1) O documento discute os conceitos de revisão sistemática e metanálise, comparando-os com revisões narrativas. 2) São apresentadas algumas bases de dados importantes para pesquisas nesta área, assim como listas de avaliação para revisões sistemáticas. 3) O formato adequado para projetos de revisão sistemática é descrito, incluindo itens como página de rosto, sinopse, resumo e referências.
2. O que é uma
Revisão
Sistemática (RS)
Diferença entre
RS e uma
Revisão Narrativa
O que é uma
metanálise
Revisão sistemática
com ou sem metanálise
3. • Resumos qualitativos de
evidências cientificas geralmente
realizados por especialista da
área de interesse. Geralmente
são utilizados métodos informais
Revisão e subjectivos. Normalmente os
critérios de selecção dos estudos
não são explícitos.
Revisão Sistemática
8. Uma pergunta bem definida
• Na pergunta de partida/ formulação do problema, devem ser definidos os
pacientes, a patologia e a intervenção terapêutica.
• Questões mal formuladas levam a decisões obscuras sobre o que deve ou
não ser incluído na revisão.
Localização e selecção de estudos
• Não existe uma única fonte de busca de estudos. Para identificar todos
os estudos relevantes é necessário pesquisar nas bases de dados
electrónica (como Medline, Embase, Lilacs, Cochrane Controlled
Trials Database, SciSearch etc.), verificar as referências
bibliográficas dos estudos relevantes, solicitar estudos de especialistas
e pesquisar manualmente algumas revistas e actas de congressos.
Cada uma das fontes usadas deve estar identificada em relação ao
método que se utilizou para encontrá-la.
Avaliação critica dos estudos
• Existem critérios para determinar a validade dos estudos seleccionados e
qual a probabilidade de suas conclusões estarem baseadas em dados
viciados. Com a avaliação crítica identificam-se os estudos válidos para
inclusão na revisão, bem como aqueles que não preenchem os critérios de
validade. Cada estudo excluído deve ser citado juntamente com a justificativa
de sua exclusão.
Recolha de dados
• Registam-se e resumem-se as variáveis de cada estudo, as características
da metodologia e dos participantes e os desfechos clínicos. A avaliação
desses parâmetros é que permitirá a comparação ou não dos estudos
seleccionados. Eventualmente será necessário entrar em contacto com os
autores dos estudos para solicitar informações mais detalhadas omitidas na
publicação.
Revisão sistemática
9. Análise e apresentação dos dados
• Agrupam-se dos estudos seleccionados para a metanálise
baseados na semelhança entre eles. A forma de
apresentação gráfica e numérica deve ser clara e pré-
estabelecida para facilitar o entendimento do leitor.
• Cada um desses agrupamentos deverá ser pré-definidos
no projecto.
Interpretação e discussão dos resultados
• São determinadas a força da evidência encontrada, a
aplicabilidade dos resultados, as informações sobre custo
e a prática corrente e tudo mais que seja relevante para
determinação clara dos limites entre riscos e benefícios.
Este é o momento em que se responde à pergunta de
partida de forma clara e objectiva.
Aperfeiçoamento e actualização
• Depois de publicada, a revisão sistemática passa por um
processo de avaliação no qual receberá críticas e
sugestões que devem ser incorporadas às edições
subsequentes.
• Uma revisão sistemática é, portanto,
uma publicação viva, que pode ser
actualizada cada vez que surgirem
novos estudos sobre o tema .
Revisão sistemática
10. Summary of features of five commercial meta-analysis software packages
FAST*PRO STATA True Epistat DSTAT DESCARTES
Distributor Academic Press Timberlake Epistat Lawrence Update
Consultants Services Erlbaum Software Ltd
www.stata.com Ass. www.update-
software.com
Input data 2 x k tables, Any (package has 2 x 2 tables, 2 x 2 tables, 2x2 tables,
odds ratios, sophisticated data differences of means, p means,
relative risks, management and means, p values, z-, covariates
risk difference, modelling facilities). values, z-, t-, t-, F-, 02-
differences of Data are analysed F-, 02- statistics,
means using standard statistics, correlation
methods and the correlation coefficients
results used as input coefficients
for meta analysis
commands.
Statistical Bayesian and Fixed effects and Fixed effects Fixed Fixed and
models classical fixed random effects. and random effects only random effects.
effects and Empirical Bayes. effects Regression
random effects Regression models. models.
Output effect Odds ratio, Odds ratio, relative Odds ratio, Standardise Odds ratio,
measures relative risk, risk, risk difference, relative risk, d difference relative risk,
risk difference, difference of means risk risk difference,
difference of and others difference, NNT, weighted
means and standardised mean
others difference difference,
and others standardised
mean
difference
Test for Yes Yes Yes Yes Yes
Homogeneiy
Manual Yes Yes Yes Yes Yes
Formulae No Yes3 Yes Yes Yes
given
Technical support is available from Dr Vic Hasselblad, Durham, NC, USA (Fax +1 919 286
5601)
The meta-analysis macro for use within STATA is free and can be downloaded from
http://www.stata.com
Sharp SJ, Sterne JAC. Sbe16: Meta-analysis. Stata Technical Bulletin 1997;38: 9-14
11. Summary of features of three public domain meta-analysis
software packages.
RevMan Easy MA Meta-Analyst
Distributor The Cochrane Dr M Cucherat Dr J Lau
Collaboration Dept. of New England
Clinical Medical
Pharmacology Center,
Internet hiru.mcmaster. www.spc.univ- available from
address ca/cochrane lyon1.fr/citccf/ Dr Lau via
easyma electronic mail
www.spc.univ-
lyon1.fr/~mcu/ (joseph.lau@es
easyma .nemc.org)
Input data 2 x 2 tables, 2 x 2 tables 2 x 2 tables
means
Statistical Fixed effects Fixed effects Fixed effects
models and random and random and random
effects effects effects
Output effect Odds ratio, Odds ratio, Odds ratio,
measures relative risk, relative risk, relative risk,
risk difference risk difference, risk difference
NNT
Test for Yes Yes Yes
Homogenei y
Manual Yes Yes No
Formulae in preparation Yes No
given
12. Conclusões possiveis
Uma maneira simplificada de
ilustrar uma revisão sistemática
é entende-la como um quebra-
cabeças. Através desse
exemplo, a literatura pode ser
vista como um amontoado
desorganizado de peças para
vários quebra-cabeças
diferentes. Realizando uma
revisão sistemática é possível
identificar as peças que serão
úteis em cada quebra-cabeças
(metanálise).
Revisão sistemática
13.
14.
15.
16.
17. Outra forma de explicar as
possíveis conclusões da
revisão sistemática
A presença de estudos primários (ensaios
clínicos aleatórios) nos resultados de revisão
sistemática é o ponto de partida para
elaborar as conclusões.
Assim, se eles não existem a conclusão a que se
chega é que não há pesquisas clínicas primárias
sobre a pergunta inicialmente formulada. Por outro
lado, se há estudos, é preciso determinar se eles
são adequados ou inadequados para recomendar
o uso ou não da intervenção. Isto é feito por meio
da análise da qualidade dos estudos e do poder
estatístico da metanálise.
Se os estudos são de boa qualidade e a
metanálise possui poder estatístico (isto é,
se há diferenças entre os grupos), a
recomendação é pelo uso ou não daquela
intervenção, de acordo com o grupo que
beneficiou.
18. a) Má qualidade e poder estatístico bom:
acontece quando a metanálise mostra que uma intervenção é
superior a outra, apesar de a diferença encontrada na
qualidade dos estudos não possibilitar a confiança necessária
para a aplicação clínica.
b) Boa qualidade e poder estatístico mau:
ocorre quando, embora os estudos sejam de boa qualidade, a
metanálise não demonstra superioridade de uma intervenção
em relação à outra.
c) Má qualidade e poder estatístico mau:
acontece quando, além de a metanálise não mostrar diferenças
entre as intervenções, a qualidade dos estudos não é boa.
Em nenhum destes estudos a aplicação clínica é
possível, contudo, estes resultados são importantes
para o planeamento de novos estudos.
Fica a experiencia, nunca esqueçam que até nas
perdas há ganhos
19. Se as pesquisas primárias encontradas são adequadas as
conclusões de uma revisão sistemática têm dois tipos de
implicações:
a) implicação para a prática clínica:
• permite fazer recomendações sobre o uso ou não de
uma determinada intervenção;
b) implicação para a pesquisa:
• permite fazer recomendações sobre o planeamento de
futuras pesquisas orientadas pela mesma pergunta
clínica.
Neste processo dois conceitos devem ser
lembrados.
• O primeiro é a avaliação tecnológica, que
sistematicamente analisa o uso da tecnologia e suas
consequências na área de saúde.
• Entenda-se como tecnologia todas as formas de
diagnóstico, prevenção, tratamento e cuidados aos
doentes.
O segundo conceito é a monitorização da
prática clínica (em inglês, clinical audit)
• consiste num processo no qual profissionais de saúde
analisam sistemática e regularmente as novas
decisões clínicas, promovendo mudanças quando
necessário.
20. Estratégia de busca para revisões sistemáticas
• A estratégia de busca para identificar estudos
nas bases de dados electrónicas contém pelo
menos três partes:
• Na primeira parte busca-se o tipo de estudo - a
revisão sistemática (se for o caso).
• Na segunda parte, a situação clínica
• Na terceira, a intervenção.
resultado gerado por esta estratégia é bastante abrangente,
resultando num grande número de registos, dos quais a
maioria é excluída.
A razão para se usar esta estratégia é garantir que nenhuma
revisão sistemática fique de fora. A selecção das revisões
sistemáticas que realmente interessam ao pesquisador é
feita por meio da leitura cuidadosa do título, resumo, e se
necessário, do texto completo daquela publicação.
21. Bases de dados importantes:
Biblioteca BIREME - http://www.bireme.br/
Biblioteca Cochrane - http://www.cochrane.org/
MEDLINE - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
LILACS - http://www.bireme.br/
EMBASE - http://www.embase.com/
National Research Register (NRR) -
http://www.nrr.nhs.uk/search.htm
Guide to Selected Registers -
http://www.york.ac.uk/inst/crd/htadbase.htm
TRIP Database -
http://www.ceres.uwcm.ac.uk/frameset.cfm?section
=trip
Health services/technology assessment text
(HSTAT) - http://text.nlm.nih.gov/
National Coordinating Centre for Health Technology
Assessment - http://www.hta.nhsweb.nhs.uk/
Lock's Guide to the Evidence -
http://www.shef.ac.uk/uni/academic/R-
Z/scharr/ir/scebm.html
SIGN Guidelines -
http://www.show.scot.nhs.uk/sign/home.htm
22.
23. Lista de avaliação:
• Os resultados do estudo são válidos?
• Responde a uma questão clínica específica?
• Os critérios utilizados para a selecção dos
dados ou artigos estão definidos?
• Estudos relevantes foram esquecidos?
• A validade dos estudos incluídos foi avaliada?
• A avaliação é reprodutível?
• Os estudos têm resultados semelhantes?
• Quais são os resultados?
• Qual o resultado geral?
• Qual a precisão do risco relativo?
• Os resultados tem aplicabilidade prática para
a população que se está a estudar?
• Os resultados podem ser aplicados no meu
local de trabalho ou investigação?
• Todos os desfechos clínicos importantes foram
incluídos?
• Os benefícios compensam os danos e custos?
24. Escala de qualidade (Oxman,
1991; Oxman, 1994)
• Os métodos de busca foram descritos?
• A estratégia de busca foi abrangente?
• Os critérios de inclusão foram descritos?
• O viés de selecção foi evitado?
• Os critérios de validade foram descritos?
• Os critérios de validade foram
apropriados?
• Os métodos para a metanálise foram
descritos?
• Os achados foram combinados
apropriadamente?
• As conclusões são adequadas para os
resultados encontrados?
• Qual foi a qualidade geral do estudo
Na avaliação da qualidade, a lista de itens e esta escala
devem ser usadas em conjunto.
25.
26. A IMPORTÂNCIA DE ELABORAR O
PROJECTO
É a redução da possibilidade de vieses, ou seja, a
mesma razão para elaboração de qualquer projecto
de pesquisa na ÁREA DA SAÚDE.
A elaboração do projecto garante a
reprodutibilidade da pesquisa, além de permitir
comentários, sugestões e críticas ao método
usado.
Tal como noutros projectos, também na elaboração
do projecto de revisão sistemática é muitas vezes
necessário o seu encaminhamento a uma
comissão de ética em pesquisa ou obtenção de um
financiamento
O projecto de pesquisa é, portanto, o documento
usado na avaliação do mérito ético-científico e da
possibilidade de financiamento.
27. O formato do projecto
de revisão
sistemática pode ser
resumido em seis
itens básicos (Khan,
2000; Clarke, 2001a):
• página de rosto;
• sinopse;
• resumo;
• texto da revisão;
• tabelas e figuras;
• referências.
28. FORMATO DAS RS
• Folha de rosto
• Sinopse
• Resumo
• Texto
• Conflito de interesse
• Referências
• Tabelas e figuras
• Comentários e críticas
• Elementos publicados
• Futuras adaptações
O formato apresentado aqui é o
adoptado pela Colaboração Cochrane,
no entanto, existem outros.
29. O texto da revisão sistemática subdivide-se
em seis itens (Khan, 2000; Clarke, 2001a):
• 1. introdução;
• 1.1 contexto (relevância da pesquisa);
• 1.2 objectivo (descrição dos objectivos e das
hipóteses);
• 2. material
• 2.1 critérios de selecção [tipo de estudo,
participantes, intervenção, desfechos clínicos
avaliados];
• 2.2 estratégia de busca [fontes e estratégia usadas
para identificar estudos]);
• 3. métodos (procedimentos da revisão);
• 4. resultados;
• 4.1 descrição dos estudos (onde foram
identificados, participantes, intervenções, desfechos
clínicos);
• 4.2 qualidade metodológica (vieses de selecção, de
condução, de acompanhamento, de mensuração, e
as escalas ou listas de qualidade);
• 4.3 resultados das variáveis (resultado das
metanálises e da análise de sensibilidade);
• 5. discussão (interpretações dos resultados, desvios
do projecto);
• 6. conclusão (respostas à pergunta da pesquisa).
30. Artigos
• fundamentos,
• objectivos,
• critério para considerar
estudos para revisão,
• tipos de estudos,
• tipos de participantes,
• tipos de intervenções,
• variáveis estudadas,
• estratégia de busca para
identificação dos estudos,
• métodos de revisão,
• agradecimentos,
• potencial conflito de interesse
31. FOLHA DE ROSTO
A folha de rosto inclui as seguintes informações:
Título: destaca sucintamente o conteúdo da revisão, explícita a intervenção a ser revisada e o
problema ao qual a intervenção é dirigida. Espera-se que o utilizador que ler apenas o título possa
constatar facilmente que a revisão aborda uma pergunta de seu interesse.
Na sua forma mais básica o título deve ter a seguinte estrutura: intervenção para …
Desfechos específicos raramente são mencionados no título, mas se necessários, aparecem como
subtítulo separado do título principal por dois pontos.
Versão: uma versão de cada revisão deverá ser destacada como versão primária, sendo esta a que
será apreciada para publicação na Base de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas.
Situação: especifica em que fase do registo a revisão está, se apenas como título, como projecto
ou revisão completa. Os títulos são usados somente dentro dos Grupos de Revisões e não são
incluídos na Base de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas.
Data da edição: é inserida automaticamente sempre que a revisão for modificada.
Data da última modificação substancial:
Data da próxima fase: aplicada aos projectos de revisão registados, deve informar os
utilizadores quando a revisão completa estará disponível. Também pode ser usada para informar a
data provável de publicação da revisão actualizada.
Dados para contactar o revisor e Co-revisores: informações necessárias para o contacto com o
revisor caso algum utilizador deseje enviar correspondência sobre a revisão.
Contribuições: nomes e forma como contribuíram todos os que participaram da revisão.
Havendo mais de um revisor, um deles deverá ser designado como responsável pelo trabalho.
Todos os colaboradores devem discutir e concordar com a inserção da contribuição de cada um
antes de a revisão ser submetida à publicação. Se ocorrer actualização, esta secção é conferida e
revisada para assegurar que está devidamente actualizada.
32. FOLHA DE ROSTO
Para citação das contribuições os revisores devem, preferencialmente, descrevê-las usando as
próprias palavras.
lista as citações mais usadas(adaptado de Yank, 1997):
1. concepção da revisão;
2. projecto da revisão;
3. coordenação;
4. recolha de dados;
5. estratégia de pesquisa em desenvolvimento;
6. realização de busca bibliográfica:
a. - selecção dos resultados da busca;
b. - organização de estudos;
c. - selecção de estudos;
d. - avaliação da qualidade dos estudos;
e. - resumo dos dados dos estudos;
f. - correspondência com autores;
g. - recolha de dados adicionais sobre estudos;
h. - obtenção e selecção de estudos não publicados.
7. administração dos dados da revisão;
8. introdução dos dados no RevMan;
9. análise dos dados;
10. interpretação dos dados;
a. - fornecimento de perspectiva metodológica;
b. - fornecimento de perspectiva clínica;
c. - fornecimento de perspectiva política;
d. - fornecimento de perspectiva para o consumidor;
11. redação da revisão;
12. conselhos gerais;
13. obtenção de fundos.
33. FOLHA DE ROSTO
A ordem dos nomes dos autores deve reflectir a importância de sua contribuição na revisão, sendo que o
autor principal ocupa o primeiro lugar.
Fontes de apoio: os revisores deverão detalhar as instituições que apoiaram a revisão, como apoio de
universidades ou de outras instituições.
Data da última actualização menor: a última data em que a revisão foi actualizada, mas cujas
modificações não foram suficientes paa remeter os leitores à nova versão.
Data da revisão pré-formatada: a última data em que foram feitas mudanças estruturais na revisão,
como por exemplo, a adição de um título fixo novo.
Data da última busca de estudos na qual nenhum novo foi encontrado: última data em que uma nova
busca foi feita, mas nenhum estudo novo foi encontrado.
Data da última busca em que novos estudos foram encontrados, mas não incluídos ou excluídos:
data da última busca em que novos estudos foram encontrados e somados à lista dos que esperam
avaliação ou estão em andamento.
Data da última busca em que novos estudos foram encontrados e incluídos ou excluídos: data da
última busca em que foram acrescentados estudos à lista de incluídos ou excluídos.
Data da última modificação das conclusões: última data na qual a secção Conclusões dos Revisores foi
modificada de tal modo que se passou a recomendar aos utilizadores a leitura da nova versão.
Data da última adição de comentários e críticas: a última data em que um comentário ou crítica foi
adicionado à revisão.
Data da última adição de respostas a comentários ou críticas: a última data em que uma
34. SINOPSE
A sinopse é um texto breve dos resultados da revisão, claramente redigido e dirigido aos
consumidores e leitores não-especialistas. A sinopse é um produto adicional que não
substitui o resumo da revisão sistemática; tem o objectivo de aumentar a acessibilidade da
revisão, disseminar amplamente seus achados para a comunidade internacional e servir como
ajuda à leitura. A sinopse é composta de duas partes:
a) A primeira é composta por uma frase pequena, de até 25 palavras (em letra
minúscula com excepção da primeira letra da primeira palavra);
b) A segunda consiste em um único parágrafo resumido sobre o contexto e os achados
da revisão (de 50 a 100 palavras).
Essas duas partes devem ser separadas por uma linha em branco. Para manter as frases
pequenas, algumas abreviações e termos técnicos podem ser inevitáveis, mas devem ser
expressos em linguagem clara no corpo da sinopse (com a descrição técnica ou simples entre
parênteses). As frases devem ser pequenas e usar linguagem facilmente compreensível. O
texto deve cobrir brevemente:
a) Contexto e alternativas relativos ao problema e às intervenções;
b) Potenciais benefícios e riscos das intervenções;
c) Principais achados da revisão.
A sinopse simplesmente apresenta os resultados da revisão sistemática. Não é aconselhável a
emissão de opinião dos autores nem outras observações particulares. Quando houver
potenciais malefícios ou benefícios, estes devem ser identificados e, se forem críticos, devem
incluir breves afirmações sobre o grau de certeza dos resultados ou limitações em termos de
generalização.
A sinopse tem que ser consistente com a revisão e escrita na terceira pessoa (por exemplo, os
revisores fizeram, em vez de fizemos). O número de estudos e resultados estatísticos com
intervalos de confiança deve ser evitado, embora uma descrição narrativa dos resultados
possa ser incluída, caso seja útil aos leitores.
35. RESUMO
Todas as revisões completas incluem um resumo claro e sucinto de, no máximo, 400 palavras. Os
resumos ficam disponíveis na internet, incluem os métodos e conteúdos principais e não devem
conter qualquer material que não esteja na revisão.
O conteúdo do resumo tem que ser consistente com o texto, dados e conclusões da revisão e não
incluir referências a qualquer informação fora deste contexto, por exemplo:
Tratamento A e Tratamento B em adultos com gripe
Tenente UM, Capitão D, Cabo P.
Contexto. Tratamento A e Tratamento B têm propriedades antivirais, mas não são
amplamente usadas, devido ao conhecimento incompleto de suas propriedades e
preocupações sobre possíveis efeitos adversos.
Objectivos. O objectivo desta revisão foi avaliar os efeitos do Tratamento A e do Tratamento
B em adultos com gripe.
Estratégia de pesquisa. A pesquisa foi efectuada com recurso ao Registo de Ensaios Clínicos
do Grupo Cochrane de Infecções Respiratórias Agudas (pesquisado em 15 de Dezembro
1998), no Registo de Ensaios Controlados da Cochrane (Cochrane Library volume 1, 1999),
MEDLINE (Janeiro de 1966 para Dezembro de 1998), EMBASE (Janeiro de 1985 para
Dezembro de 1997) e lista de referência de artigos. Foram também contactados os fabricantes
e investigadores na área.
Critério de selecção. Estudos aleatorizados e quase-aleatorizados comparando tratamento B e
(ou) tratamento A com placebo, ou comparando doses ou esquemas de tratamento A e/ou
tratamento B em adultos com gripe.
Recolha de dados. Dois revisores avaliaram a qualidade dos ensaios clínicos e dos dados
independentemente. Os Autores dos estudos foram contactados para obtenção de informações
adicionais. Foram recolhidas informações sobre efeitos adversos.
Principais Resultados. Foram incluídos dezessete estudos que envolveram 689 pessoas. Cinco
estudos envolvendo 234 pessoas comparando tratamento A com placebo. Comparado com o
placebo, o tratamento A encurtaram a duração da febre significativamente em 23% (para 1,00
dia, intervalo de confiança de 95%, 0,73 a 1,29). Seis estudos envolvendo 256 pessoas
compararam tratamento B com placebo. Tratamento B encurtaram duração da febre
significativamente em 33% comparados com o placebo (para 1.27 dias, intervalo de
confiança de 95%, 0.77 a 1.77). Os poucos dados disponíveis comparando o Tratamento A e
o Tratamento B directamente (dois estudos envolvendo 53 pessoas) indicam que a eficácia
dos dois tratamentos foi equivalente, embora os intervalos de confiança tenham sido muito
largos. Baseado em quatro estudos com 73 pessoas, efeitos sobre o sistema nervoso central
foram significativamente mais comuns com o tratamento A do que com o tratamento B (risco
relativo 2,58, intervalo de confiança de 95%, 1,54 a 4,33).
Conclusões dos revisores. Tratamento A e Tratamento B parecem ser igualmente eficazes no
tratamento da gripe. Ambos os tratamentos parecem ser relativamente bem tolerados, embora
o tratamento B possa ser mais seguro.
36. Os resumos devem ser tão legíveis quanto possível e não comprometer a integridade
científica. Não são dirigidos a pesquisadores, mas principalmente profissionais, como
tomadores de decisão em cuidados de saúde, técnicos e clínicos em geral, consumidores e
pessoas envolvidas na formulação de políticas de saúde, etc.
A terminologia deve ser razoavelmente compreensível por um generalista. Abreviações são
evitadas, excepto quando são facilmente compreendidas (por exemplo, HIV). Quando siglas
são essenciais, os seus significados devem aparecer escritos por extenso e entre parênteses na
primeira vez em que forem citadas no texto. Os nomes de medicamentos e intervenções
usadas devem ser entendidos internacionalmente.
O conteúdo de cada item do resumo deve seguir as seguintes recomendações:
a) Introdução: uma ou duas frases que expliquem o contexto, propósito e razão da
revisão;
b) Objectivo: o significado preciso do objectivo primário da revisão, preferencialmente
em uma única frase. Tanto quanto possível, o estilo deve obedecer a seguinte forma:
para avaliar os efeitos de [intervenção ou comparação] para [problema de saúde]
para/em [tipos das pessoas, doença ou problema e local se especificado].
c) Estratégia de busca: uma lista das fontes de estudos com a data da última busca.
Quando houver mais de um revisor deve-se usar a voz activa, por exemplo, "procurámos…."
ou, sendo apenas um revisor, deve-se usar a voz passiva, por exemplo "As Bases de dados de
X, Y, e Z foram pesquisados". Se for usado o registo especializado de ensaios clínicos do
grupo de revisão, este deve ser listado primeiramente na forma registo especializado do
Grupo Cochrane.
A pesquisa de citações bibliográficas pertinentes pode ser referida através da frase genérica
ou lista de referência de artigos. Se há qualquer restrição de idioma ou tipo de publicação,
esta deverá ser citada. Se foram contactados indivíduos ou organizações para localizar
estudos isto deverá ser anotado, usando preferencialmente a forma: "contactamos várias
companhias farmacêuticas", em vez da lista de todas as companhias farmacêuticas
contactadas.
37. Deverá ser anotado também se a busca de periódicos específico foi feita manualmente,
excepto para as buscas manuais feita por revisores com objectivo de ajudar a construir o
Registo Especializado do grupo de revisão.
a) Critério de selecção: são definidos da seguinte forma: [tipo de estudo] de [tipo de
intervenção ou comparação] em [doença, problema ou tipo das pessoas]. Apenas os
desfechos específicos deverão ser incluídos.
b) Recolha de dados e análise: é restrita ao modo como os dados foram avaliados e
extraídos, não incluindo detalhes. Deve ser mencionado se mais de uma pessoa esteve
envolvida na extracção e a avaliação da qualidade dos estudos e se houve
eventualmente o contato com alguns autores. Se os efeitos adversos foram
investigados, é preciso citar os passos adotados para identificá-los.
c) Resultados principais: primeiramente é citado o número total de estudos de
participantes incluídos na revisão, bem como detalhes breves pertinentes à
interpretação dos resultados (por exemplo, a qualidade dos estudos ou um comentário
sobre a comparabilidade dos estudos, se apropriado). Em seguida, são mencionados o
objectivo primário e os principais resultados qualitativos e quantitativos (geralmente
não incluindo mais que seis resultados principais).
Os resultados devem ser seleccionados tendo-se em conta qual deles será mais útil em uma
tomada de decisão - se uma intervenção particular deve ou não ser adoptada. Os efeitos
adversos são incluídos apenas se foram abordados na revisão. Se necessário, o número de
estudos e de participantes que contribuíram para os resultados deve ser citado. Se os
resultados numéricos não estiverem claros, os resultados têm de ser, também, expressos
qualitativamente.
38. Os resultados estatísticos são expressos da mesma maneira como está na revisão, seguindo o
modo padrão, por exemplo, odds ratio 2,31 (intervalo de confiança de 95% 1,13 a 3,45).
Idealmente, taxas de eventos (percentagem) ou médias (para dados contínuos) são relatados
para ambos os grupos da comparação.
Se não forem calculados resultados globais na revisão, uma taxa qualitativa ou uma descrição
da variação e do padrão dos resultados podem ser apresentados. Porém, a contagem de votos,
na qual os números de estudos positivos e negativos são informados, deve ser evitada.
a) Conclusões dos revisores: o propósito primário da revisão é apresentado como
informação e não como recomendação. As conclusões dos revisores devem ser
sucintas e obtidas directamente dos achados da revisão, de forma que elas reflictam
directa e objectivamente os resultados principais.
Não devem ser feitas suposições sobre circunstâncias da prática, valores, preferências. Deve
ser mencionada qualquer limitação importante dos dados e análises, bem como incluídas
conclusões importantes sobre as implicações para pesquisa, se estas estiverem óbvias.
39. TEXTO
O texto da revisão deve ser o mais sucinto possível e escrito de forma que alguém que não
seja um perito na área possa entendê-lo. As revisões Cochrane têm como alvo pessoas que
tomam decisões sobre cuidados em saúde.
Fazem parte desse público profissionais de saúde, consumidores e responsáveis por políticas
de saúde com compreensão básica da doença ou da situação clínica. É parte da missão e
princípio básico da Colaboração Cochrane promover a acessibilidade das revisões
sistemáticas dos efeitos de intervenções na área da saúde para qualquer um que queira tomar
alguma decisão sobre cuidados de saúde.
Porém, isto não significa que as revisões Cochrane devam ser compreensíveis para qualquer
pessoa, a despeito de seus fundamentos. É importante traduzir o conteúdo, ou elementos do
conteúdo das revisões, para diferentes idiomas e formatos, levando em consideração
diferentes audiências, aí incluídos os profissionais de saúde, consumidores e responsáveis
pelas políticas de saúde em uma variedade de circunstâncias.
Mas a simplicidade e clareza também são vitais para a legibilidade. A legibilidade das
revisões da Cochrane deve ser comparáveis à de um artigo bem escrito e publicado numa boa
revista científica.
Fundamentos: a revisão deve começar com uma síntese breve da biologia subjacente e do
tratamento do tópico que está sendo revisado. Este fundamento torna claras a motivação e
razão da revisão. Os fundamentos devem ser apresentados de modo que sejam
compreensíveis aos consumidores.
Objectivos: começa com uma declaração precisa do objectivo primário da revisão, incluindo
as intervenções revistas e o problema-alvo. Também menciona o motivo da revisão.
Qualquer hipótese anterior é declarada e as comparações feitas na revisão têm que ser
consistentes com tais hipóteses. Se uma revisão abrange mais de uma hipótese e inclui várias
comparações, essas devem ser agrupadas para cada hipótese ou pergunta.
40. Critérios para considerar os estudos incluídos na revisão: os critérios usados para selecção e
inclusão dos estudos na revisão devem ser declarados nos seguintes subitens:
a) tipos de estudos (por exemplo, todos os ensaios clínicos aleatórios ou todos ensaios
clínicos aleatórios duplo-cegos);
b) tipos de participantes;
c) tipos de intervenções
d) desfechos clínicos (variáveis).
Estratégia de busca para identificação de estudos: as bases de dados usadas para identificar os
estudos são apresentadas, incluindo bases de dados bibliográficos, listas de referência de artigos
e livros pertinentes, resumos de congressos e contacto pessoal com especialistas ou
organizações activas na área.
As bases de dados pesquisadas e os termos usados devem ser declarados, bem como qualquer
tipo de restrição como o idioma. Por exemplo, se um grupo de revisão desenvolveu um registo
especializado de estudos que foi pesquisado para a revisão, uma descrição padrão desse registo
pode ser citada; informações sobre quando e como o registo especializado foi procurado devem
ser incluídas.
Se periódicos foram especificamente pesquisados para a revisão, isto deve ser anotado. Deve-se
mencionar pesquisas manuais feitas por revisores para ajudar a construir o registo especializado
do grupo de revisão. É listada ainda qualquer fonte de dados adicional usada, inclusive qualquer
contacto feito entre indivíduos ou organizações (incluindo companhias farmacêuticas) para
identificar estudos.
Métodos de revisão: inclui o método aplicado para os critérios de selecção (por exemplo, se eles
foram aplicados independentemente por mais de um revisor); os critérios usados para avaliar a
qualidade dos estudos e como eles foram aplicados; a forma de obtenção dos dados (por
exemplo, se foram pesquisados dados individuais dos doentes ou se o número de eventos foram
calculados a partir de curvas de sobrevida publicadas); a forma de síntese dos dados; análises de
sensibilidade executadas e qualquer outra técnica estatística.
41. Se um grupo de revisão usou um método padrão para todas suas revisões, a secção de métodos
deve citar uma descrição destes métodos no módulo do grupo de revisão. De forma semelhante, se
uma revisão adoptou uma conduta padrão elaborada por um grupo de metodologia, a secção de
métodos deve citar o relatório pertinente ou módulo deste grupo (por exemplo, método de
recolher os dados ou avaliar a qualidade de estudos).
Descrição dos estudos: refere-se à informação contida nas tabelas de Características dos Estudos
Incluídos e dos Excluídos. Descreve características importantes dos participantes, intervenções e
resultados dos estudos incluídos e qualquer diferença importante entre os estudos. Deve ser
declarado o sexo e a faixa etária dos participantes, excepto quando isto seja óbvio (por exemplo:
como no caso de todos os participantes serem gestantes). Os revisores devem anotar qualquer
outra característica dos estudos que considerarem importantes para os leitores.
Qualidade metodológica de estudos incluídos: descreve a qualidade geral dos estudos incluídos e
qualquer falha importante de um estudo individual. Se foi avaliada a qualidade de cada estudo
usando um critério explícito, este deve ser descrito. Como todos os estudos são avaliados, cada
critério pode ser resumido nesta secção, ou, preferentemente, incluído nas Características dos
Estudos Incluídos.
Resultados: é um resumo dos achados principais da revisão e de qualquer análise de sensibilidade
que foi aplicada. Subtítulos podem ser usados se eles tornarem a leitura mais fácil (por exemplo,
caso a revisão tenha mais de uma hipótese, para cada uma, um subtítulo). Os resultados dos
estudos individuais e qualquer resumo estatístico destes são incluídos nas tabelas de dados. Os
revisores devem evitar fazer conclusões nesta secção.
Discussão: são comentários breves sobre qualquer limitação metodológica dos estudos incluídos e
uma apresentação do que é importante para decisões sobre prática ou pesquisas futuras. Os
comentários sobre como os estudos incluídos se ajustaram ao contexto de outra revisões
sistemáticas podem ser incluídos aqui, desde que claramente declarados se outra revisão é válida.
Os comentários sobre como os resultados se ajustaram no contexto da prática clínica actual
também podem ser incluídos, embora os revisores devam ter em mente que a prática clínica actual
pode variar internacionalmente.
42. Conclusões dos revisores: o propósito primário da revisão deve ser apresentado como informação e
não como recomendação. As implicações para prática e para pesquisa são subtítulos nesta secção.
As implicações para prática devem ser objectivas e sem ambiguidade, não devendo ir além dos
resultados encontrados. As implicações para pesquisa não devem incluir declarações vagas como
"mais pesquisas são necessárias". Os revisores devem afirmar exactamente que tipo de pesquisa é
necessária, porquê e qual a urgência. Opiniões sobre como a revisão pode ser melhorada com dados
ou recursos adicionais também podem ser incluídas aqui.
Agradecimentos: esta secção é usada para agradecer a pessoas ou organizações, desde que não
tenham feito alguma contribuição importante à revisão a ponto de serem incluídos na secção
Contribuições.
OS CONFLITOS DE INTERESSE
Os conflitos de interesse capazes de influenciar o julgamento de qualquer um dos revisores devem
ser informados e incluídos, tais como os de carácter financeiro, pessoal, político ou académico. Se
não houver conflitos de interesse, este fato deve ficar explícito.
43. REFERÊNCIAS
As referências dos estudos são organizadas de acordo com quatro subtítulos padrões:
a) estudos incluídos;
b) estudos excluídos;
c) estudos aguardando avaliação
d) estudos em andamento.
Outras referências incluem estudos adicionais citados na revisão e outras versões da revisão
publicadas em revistas, por exemplo. As referências bibliográficas devem ser conferidas com
cuidado pelos revisores (Dickersin, 1986; Eichorn, 1997).
Estudos que aguardam avaliação: são listados os estudos identificados e potencialmente relevantes,
mas que não podem ser incluídos até que dados adicionais sejam obtidos; dispensam, portanto,
citação no texto da revisão.
Estudos em andamento: são estudos que, embora ainda estejam a ser conduzidos, preenchem os
critérios de inclusão e por isso devem ser listados.
Referências adicionais: outras referências citadas no texto (por exemplo, nos fundamentos, na
secção de métodos ou na discussão).
Outras versões publicadas: referências a outras versões publicadas da revisão em periódicos, livros
ou na Base de Dados de Revisões Sistemáticas.
44. TABELAS E FIGURAS
As revisões sistemáticas da Colaboração Cochrane possuem quatro tabelas, descritas a seguir:
1) Características dos estudos incluídos são formadas por sete itens:
a) identificação do estudo;
b) métodos;
c) participantes;
d) intervenções;
e) resultados;
f) notas;
g) sigilo da alocação.
Aos revisores cabe decidir quais características dos estudos incluídos podem interessar aos
utilizadores da revisão. É possível usar códigos de forma de modo que cada coluna inclua várias
subcategorias de informação; por exemplo, um revisor poderá incluir país, local e sexo dos
participantes.
Podem ser incluídas ainda informações sobre fontes de financiamento de um estudo na subcategoria
nota. Notas de rodapé são usadas para explicar abreviações usadas (estas serão publicadas na Base de
Dados de Revisões Sistemáticas).
Os revisores também podem incluir informações sobre as Fontes dos Dados de todos os estudos
incluídos para indicar se os dados são publicados ou não, se uma miscelânea de dados foi usada ou se
foram pesquisados dados não publicados, mas que não foram usados (por exemplo, a razão porque
não foram obtidos).
45. Conclusões dos revisores: o propósito primário da revisão deve ser apresentado como informação e
não como recomendação. As implicações para prática e para pesquisa são subtítulos nesta secção. 2)
Características de estudos excluídos: qualquer estudo preenchendo ou parecendo preencher os
critérios de inclusão - mas que foi excluído, deve ser identificado, seguido da devida justificativa de
exclusão, por exemplo, um grupo-controle impróprio.
3) Características de estudos em andamento: trata-se de uma tabela padrão com sete colunas:
a) identificação do estudo;
b) nome ou título do estudo;
c) participantes;
d) intervenções;
e) resultados;
f) data de início;
g) informação para contacto;
h) notas.
As notas de rodapé são usadas para explicações de qualquer abreviação usada na tabela.
4) Comparações e dados: uma revisão pode incluir mais de uma comparação, assim como um estudo
pode ser incluído em mais de uma destas comparações. As comparações correspondem às perguntas
ou hipóteses contidas na secção Objectivos. Os dados de cada comparação são inseridos em formato
unificado, podendo gerar tabelas e figuras. Os revisores devem evitar listar muitas comparações ou
resultados para os quais não há nenhum dado na revisão, mesmo que cada comparação gere um
gráfico, o qual não contenha nenhum dado para análise. No entanto, os revisores devem comentar
estas comparações no texto da revisão. Quatro tipos de dados são possíveis:
1. dados dicotómicos,
2. dados contínuos,
3. dados de doentes individuais
4. outros dados.