XIX isolados do contato com o português moderno. Duas mulheres idosas, Mariana Ojelabi e Romana da Conceição, foram as principais informantes da pesquisa.
Este documento discute a alfabetização e o uso da língua escrita pelas classes populares na Idade Moderna. Resume as sete perguntas que guiaram um simpósio sobre o tema e discute a oposição entre alfabetizados e analfabetos, classes altas e baixas, e oralidade e escrita. Também fornece estatísticas sobre taxas de alfabetização em Portugal no século XVII e propõe a criação de um arquivo digital com cartas escritas por pessoas de diferentes estratos sociais nesse período.
Este documento discute o panorama linguístico brasileiro, com foco na coexistência de línguas minoritárias com o português. Apresenta uma breve revisão da situação das línguas indígenas e de imigrantes no Brasil ao longo do tempo, destacando a diversidade linguística no país apesar da língua portuguesa ser a única oficial.
O CRIOULO DA GUINÉ-BISSAU É UMA LÍNGUA DE BASE PORTUGUESA? EMBATE SOBRE OS CO...Alexandre António Timbane
A questão terminológica do termo pidgin surgiu pela primeira vez em 1850 (TARALLO, ALKMIM, 1987) para se referir a uma língua que surgiu da mistura entre o chinês e o inglês. Do pidgin surgiu o crioulo, uma língua natural que se formou em situações de contato linguístico (HLIBOWICKA-WĘGLAR, 2007). Os crioulos se formaram em espaços estrategicamente dominados por exploradores europeus. Na Guiné-Bissau se formou crioulo que é uma língua não oficial embora fosse uma língua franca ou veicular para a maioria dos guineenses (COUTO, 2002). Neste trabalho tenta-se questionar se o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base portuguesa. Nesta pesquisa discute-se os conceitos de “base de uma língua” e os conceitos de “crioulo” e “pidgin”. Utilizando o método comparativo a pesquisa reflete a questão “base portuguesa” comparando com línguas africanas. Utilizando também o método bibliográfico se conclui que o crioulo da Guiné-Bissau precisa ter nome. Os dados mostram que o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base de línguas bantu tendo emprestado algum léxico do português. Na pesquisa concluiu-se que o léxico é o mais evidente em todas as línguas, mas a base gramatical procura se conservar. O crioulo é uma língua africana que precisa de ser classificada tal como as outras línguas, havendo necessidade da produção de livros, dicionários e gramáticas que descrevem e demonstram as especificidades da língua. Seria necessário que ela seja oficializada para que seja língua de ensino não apenas nas escolas e universidades guineenses, mas também na vida da burocracia.
A problemática do ensino da escrita do português em Moçambique: da teoria à p...Alexandre António Timbane
Writing is important in the 20th century. We questioned if writing strategies that contribute to qualitative learning in secondary education? It is understood that the methodologies used make the student memorize the rules without understanding the linguistic reasons and the pedagogical methodologies and strategies are random. It aims to understand teaching strategies that contribute to the learning of writing skills. The research was carried out in a secondary school in Maputo City based on a semi-structured interview and the observations of classes. It turns out that students do not know how to write because teachers are not qualified to explain the nuances of writing.
O dialeto de comunidades minoritárias na Russiapiorambo
O documento descreve a história do resgate de línguas minoritárias na antiga União Soviética e faz uma comparação com o Brasil. A União Soviética conseguiu alfabetizar línguas minoritárias, criar escritas, dicionários e manuais, e até traduzir obras literárias e oferecer educação universitária nesses idiomas. Já no Brasil, o resgate é mais limitado por falta de recursos e prioridade do governo. O texto também discute iniciativas para preservar o idioma alemão Hunsrück em
Etnolinguismo luso africano na formação do brasilhistoriapucgoias
O documento discute a história etnolinguística luso-africana e a formação das línguas portuguesa e africanas, especialmente as línguas bantos, que se mesclaram no Brasil e deram origem ao povo brasileiro heterogêneo. Aborda brevemente a história da língua portuguesa e as migrações dos povos bantos da África para o Brasil, destacando a influência dessas línguas na formação da língua portuguesa falada no país.
Este documento descreve uma pesquisa linguística realizada com membros da comunidade brasileira na Nigéria. A pesquisa teve como objetivo documentar o vocabulário e expressões em português usados por esta comunidade, que mantinha traços do português falado no Brasil do século XIX isolados do contato com o português moderno. Duas mulheres idosas, Mariana Ojelabi e Romana da Conceição, foram as principais informantes da pesquisa.
Este documento discute a alfabetização e o uso da língua escrita pelas classes populares na Idade Moderna. Resume as sete perguntas que guiaram um simpósio sobre o tema e discute a oposição entre alfabetizados e analfabetos, classes altas e baixas, e oralidade e escrita. Também fornece estatísticas sobre taxas de alfabetização em Portugal no século XVII e propõe a criação de um arquivo digital com cartas escritas por pessoas de diferentes estratos sociais nesse período.
Este documento discute o panorama linguístico brasileiro, com foco na coexistência de línguas minoritárias com o português. Apresenta uma breve revisão da situação das línguas indígenas e de imigrantes no Brasil ao longo do tempo, destacando a diversidade linguística no país apesar da língua portuguesa ser a única oficial.
O CRIOULO DA GUINÉ-BISSAU É UMA LÍNGUA DE BASE PORTUGUESA? EMBATE SOBRE OS CO...Alexandre António Timbane
A questão terminológica do termo pidgin surgiu pela primeira vez em 1850 (TARALLO, ALKMIM, 1987) para se referir a uma língua que surgiu da mistura entre o chinês e o inglês. Do pidgin surgiu o crioulo, uma língua natural que se formou em situações de contato linguístico (HLIBOWICKA-WĘGLAR, 2007). Os crioulos se formaram em espaços estrategicamente dominados por exploradores europeus. Na Guiné-Bissau se formou crioulo que é uma língua não oficial embora fosse uma língua franca ou veicular para a maioria dos guineenses (COUTO, 2002). Neste trabalho tenta-se questionar se o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base portuguesa. Nesta pesquisa discute-se os conceitos de “base de uma língua” e os conceitos de “crioulo” e “pidgin”. Utilizando o método comparativo a pesquisa reflete a questão “base portuguesa” comparando com línguas africanas. Utilizando também o método bibliográfico se conclui que o crioulo da Guiné-Bissau precisa ter nome. Os dados mostram que o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base de línguas bantu tendo emprestado algum léxico do português. Na pesquisa concluiu-se que o léxico é o mais evidente em todas as línguas, mas a base gramatical procura se conservar. O crioulo é uma língua africana que precisa de ser classificada tal como as outras línguas, havendo necessidade da produção de livros, dicionários e gramáticas que descrevem e demonstram as especificidades da língua. Seria necessário que ela seja oficializada para que seja língua de ensino não apenas nas escolas e universidades guineenses, mas também na vida da burocracia.
A problemática do ensino da escrita do português em Moçambique: da teoria à p...Alexandre António Timbane
Writing is important in the 20th century. We questioned if writing strategies that contribute to qualitative learning in secondary education? It is understood that the methodologies used make the student memorize the rules without understanding the linguistic reasons and the pedagogical methodologies and strategies are random. It aims to understand teaching strategies that contribute to the learning of writing skills. The research was carried out in a secondary school in Maputo City based on a semi-structured interview and the observations of classes. It turns out that students do not know how to write because teachers are not qualified to explain the nuances of writing.
O dialeto de comunidades minoritárias na Russiapiorambo
O documento descreve a história do resgate de línguas minoritárias na antiga União Soviética e faz uma comparação com o Brasil. A União Soviética conseguiu alfabetizar línguas minoritárias, criar escritas, dicionários e manuais, e até traduzir obras literárias e oferecer educação universitária nesses idiomas. Já no Brasil, o resgate é mais limitado por falta de recursos e prioridade do governo. O texto também discute iniciativas para preservar o idioma alemão Hunsrück em
1) O documento discute a introdução da escrita em sociedades indígenas de tradição oral e as representações e ideologias em torno da escrita entre diferentes atores como missionários, governo e os próprios indígenas.
2) O autor descreve suas visitas a aldeias indígenas em Roraima onde observou uma variedade de atitudes em relação à educação escolar, desde rejeição até apoio como forma de preservação cultural.
3) A escolarização histórica reprimiu a língua e cultura indígen
A resistência linguística do crioulo brasileiroshfigueiredo
1) O português se distanciou do português de Portugal devido à miscigenação no Brasil com indígenas e escravos.
2) Palavras de línguas africanas e indígenas passaram a fazer parte do português brasileiro, apesar de terem sido proibidas.
3) O português brasileiro desenvolveu-se de forma independente após a independência do Brasil, com variações linguísticas próprias.
Este documento discute como a televisão brasileira participa da articulação das identidades culturais na fronteira entre o Brasil e países vizinhos como o Paraguai. Apresenta a perspectiva teórica dos Estudos Culturais e da Antropologia Cultural que guiaram a pesquisa. Também analisa como as representações televisivas são apropriadas de forma diferente por brasileiros e paraguaios e como podem reforçar estereótipos.
A cultura brasileira é formada principalmente por influências portuguesas, indígenas e africanas. Os portugueses trouxeram a língua, religião e tradições como o carnaval. Os indígenas contribuíram com nomes de plantas e animais, folclore e alimentos como a mandioca. Os africanos trouxeram ritmos musicais, religiões de matriz africana e pratos típicos da Bahia. Outros grupos como italianos e alemães também deixaram marcas.
O documento apresenta um projeto pedagógico anual sobre a cultura africana e afro-brasileira a ser implementado em escolas de ensino fundamental de Lage dos Negros e região. O projeto visa aplicar leis que determinam o ensino da história da África e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras. Serão abordados temas como a influência da cultura africana na cultura brasileira, datas comemorativas afro-brasileiras, a história do tráfico de escravos e a importância dos povos afric
O PORTUGUÊS NO BRASIL COMO LÍNGUA TRANSNACIONALFabiana Amado
Este documento discute o português do Brasil como uma língua transnacional. Apresenta a história da gramatização da língua brasileira e como esse processo levou ao reconhecimento do português do Brasil como uma língua que ultrapassa as fronteiras nacionais. Também examina como o português do Brasil vem sendo promovido internacionalmente e capitalizado como um mercado linguístico em expansão.
O documento fornece orientações sobre atividades escolares:
1) Os alunos devem registrar todas as atividades em um mesmo caderno, válido para todos os professores;
2) As atividades também podem ser enviadas pelo Google Classroom;
3) Os alunos podem enviar as atividades ao professor que estiver disponível naquele dia, ficando atentos às notificações.
Este documento apresenta um projeto para comemorar os 190 anos de Uberaba com atividades educacionais nas escolas municipais e estaduais. O projeto inclui pesquisas históricas, seminários, visitas a arquivos e bibliotecas, e um concurso de redações e desenhos. O objetivo é ensinar aos alunos sobre a história e cultura de Uberaba e homenagear a cidade.
O documento discute a influência da língua africana na formação da língua portuguesa brasileira, especialmente palavras originadas nos quilombos onde os escravos fugidos desenvolveram sua própria linguagem. A língua dos quilombos ainda está presente no português brasileiro do dia a dia, apesar de sofrer preconceito por não seguir a norma culta. O objetivo é mostrar a importância e resistência dessa herança africana na língua e cultura brasileiras.
Em 1857,D.Pedro II chamou o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I’Epeé,que usava o método combinado) para vir ao Brasil e foi fundada então a primeira escola para meninos surdos . IMPERIAL INSTITUTO DE SURDOS MUDOS,hoje, “INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS (INES)”
Instituto Santa Terezinha para meninas surdas (SP),Fundado em 1925, dedicado à educação de moças surdas, sendo que algumas se tornavam freiras. O Instituto Santa Teresinha, conta com uma equipe de profissionais habilitados e capacitados e mantém a Educação Básica por meio dos cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio
Escola Concórdia (Porto Alegre-RS),
As aulas são ministradas em LIBRAS que é utilizada por todos os funcionários da escola.Oferece uma educação integral, fundamentada em princípios cristãos.
Possui o Serviço de Psicologia , Conta com o apoio de uma Clínica de Fonoaudiologia.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
Ensino de história e diversidade étnica culturalmontorri
1) O documento discute os desafios de ensinar história indígena nas escolas brasileiras considerando a grande diversidade étnica e cultural do país.
2) Ele relata a experiência do autor ensinando história em escolas indígenas no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde enfrentou desafios em narrar histórias de forma a respeitar as diferentes perspectivas culturais.
3) O autor defende que é possível um diálogo entre culturas diferentes que enriqueça tanto indígenas quanto não-indígenas.
O documento discute: 1) A resistência dos escravos africanos e indígenas contra a colonização portuguesa no Brasil, especialmente a formação de quilombos; 2) A importância de se ensinar sobre a história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas; 3) Diversos projetos pedagógicos e disciplinas que podem ser integrados para promover o entendimento sobre a cultura africana.
Este documento descreve a 8a edição do livro "Libras em Contexto: Curso Básico - Livro do Estudante". Ele fornece informações sobre as edições anteriores do livro, seus autores, colaboradores e parceiros na publicação. O texto também destaca a importância do livro para o ensino da Língua Brasileira de Sinais e a oficialização desta língua no Brasil.
O texto descreve a importância de Zumbi e do Quilombo dos Palmares na luta contra a escravidão no Brasil. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro em homenagem à morte de Zumbi, líder do maior quilombo brasileiro, localizado entre Alagoas e Pernambuco. O quilombo representava resistência ao sistema escravista e preservação da cultura africana.
A língua portuguesa que falamos é culturalmente negra - revista de históriaveraff
A entrevista discute como a língua portuguesa falada no Brasil foi influenciada culturalmente pelas línguas africanas, principalmente bantu de Angola e Congo. A pesquisadora Yeda Pessoa de Castro descobriu que a proximidade entre o português arcaico e as línguas bantu resultou na estrutura silábica e características da língua portuguesa brasileira, como a ênfase em vogais e a eliminação de plurais nominais. Sua pesquisa revelou a importante participação
Este documento propõe um projeto para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas de Acaraú, Ceará. O projeto inclui oficinas para professores e alunos sobre a história e cultura africana e afro-brasileira, com o objetivo de combater o racismo e valorizar a identidade negra. As atividades propostas incluem palestras, debates, pesquisas e produções artísticas sobre a influência africana na cultura e sociedade brasileiras.
Os Malês eram negros muçulmanos escravizados no Brasil do século XIX que sabiam ler e escrever em árabe. Eram mais instruídos que seus senhores, mas não eram submissos devido à sua fé islâmica. Organizaram a Revolta dos Malês em 1835 na Bahia para lutar por sua liberdade, mas foram derrotados.
O documento discute as línguas africanas no Brasil e sua relação com a formação da língua nacional brasileira. Apresenta exemplos históricos de gramáticas e vocabulários de línguas africanas, como a língua de Angola e a língua mina. Também aborda comunidades de fala africanas no Brasil e suas práticas linguísticas e de resistência, como nos quilombos e mocambos.
A colônia de Rio Uvá: várias histórias em uma só.pdfMarília Vieira
Este documento descreve a história de uma comunidade de imigrantes alemães que se instalaram às margens do Rio Uvá em Goiás no ano de 1924. O documento discute como a língua alemã, originalmente falada por todos na comunidade, foi gradualmente substituída pelo português ao longo das gerações seguinte. Entrevistas com membros remanescentes da primeira e segunda geração revelam os fatores que levaram à perda da língua alemã, como dificuldades iniciais de assentamento e a necess
Os três textos falam sobre a sociodiversidade no Brasil. Eles descrevem a história da colonização e a discriminação sofrida por indígenas e afrodescendentes. Também discutem os esforços atuais para preservar as línguas e culturas indígenas, e a importância da terra e dos estudos para os povos indígenas.
1) O documento discute a introdução da escrita em sociedades indígenas de tradição oral e as representações e ideologias em torno da escrita entre diferentes atores como missionários, governo e os próprios indígenas.
2) O autor descreve suas visitas a aldeias indígenas em Roraima onde observou uma variedade de atitudes em relação à educação escolar, desde rejeição até apoio como forma de preservação cultural.
3) A escolarização histórica reprimiu a língua e cultura indígen
A resistência linguística do crioulo brasileiroshfigueiredo
1) O português se distanciou do português de Portugal devido à miscigenação no Brasil com indígenas e escravos.
2) Palavras de línguas africanas e indígenas passaram a fazer parte do português brasileiro, apesar de terem sido proibidas.
3) O português brasileiro desenvolveu-se de forma independente após a independência do Brasil, com variações linguísticas próprias.
Este documento discute como a televisão brasileira participa da articulação das identidades culturais na fronteira entre o Brasil e países vizinhos como o Paraguai. Apresenta a perspectiva teórica dos Estudos Culturais e da Antropologia Cultural que guiaram a pesquisa. Também analisa como as representações televisivas são apropriadas de forma diferente por brasileiros e paraguaios e como podem reforçar estereótipos.
A cultura brasileira é formada principalmente por influências portuguesas, indígenas e africanas. Os portugueses trouxeram a língua, religião e tradições como o carnaval. Os indígenas contribuíram com nomes de plantas e animais, folclore e alimentos como a mandioca. Os africanos trouxeram ritmos musicais, religiões de matriz africana e pratos típicos da Bahia. Outros grupos como italianos e alemães também deixaram marcas.
O documento apresenta um projeto pedagógico anual sobre a cultura africana e afro-brasileira a ser implementado em escolas de ensino fundamental de Lage dos Negros e região. O projeto visa aplicar leis que determinam o ensino da história da África e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras. Serão abordados temas como a influência da cultura africana na cultura brasileira, datas comemorativas afro-brasileiras, a história do tráfico de escravos e a importância dos povos afric
O PORTUGUÊS NO BRASIL COMO LÍNGUA TRANSNACIONALFabiana Amado
Este documento discute o português do Brasil como uma língua transnacional. Apresenta a história da gramatização da língua brasileira e como esse processo levou ao reconhecimento do português do Brasil como uma língua que ultrapassa as fronteiras nacionais. Também examina como o português do Brasil vem sendo promovido internacionalmente e capitalizado como um mercado linguístico em expansão.
O documento fornece orientações sobre atividades escolares:
1) Os alunos devem registrar todas as atividades em um mesmo caderno, válido para todos os professores;
2) As atividades também podem ser enviadas pelo Google Classroom;
3) Os alunos podem enviar as atividades ao professor que estiver disponível naquele dia, ficando atentos às notificações.
Este documento apresenta um projeto para comemorar os 190 anos de Uberaba com atividades educacionais nas escolas municipais e estaduais. O projeto inclui pesquisas históricas, seminários, visitas a arquivos e bibliotecas, e um concurso de redações e desenhos. O objetivo é ensinar aos alunos sobre a história e cultura de Uberaba e homenagear a cidade.
O documento discute a influência da língua africana na formação da língua portuguesa brasileira, especialmente palavras originadas nos quilombos onde os escravos fugidos desenvolveram sua própria linguagem. A língua dos quilombos ainda está presente no português brasileiro do dia a dia, apesar de sofrer preconceito por não seguir a norma culta. O objetivo é mostrar a importância e resistência dessa herança africana na língua e cultura brasileiras.
Em 1857,D.Pedro II chamou o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I’Epeé,que usava o método combinado) para vir ao Brasil e foi fundada então a primeira escola para meninos surdos . IMPERIAL INSTITUTO DE SURDOS MUDOS,hoje, “INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS (INES)”
Instituto Santa Terezinha para meninas surdas (SP),Fundado em 1925, dedicado à educação de moças surdas, sendo que algumas se tornavam freiras. O Instituto Santa Teresinha, conta com uma equipe de profissionais habilitados e capacitados e mantém a Educação Básica por meio dos cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio
Escola Concórdia (Porto Alegre-RS),
As aulas são ministradas em LIBRAS que é utilizada por todos os funcionários da escola.Oferece uma educação integral, fundamentada em princípios cristãos.
Possui o Serviço de Psicologia , Conta com o apoio de uma Clínica de Fonoaudiologia.
Ensino de história e diversidade cultural ricardo oriáEduardo Dantas
O documento discute a importância de se ensinar a história e a diversidade cultural brasileira de forma mais inclusiva, reconhecendo as contribuições indígenas e africanas. A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas é necessário fazer mais para superar o eurocentrismo e valorizar todas as etnias que formaram a cultura brasileira.
Ensino de história e diversidade étnica culturalmontorri
1) O documento discute os desafios de ensinar história indígena nas escolas brasileiras considerando a grande diversidade étnica e cultural do país.
2) Ele relata a experiência do autor ensinando história em escolas indígenas no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde enfrentou desafios em narrar histórias de forma a respeitar as diferentes perspectivas culturais.
3) O autor defende que é possível um diálogo entre culturas diferentes que enriqueça tanto indígenas quanto não-indígenas.
O documento discute: 1) A resistência dos escravos africanos e indígenas contra a colonização portuguesa no Brasil, especialmente a formação de quilombos; 2) A importância de se ensinar sobre a história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas; 3) Diversos projetos pedagógicos e disciplinas que podem ser integrados para promover o entendimento sobre a cultura africana.
Este documento descreve a 8a edição do livro "Libras em Contexto: Curso Básico - Livro do Estudante". Ele fornece informações sobre as edições anteriores do livro, seus autores, colaboradores e parceiros na publicação. O texto também destaca a importância do livro para o ensino da Língua Brasileira de Sinais e a oficialização desta língua no Brasil.
O texto descreve a importância de Zumbi e do Quilombo dos Palmares na luta contra a escravidão no Brasil. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro em homenagem à morte de Zumbi, líder do maior quilombo brasileiro, localizado entre Alagoas e Pernambuco. O quilombo representava resistência ao sistema escravista e preservação da cultura africana.
A língua portuguesa que falamos é culturalmente negra - revista de históriaveraff
A entrevista discute como a língua portuguesa falada no Brasil foi influenciada culturalmente pelas línguas africanas, principalmente bantu de Angola e Congo. A pesquisadora Yeda Pessoa de Castro descobriu que a proximidade entre o português arcaico e as línguas bantu resultou na estrutura silábica e características da língua portuguesa brasileira, como a ênfase em vogais e a eliminação de plurais nominais. Sua pesquisa revelou a importante participação
Este documento propõe um projeto para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas de Acaraú, Ceará. O projeto inclui oficinas para professores e alunos sobre a história e cultura africana e afro-brasileira, com o objetivo de combater o racismo e valorizar a identidade negra. As atividades propostas incluem palestras, debates, pesquisas e produções artísticas sobre a influência africana na cultura e sociedade brasileiras.
Os Malês eram negros muçulmanos escravizados no Brasil do século XIX que sabiam ler e escrever em árabe. Eram mais instruídos que seus senhores, mas não eram submissos devido à sua fé islâmica. Organizaram a Revolta dos Malês em 1835 na Bahia para lutar por sua liberdade, mas foram derrotados.
O documento discute as línguas africanas no Brasil e sua relação com a formação da língua nacional brasileira. Apresenta exemplos históricos de gramáticas e vocabulários de línguas africanas, como a língua de Angola e a língua mina. Também aborda comunidades de fala africanas no Brasil e suas práticas linguísticas e de resistência, como nos quilombos e mocambos.
A colônia de Rio Uvá: várias histórias em uma só.pdfMarília Vieira
Este documento descreve a história de uma comunidade de imigrantes alemães que se instalaram às margens do Rio Uvá em Goiás no ano de 1924. O documento discute como a língua alemã, originalmente falada por todos na comunidade, foi gradualmente substituída pelo português ao longo das gerações seguinte. Entrevistas com membros remanescentes da primeira e segunda geração revelam os fatores que levaram à perda da língua alemã, como dificuldades iniciais de assentamento e a necess
Os três textos falam sobre a sociodiversidade no Brasil. Eles descrevem a história da colonização e a discriminação sofrida por indígenas e afrodescendentes. Também discutem os esforços atuais para preservar as línguas e culturas indígenas, e a importância da terra e dos estudos para os povos indígenas.
Aspectos de história da língua portuguesa no enemma.no.el.ne.ves
O texto descreve como os portugueses procuravam ocupar e explorar os territórios descobertos no Brasil colonial, nos quais viviam os índios. Os missionários aprendiam as línguas indígenas para catequizá-los. Com o tempo, as línguas se influenciaram, resultando na formação de uma língua geral com duas variedades regionais.
1) Culturas indígenas e portuguesas se encontraram no Brasil-Colônia, comunicando-se através de mímica, música e dança.
2) Os jesuítas chegaram para converter e ensinar os indígenas, usando teatro e tradições locais para facilitar a aproximação cultural.
3) O sistema de correio foi estabelecido para trocar informações entre a colônia e Portugal, embora o serviço interno fosse precário e sabotado.
O documento descreve a história do resgate de línguas minoritárias na antiga União Soviética e faz uma comparação com o Brasil. A União Soviética conseguiu alfabetizar línguas minoritárias, criar escritas, dicionários e manuais, e até traduzir obras literárias e oferecer educação universitária nesses idiomas. Já no Brasil, o resgate é mais limitado por falta de recursos e prioridade do governo.
Este documento descreve uma pesquisa linguística realizada com membros da comunidade brasileira na Nigéria. A pesquisa teve como objetivo documentar o vocabulário e expressões em português usados por esta comunidade, que mantinha traços do português falado no Brasil do século XIX isolados do contato com o português moderno. A pesquisa envolveu entrevistas e aplicação de questionários com duas mulheres idosas, Romana da Conceição e Mariana Ojelabi, que falavam português fluentemente e representav
O documento descreve as principais influências culturais na formação da cultura brasileira: os portugueses, que dominaram por 322 anos e trouxeram a língua e religião católica; os indígenas, cuja cultura se fundiu com a europeia nos primeiros séculos, embora tenha sido dizimada; e os africanos escravizados, que trouxeram grande contribuição nas artes, religião e idioma. Imigrantes europeus e asiáticos também influenciaram regiões específicas.
PresençA Negra Na Lapa Paraná E Cultura Materialguest5eb864
O documento descreve a presença negra na história da cidade de Lapa, no Paraná, Brasil, através da análise da cultura material. Aponta que escravos participaram da economia local, especialmente no tropeirismo, porém sua história foi ocultada. Recentemente, descobertas arqueológicas como uma fonte de água construída por escravos têm ajudado a reconstruir este passado e a importância do patrimônio afro-brasileiro.
Cordel: Uma proposta para o ensino de HistóriaEmerson Mathias
Este artigo propõe o uso da literatura de cordel como recurso didático no ensino de História. A literatura de cordel surgiu no Brasil no século XVI trazida por portugueses e se desenvolveu principalmente no Nordeste, onde contava histórias do cotidiano e questões sociais. Os cordéis podem ser usados para estudar sujeitos sociais e transformações históricas de forma prazerosa.
Trab. socio miscigenação cultural brasileiraMinguimingui
A cultura brasileira surgiu da miscigenação entre as culturas indígena, europeia e africana durante a colonização. Os portugueses trouxeram a língua, religião e instituições, enquanto os africanos contribuíram com a culinária, danças e religiões. Os indígenas contribuíram com vocabulário, folclore e utensílios. Ao longo do tempo, essas culturas se misturaram, criando a cultura diversificada e única do Brasil de hoje.
1) O texto analisa as memórias de trabalhadores que migraram para a zona rural de Toledo, Paraná na década de 1940.
2) Estes trabalhadores, provenientes de famílias caboclas e paraguaias, costumam ser esquecidos nas memórias oficiais da cidade.
3) O autor busca compreender como estas narrativas se relacionam com as memórias públicas da cidade, que enfatizam a colonização por imigrantes europeus.
HISTÓRIA, POVOS INDÍGENAS E EDUCAÇÃO: (RE) CONHECENDO E DISCUTINDO A DIVERSID...Fábio Fernandes
1) O documento discute a representação estereotipada dos povos indígenas no Brasil e a necessidade de uma nova abordagem reconhecendo a diversidade cultural.
2) Existem atualmente 225 povos indígenas no Brasil, falando 180 línguas diferentes, com população de 734.000 indivíduos.
3) Ao longo da história, os povos indígenas desenvolveram estratégias de resistência à violência e imposição cultural, mantendo suas identidades apesar de serem tidos como "extintos"
A formação da cultura brasileira/ Dicas para o EnemJoemille Leal
A cultura brasileira resultou da integração de elementos indígenas, portugueses, africanos e de imigrantes. Os indígenas contribuíram com vocabulário, folclore, culinária e utensílios. Os portugueses trouxeram a língua, religião, instituições e festividades. Os africanos deixaram traços na música, dança, culinária e religiões. Os imigrantes, principalmente italianos e alemães, marcaram a arquitetura, língua, culin
Os sotaques de São Paulo - reportagem de Marcos Gomes sobre os diferentes cidades da Capital paulista, remontando à língua-geral indígena nhengatu, que teria dado origem ao sotaque do caipira paulista. A reportagem focaliza também o impacto das comunidades estrangeiras nos falares locais da cidade - como o espanhol dos bolivianos que veio substituir o dos imigrantes europeus do século passado - assim com o árabe, o coreano, o italiano, o chinês, o japonês, o alemão com forte presença nos falares locais da cidade. A reportagem também focaliza o impacto dos sotaques das populações brasileiras de outros Estados em São Paulo, principalmente Nordeste
As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...Almiranes Dos Santos Silva
O documento discute a presença de elementos da sabedoria popular e da tradição cultural no conto "Trinta e Dois" de João Nonom de Moura Fontes Ibiapina. O conto retrata a seca de 1932 na região de Samambaia e como a população local utilizava sinais da natureza e crenças para interpretar a chegada das chuvas. A literatura é apresentada como forma de preservar a cultura e identidade do povo piauiense.
Influência argentina na formação social de foz do iguaçuHistoria Line
1) A formação social de Foz do Iguaçu foi fortemente influenciada pela Argentina, especialmente no período antes da fundação da Colônia Militar em 1889.
2) Capitalistas e obrageiros argentinos exploravam abundantes reservas naturais como erva-mate e madeira na região, usando mão-de-obra paraguaia e brasileira.
3) Essa influência econômica argentina também teve impactos culturais e educacionais na região, com a língua, religião e disponibilidade de educação influ
1) O tupi foi usado como língua geral no Brasil colonial junto com o português, mas o português passou a ser predominante e foi fixado como idioma oficial após a expulsão dos jesuítas em 1759.
2) O português brasileiro herdou palavras da flora e fauna locais de línguas indígenas e recebeu influência lexical de línguas africanas trazidas por escravos.
3) O português brasileiro e europeu se distanciaram no século XVII mas se
1) A história da língua portuguesa começou com a conquista romana da Península Ibérica no século I a.C., levando o latim à região.
2) O português originou-se do latim vulgar falado pelos soldados e povo romano.
3) A expansão portuguesa a partir do século XV levou a língua a diversas regiões da África, Ásia e América.
slides formação da população brasileira.pdfStfaniSousa1
O documento descreve como a miscigenação entre indígenas, portugueses e africanos formou a população brasileira e sua cultura diversificada. Detalha como cada um desses grupos contribuiu com sua língua, religião, culinária e outros aspectos culturais. Além disso, discute como imigrantes posteriores, principalmente europeus, também influenciaram a cultura brasileira.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
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Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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1. AS RELAÇÕES HISTÓRICAS ENTRE O
PORTUGUÊS E O NHEENGATU NOS
UNIVERSOS URBANO E RURAL DA
AMAZÔNIA.
José Ribamar Bessa FREIRE
Édina de Fátima de Almeida
Nadia Prandini
Renan Luis Salermo
2. Nos séculos XVI e XVII, acreditava-se falar uma única língua,
conhecida como língua brasílica. Suas variantes dialetais mais
conhecidas são: o tupi e o tupinambá.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_pr%C3%A9-cabralina_do_Brasil.Acessado em 01/06/13
3. Fases de expansão e de
declínio do nheengatu
Colônia séc. XVI - O nheengatu
é considerada como língua de
conquista e catequese
(processo de conversão ao
cristianismo )
http://historiapipcaxambu.blogspot.com.br/2013/03/pluralidade-na-organizacao-indigena-no.htmlAcessado em 01/06/13
4. Os colonizadores utilizam a língua do capturado como instrumento de
conquista de terras, que levou a tupinização do vale amazônico.
Nheengatu, língua geral amazônica, é da família tupi-guarani
http://library.thinkquest.org/C008259F/23.htm Acessado em 01/06/13
5. Fases de expansão e de declínio do nheengatu
Borges (1996)
A conquista catequética inicia-se simultaneamente à
conquista colonizadora (destribalização e catequização
“guerra justa” );
“Descimento” como meio de fazer o resgate do índio
(reuni-los em aldeamentos religiosos, sem distinção
tribal) para anular as diferenças étnicas e linguísticas,
para Catequizá-los ( Tupi Jesuítico);
7. “ Instaura-se um processo de deculturação
que persiste arraigado às políticas
indigenistas. Mediante este processo de
deculturação, o indivíduo de uma língua e
uma cultura peculiares, vê-se transformado na
categoria abstrata de tapuio, ou índio
genérico. Este índio genérico torna-se, mais
tarde, o falante de uma língua igualmente
genérica: o nheengatu.” (BORGES, 1996,
p.54)
8. Antes do português se tornar a língua
hegemônica, duas línguas de base indígena
se expandiram durante o período colonial,
cresceram e se transformaram em línguas do
Brasil e do Grão-Pará, permitindo a
comunicação interétnica entre índios,
portugueses e negros: a língua geral paulista
(LGP) e a língua geral amazônica (LGA).
9. A Língua Geral Paulista espalhou-se a
partir da Capitania de São Vicente para
Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e para
as capitanias do sul do país, seguindo o
rastro dos paulistas que avançavam com
suas entradas e bandeiras. Tendo
desaparecido completamente no início do
século XX. Há indícios de que tenha
também havido uma língua geral na costa
leste do Brasil, no sul da Bahia. (NAVARRO,
2012, p.8)
10. O tupi deu origem a dois dialetos, considerados línguas
independentes:
a língua geral paulista e o nheengatu (língua geral amazônica)
http://contextohistorico.blog.terra.com.br/category/6-imagens-da-exclusao/602-linguas-gerais-do-brasil/Acessadoem 01/06/13
11. Reforma político-administrativa implementada
pelo Marquês de Pombal em 1750.
Imposição de uma política de aportuguesamento da
Amazônia;
Expulsão dos jesuítas e o ensino obrigatório e
utilização do português;
Substituição do trabalho escravo indígena pelo dos
negros africanos;
Formulação de uma política de imigração e de
assentamentos;
formação de novas vilas e cidades;
Política de integração do tapuio à sociedade
colonial.
12. Cabanagem: movimento nativista de 1834 a
1840
Consequência imediata de sua derrocada, a
desorganização social e econômica da região;
Diminuição do indígena tapuia e caboclo;
Fixação da língua portuguesa.
Conforme Bessa Freire (2010) “ Esse falante do
português regional, monolíngue, era denominado
de caboclo, dando origem ao amazonense e
paraense.” (BESSA FREIRE, 2010, p.189)
13. O nheengatu continua a ser falado em lugares
mais afastados, continuando presente no cotidiano
linguísticos de Baniwa, de içaneiros e de inúmeras
pequenas comunidades ilhadas e dispersas por rios
que compõem a bacia do Rio Negro.
(BORGES,1996)
15. Relação da língua com a identidade
Numa ponta, as línguas indígenas minoritárias; na
outra, o português; no meio do processo, a língua
geral (nheengatu) (...) a qual se converteu numa
ponte para aportuguesamento, fazendo parte da
configuração das referências identitárias de sua
população.” (BESSA FREIRE, 2010, p.190)
16. Borges (1996), por sua vez, acrescenta, que este
povo tupinizado e tapuizado, após várias políticas de
desindianização, agora reinvidica sua indianidade,
tendo como suporte identitário a língua dos
antigos colonizadores. (BORGES, 1996, p. 54).
17. Pesquisar a trajetória histórica das línguas, seus
usos e funções, e as formas como se reproduziram
num determinado espaço geográfico e político,
acaba revelando aspectos básicos sobre a
identidade e a memória coletiva. (BORGES,
2003,p.215).
18. O que corrobora a afirmação de Appel e Muysken,
(1996) de que a língua está relacionada com normas
e valores culturais, assim como a um conjunto de
saberes que circulam nela, transmitindo significados
e conotações sociais, especialmente se
considerarmos que é nela que se elabora a memória
coletiva (apud BESSA FREIRE, 2010, p. 185)
19. O caso do Pará: Belém
•De 1820 – 1870: Belém foi a cidade mais importante da
Amazônia
•A cidade era ponto de encontro entre falantes de português que
se iniciavam na LGA sem substituir o uso da língua materna, já os
falantes da LGA adquiriram proficiência em português passando
para a nova geração.
• Locus onde os índios mansos e tapuios se transformavam em
civilizados e caboclos.
• Deslocamento linguístico: processo lento, mas inexorável, ou seja,
os habitantes de Belém abandonavam a LGA pelo português.
20. • A forma de contato e o tempo são determinantes para definir a
situação linguística dos índios:
“Diversas vezes por ano, bandos inteiros de índios jovens eram
tirados dos aldeamentos do interior da ilha do Marajó, e
remetidos para a cidade, onde recebem a diária de três vinténs,
além de casa e comida [...]. Os índios aldeados, em proporção
com o tempo em que moram na povoação, abandonaram os
seus hábitos e línguas, e falam tupi, ou, se mais longa a
convivência com os colonos, falam o português” (SPIX;
MARTIUS, 1981 apud FREIRE, 2010, p. 193).
21. • 1820 – 1840: a população de Belém duplicou, passando de 24,5 mil
habitantes para 52,2 mil, segundo os cálculos do presidente da
província, Bernardo de Souza Franco.
• Cabanagem (1835-1840):
- Falantes da LGA foram exterminados e os sobreviventes se
refugiaram em pequenas vilas e povoados.
• Introdução de colonos, criando facilidades para a imigração de
estrangeiros e de nordestinos devido a crescente demanda
internacional da borracha.
• Em 1868, quase 12% da população de Belém tinha nacionalidade portuguesa
(SOUZA, 1873, p. 70 apud FREIRE, 2010, p. 194).
22.
•Dom Macedo Costa:
- Extinção da cátedra Língua Indígena Geral. Foi criada no período de
expansão do bilinguismo e ensinada durante doze anos no seminário
de Belém.
-O bispo propôs a substituição por “matemáticas elementares”,
consideradas de “maior interesse e utilidade”.
•A disciplina de Gramática Nacional (exercícios ortográficos, leitura,
composição de discursos e narrativas) se tornou obrigatória nas
escolas.
•A língua geral perdeu seu lugar, seus falantes e algumas funções para
a exportação da borracha e bens industrializados.
23. “De qualquer forma, nessa época, Belém, com uma expressiva
população de sang-malés, já era uma cidade cabocla, em contato
direto com as principais capitais brasileiras, através do comércio
de cabotagem, e com algumas cidades americanas e europeias,
entre as quais Lisboa, Havre, Nova York e Liverpool. Era uma
Belém monolíngue, que agora tendia a falar português e onde já
se havia consolidado o processo observado em 1859 por Henry
Bates:
“Achei também os hábitos do povo consideravelmente
modificados. Muitas das antigas festas religiosas tinham perdido
sua importância, sendo substituídas por diversões mais mundanas
[...] parecendo que os paraenses procuravam agora imitar os
costumes das nações do norte da Europa, ao invés dos da mãe-
pátria”
(FREIRE, 2010, p. 196)
24. Manaus: cidade tapuia
• Manaus a convenção para a monolíngues em língua
portuguesa menos acelerado do que Belém;
• Motivo: índios mansos e tapuios.
25.
26. 1814: situação de bilinguismo (LP- LGA): 6,5%
brancos; 49,8% índios; 20,5% mamelucos; 23%
negros e mestiços
“A LGA não era usada, no entanto, apenas para
disciplinar o trabalho dos índios. As práticas religiosas,
as narrativas, o lazer e o divertimento da cidade, bem
como os saberes e as diferentes manifestações de arte
de seus moradores, estavam codificados nessa língua”
(FREIRE, 2010, p. 199).
27. 1840 – 1850 intensa urbanização de
Manaus
Dois fatores políticos importantes para evolução do
quadro sociolinguístico de Manaus:
1.Conversão em cabeça de comarca, em 1833.
2.Transformação em capital da nova província do
Amazonas, em 1850.
28. • 1865: 33,6% de índios vivendo nas cidades
• Escolarização “universalizada”. As crianças indígenas passam estudar o
português.
• “Meninos, quase todos índios, perambulando sem nenhuma vigilância, e
ameaçados de vagabundagem, são recolhidos a esse instituto e
transformados em homens trabalhadores e úteis.” (Avé-Lallemant, 1980
[1860]: 117-118)
• Ampliação do número de escolas:
1873 – 36 escolas
1876- 49 escolas
1886- 109 escolas
• 1872: 16,4% brancos; 12,5% mestiços; 69% índios e mamelucos.
• Inserção da Amazônia na nova divisão internacional de trabalho
29. “Neste ambiente já não havia espaço para a língua geral.
Há registros de habitantes que conheciam a LGA,
sobretudo comerciantes, índios e tripulantes de barcos
das casas comerciais, que a usavam quando viajavam ao
Alto e Médio Rio Negro, mas não mais na cidade. Duas
ou três décadas depois de Belém, Manaus se transforma
em uma cidade monolíngue, falante de português, onde
a língua geral não se usa mais sequer “da porta da sala
para dentro”. Perderá também falantes e funções, para
permitir a articulação progressiva da região com o
mercado nacional e mundial” (FREIRE, 2010, p. 202).
30. “O espaço externo, da rua, do público, era de
domínio masculino, mas o espaço interno,
doméstico, da cozinha e do quintal, era controlado
pela mulher, o que autoriza conjeturar que, nesta
situação de bilinguismo social, o homem recorria
mais frequentemente ao português, enquanto a
mulher usava mais a língua geral”.
Homem – LP
Mulher - LGA
Usos e espaços da LGA
31. LGA ganha espaço no interior da
Amazônia
“No final do séc. XIX, nas duas cidades, os poucos falantes de
LGA que sobreviveram foram perdendo seus interlocutores e
os temas étnicos para conversar. Assim, a LGA não apenas foi
perdendo falantes, mas também funções, em razão dos fatores
econômicos e sociais que vincularam a Amazônia ao sistema
internacional. Deslocados para fora das cidades, os tapuios
levaram consigo a língua geral, que ficou circunscrita ao oeste
da Amazônia, com um uso que se tornava “mais consistente à
medida que se avança para o interior” (Wallace, 1979 [1853]:
291)” (FREIRE, 2010, p. 204).
33. A LGA nas vilas e povoados
• Povoações eram “núcleos em que agrupavam de cinquenta a trezentos
pessoas, marginando os rios e lagos”, enquanto vilas tinham um número
muito menor de casas e de habitantes (Bittencourt, 1925, p. 153).
• Ponto de vista geográfico e linguísticos:
- o Baixo Amazonas, cujas vilas e povoações mantinham relações
permanentes e sistemáticas com Belém;
- o Alto Amazonas, incluindo os rios Solimões e Negro, cujas povoações
tinham relações esporádicas com a capital e, finalmente, o sertão, situado em
territórios de afluentes mais afastados, cabeceiras de rios e interior de lagos,
cujos sítios não diferiam muito de uma aldeia indígena.
• Quanto mais próximo do litoral o núcleo urbano, maior presença da língua
portuguesa e de índios civilizados bilíngues (LGA-LP)
• Os seringais foram, portanto, responsáveis por transformar os índios selvagens
em índios mansos.
34. Fonética
• O nheengatu possui todas as vogais conhecidas no português, e mais a vogal
gutural que é representada pelo “y”.
• As consoantes são: b, p, g, k, t. E as nasais: mb, nd, ng, m, n, nh.
• Usa-se “r” brando, como: arara, carará. E no começo das palavras, como eu rupi,
rurú, riri.
• E as sibilantes “s” e “z” são desconhecidas, mas o som ciciante representando
pelo “c” antecedendo “e” e “i”.
• O som labial “b” é raro em nheengatu. Os índios amazônicos o substitui por um
“u”. Exemplos:
apiaua – apiaba = homem
peua – peba = chato
35. • O “d” puro não existe. Nas palavras portuguesas tupinizadas, por
carência de termo equivalente, os índios substituem pelo “r”.
Exemplos: saurú = sábado; sorára = soldado; camarára = camarada.
• O “nd” é encontrado com mais frequência: iandi = óleo; iandú =
aranha; cuandú = mandioca.
• O “f” é completamente desconhecido em tupi, pois Afuá e Tefé
soam com um tom espúrio.
• O “j” é raríssimo. Em palavras como jaguara, tais como os colonos
pronunciavam, os índios pronunciavam iaguara = cão; juruna –
iuruna = macaco de boca preta; jacaré – iacaré etc.
• O “k” tem som de “qu” no português.
36. • O “l” o tupi ignora-o. Há 99% de probabilidades de não ser tupi.
• O “n” no final de uma palavra pronuncia-se como m. Exemplos:
também, além, porém.
• O som palato-lingual semi-nasal “nh” pode ser encontrado no
começo das palavras. Exemplo: nheengatu. Ou pode ser suprimido:
nhandi – andi = óleo; nhatiú – iatiú = mosquito.
• Politongos: devido a ausência de algumas consoantes no meio das
palavras, produz um acúmulo de vogais, o que dificulta a pronúncia
de muitos vocábulos.
Exemplo: A goiaba é um fruto ruim – UAIAUA YUÁ AYUA.
• Observação de Faria: “ Todas os vocábulos nesta língua se escrevem
sem as seguintes letras: F – L – J – S – V – Z”.
40. REFERÊNCIAS:
BORGES, Luiz C. . O Nheengatú: uma língua amazônica. Papia, Brasília-DF, v.
4, n. 2, p. 44-55, 1996.
BESSA FREIRE, J. R. B. . As relações históricas entre o português e o
nheengatu nos universos urbano e rural da Amazonia. In: Volker Noll & Wolf
Dietrich (Orgs). (Org.). O Português e o Tupi no Brasil. 1ed.São Paulo: Contexto,
2010, v. 1, p. 1-281.
BESSA FREIRE, J. R. B. Da Língua Geral ao Português: para uma história
dos usos sociais das línguas na Amazônia. Rio de Janeiro, UERJ – Instituto de
Letras, 2003. Tese de doutorado.
MIRANDA, V. D. Estudos sobre nheengatu. Rio de Janeiro, 1944.
NAVARRO, Eduardo de Almeida . O último refúgio da língua geral no Brasil.
Estudos Avançados (USP. Impresso), v. 26, p. 245-254, 2012.