2. ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIO
A Enfermagem Perioperatória é um termo que
se utiliza para descrever os cuidados prestados
ao paciente durante a experiência cirúrgica
em algum momento de sua vida.
Temos as fases: Pré-operatória, Intra-
operatória, e Pós-operatória.
6. Pós-Operatório
SRPA
Chegada do
paciente na
SRPA até sua
alta para
unidade de
origem.
Imediato
Primeiras 24 h
após a
intervenção
anestésico-
cirúrgica
Mediato
Após 24 horas
que se seguem
a cirurgia até
alta do
paciente -
período
variável a
depender do
procedimento
7.
8.
9. O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO
PRÉ- OPERATÓRIO
Abrange desde o momento da
decisão cirúrgica até a transferência
do cliente para a mesa cirúrgica.
11. Pré-operatório mediato: o cliente é
submetido a exames que auxiliam na
confirmação do diagnóstico e que auxiliarão
o planejamento cirúrgico, o tratamento
clínico para diminuir os sintomas e as
precauções necessárias para evitar
complicações pós-operatórias, ou seja,
abrange o período desde a indicação para a
cirurgia até o dia anterior à mesma;
12. Pré-operatório imediato: corresponder às
24 horas anteriores à cirurgia e tem por
objetivo preparar o cliente para o ato
cirúrgico mediante os seguintes
procedimentos: jejum, limpeza intestinal,
esvaziamento vesical, preparo da pele e
aplicação de medicação pré-anestésica.
15. PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO
Preparo emocional
Orientar quanto a dor e náusea
Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar
movimentos ativos dos MMII
Mensurar dados Antropométricos(peso e altura),
sinais vitais para posteriores comparações.
Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-
X, ECG, TC e outros.
Preparo do intestino quando indicado dias antes
ou na noite
16. REVISÃO DOS EXAMES DIAGNÓSTICOS
E LABORATORIAIS PRE-OPERATORIOS
Hemograma completo
Glicemia de Jejum
Sinais vitais
Tipagem sanguínea e prova de coagulação
Função Renal
Eletrocardiograma
Condição circulatória
Outros exames relacionados ao procedimento
ou à condição clínica do paciente
18. CIRUGIAS NÃO EMERGENCIAIS
ASSINAR O FORMULÁRIO QUE FICARÁ EM LUGAR DE
DESTAQUE NO PRONTUÁRIO
ANTES DA SEDAÇÃO
REPASSADA INFORMAÇÕES DO PROCEDIMENTO
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28. Deiscência
A deiscência da ferida (ruptura da incisão cirúrgica ou da
ferida) e a evisceração (protusão do conteúdo da ferida) são
complicações cirúrgicas graves, particularmente quando
envolvem incisões ou feridas abdominais.
Essas complicações resultam de suturas que cedem, de infecção
ou, mais frequentemente, da distensão acentuada ou tosse
extenuante.
Pode ocorrer ainda pela idade avançada, anemia, estado
nutricional deficiente, obesidade, malignidade, icterícia,
diabetes, uso de esteroides e sexo.
29. SITUAÇÕES ESPECIAIS
Pacientes idosos: Podem estar associados
doenças crônicas concomitantes aquelas em que
o motivo leva ao procedimento cirúrgico.
Procedimentos cirúrgicos em idosos são mais
arriscados devido à saúde frágil, incluindo
menor reserva cardíaca, função renal e hepática
deprimidas, e mobilidade reduzida devido à
artrite. Eles também são mais suscetíveis a
variações de temperatura devido à diminuição
do tecido adiposo.
30. INSTRUÇÕES AO PACIENTE
Respiração Diafragmática;
Tosse;
Exercício com a perna;
Virando para o lado;
Levantando-se do leito.
31. INSTRUÇÕES AO PACIENTE
Uma das metas do cuidado de enfermagem no
pré-operatório é ensinar ao paciente como
promover a expansão pulmonar e a oxigenação
sanguínea após a anestesia geral. Isto é
conseguido pela demonstração para o paciente
sobre como fazer uma respiração profunda e
lenta e sobre como expirar lentamente e ainda
utilização do espirômetro.
32.
33. TOSSE
Colocar as mãos entrelaçadas no abdome nos casos de
cirurgias abdominais e torácicas, para alívio da dor
em casos de tosse.
A meta quanto a promoção da tosse é mobilizar as
secreções de forma que elas possam ser removidas.
Quando uma respiração profunda é feita antes da
tosse, o reflexo da tosse é estimulado.
Se o paciente não tosse efetivamente, atelectasia,
pneumonia e outras complicações pulmonares.
34.
35. MUDANÇA DE DECÚBITO E
MOVIMENTAÇÃO ATIVA DO CORPO
As metas quanto à promoção de movimentos
corporais deliberados no pós-operatório são
melhorar a circulação, prevenir a estase
venosa e contribuir para uma ótima função
respiratória.
Deve-se usar uma adequada mecânica
corporal e a instruir o paciente a fazer o
mesmo.
36.
37.
38. CONTROLE DA DOR
O paciente é informado que a
medicação pré-anestésica será
administrada para promover o
relaxamento, podendo causar
sonolência e possivelmente sede.
No pós-operatório medicações
serão administradas para reduzir
a dor e manter o conforto, ao
paciente é assegurado que a
medicação estará disponível.
39. CONTROLANDO A NUTRIÇÃO E
LÍQUIDOS
O propósito da suspensão dos alimentos
antes da cirurgia é evitar a aspiração. A
aspiração acontece quando o alimento ou
líquido é regurgitado do estômago e entra
no sistema pulmonar.
40. JEJUM: As restrições dependem da idade
e do tipo de alimento ingerido
12 h - cirurgias do trato gastrointestinal
08 h - ingestão de alimentos gordurosos;
04 h - ingestão Láctea;
02 h - líquidos leves
41. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
Prevenindo complicações anestésicas
1. Jejum de 6 a 12 horas antes da
cirurgia objetiva evitar vômitos e
prevenir a aspiração de resíduos
alimentares por ocasião da anestesia.
43. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
Prevenção de complicações com relação a
infecção
Pele
2.Higiene pessoal (banho com germicida
clorexidina)
3. Tricotomia: máximo 2 horas antes ou
no próprio centro cirúrgico, em menor
área possível e com método o menos
agressivo
45. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
4. Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do ato
cirúrgico)
Laxativos (medicamentos)
Lavagem intestinal - é a introdução de líquido (volume
máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da
boca da colostomia, com o objetivo de promover o
esvaziamento intestinal)
Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância
(contraste radiológico, medicamento, etc.) pelo reto.
46. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
5. Remoção de jóias, anéis, próteses dentárias,
lente de contato
6. Esvaziamento da bexiga
Esvaziamento espontâneo: antes do pré-
anestésico.
Sonda vesical de demora: cirurgias em que a
mesma necessite ser mantida vazia, ou naquelas de
longa duração, o que é feito, geralmente e
realizado no centro cirúrgico.
48. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar
para CC
8. Verificar o prontuário, exames,
consentimento livre informado, prescrição e
registro de enfermagem e encaminhamento
junto ao paciente
9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45
a 60 minutos antes do início da anestesia)
49. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
10.Manter ambiente silenciosos para promover
relaxamento
11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope)
12. Promover limpeza e arrumação da unidade
50. ATENÇÃO!
Atentar, observar e relatar as seguintes complicações
para todos os casos de pré-operatório:
Pulmonares "cianose, dispneia, agitação, infecção,
ausculta comprometida";
Urinárias "infecção, coloração da urina e retenção
urinária";
Gastrointestinais "náuseas, vômitos, constipação
intestinal, sede";
Vasculares "cianoses e edemas";
Ferida operatória (em caso de reoperação)
"hemorragia, infecção, deiscência, evisceração"
51. Resultados Esperados!
Alívio da Ansiedade;
Medo Diminuído;
Compreensão da Intervenção Cirúrgica;
Nenhuma evidência de complicação pré
operatória.
56. INTRA-OPERATÓRIO
► Monitorizar o paciente e
mantê-lo aquecido;
► Auxiliar a equipe cirúrgica a
posicionar o paciente para a
cirurgia;
► Auxiliar o anestesiologista
durante a indução anestésica
► Realizar o cateterismo
vesical do paciente, quando
necessário
57. INTRA-OPERATÓRIO
► Proteger a pele do paciente
durante a anti-sepsia com
produtos químicos, aquecê- lo,
realizar enfaixamento dos
membros, evitando a formação
de trombos vasculares.
► Registrar todos os cuidados
prestados
60. 1. As funções de enfermagem na sala de operação
são frequentemente descritas nos termos das
atividades de circulação e instrumentação.
2. A circulante gerencia a sala de operação e
protege o paciente quanto suas necessidades de
saúde segurança monitoriza as atividades dos
componentes da equipe cirúrgica e checa as
condições da SO.
3. Montagem da sala de operações (SO)
4. Circulação em SO
61. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE
RISCOS
Pausa cirúrgica antes da incisão
Após o término contar instrumentos e
compressas duas vezes
Verificar dificuldade de IOT
Risco de esquecimento em obesos e
cirurgias emergenciais
Luvas duplas em trauma ou fragmentos
ósseos pontiagudos
Óculos e capacete para irrigação e
perfuração óssea
62. COMPLICAÇÕES INTRA-
OPERATÓRIAS POTENCIAIS
► Náuseas e Vômitos
► Anafilaxia
► Hipóxia e outras complicações
respiratórias
► Hipotermia
► Hipertermia Maligna
► Coagulação intra vascular disseminada
63. NÁUSEAS E VÔMITOS
Alguns anestésicos podem produzir
hipersecreção de muco e saliva, podem
ocorrer também vômitos ou regurgitação,
especialmente quando o paciente ainda tem
alimento no estômago.
Nestes casos, o paciente deve ser lateralizado, a parte da
mesa que sustenta a cabeça deve ser abaixada e utilizar-se
uma cuba rim para colher o vomito. Um aparelho de aspiração
deve estar disponível para remover a saliva o os conteúdos
gástricos.
64. ANAFILAXIA
A anafilaxia é uma reação alérgica aguda
com risco de vida que provoca
vasodilatação, hipotensão e constrição
brônquica. Pode existir um potencial para
anafilaxia de alguma substância
administrada (medicamentos) ou aplicadas
(selantes de fibrina ou adesivos tisulares)
ou ainda ao látex.
65. HIPÓXÍA E OUTRAS COMPLICAÇÕES
RESPIRATÓRIAS
Pode ser proporcionada por ventilação
inadequada, oclusão de via aérea,
intubação inadvertida de esôfago.
A troca gasosa pode ser comprometida
por depressão respiratória (causada por
agentes anestésicos), broncoaspiração e
posicionamento do paciente na mesa
cirúrgica. Avaliação da perfusão e da
oximetria são importantes para avaliar a
hipoxemia.
66. HIPOTEMIA E HIPERTEMIA
É indicado uma temperatura abaixo de
36,6 °C
O aquecimento deverá ser de forma gradual
com cobertores ou mantas térmicas. Nunca
utilizar bolsa de água quente para esse fim
67. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR
DISSEMINADA
É uma condição de risco de vida
ocasionada por formação de trombo
e depleção de determinadas
proteínas da coagulação.
A causa exata é desconhecida, mas
fatores predisponentes incluem:
trauma maciço, trauma de crânio,
transfusão maciça, eventos
embólicos e choque
69. • Separação dos planos anatômicos
ou tecidos → possibilitar a
abordagem de um órgão ou região
(cavitária ou superficie) →
rompimento da continuidade dos
tecidos (mecânica / física).
Diérese
• Processo pelo qual se previne,
detém ou impede o sangramento.
Pode ser feito simultâneo ou
individualmente por meio de
pinçamento e ligadura de vasos,
eletrocoagulação ou compressão.
Hemostasia
70. • Etapa do procedimento
cirúrgico em que ocorre a
remoção cirúrgica de um
tecido ou órgão mal
funcionante ou doente
Exérese
• Aproximar ou unir as bordas
de uma lesão com a finalidade
de estabelecer a continuidade
tecidual e facilitar o processo
de cicatrização.
Síntese
cirúrgica
71.
72. SÍNTESE
FIOS CIRÚRGICOS com ou sem agulhas, e sua
numeração varia de 1 a 5 e de 0-0 a 12-0 (doze-
zero).
CLASSIFICADOS
Fios absorvíveis: absorvidos pelo organismo
após determinado período. O catgut é de origem
animal (do intestino delgado dos bovinos),
podendo ser simples (2 a 3 semanas) ou
cromado (6 meses.).
73. SÍNTESE
Fios não-absorvíveis permanecem
encapsulados (envolvidos por tecido
fibroso) nas estruturas internas e nas
suturas de pele; devem ser removidos
entre o 7º e o 10º dia de pós-operatório.
Ex.: Seda, algodão, linho
Metálicos - aço monofilamento e
multifilamento. Fio de prata, bronze.
Sintéticos - poliéster, náilon e propileno.
74. FINALIDADES DO BISTURI ELÉTRICO
1 - Eletrocoagulação: Oclusão de vasos
sanguíneos e linfáticos, através da solidificação
das substâncias proteicas ou retração dos
tecidos.
2 - Dissecção: consiste na secção de tecidos.
Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa
neutra, para neutralizar a carga elétrica
quando do contato da mesma com o corpo do
cliente, conforme orientação do fabricante.
75. FINALIDADES DO BISTURI ELÉTRICO
A seguir, colocar a placa neutra sob a
panturrilha ou outra região de grande massa
muscular, evitando áreas que dificultem o seu
contato com o corpo do cliente, como saliências
ósseas, pele escarificada, áreas de grande
pilosidade, pele úmida.
76. Complicação: A queimadura é uma complicação
do uso inadequado do bisturi elétrico. e que
pode se dar nos seguintes casos:
a) quando há contato insatisfatório entre a placa
dispersiva e o paciente;
b) quando há conexão inadequada entre o
aparelho e a placa dispersiva e/ou a unidade de
eletrocirurgia e o fio- terra da sala de cirurgia;
c) quando há contato do paciente com partes
metálicas da mesa cirúrgica.
82. Pós-Operatório
SRPA
Chegada do
paciente na
SRPA até sua
alta para
unidade de
origem.
Imediato
Primeiras 24 h
após a
intervenção
anestésico-
cirúrgica
Mediato
Após 24 horas
que se seguem
a cirurgia até
alta do
paciente -
período
variável a
depender do
procedimento
83. Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas
posteriores à cirurgia;
Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até
7 dias depois;
Tardio: após 7 dias do recebimento da alta.
84. UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-
ANESTÉSICA
As metas do cuidado de enfermagem na
recuperação anestésica consistem em
fornecer cuidado até que o paciente esteja
recuperado da anestesia, esteja
orientado, apresente sinais vitais
estáveis e não mostre evidências de
hemorragia ou outras complicações.
85. O período de recuperação anestésica é
considerado crítico, pois os pacientes
encontram-se muitas vezes
inconscientes, entorpecidos e com
diminuição dos reflexos protetores. A
enfermagem deve estar voltada para a
individualidade de cada paciente, desde a
admissão, até a alta da unidade.
(prestando também informações aos
familiares que aquarda notícias)
86. O paciente admitido da recuperação anestésica revê as
seguintes informações:
Diagnóstico médico e tipo de cirurgia
Histórico médico e alergias pertinentes
Idade e condição geral do paciente
Anestésicos e medicamentos usados
Problemas ocorridos no intra-operatório
Patologia encontrada
Líquidos administrados/perdidos e perda sanguínea
Dispositivos como drenos e cateteres
Qualquer anormalidade ocorrida no intra- operatório.
87. AVALIAÇÃO INICIAL
1º Função respiratória: profundidade e natureza das
respirações, permeabilidade das vias aéreas, nível de
saturação do oxigênio.
2º Função circulatória: avaliação da pressão arterial;
coloração da pele, pulsos: frequência e regularidade.
3º Sítio cirúrgico.
4° Nível de consciência: capacidade de responder aos
comandos.
5° Temperatura Valores hemodinâmicos Drenos e cateteres.
88. SEGUINDO OS CUIDADOS
Avaliação dos sinais vitais de 15/15 minutos
na primeira hora;
30 minutos nas duas horas subsequentes.
Depois disso, caso se mantenham estáveis,
serão verificados a cada 4 horas durante as
primeiras 24
90. Manter a via aérea permeável
Manter estabilidade cardiovascular
Sonolência e soluço
Aliviando dor e ansiedade
Cuidados com catetes
Cuidado com a ferida operatória
91. DETERMINANDO ALTA DA
RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
Orientação para pessoa, local, eventos, tempo;
Função pulmonar integra;
Leituras de oximetria e pulso indicando saturação
adequada;
Débito urinário de pelo menos 30ml/hora;
Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle;
Dor mínima
O escore necessário no índice de Aldrete
Kroulik7-
92. COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO
Atelectasia: Expansão incompleta
do pulmão.
Causa: Falta de mobilidade, de
exercícios respiratórios e tosse e
ainda não está de deambulação.
Sinais e sintomas: sons respiratórios
diminuídos, estertores e tosse
93.
94. Prevenção
Cirurgias minimamente invasivas;
Analgesia adequada;
Mobilização precoce no pós-operatório;
Estimular o paciente a tossir e expectorar;
Exercícios respiratórios com inspiração
profunda;
95. Pneumonia
Infecção respiratória.
Causa: procedimentos invasivos como
intubação, aspiração e assistência ventilatória.
Sinais e sintomas: calafrios, febre, taquicardia
e taquipnéia; tosse pode estar ou não presente,
estertore na base
96. Hipoxemia
Diminuição de oxigênio circulante no sangue.
Causa: Obesidade, cirurgias abdominais,
problemas pulmonares pré-existentes.
Sinais e sintomas: Baixa saturação de oxigênio,
membros frios, tremores, fibrilação atrial.
97. Trombose Venosa Profunda
Causas: Estresse, desidratação, baixo
débito cardíaco, represamento sanguíneo
dos membros e repouso no leito.
Sinais e sintomas: Dor ou cãibra em
panturrilha provocada por dorsoflexão de
panturrilha, edema em perna, febre,
calafrios e diaforese.
Prevenção: Heparina de baixo peso
molecular profilática em baixas
compressão pneumática externa e meias
elásticas altas, evitar pernas pendentes.
98.
99. Hematoma
Causas: Sangramento que forma um
coágulo abaixo da pele.
Sinais e sintomas: Abaulamento da
ferida quando for de grande tamanho
Condutas: Quando grande a remoção do
coágulo é feita pelo médico; quando
pequeno, aguardar reabsorção.
100.
101. Infecção do sitio cirúrgico
Causas:
Fatores endógenos associados (obesidade,
diabetes, estresse, idade, estado nutricional,
tabagismo, resposta imune alterada; duração da
internação pré-operatória e gravidade da
doença);
Preparação de pele, duração da cirurgia,
método de colocação de campos, técnica
asséptica;
Técnica operatória (suturas apertadas,
hematomas, uso exagerado de bisturi elétrico);
Ventilação da sala de cirurgia, entre outros.
102. Infecção do sitio cirúrgico
Sinais e sintomas: Elevação da temperatura
e do pulso, leucocitose, sinais flogísticos na
incisão cirúrgica.
Condutas: Remover suturas e permitir a
drenagem da ferida, inserir um dreno caso
seja necessário (condutas médicas),
antibioticoterapia e cuidados com a ferida.
103.
104. ISC
Os patógenos causadores de ISC podem ser
provenientes de três fontes
microbiota do próprio paciente,
da equipe de saúde e
do ambiente inanimado, incluindo material
cirúrgico.
105. Deiscência
(ruptura da ferida) e evisceração
(protusão do conteúdo da ferida)
Causas: Afrouxamento das suturas,
infecção do sítio cirúrgico,
distensão, abdominal e tosse
acentuada, idade avançada, estado
nutricional deficiente.
106. Sinais e sintomas: Separação
das bordas da ferida é protusão
dos intestinos, esguicho de
líquido peritoneal
sanguinolento, dor intensa.
Condutas: Manter o paciente
em fowler baixa, cobrir alças
intestinas com curativos
estéreis embebidos de solução
salina a 0,9%, notificar cirurgião
imediatamente
107. Hipotensão e Choque
Causas: Perda sanguínea (mais comum no
choque hipovolêmico), hipoventilação,
alteração da posição, efeitos colaterais de
medicamentos e anestésicos.
Sinais e sintomas (choque hipovolêmico):
Diminui PVC e PA, aumenta resistência
periférica, taquicardia, palidez, pele fria e
úmida, respiração rápida, cianose, pulso
fraco, filiforme e rápido, diminuição do
débito urinário.
108. Hipotensão e Choque
Condutas: Reposição volumétrica
(ringer lactado ou produtos
sanguíneos), oxigênio(máscara ou
cateter), medicamentos
(cardiotônicos, vasodilatadores e
corticosteróides), aquecimento
moderado, decúbito dorsal e as
pernas elevadas.
111. CONCEITO
A Central de Material e Esterilização
(CME) é a área responsável pela
limpeza e processamento de artigos e
instrumentais médico-hospitalares.
É na CME que se realiza o controle, o
preparo, a esterilização e a
distribuição dos materiais hospitalares.
112. Material crítico
entra em contato com
vasos sanguíneos ou tecidos
livres de microorganismos
Ex: instrumental
Material semi-crítico
entra em contato com
mucosa ou pele não
íntegra. Ex: inaladores
Material não crítico
entra em contato com
pele íntegra. Ex: comadre
Esterilização
Desinfecção
Limpeza
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
113. OBJETIVOS DA ENFERMAGEM
• Fornecer o material esterilizado a todo
hospital;
• Promover a interação entre as áreas:
expurgo, preparo e montagem de
instrumental;
• Adequar as condições ambientais às
necessidades do trabalho na área;
114. • Planejar e implementar programas de
treinamento e reciclagem que atendam às
necessidades da área junto à Educação
Continuada;
• Promover o envolvimento e compromisso de toda
a equipe com os objetivos e finalidades do serviço;
• Favorecer o bom relacionamento interpessoal;
• Prover materiais e equipamentos que atendam às
necessidades do trabalho na área.
116. ESTRUTURA FÍSICA
Expurgo
Preparo de Materiais
Preparo de Instrumentais Cirúrgicos
Esterilização
Montagem de carros para cirurgia
Distribuição de materiais esterilizados
117. EXPURGO
Setor responsável por receber, conferir ,
lavar e secar os materiais provenientes
do Centro Cirúrgico e Unidades de
Internação.
Os funcionários desta área utilizam EPIs
(Equipamentos de proteção individual)
para se protegerem de se contaminarem
com sangue e fluidos corpóreos, quando
lavam os instrumentais.
118. PREPARO DE MATERIAIS
Setor responsável por preparar e
acondicionar os materiais. São utilizados
invólucros especiais que permitam a
passagem do agente esterilizante e impeçam
a passagem dos microorganismos.
119. PREPARO DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
Setor responsável por conferir, preparar
e acondicionar caixas para as diversas
especialidades cirúrgicas.
120. ESTERILIZAÇÃO
O setor de esterilização da Central de Material
e Esterilização (CME) é responsável pela
esterilização dos materiais. Esta área destina-se
à instalação dos equipamentos utilizados para a
esterilização de materiais pelos métodos físicos
e químicos.
121. DEFINIÇÃO DE ESTERILIZAÇÃO
Esterilização é a destruição de
todas as formas de vida microbiana
(vírus, bactérias, esporos, fungos,
protozoários e helmintos) por um
processo que utiliza agentes
químicos ou físicos
122. MONITORAMENTO DE ESTERILIZAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS
MONITORAÇÃO MECÂNICA
INDICADORES QUÍMICOS
INDICADORES BIOLÓGICOS
123. MONTAGEM DE CARROS PARA CIRURGIA
Setor responsável por separar os materiais
a serem utilizados em uma cirurgia.
126. AUTOCLAVES
O equipamento consiste em uma
câmara de aço inoxidável,
comum ou duas portas,
contendo válvula de segurança,
manômetro de pressão e
indicador de temperatura. É o
processo mais utilizado em
hospitais e é o mais econômico
para esterilização de artigos
termorresistentes.
130. INDICADORES QUÍMICOS:
O teste de Bowie-Dick é utilizado para
testar a eficácia do sistema de vácuo da
autoclave pré vácuo.
A presença de ar entre os pacotes forma
bolsões, que prejudicam a penetração do
vapor e, em tais locais, não ocorre mudança
de coloração do teste.