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ENFERMAGEM
PERIOPERATÓRIO
Fase Pré-Operatória, Intra-Operatório e Pós-Operatório
Professor: Fco Eduardo
ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIO
 A Enfermagem Perioperatória é um termo que
se utiliza para descrever os cuidados prestados
ao paciente durante a experiência cirúrgica
em algum momento de sua vida.
 Temos as fases: Pré-operatória, Intra-
operatória, e Pós-operatória.
Pré
Operatório
Período de
tempo desde que
é tomada a
decisão da
cirurgia até o
paciente ser
transferido para
a mesa de
cirurgia
Intra
Operatório
Começa quando
o paciente é
transferido para
a mesa da sala
de cirurgia e
termina na Sala
de recuperação
pós- anestésica.
Pós
Operatório
Começa com a
admissão do
paciente na SRPA
e termina com
uma avaliação de
acompanhament
o clínico ou em
casa.
Pós-Operatório
SRPA
Chegada do
paciente na
SRPA até sua
alta para
unidade de
origem.
Imediato
Primeiras 24 h
após a
intervenção
anestésico-
cirúrgica
Mediato
Após 24 horas
que se seguem
a cirurgia até
alta do
paciente -
período
variável a
depender do
procedimento
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO
PRÉ- OPERATÓRIO
Abrange desde o momento da
decisão cirúrgica até a transferência
do cliente para a mesa cirúrgica.
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DIVIDE-SE
EM MEDIATO E IMEDIATO:
Pré-operatório mediato: o cliente é
submetido a exames que auxiliam na
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão
o planejamento cirúrgico, o tratamento
clínico para diminuir os sintomas e as
precauções necessárias para evitar
complicações pós-operatórias, ou seja,
abrange o período desde a indicação para a
cirurgia até o dia anterior à mesma;
Pré-operatório imediato: corresponder às
24 horas anteriores à cirurgia e tem por
objetivo preparar o cliente para o ato
cirúrgico mediante os seguintes
procedimentos: jejum, limpeza intestinal,
esvaziamento vesical, preparo da pele e
aplicação de medicação pré-anestésica.
PRINCIPAIS AÇÕES PRÉ-OPERATÓRIA
PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO
 Preparo emocional
 Orientar quanto a dor e náusea
 Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar
movimentos ativos dos MMII
 Mensurar dados Antropométricos(peso e altura),
sinais vitais para posteriores comparações.
 Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-
X, ECG, TC e outros.
 Preparo do intestino quando indicado dias antes
ou na noite
REVISÃO DOS EXAMES DIAGNÓSTICOS
E LABORATORIAIS PRE-OPERATORIOS
 Hemograma completo
 Glicemia de Jejum
 Sinais vitais
 Tipagem sanguínea e prova de coagulação
 Função Renal
 Eletrocardiograma
 Condição circulatória
 Outros exames relacionados ao procedimento
ou à condição clínica do paciente
TERMO DE CONSENTIMENTO
INFORMADO
 CIRUGIAS NÃO EMERGENCIAIS
 ASSINAR O FORMULÁRIO QUE FICARÁ EM LUGAR DE
DESTAQUE NO PRONTUÁRIO
 ANTES DA SEDAÇÃO
 REPASSADA INFORMAÇÕES DO PROCEDIMENTO
Deiscência
 A deiscência da ferida (ruptura da incisão cirúrgica ou da
ferida) e a evisceração (protusão do conteúdo da ferida) são
complicações cirúrgicas graves, particularmente quando
envolvem incisões ou feridas abdominais.
 Essas complicações resultam de suturas que cedem, de infecção
ou, mais frequentemente, da distensão acentuada ou tosse
extenuante.
 Pode ocorrer ainda pela idade avançada, anemia, estado
nutricional deficiente, obesidade, malignidade, icterícia,
diabetes, uso de esteroides e sexo.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
 Pacientes idosos: Podem estar associados
doenças crônicas concomitantes aquelas em que
o motivo leva ao procedimento cirúrgico.
 Procedimentos cirúrgicos em idosos são mais
arriscados devido à saúde frágil, incluindo
menor reserva cardíaca, função renal e hepática
deprimidas, e mobilidade reduzida devido à
artrite. Eles também são mais suscetíveis a
variações de temperatura devido à diminuição
do tecido adiposo.
INSTRUÇÕES AO PACIENTE
 Respiração Diafragmática;
 Tosse;
 Exercício com a perna;
 Virando para o lado;
 Levantando-se do leito.
INSTRUÇÕES AO PACIENTE
 Uma das metas do cuidado de enfermagem no
pré-operatório é ensinar ao paciente como
promover a expansão pulmonar e a oxigenação
sanguínea após a anestesia geral. Isto é
conseguido pela demonstração para o paciente
sobre como fazer uma respiração profunda e
lenta e sobre como expirar lentamente e ainda
utilização do espirômetro.
TOSSE
 Colocar as mãos entrelaçadas no abdome nos casos de
cirurgias abdominais e torácicas, para alívio da dor
em casos de tosse.
 A meta quanto a promoção da tosse é mobilizar as
secreções de forma que elas possam ser removidas.
Quando uma respiração profunda é feita antes da
tosse, o reflexo da tosse é estimulado.
 Se o paciente não tosse efetivamente, atelectasia,
pneumonia e outras complicações pulmonares.
MUDANÇA DE DECÚBITO E
MOVIMENTAÇÃO ATIVA DO CORPO
 As metas quanto à promoção de movimentos
corporais deliberados no pós-operatório são
melhorar a circulação, prevenir a estase
venosa e contribuir para uma ótima função
respiratória.
 Deve-se usar uma adequada mecânica
corporal e a instruir o paciente a fazer o
mesmo.
CONTROLE DA DOR
 O paciente é informado que a
medicação pré-anestésica será
administrada para promover o
relaxamento, podendo causar
sonolência e possivelmente sede.
 No pós-operatório medicações
serão administradas para reduzir
a dor e manter o conforto, ao
paciente é assegurado que a
medicação estará disponível.
CONTROLANDO A NUTRIÇÃO E
LÍQUIDOS
O propósito da suspensão dos alimentos
antes da cirurgia é evitar a aspiração. A
aspiração acontece quando o alimento ou
líquido é regurgitado do estômago e entra
no sistema pulmonar.
JEJUM: As restrições dependem da idade
e do tipo de alimento ingerido
12 h - cirurgias do trato gastrointestinal
08 h - ingestão de alimentos gordurosos;
04 h - ingestão Láctea;
02 h - líquidos leves
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
Prevenindo complicações anestésicas
1. Jejum de 6 a 12 horas antes da
cirurgia objetiva evitar vômitos e
prevenir a aspiração de resíduos
alimentares por ocasião da anestesia.
PREPARO DA PELE
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
Prevenção de complicações com relação a
infecção
Pele
2.Higiene pessoal (banho com germicida
clorexidina)
3. Tricotomia: máximo 2 horas antes ou
no próprio centro cirúrgico, em menor
área possível e com método o menos
agressivo
LAVAGEM INTESTINAL
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
4. Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do ato
cirúrgico)
Laxativos (medicamentos)
Lavagem intestinal - é a introdução de líquido (volume
máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da
boca da colostomia, com o objetivo de promover o
esvaziamento intestinal)
Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância
(contraste radiológico, medicamento, etc.) pelo reto.
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
5. Remoção de jóias, anéis, próteses dentárias,
lente de contato
6. Esvaziamento da bexiga
Esvaziamento espontâneo: antes do pré-
anestésico.
Sonda vesical de demora: cirurgias em que a
mesma necessite ser mantida vazia, ou naquelas de
longa duração, o que é feito, geralmente e
realizado no centro cirúrgico.
ESVAZIAMENTO DA BEXIGA
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar
para CC
8. Verificar o prontuário, exames,
consentimento livre informado, prescrição e
registro de enfermagem e encaminhamento
junto ao paciente
9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45
a 60 minutos antes do início da anestesia)
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
10.Manter ambiente silenciosos para promover
relaxamento
11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope)
12. Promover limpeza e arrumação da unidade
ATENÇÃO!
Atentar, observar e relatar as seguintes complicações
para todos os casos de pré-operatório:
 Pulmonares "cianose, dispneia, agitação, infecção,
ausculta comprometida";
 Urinárias "infecção, coloração da urina e retenção
urinária";
 Gastrointestinais "náuseas, vômitos, constipação
intestinal, sede";
 Vasculares "cianoses e edemas";
 Ferida operatória (em caso de reoperação)
"hemorragia, infecção, deiscência, evisceração"
Resultados Esperados!
 Alívio da Ansiedade;
 Medo Diminuído;
 Compreensão da Intervenção Cirúrgica;
 Nenhuma evidência de complicação pré
operatória.
PERIODOS CIRÚRGICOS
Períodos
Cirírgicos
Pré-Operatório
Intra-Operatório
Pós-Operatório
Intra
Operatório
Começa quando
o paciente é
transferido para
a mesa da sala
de cirurgia e
termina na Sala
de recuperação
pós- anestésica.
INTRA-OPERATÓRIO
► Monitorizar o paciente e
mantê-lo aquecido;
► Auxiliar a equipe cirúrgica a
posicionar o paciente para a
cirurgia;
► Auxiliar o anestesiologista
durante a indução anestésica
► Realizar o cateterismo
vesical do paciente, quando
necessário
INTRA-OPERATÓRIO
► Proteger a pele do paciente
durante a anti-sepsia com
produtos químicos, aquecê- lo,
realizar enfaixamento dos
membros, evitando a formação
de trombos vasculares.
► Registrar todos os cuidados
prestados
FUNÇÃO DE
ENFERMAGEM NO
INTRA-OPERATÓRIO
 1. As funções de enfermagem na sala de operação
são frequentemente descritas nos termos das
atividades de circulação e instrumentação.
 2. A circulante gerencia a sala de operação e
protege o paciente quanto suas necessidades de
saúde segurança monitoriza as atividades dos
componentes da equipe cirúrgica e checa as
condições da SO.
 3. Montagem da sala de operações (SO)
 4. Circulação em SO
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE
RISCOS
 Pausa cirúrgica antes da incisão
 Após o término contar instrumentos e
compressas duas vezes
 Verificar dificuldade de IOT
 Risco de esquecimento em obesos e
cirurgias emergenciais
 Luvas duplas em trauma ou fragmentos
ósseos pontiagudos
 Óculos e capacete para irrigação e
perfuração óssea
COMPLICAÇÕES INTRA-
OPERATÓRIAS POTENCIAIS
► Náuseas e Vômitos
► Anafilaxia
► Hipóxia e outras complicações
respiratórias
► Hipotermia
► Hipertermia Maligna
► Coagulação intra vascular disseminada
NÁUSEAS E VÔMITOS
 Alguns anestésicos podem produzir
hipersecreção de muco e saliva, podem
ocorrer também vômitos ou regurgitação,
especialmente quando o paciente ainda tem
alimento no estômago.
Nestes casos, o paciente deve ser lateralizado, a parte da
mesa que sustenta a cabeça deve ser abaixada e utilizar-se
uma cuba rim para colher o vomito. Um aparelho de aspiração
deve estar disponível para remover a saliva o os conteúdos
gástricos.
ANAFILAXIA
 A anafilaxia é uma reação alérgica aguda
com risco de vida que provoca
vasodilatação, hipotensão e constrição
brônquica. Pode existir um potencial para
anafilaxia de alguma substância
administrada (medicamentos) ou aplicadas
(selantes de fibrina ou adesivos tisulares)
ou ainda ao látex.
HIPÓXÍA E OUTRAS COMPLICAÇÕES
RESPIRATÓRIAS
 Pode ser proporcionada por ventilação
inadequada, oclusão de via aérea,
intubação inadvertida de esôfago.
 A troca gasosa pode ser comprometida
por depressão respiratória (causada por
agentes anestésicos), broncoaspiração e
posicionamento do paciente na mesa
cirúrgica. Avaliação da perfusão e da
oximetria são importantes para avaliar a
hipoxemia.
HIPOTEMIA E HIPERTEMIA
 É indicado uma temperatura abaixo de
36,6 °C
 O aquecimento deverá ser de forma gradual
com cobertores ou mantas térmicas. Nunca
utilizar bolsa de água quente para esse fim
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
DISSEMINADA
 É uma condição de risco de vida
ocasionada por formação de trombo
e depleção de determinadas
proteínas da coagulação.
 A causa exata é desconhecida, mas
fatores predisponentes incluem:
trauma maciço, trauma de crânio,
transfusão maciça, eventos
embólicos e choque
TEMPO CIRÚRGICO
• Separação dos planos anatômicos
ou tecidos → possibilitar a
abordagem de um órgão ou região
(cavitária ou superficie) →
rompimento da continuidade dos
tecidos (mecânica / física).
Diérese
• Processo pelo qual se previne,
detém ou impede o sangramento.
Pode ser feito simultâneo ou
individualmente por meio de
pinçamento e ligadura de vasos,
eletrocoagulação ou compressão.
Hemostasia
• Etapa do procedimento
cirúrgico em que ocorre a
remoção cirúrgica de um
tecido ou órgão mal
funcionante ou doente
Exérese
• Aproximar ou unir as bordas
de uma lesão com a finalidade
de estabelecer a continuidade
tecidual e facilitar o processo
de cicatrização.
Síntese
cirúrgica
SÍNTESE
 FIOS CIRÚRGICOS com ou sem agulhas, e sua
numeração varia de 1 a 5 e de 0-0 a 12-0 (doze-
zero).
CLASSIFICADOS
 Fios absorvíveis: absorvidos pelo organismo
após determinado período. O catgut é de origem
animal (do intestino delgado dos bovinos),
podendo ser simples (2 a 3 semanas) ou
cromado (6 meses.).
SÍNTESE
 Fios não-absorvíveis permanecem
encapsulados (envolvidos por tecido
fibroso) nas estruturas internas e nas
suturas de pele; devem ser removidos
entre o 7º e o 10º dia de pós-operatório.
Ex.: Seda, algodão, linho
 Metálicos - aço monofilamento e
multifilamento. Fio de prata, bronze.
 Sintéticos - poliéster, náilon e propileno.
FINALIDADES DO BISTURI ELÉTRICO
 1 - Eletrocoagulação: Oclusão de vasos
sanguíneos e linfáticos, através da solidificação
das substâncias proteicas ou retração dos
tecidos.
 2 - Dissecção: consiste na secção de tecidos.
 Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa
neutra, para neutralizar a carga elétrica
quando do contato da mesma com o corpo do
cliente, conforme orientação do fabricante.
FINALIDADES DO BISTURI ELÉTRICO
 A seguir, colocar a placa neutra sob a
panturrilha ou outra região de grande massa
muscular, evitando áreas que dificultem o seu
contato com o corpo do cliente, como saliências
ósseas, pele escarificada, áreas de grande
pilosidade, pele úmida.
 Complicação: A queimadura é uma complicação
do uso inadequado do bisturi elétrico. e que
pode se dar nos seguintes casos:
 a) quando há contato insatisfatório entre a placa
dispersiva e o paciente;
 b) quando há conexão inadequada entre o
aparelho e a placa dispersiva e/ou a unidade de
eletrocirurgia e o fio- terra da sala de cirurgia;
 c) quando há contato do paciente com partes
metálicas da mesa cirúrgica.
Pós
Operatório
Começa com a
admissão do
paciente na SRPA
e termina com
uma avaliação de
acompanhament
o clínico ou em
casa.
Pós-Operatório
SRPA
Chegada do
paciente na
SRPA até sua
alta para
unidade de
origem.
Imediato
Primeiras 24 h
após a
intervenção
anestésico-
cirúrgica
Mediato
Após 24 horas
que se seguem
a cirurgia até
alta do
paciente -
período
variável a
depender do
procedimento
 Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas
posteriores à cirurgia;
 Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até
7 dias depois;
 Tardio: após 7 dias do recebimento da alta.
UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-
ANESTÉSICA
As metas do cuidado de enfermagem na
recuperação anestésica consistem em
fornecer cuidado até que o paciente esteja
recuperado da anestesia, esteja
orientado, apresente sinais vitais
estáveis e não mostre evidências de
hemorragia ou outras complicações.
 O período de recuperação anestésica é
considerado crítico, pois os pacientes
encontram-se muitas vezes
inconscientes, entorpecidos e com
diminuição dos reflexos protetores. A
enfermagem deve estar voltada para a
individualidade de cada paciente, desde a
admissão, até a alta da unidade.
(prestando também informações aos
familiares que aquarda notícias)
O paciente admitido da recuperação anestésica revê as
seguintes informações:
 Diagnóstico médico e tipo de cirurgia
 Histórico médico e alergias pertinentes
 Idade e condição geral do paciente
 Anestésicos e medicamentos usados
 Problemas ocorridos no intra-operatório
 Patologia encontrada
 Líquidos administrados/perdidos e perda sanguínea
 Dispositivos como drenos e cateteres
 Qualquer anormalidade ocorrida no intra- operatório.
AVALIAÇÃO INICIAL
 1º Função respiratória: profundidade e natureza das
respirações, permeabilidade das vias aéreas, nível de
saturação do oxigênio.
 2º Função circulatória: avaliação da pressão arterial;
coloração da pele, pulsos: frequência e regularidade.
 3º Sítio cirúrgico.
 4° Nível de consciência: capacidade de responder aos
comandos.
 5° Temperatura Valores hemodinâmicos Drenos e cateteres.
SEGUINDO OS CUIDADOS
 Avaliação dos sinais vitais de 15/15 minutos
na primeira hora;
 30 minutos nas duas horas subsequentes.
 Depois disso, caso se mantenham estáveis,
serão verificados a cada 4 horas durante as
primeiras 24
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
Manter a via aérea permeável
Manter estabilidade cardiovascular
Sonolência e soluço
Aliviando dor e ansiedade
Cuidados com catetes
Cuidado com a ferida operatória
DETERMINANDO ALTA DA
RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
 Orientação para pessoa, local, eventos, tempo;
 Função pulmonar integra;
 Leituras de oximetria e pulso indicando saturação
adequada;
 Débito urinário de pelo menos 30ml/hora;
 Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle;
 Dor mínima
 O escore necessário no índice de Aldrete
Kroulik7-
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO
 Atelectasia: Expansão incompleta
do pulmão.
 Causa: Falta de mobilidade, de
exercícios respiratórios e tosse e
ainda não está de deambulação.
 Sinais e sintomas: sons respiratórios
diminuídos, estertores e tosse
Prevenção
 Cirurgias minimamente invasivas;
 Analgesia adequada;
 Mobilização precoce no pós-operatório;
 Estimular o paciente a tossir e expectorar;
 Exercícios respiratórios com inspiração
profunda;
Pneumonia
 Infecção respiratória.
 Causa: procedimentos invasivos como
intubação, aspiração e assistência ventilatória.
 Sinais e sintomas: calafrios, febre, taquicardia
e taquipnéia; tosse pode estar ou não presente,
estertore na base
Hipoxemia
 Diminuição de oxigênio circulante no sangue.
 Causa: Obesidade, cirurgias abdominais,
problemas pulmonares pré-existentes.
 Sinais e sintomas: Baixa saturação de oxigênio,
membros frios, tremores, fibrilação atrial.
Trombose Venosa Profunda
 Causas: Estresse, desidratação, baixo
débito cardíaco, represamento sanguíneo
dos membros e repouso no leito.
 Sinais e sintomas: Dor ou cãibra em
panturrilha provocada por dorsoflexão de
panturrilha, edema em perna, febre,
calafrios e diaforese.
 Prevenção: Heparina de baixo peso
molecular profilática em baixas
compressão pneumática externa e meias
elásticas altas, evitar pernas pendentes.
Hematoma
 Causas: Sangramento que forma um
coágulo abaixo da pele.
 Sinais e sintomas: Abaulamento da
ferida quando for de grande tamanho
 Condutas: Quando grande a remoção do
coágulo é feita pelo médico; quando
pequeno, aguardar reabsorção.
Infecção do sitio cirúrgico
 Causas:
 Fatores endógenos associados (obesidade,
diabetes, estresse, idade, estado nutricional,
tabagismo, resposta imune alterada; duração da
internação pré-operatória e gravidade da
doença);
 Preparação de pele, duração da cirurgia,
método de colocação de campos, técnica
asséptica;
 Técnica operatória (suturas apertadas,
hematomas, uso exagerado de bisturi elétrico);
 Ventilação da sala de cirurgia, entre outros.
Infecção do sitio cirúrgico
 Sinais e sintomas: Elevação da temperatura
e do pulso, leucocitose, sinais flogísticos na
incisão cirúrgica.
 Condutas: Remover suturas e permitir a
drenagem da ferida, inserir um dreno caso
seja necessário (condutas médicas),
antibioticoterapia e cuidados com a ferida.
ISC
 Os patógenos causadores de ISC podem ser
provenientes de três fontes
 microbiota do próprio paciente,
 da equipe de saúde e
 do ambiente inanimado, incluindo material
cirúrgico.
Deiscência
(ruptura da ferida) e evisceração
(protusão do conteúdo da ferida)
Causas: Afrouxamento das suturas,
infecção do sítio cirúrgico,
distensão, abdominal e tosse
acentuada, idade avançada, estado
nutricional deficiente.
Sinais e sintomas: Separação
das bordas da ferida é protusão
dos intestinos, esguicho de
líquido peritoneal
sanguinolento, dor intensa.
Condutas: Manter o paciente
em fowler baixa, cobrir alças
intestinas com curativos
estéreis embebidos de solução
salina a 0,9%, notificar cirurgião
imediatamente
Hipotensão e Choque
Causas: Perda sanguínea (mais comum no
choque hipovolêmico), hipoventilação,
alteração da posição, efeitos colaterais de
medicamentos e anestésicos.
Sinais e sintomas (choque hipovolêmico):
Diminui PVC e PA, aumenta resistência
periférica, taquicardia, palidez, pele fria e
úmida, respiração rápida, cianose, pulso
fraco, filiforme e rápido, diminuição do
débito urinário.
Hipotensão e Choque
Condutas: Reposição volumétrica
(ringer lactado ou produtos
sanguíneos), oxigênio(máscara ou
cateter), medicamentos
(cardiotônicos, vasodilatadores e
corticosteróides), aquecimento
moderado, decúbito dorsal e as
pernas elevadas.
CENTRAL DE MATERIAL E
ESTERILIZAÇÃO
CME
CONCEITO
A Central de Material e Esterilização
(CME) é a área responsável pela
limpeza e processamento de artigos e
instrumentais médico-hospitalares.
É na CME que se realiza o controle, o
preparo, a esterilização e a
distribuição dos materiais hospitalares.
Material crítico
entra em contato com
vasos sanguíneos ou tecidos
livres de microorganismos
Ex: instrumental
Material semi-crítico
entra em contato com
mucosa ou pele não
íntegra. Ex: inaladores
Material não crítico
entra em contato com
pele íntegra. Ex: comadre
Esterilização
Desinfecção
Limpeza
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
OBJETIVOS DA ENFERMAGEM
• Fornecer o material esterilizado a todo
hospital;
• Promover a interação entre as áreas:
expurgo, preparo e montagem de
instrumental;
• Adequar as condições ambientais às
necessidades do trabalho na área;
• Planejar e implementar programas de
treinamento e reciclagem que atendam às
necessidades da área junto à Educação
Continuada;
• Promover o envolvimento e compromisso de toda
a equipe com os objetivos e finalidades do serviço;
• Favorecer o bom relacionamento interpessoal;
• Prover materiais e equipamentos que atendam às
necessidades do trabalho na área.
DIVISÃO DA CME
ESTRUTURA FÍSICA
Expurgo
Preparo de Materiais
Preparo de Instrumentais Cirúrgicos
Esterilização
Montagem de carros para cirurgia
Distribuição de materiais esterilizados
EXPURGO
Setor responsável por receber, conferir ,
lavar e secar os materiais provenientes
do Centro Cirúrgico e Unidades de
Internação.
Os funcionários desta área utilizam EPIs
(Equipamentos de proteção individual)
para se protegerem de se contaminarem
com sangue e fluidos corpóreos, quando
lavam os instrumentais.
PREPARO DE MATERIAIS
 Setor responsável por preparar e
acondicionar os materiais. São utilizados
invólucros especiais que permitam a
passagem do agente esterilizante e impeçam
a passagem dos microorganismos.
PREPARO DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
Setor responsável por conferir, preparar
e acondicionar caixas para as diversas
especialidades cirúrgicas.
ESTERILIZAÇÃO
O setor de esterilização da Central de Material
e Esterilização (CME) é responsável pela
esterilização dos materiais. Esta área destina-se
à instalação dos equipamentos utilizados para a
esterilização de materiais pelos métodos físicos
e químicos.
DEFINIÇÃO DE ESTERILIZAÇÃO
Esterilização é a destruição de
todas as formas de vida microbiana
(vírus, bactérias, esporos, fungos,
protozoários e helmintos) por um
processo que utiliza agentes
químicos ou físicos
MONITORAMENTO DE ESTERILIZAÇÃO
 IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS
 MONITORAÇÃO MECÂNICA
 INDICADORES QUÍMICOS
 INDICADORES BIOLÓGICOS
MONTAGEM DE CARROS PARA CIRURGIA
 Setor responsável por separar os materiais
a serem utilizados em uma cirurgia.
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS
ESTERILIZADOS
 Setor responsável por distribuir materiais
esterilizados para as Unidades de Internação
e Ambulatórios.
ESTERILIZANTES FÍSICOS
Autoclaves – vapor saturado sob pressão
AUTOCLAVES
O equipamento consiste em uma
câmara de aço inoxidável,
comum ou duas portas,
contendo válvula de segurança,
manômetro de pressão e
indicador de temperatura. É o
processo mais utilizado em
hospitais e é o mais econômico
para esterilização de artigos
termorresistentes.
AUTOCLAVES
INDICADORES BIOLÓGICOS:
 Preparações padronizadas de esporos bactericanos
 Baciillllus sttearotthermophiillus que validam a
esterilização;
INDICADORES QUÍMICOS:
 O teste de Bowie-Dick é utilizado para
testar a eficácia do sistema de vácuo da
autoclave pré vácuo.
 A presença de ar entre os pacotes forma
bolsões, que prejudicam a penetração do
vapor e, em tais locais, não ocorre mudança
de coloração do teste.
INDICADORES QUÍMICOS:

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  • 2. ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIO  A Enfermagem Perioperatória é um termo que se utiliza para descrever os cuidados prestados ao paciente durante a experiência cirúrgica em algum momento de sua vida.  Temos as fases: Pré-operatória, Intra- operatória, e Pós-operatória.
  • 3. Pré Operatório Período de tempo desde que é tomada a decisão da cirurgia até o paciente ser transferido para a mesa de cirurgia
  • 4. Intra Operatório Começa quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia e termina na Sala de recuperação pós- anestésica.
  • 5. Pós Operatório Começa com a admissão do paciente na SRPA e termina com uma avaliação de acompanhament o clínico ou em casa.
  • 6. Pós-Operatório SRPA Chegada do paciente na SRPA até sua alta para unidade de origem. Imediato Primeiras 24 h após a intervenção anestésico- cirúrgica Mediato Após 24 horas que se seguem a cirurgia até alta do paciente - período variável a depender do procedimento
  • 7.
  • 8.
  • 9. O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PRÉ- OPERATÓRIO Abrange desde o momento da decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica.
  • 11. Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma;
  • 12. Pré-operatório imediato: corresponder às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica.
  • 13.
  • 15. PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO  Preparo emocional  Orientar quanto a dor e náusea  Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar movimentos ativos dos MMII  Mensurar dados Antropométricos(peso e altura), sinais vitais para posteriores comparações.  Encaminhar para realizar exames de sangue, raio- X, ECG, TC e outros.  Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na noite
  • 16. REVISÃO DOS EXAMES DIAGNÓSTICOS E LABORATORIAIS PRE-OPERATORIOS  Hemograma completo  Glicemia de Jejum  Sinais vitais  Tipagem sanguínea e prova de coagulação  Função Renal  Eletrocardiograma  Condição circulatória  Outros exames relacionados ao procedimento ou à condição clínica do paciente
  • 18.  CIRUGIAS NÃO EMERGENCIAIS  ASSINAR O FORMULÁRIO QUE FICARÁ EM LUGAR DE DESTAQUE NO PRONTUÁRIO  ANTES DA SEDAÇÃO  REPASSADA INFORMAÇÕES DO PROCEDIMENTO
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Deiscência  A deiscência da ferida (ruptura da incisão cirúrgica ou da ferida) e a evisceração (protusão do conteúdo da ferida) são complicações cirúrgicas graves, particularmente quando envolvem incisões ou feridas abdominais.  Essas complicações resultam de suturas que cedem, de infecção ou, mais frequentemente, da distensão acentuada ou tosse extenuante.  Pode ocorrer ainda pela idade avançada, anemia, estado nutricional deficiente, obesidade, malignidade, icterícia, diabetes, uso de esteroides e sexo.
  • 29. SITUAÇÕES ESPECIAIS  Pacientes idosos: Podem estar associados doenças crônicas concomitantes aquelas em que o motivo leva ao procedimento cirúrgico.  Procedimentos cirúrgicos em idosos são mais arriscados devido à saúde frágil, incluindo menor reserva cardíaca, função renal e hepática deprimidas, e mobilidade reduzida devido à artrite. Eles também são mais suscetíveis a variações de temperatura devido à diminuição do tecido adiposo.
  • 30. INSTRUÇÕES AO PACIENTE  Respiração Diafragmática;  Tosse;  Exercício com a perna;  Virando para o lado;  Levantando-se do leito.
  • 31. INSTRUÇÕES AO PACIENTE  Uma das metas do cuidado de enfermagem no pré-operatório é ensinar ao paciente como promover a expansão pulmonar e a oxigenação sanguínea após a anestesia geral. Isto é conseguido pela demonstração para o paciente sobre como fazer uma respiração profunda e lenta e sobre como expirar lentamente e ainda utilização do espirômetro.
  • 32.
  • 33. TOSSE  Colocar as mãos entrelaçadas no abdome nos casos de cirurgias abdominais e torácicas, para alívio da dor em casos de tosse.  A meta quanto a promoção da tosse é mobilizar as secreções de forma que elas possam ser removidas. Quando uma respiração profunda é feita antes da tosse, o reflexo da tosse é estimulado.  Se o paciente não tosse efetivamente, atelectasia, pneumonia e outras complicações pulmonares.
  • 34.
  • 35. MUDANÇA DE DECÚBITO E MOVIMENTAÇÃO ATIVA DO CORPO  As metas quanto à promoção de movimentos corporais deliberados no pós-operatório são melhorar a circulação, prevenir a estase venosa e contribuir para uma ótima função respiratória.  Deve-se usar uma adequada mecânica corporal e a instruir o paciente a fazer o mesmo.
  • 36.
  • 37.
  • 38. CONTROLE DA DOR  O paciente é informado que a medicação pré-anestésica será administrada para promover o relaxamento, podendo causar sonolência e possivelmente sede.  No pós-operatório medicações serão administradas para reduzir a dor e manter o conforto, ao paciente é assegurado que a medicação estará disponível.
  • 39. CONTROLANDO A NUTRIÇÃO E LÍQUIDOS O propósito da suspensão dos alimentos antes da cirurgia é evitar a aspiração. A aspiração acontece quando o alimento ou líquido é regurgitado do estômago e entra no sistema pulmonar.
  • 40. JEJUM: As restrições dependem da idade e do tipo de alimento ingerido 12 h - cirurgias do trato gastrointestinal 08 h - ingestão de alimentos gordurosos; 04 h - ingestão Láctea; 02 h - líquidos leves
  • 41. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO Prevenindo complicações anestésicas 1. Jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a aspiração de resíduos alimentares por ocasião da anestesia.
  • 43. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO Prevenção de complicações com relação a infecção Pele 2.Higiene pessoal (banho com germicida clorexidina) 3. Tricotomia: máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área possível e com método o menos agressivo
  • 45. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO 4. Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do ato cirúrgico) Laxativos (medicamentos) Lavagem intestinal - é a introdução de líquido (volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da boca da colostomia, com o objetivo de promover o esvaziamento intestinal) Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste radiológico, medicamento, etc.) pelo reto.
  • 46. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO 5. Remoção de jóias, anéis, próteses dentárias, lente de contato 6. Esvaziamento da bexiga Esvaziamento espontâneo: antes do pré- anestésico. Sonda vesical de demora: cirurgias em que a mesma necessite ser mantida vazia, ou naquelas de longa duração, o que é feito, geralmente e realizado no centro cirúrgico.
  • 48. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO 7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para CC 8. Verificar o prontuário, exames, consentimento livre informado, prescrição e registro de enfermagem e encaminhamento junto ao paciente 9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45 a 60 minutos antes do início da anestesia)
  • 49. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO 10.Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento 11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope) 12. Promover limpeza e arrumação da unidade
  • 50. ATENÇÃO! Atentar, observar e relatar as seguintes complicações para todos os casos de pré-operatório:  Pulmonares "cianose, dispneia, agitação, infecção, ausculta comprometida";  Urinárias "infecção, coloração da urina e retenção urinária";  Gastrointestinais "náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede";  Vasculares "cianoses e edemas";  Ferida operatória (em caso de reoperação) "hemorragia, infecção, deiscência, evisceração"
  • 51. Resultados Esperados!  Alívio da Ansiedade;  Medo Diminuído;  Compreensão da Intervenção Cirúrgica;  Nenhuma evidência de complicação pré operatória.
  • 52.
  • 53.
  • 55. Intra Operatório Começa quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia e termina na Sala de recuperação pós- anestésica.
  • 56. INTRA-OPERATÓRIO ► Monitorizar o paciente e mantê-lo aquecido; ► Auxiliar a equipe cirúrgica a posicionar o paciente para a cirurgia; ► Auxiliar o anestesiologista durante a indução anestésica ► Realizar o cateterismo vesical do paciente, quando necessário
  • 57. INTRA-OPERATÓRIO ► Proteger a pele do paciente durante a anti-sepsia com produtos químicos, aquecê- lo, realizar enfaixamento dos membros, evitando a formação de trombos vasculares. ► Registrar todos os cuidados prestados
  • 58.
  • 60.  1. As funções de enfermagem na sala de operação são frequentemente descritas nos termos das atividades de circulação e instrumentação.  2. A circulante gerencia a sala de operação e protege o paciente quanto suas necessidades de saúde segurança monitoriza as atividades dos componentes da equipe cirúrgica e checa as condições da SO.  3. Montagem da sala de operações (SO)  4. Circulação em SO
  • 61. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS  Pausa cirúrgica antes da incisão  Após o término contar instrumentos e compressas duas vezes  Verificar dificuldade de IOT  Risco de esquecimento em obesos e cirurgias emergenciais  Luvas duplas em trauma ou fragmentos ósseos pontiagudos  Óculos e capacete para irrigação e perfuração óssea
  • 62. COMPLICAÇÕES INTRA- OPERATÓRIAS POTENCIAIS ► Náuseas e Vômitos ► Anafilaxia ► Hipóxia e outras complicações respiratórias ► Hipotermia ► Hipertermia Maligna ► Coagulação intra vascular disseminada
  • 63. NÁUSEAS E VÔMITOS  Alguns anestésicos podem produzir hipersecreção de muco e saliva, podem ocorrer também vômitos ou regurgitação, especialmente quando o paciente ainda tem alimento no estômago. Nestes casos, o paciente deve ser lateralizado, a parte da mesa que sustenta a cabeça deve ser abaixada e utilizar-se uma cuba rim para colher o vomito. Um aparelho de aspiração deve estar disponível para remover a saliva o os conteúdos gástricos.
  • 64. ANAFILAXIA  A anafilaxia é uma reação alérgica aguda com risco de vida que provoca vasodilatação, hipotensão e constrição brônquica. Pode existir um potencial para anafilaxia de alguma substância administrada (medicamentos) ou aplicadas (selantes de fibrina ou adesivos tisulares) ou ainda ao látex.
  • 65. HIPÓXÍA E OUTRAS COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS  Pode ser proporcionada por ventilação inadequada, oclusão de via aérea, intubação inadvertida de esôfago.  A troca gasosa pode ser comprometida por depressão respiratória (causada por agentes anestésicos), broncoaspiração e posicionamento do paciente na mesa cirúrgica. Avaliação da perfusão e da oximetria são importantes para avaliar a hipoxemia.
  • 66. HIPOTEMIA E HIPERTEMIA  É indicado uma temperatura abaixo de 36,6 °C  O aquecimento deverá ser de forma gradual com cobertores ou mantas térmicas. Nunca utilizar bolsa de água quente para esse fim
  • 67. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA  É uma condição de risco de vida ocasionada por formação de trombo e depleção de determinadas proteínas da coagulação.  A causa exata é desconhecida, mas fatores predisponentes incluem: trauma maciço, trauma de crânio, transfusão maciça, eventos embólicos e choque
  • 69. • Separação dos planos anatômicos ou tecidos → possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou superficie) → rompimento da continuidade dos tecidos (mecânica / física). Diérese • Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento. Pode ser feito simultâneo ou individualmente por meio de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação ou compressão. Hemostasia
  • 70. • Etapa do procedimento cirúrgico em que ocorre a remoção cirúrgica de um tecido ou órgão mal funcionante ou doente Exérese • Aproximar ou unir as bordas de uma lesão com a finalidade de estabelecer a continuidade tecidual e facilitar o processo de cicatrização. Síntese cirúrgica
  • 71.
  • 72. SÍNTESE  FIOS CIRÚRGICOS com ou sem agulhas, e sua numeração varia de 1 a 5 e de 0-0 a 12-0 (doze- zero). CLASSIFICADOS  Fios absorvíveis: absorvidos pelo organismo após determinado período. O catgut é de origem animal (do intestino delgado dos bovinos), podendo ser simples (2 a 3 semanas) ou cromado (6 meses.).
  • 73. SÍNTESE  Fios não-absorvíveis permanecem encapsulados (envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas internas e nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7º e o 10º dia de pós-operatório. Ex.: Seda, algodão, linho  Metálicos - aço monofilamento e multifilamento. Fio de prata, bronze.  Sintéticos - poliéster, náilon e propileno.
  • 74. FINALIDADES DO BISTURI ELÉTRICO  1 - Eletrocoagulação: Oclusão de vasos sanguíneos e linfáticos, através da solidificação das substâncias proteicas ou retração dos tecidos.  2 - Dissecção: consiste na secção de tecidos.  Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa neutra, para neutralizar a carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do cliente, conforme orientação do fabricante.
  • 75. FINALIDADES DO BISTURI ELÉTRICO  A seguir, colocar a placa neutra sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o seu contato com o corpo do cliente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de grande pilosidade, pele úmida.
  • 76.  Complicação: A queimadura é uma complicação do uso inadequado do bisturi elétrico. e que pode se dar nos seguintes casos:  a) quando há contato insatisfatório entre a placa dispersiva e o paciente;  b) quando há conexão inadequada entre o aparelho e a placa dispersiva e/ou a unidade de eletrocirurgia e o fio- terra da sala de cirurgia;  c) quando há contato do paciente com partes metálicas da mesa cirúrgica.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81. Pós Operatório Começa com a admissão do paciente na SRPA e termina com uma avaliação de acompanhament o clínico ou em casa.
  • 82. Pós-Operatório SRPA Chegada do paciente na SRPA até sua alta para unidade de origem. Imediato Primeiras 24 h após a intervenção anestésico- cirúrgica Mediato Após 24 horas que se seguem a cirurgia até alta do paciente - período variável a depender do procedimento
  • 83.  Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia;  Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois;  Tardio: após 7 dias do recebimento da alta.
  • 84. UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA As metas do cuidado de enfermagem na recuperação anestésica consistem em fornecer cuidado até que o paciente esteja recuperado da anestesia, esteja orientado, apresente sinais vitais estáveis e não mostre evidências de hemorragia ou outras complicações.
  • 85.  O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os pacientes encontram-se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores. A enfermagem deve estar voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão, até a alta da unidade. (prestando também informações aos familiares que aquarda notícias)
  • 86. O paciente admitido da recuperação anestésica revê as seguintes informações:  Diagnóstico médico e tipo de cirurgia  Histórico médico e alergias pertinentes  Idade e condição geral do paciente  Anestésicos e medicamentos usados  Problemas ocorridos no intra-operatório  Patologia encontrada  Líquidos administrados/perdidos e perda sanguínea  Dispositivos como drenos e cateteres  Qualquer anormalidade ocorrida no intra- operatório.
  • 87. AVALIAÇÃO INICIAL  1º Função respiratória: profundidade e natureza das respirações, permeabilidade das vias aéreas, nível de saturação do oxigênio.  2º Função circulatória: avaliação da pressão arterial; coloração da pele, pulsos: frequência e regularidade.  3º Sítio cirúrgico.  4° Nível de consciência: capacidade de responder aos comandos.  5° Temperatura Valores hemodinâmicos Drenos e cateteres.
  • 88. SEGUINDO OS CUIDADOS  Avaliação dos sinais vitais de 15/15 minutos na primeira hora;  30 minutos nas duas horas subsequentes.  Depois disso, caso se mantenham estáveis, serão verificados a cada 4 horas durante as primeiras 24
  • 90. Manter a via aérea permeável Manter estabilidade cardiovascular Sonolência e soluço Aliviando dor e ansiedade Cuidados com catetes Cuidado com a ferida operatória
  • 91. DETERMINANDO ALTA DA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA  Orientação para pessoa, local, eventos, tempo;  Função pulmonar integra;  Leituras de oximetria e pulso indicando saturação adequada;  Débito urinário de pelo menos 30ml/hora;  Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle;  Dor mínima  O escore necessário no índice de Aldrete Kroulik7-
  • 92. COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO  Atelectasia: Expansão incompleta do pulmão.  Causa: Falta de mobilidade, de exercícios respiratórios e tosse e ainda não está de deambulação.  Sinais e sintomas: sons respiratórios diminuídos, estertores e tosse
  • 93.
  • 94. Prevenção  Cirurgias minimamente invasivas;  Analgesia adequada;  Mobilização precoce no pós-operatório;  Estimular o paciente a tossir e expectorar;  Exercícios respiratórios com inspiração profunda;
  • 95. Pneumonia  Infecção respiratória.  Causa: procedimentos invasivos como intubação, aspiração e assistência ventilatória.  Sinais e sintomas: calafrios, febre, taquicardia e taquipnéia; tosse pode estar ou não presente, estertore na base
  • 96. Hipoxemia  Diminuição de oxigênio circulante no sangue.  Causa: Obesidade, cirurgias abdominais, problemas pulmonares pré-existentes.  Sinais e sintomas: Baixa saturação de oxigênio, membros frios, tremores, fibrilação atrial.
  • 97. Trombose Venosa Profunda  Causas: Estresse, desidratação, baixo débito cardíaco, represamento sanguíneo dos membros e repouso no leito.  Sinais e sintomas: Dor ou cãibra em panturrilha provocada por dorsoflexão de panturrilha, edema em perna, febre, calafrios e diaforese.  Prevenção: Heparina de baixo peso molecular profilática em baixas compressão pneumática externa e meias elásticas altas, evitar pernas pendentes.
  • 98.
  • 99. Hematoma  Causas: Sangramento que forma um coágulo abaixo da pele.  Sinais e sintomas: Abaulamento da ferida quando for de grande tamanho  Condutas: Quando grande a remoção do coágulo é feita pelo médico; quando pequeno, aguardar reabsorção.
  • 100.
  • 101. Infecção do sitio cirúrgico  Causas:  Fatores endógenos associados (obesidade, diabetes, estresse, idade, estado nutricional, tabagismo, resposta imune alterada; duração da internação pré-operatória e gravidade da doença);  Preparação de pele, duração da cirurgia, método de colocação de campos, técnica asséptica;  Técnica operatória (suturas apertadas, hematomas, uso exagerado de bisturi elétrico);  Ventilação da sala de cirurgia, entre outros.
  • 102. Infecção do sitio cirúrgico  Sinais e sintomas: Elevação da temperatura e do pulso, leucocitose, sinais flogísticos na incisão cirúrgica.  Condutas: Remover suturas e permitir a drenagem da ferida, inserir um dreno caso seja necessário (condutas médicas), antibioticoterapia e cuidados com a ferida.
  • 103.
  • 104. ISC  Os patógenos causadores de ISC podem ser provenientes de três fontes  microbiota do próprio paciente,  da equipe de saúde e  do ambiente inanimado, incluindo material cirúrgico.
  • 105. Deiscência (ruptura da ferida) e evisceração (protusão do conteúdo da ferida) Causas: Afrouxamento das suturas, infecção do sítio cirúrgico, distensão, abdominal e tosse acentuada, idade avançada, estado nutricional deficiente.
  • 106. Sinais e sintomas: Separação das bordas da ferida é protusão dos intestinos, esguicho de líquido peritoneal sanguinolento, dor intensa. Condutas: Manter o paciente em fowler baixa, cobrir alças intestinas com curativos estéreis embebidos de solução salina a 0,9%, notificar cirurgião imediatamente
  • 107. Hipotensão e Choque Causas: Perda sanguínea (mais comum no choque hipovolêmico), hipoventilação, alteração da posição, efeitos colaterais de medicamentos e anestésicos. Sinais e sintomas (choque hipovolêmico): Diminui PVC e PA, aumenta resistência periférica, taquicardia, palidez, pele fria e úmida, respiração rápida, cianose, pulso fraco, filiforme e rápido, diminuição do débito urinário.
  • 108. Hipotensão e Choque Condutas: Reposição volumétrica (ringer lactado ou produtos sanguíneos), oxigênio(máscara ou cateter), medicamentos (cardiotônicos, vasodilatadores e corticosteróides), aquecimento moderado, decúbito dorsal e as pernas elevadas.
  • 109. CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
  • 110. CME
  • 111. CONCEITO A Central de Material e Esterilização (CME) é a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares. É na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.
  • 112. Material crítico entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos Ex: instrumental Material semi-crítico entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores Material não crítico entra em contato com pele íntegra. Ex: comadre Esterilização Desinfecção Limpeza CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
  • 113. OBJETIVOS DA ENFERMAGEM • Fornecer o material esterilizado a todo hospital; • Promover a interação entre as áreas: expurgo, preparo e montagem de instrumental; • Adequar as condições ambientais às necessidades do trabalho na área;
  • 114. • Planejar e implementar programas de treinamento e reciclagem que atendam às necessidades da área junto à Educação Continuada; • Promover o envolvimento e compromisso de toda a equipe com os objetivos e finalidades do serviço; • Favorecer o bom relacionamento interpessoal; • Prover materiais e equipamentos que atendam às necessidades do trabalho na área.
  • 116. ESTRUTURA FÍSICA Expurgo Preparo de Materiais Preparo de Instrumentais Cirúrgicos Esterilização Montagem de carros para cirurgia Distribuição de materiais esterilizados
  • 117. EXPURGO Setor responsável por receber, conferir , lavar e secar os materiais provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades de Internação. Os funcionários desta área utilizam EPIs (Equipamentos de proteção individual) para se protegerem de se contaminarem com sangue e fluidos corpóreos, quando lavam os instrumentais.
  • 118. PREPARO DE MATERIAIS  Setor responsável por preparar e acondicionar os materiais. São utilizados invólucros especiais que permitam a passagem do agente esterilizante e impeçam a passagem dos microorganismos.
  • 119. PREPARO DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS Setor responsável por conferir, preparar e acondicionar caixas para as diversas especialidades cirúrgicas.
  • 120. ESTERILIZAÇÃO O setor de esterilização da Central de Material e Esterilização (CME) é responsável pela esterilização dos materiais. Esta área destina-se à instalação dos equipamentos utilizados para a esterilização de materiais pelos métodos físicos e químicos.
  • 121. DEFINIÇÃO DE ESTERILIZAÇÃO Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos
  • 122. MONITORAMENTO DE ESTERILIZAÇÃO  IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS  MONITORAÇÃO MECÂNICA  INDICADORES QUÍMICOS  INDICADORES BIOLÓGICOS
  • 123. MONTAGEM DE CARROS PARA CIRURGIA  Setor responsável por separar os materiais a serem utilizados em uma cirurgia.
  • 124. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ESTERILIZADOS  Setor responsável por distribuir materiais esterilizados para as Unidades de Internação e Ambulatórios.
  • 125. ESTERILIZANTES FÍSICOS Autoclaves – vapor saturado sob pressão
  • 126. AUTOCLAVES O equipamento consiste em uma câmara de aço inoxidável, comum ou duas portas, contendo válvula de segurança, manômetro de pressão e indicador de temperatura. É o processo mais utilizado em hospitais e é o mais econômico para esterilização de artigos termorresistentes.
  • 127.
  • 129. INDICADORES BIOLÓGICOS:  Preparações padronizadas de esporos bactericanos  Baciillllus sttearotthermophiillus que validam a esterilização;
  • 130. INDICADORES QUÍMICOS:  O teste de Bowie-Dick é utilizado para testar a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré vácuo.  A presença de ar entre os pacotes forma bolsões, que prejudicam a penetração do vapor e, em tais locais, não ocorre mudança de coloração do teste.