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ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NO
PÓS-OPERATÓRIO
No pós-operatório inicia-se a partir da
saída do cliente da sala de operação e
perdura até sua total recuperação
PÓS OPERATÓRIO
Imediato (POI):
Compreende as primeiras
24 horas posteriores à
cirurgia
TARDIO
Após 7 dias do recebimento
da alta.
MEDIATO
Mediato: Compreende das
24 horas após a cirurgia e
até 7 dias depois
OBJETIVOS
O estabelecimento do equilíbrio fisiológico do paciente e a
prevenção da dor e das complicações. A avaliação cuidadosa e
a intervenção imediata ajudarão o paciente no seu retorno à
função normal.
RETIRANDO O
PACIENTE DA MESA
CIRÚRGICA
A transferência da mesa de cirurgias para
o leito ou para a maca realiza-se com a
menor demora e exposição possível. Devem
ser feitos todos os esforços para não
adicionar qualquer tensão nas suturas
cirúrgicas.
PODE OCORRER UMA HIPOTENSÃO
ARTERIAL GRAVE QUANDO O
PACIENTE É IMOBILIZADO DE UMA
POSIÇÃO PARA OUTRA
BRUSCAMENTE, ATÉ MESMO A
TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE PARA
A MACA PODE PRECIPITAR ESSE
PROBLEMA.
A manipulação deve ser lenta e
cuidadosa.
O paciente é coberto com cobertores
leves na maca e no leito;
Deve ser retirado o avental sujo e úmido;
As grades laterais devem ser mais altas
para proporcionar maior segurança
TÉCNICA
Sala de recuperação (RPA) - os pacientes que ainda se
recuperam da anestesia são transferidos para esta
unidade devido ao acesso a uma assistência
especializada. A sala deve ser limpa, silenciosa,
organizada e livre de equipamentos desnecessários. O
paciente permanece nessa unidade até a sua
recuperação total do agente anestésico, isto é, com um
PA estável, boa ventilação e com grau de consciência
razoável.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO:
Qualquer problema
inesperado que aconteceu
na sala de cirurgias e que
podem influenciar na
assistência do pós-
operatório como por
exemplo: hemorragia
maciça, choque, PCR.
Revisar o
estado geral
do paciente
Verificar a
permeabilida
de das vias
aéreas
Sinais vitais:
temperatura,
PA, pulso e
respiração
Tipo de
anestésico
usado
Avaliação do Paciente
na Recuperação
Anestésica (RPA):
Avalia-se a atividade muscular - observando a
capacidade do paciente mover suas
extremidades espontaneamente ou quando
solicitado;
Respiração – Capaz de respirar
profundamente e tossir, esforço respiratório
limitado (dispneia ou imobilização), esforço
respiratório
Circulação – Verificam-se as alterações da
pressão arterial diastólica e sistólica
Consciência - Determinação do nível
de consciência do paciente, alerta
total observando na capacidade do
paciente em responder perguntas e
reconhecer sua localização,
incapacidade de responder a um
estímulo auditivo.
Coloração – Verificar o aspecto da
pele e extremidades (pálida, ictérica,
acinzentada).
Transferir o paciente
da maca para a cama,
mantendo o leito na
posição horizontal ou
de acordo com a
prescrição médica
Agasalhá-lo de acordo
com a necessidade; 
Manter a função
respiratória:
Tranquilizar o paciente
e notificá-lo do local
onde se encontra,
perguntar se ele
apresenta alguma
anormalidade
Observar nível de
consciência, estado
geral, quadro de
agitação e outros
comprometimentos
neurológicos
Verificar
anormalidades no
curativo (secreção,
sangue) e se há
presença de
hemorragia; 
Observar
funcionamento de
drenos, sondas,
cateteres e conectá-los
às extensões
Trocar soro rotulado; 
Observar e controlar o
gotejamento de soro,
sangue e derivados; 
Verificar as anotações
do centro cirúrgico e
prescrição médica;
Controlar e anotar
sinais vitais
frequentemente de
acordo com a
condição clínica do
paciente;  Observar a
presença de
anormalidades e
complicações pós-
operatórias e
prestando os cuidados
específicos
Iniciar o tratamento
pós-operatório
específico da cirurgia e
da prescrição médica;
Promover o conforto e
segurança através de
meio ambiente
adequado uso de
grades na cama,
restrição das mãos (de
acordo com o grau de
agitação);
Iniciar a partir do 1º PO:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
BANHO NO LEITO
OU AJUDÁ-LO A
ENCAMINHÁ-LO
AO CHUVEIRO;
TROCA DE
CURATIVO;
Estimular a aceitação da dieta;
ESTIMULAR A
ACEITAÇÃO DA
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DEAMBULAÇÃO
PRECOCE; 
EXERCÍCIOS
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  • 2. No pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua total recuperação
  • 3. PÓS OPERATÓRIO Imediato (POI): Compreende as primeiras 24 horas posteriores à cirurgia TARDIO Após 7 dias do recebimento da alta. MEDIATO Mediato: Compreende das 24 horas após a cirurgia e até 7 dias depois
  • 4. OBJETIVOS O estabelecimento do equilíbrio fisiológico do paciente e a prevenção da dor e das complicações. A avaliação cuidadosa e a intervenção imediata ajudarão o paciente no seu retorno à função normal.
  • 5. RETIRANDO O PACIENTE DA MESA CIRÚRGICA A transferência da mesa de cirurgias para o leito ou para a maca realiza-se com a menor demora e exposição possível. Devem ser feitos todos os esforços para não adicionar qualquer tensão nas suturas cirúrgicas.
  • 6. PODE OCORRER UMA HIPOTENSÃO ARTERIAL GRAVE QUANDO O PACIENTE É IMOBILIZADO DE UMA POSIÇÃO PARA OUTRA BRUSCAMENTE, ATÉ MESMO A TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE PARA A MACA PODE PRECIPITAR ESSE PROBLEMA.
  • 7. A manipulação deve ser lenta e cuidadosa. O paciente é coberto com cobertores leves na maca e no leito; Deve ser retirado o avental sujo e úmido; As grades laterais devem ser mais altas para proporcionar maior segurança TÉCNICA
  • 8. Sala de recuperação (RPA) - os pacientes que ainda se recuperam da anestesia são transferidos para esta unidade devido ao acesso a uma assistência especializada. A sala deve ser limpa, silenciosa, organizada e livre de equipamentos desnecessários. O paciente permanece nessa unidade até a sua recuperação total do agente anestésico, isto é, com um PA estável, boa ventilação e com grau de consciência razoável.
  • 9. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO: Qualquer problema inesperado que aconteceu na sala de cirurgias e que podem influenciar na assistência do pós- operatório como por exemplo: hemorragia maciça, choque, PCR. Revisar o estado geral do paciente Verificar a permeabilida de das vias aéreas Sinais vitais: temperatura, PA, pulso e respiração Tipo de anestésico usado
  • 10. Avaliação do Paciente na Recuperação Anestésica (RPA): Avalia-se a atividade muscular - observando a capacidade do paciente mover suas extremidades espontaneamente ou quando solicitado; Respiração – Capaz de respirar profundamente e tossir, esforço respiratório limitado (dispneia ou imobilização), esforço respiratório Circulação – Verificam-se as alterações da pressão arterial diastólica e sistólica
  • 11. Consciência - Determinação do nível de consciência do paciente, alerta total observando na capacidade do paciente em responder perguntas e reconhecer sua localização, incapacidade de responder a um estímulo auditivo. Coloração – Verificar o aspecto da pele e extremidades (pálida, ictérica, acinzentada).
  • 12. Transferir o paciente da maca para a cama, mantendo o leito na posição horizontal ou de acordo com a prescrição médica Agasalhá-lo de acordo com a necessidade;  Manter a função respiratória: Tranquilizar o paciente e notificá-lo do local onde se encontra, perguntar se ele apresenta alguma anormalidade Observar nível de consciência, estado geral, quadro de agitação e outros comprometimentos neurológicos
  • 13. Verificar anormalidades no curativo (secreção, sangue) e se há presença de hemorragia;  Observar funcionamento de drenos, sondas, cateteres e conectá-los às extensões Trocar soro rotulado;  Observar e controlar o gotejamento de soro, sangue e derivados;  Verificar as anotações do centro cirúrgico e prescrição médica; Controlar e anotar sinais vitais frequentemente de acordo com a condição clínica do paciente;  Observar a presença de anormalidades e complicações pós- operatórias e prestando os cuidados específicos Iniciar o tratamento pós-operatório específico da cirurgia e da prescrição médica; Promover o conforto e segurança através de meio ambiente adequado uso de grades na cama, restrição das mãos (de acordo com o grau de agitação);
  • 14. Iniciar a partir do 1º PO:
  • 15. CUIDADOS DE ENFERMAGEM BANHO NO LEITO OU AJUDÁ-LO A ENCAMINHÁ-LO AO CHUVEIRO; TROCA DE CURATIVO; Estimular a aceitação da dieta; ESTIMULAR A ACEITAÇÃO DA DIETA DEAMBULAÇÃO PRECOCE;  EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
  • 16.
  • 17. AULA REMOTA PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO