Este documento discute a relação entre a exploração da natureza e a exploração das mulheres na sociedade patriarcal, levando ao tráfico de pessoas. A Rede Um Grito pela Vida é apresentada como uma iniciativa importante para combater o tráfico de pessoas, especialmente de mulheres para exploração sexual.
O documento discute o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual no Brasil. Aponta que o Brasil é um país de origem, trânsito e destino para o tráfico interno e para o exterior. As vítimas brasileiras são predominantemente femininas, infantojuvenis e afrodescendentes entre 10 e 29 anos, traficadas principalmente para a Suíça, Holanda, Espanha e Suriname.
Esta é uma apresentação de imagens sobre o Tema da CF 2014 da Igreja no Brasil para conhecer o assunto e refletir sobre a realidade em que estamos inseridos com relação ao TRÁFICO DE PESSOAS HUMANAS.
A Rede Um Grito Pela Vida é uma rede intercongregacional de mais de 250 religiosos e leigos presentes em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal que realiza ações de prevenção e incidência política contra o tráfico de pessoas, principalmente para fins de exploração sexual, em parceria com outras organizações.
O que é?
Tráficos de pessoas, tráfico de seres humanos ou, simplesmente TSH é um tipo de tráfico com o objetivo de transferir pessoas de um lugar a outro, dentro do país ou não.
Qual sua finalidade?
O tráfico de pessoas consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar, privar vidas, ou seja, é uma forma de violação dos direitos humanos.
Tráfico de mulheres
Se presta a escravidão sexual e à venda da mulher como objeto sexual, muitas vezes contra a sua vontade.
Tráfico de Crianças
O tráfico de crianças visa sobretudo a lucratividade.
Tráfico de órgãos
O tráfico de órgãos é feito
muitas vezes às custas de
pessoas pobres em países
de baixo ou muito pouco
desenvolvimento.
O documento discute o tráfico de seres humanos, definindo-o como o transporte ilegal de pessoas de um lugar para outro, geralmente para exploração sexual, trabalho escravo ou tráfico de órgãos. Ele também descreve os elementos do tráfico, incluindo o recrutamento enganoso e coercitivo de vítimas, principalmente mulheres e crianças, com o objetivo de exploração. Alerta sobre sinais para identificar possíveis vítimas e encoraja a denúncia desse crime.
O documento discute diversos tipos de violência contra mulheres no Brasil, incluindo o tráfico sexual internacional de mulheres brasileiras, abuso sexual infantil, violência contra mulheres negras e indígenas, e violência específica contra mulheres lésbicas.
Manifesto de contestação à portaria do Trabalho Escravo - Rede Um Grito pela ...Rede Um Grito pela Vida
1) Um grupo de 60 religiosos brasileiros se reuniu em Brasília para denunciar o desmonte dos direitos democráticos e novas formas de escravidão no país.
2) Eles endossaram uma moção contra uma portaria do Ministério do Trabalho que dificulta a fiscalização do trabalho escravo e a publicação da "lista suja" de empresas.
3) O grupo pede a revogação da portaria para continuar combatendo o trabalho análogo à escravidão e protegendo os direitos dos trabalhadores.
O documento discute o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual no Brasil. Aponta que o Brasil é um país de origem, trânsito e destino para o tráfico interno e para o exterior. As vítimas brasileiras são predominantemente femininas, infantojuvenis e afrodescendentes entre 10 e 29 anos, traficadas principalmente para a Suíça, Holanda, Espanha e Suriname.
Esta é uma apresentação de imagens sobre o Tema da CF 2014 da Igreja no Brasil para conhecer o assunto e refletir sobre a realidade em que estamos inseridos com relação ao TRÁFICO DE PESSOAS HUMANAS.
A Rede Um Grito Pela Vida é uma rede intercongregacional de mais de 250 religiosos e leigos presentes em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal que realiza ações de prevenção e incidência política contra o tráfico de pessoas, principalmente para fins de exploração sexual, em parceria com outras organizações.
O que é?
Tráficos de pessoas, tráfico de seres humanos ou, simplesmente TSH é um tipo de tráfico com o objetivo de transferir pessoas de um lugar a outro, dentro do país ou não.
Qual sua finalidade?
O tráfico de pessoas consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar, privar vidas, ou seja, é uma forma de violação dos direitos humanos.
Tráfico de mulheres
Se presta a escravidão sexual e à venda da mulher como objeto sexual, muitas vezes contra a sua vontade.
Tráfico de Crianças
O tráfico de crianças visa sobretudo a lucratividade.
Tráfico de órgãos
O tráfico de órgãos é feito
muitas vezes às custas de
pessoas pobres em países
de baixo ou muito pouco
desenvolvimento.
O documento discute o tráfico de seres humanos, definindo-o como o transporte ilegal de pessoas de um lugar para outro, geralmente para exploração sexual, trabalho escravo ou tráfico de órgãos. Ele também descreve os elementos do tráfico, incluindo o recrutamento enganoso e coercitivo de vítimas, principalmente mulheres e crianças, com o objetivo de exploração. Alerta sobre sinais para identificar possíveis vítimas e encoraja a denúncia desse crime.
O documento discute diversos tipos de violência contra mulheres no Brasil, incluindo o tráfico sexual internacional de mulheres brasileiras, abuso sexual infantil, violência contra mulheres negras e indígenas, e violência específica contra mulheres lésbicas.
Manifesto de contestação à portaria do Trabalho Escravo - Rede Um Grito pela ...Rede Um Grito pela Vida
1) Um grupo de 60 religiosos brasileiros se reuniu em Brasília para denunciar o desmonte dos direitos democráticos e novas formas de escravidão no país.
2) Eles endossaram uma moção contra uma portaria do Ministério do Trabalho que dificulta a fiscalização do trabalho escravo e a publicação da "lista suja" de empresas.
3) O grupo pede a revogação da portaria para continuar combatendo o trabalho análogo à escravidão e protegendo os direitos dos trabalhadores.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como ilegal e lucrativo. Explora os tipos de tráfico, incluindo prostituição e trabalho forçado, e as vítimas mais comuns, como mulheres e crianças de países subdesenvolvidos. Também aborda os métodos usados pelos traficantes para aliciar as vítimas através de anúncios falsos ou rapto.
O documento descreve o tráfico humano, definindo-o como o recrutamento e transporte de pessoas através de ameaça, força ou pagamento para exploração. Afirma que afeta principalmente mulheres para exploração sexual, movimentando bilhões de dólares por ano e privando milhares de vidas. Também aborda o tráfico de crianças e órgãos, violando direitos humanos.
O documento discute o tráfico humano no direito internacional e brasileiro. Resume a Convenção de Palermo de 2000 e seus protocolos, que estabelecem a base jurídica internacional para o tráfico de pessoas. Também descreve a legislação brasileira sobre o tema e fatores que contribuem para o tráfico, além de dados globais e nas Américas. Por fim, aborda políticas públicas brasileiras de enfrentamento ao problema.
Campanha da Fraternidade 2014 - estudo onlinemarquione ban
Este ano a CF 2014 abordará como tema o Tráfico Humano. Os slides ao lado, são um estudo, resumido, do texto base desta campanha e nos leva a entender melhor o que é mal que aterroriza tantos no mundo. Atualmente
O tráfico humano é ilegal e a terceira atividade criminosa mais lucrativa no mundo. Anualmente, 2,5 milhões de pessoas são traficadas em todo o mundo, sendo que as vítimas são levadas à força de suas casas e obrigadas a trabalhar ou se prostituir contra sua vontade. Os traficantes lucram bilhões por ano explorando as vítimas.
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2014, que teve como tema o tráfico humano. O objetivo era conscientizar os cristãos sobre a prática ilegal do tráfico de pessoas e incentivar denúncias. O tema foi escolhido devido ao alto número de casos de tráfico e trabalho forçado no Brasil. A Igreja quer alertar sobre as vítimas desse crime e defender a dignidade humana.
O documento discute direitos sexuais de LGBTTT no Brasil, abordando jurisprudência, propostas legislativas e normatização federal. Apresenta informações sobre ministérios e secretarias envolvidas no tema, além de dados sobre publicação como título, ano, organizadores e revisores.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como a comercialização de seres humanos para fins de exploração. Detalha como as vítimas são recrutadas através de promessas falsas e depois forçadas a trabalhar na prostituição, trabalho forçado ou outras atividades criminosas sob ameaça de violência. Fornece estatísticas sobre a escala global deste problema e seus impactos devastadores na liberdade e dignidade humanas.
Domingo da liberdade, 26 de fevereiro 2012, enfrentamento ao trafico humanoJeannetteLukasse
O documento discute o problema grave do tráfico humano e exploração sexual no Brasil e no mundo. Milhões de pessoas, principalmente mulheres e crianças, são vítimas desse crime lucrativo todos os anos. Grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo atraem redes de exploração sexual que traficam pessoas para esses eventos. É necessária a conscientização e ações para combater esse problema e ajudar as vítimas.
Este documento discute o tráfico de pessoas, especialmente para exploração sexual e trabalho escravo. Ele explica que as vítimas geralmente são jovens, de baixa renda e pouca escolaridade, tornando-as vulneráveis à exploração. Além disso, descreve histórias de mulheres brasileiras que foram traficadas para trabalhar em boates no Suriname sob coercão e dívidas.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como a comercialização de seres humanos para ganho financeiro através de exploração sexual ou trabalho forçado. Detalha como as vítimas são recrutadas através de promessas falsas e depois forçadas a trabalhar sob ameaça. Aproximadamente 200.000 pessoas na Europa são vítimas a cada ano, principalmente mulheres e meninas forçadas à prostituição.
Tráfico humano envolve o comércio de seres humanos para fins sexuais, trabalho forçado ou remoção de órgãos, movimentando bilhões em 2010. É condenado pelas Nações Unidas como violação dos direitos humanos. Diferentemente do contrabando de imigrantes, o tráfico envolve exploração da vítima após a chegada através de meios como coerção. No Brasil, casos de tráfico aumentaram seis vezes entre 2010-2012, principalmente de mulheres negras e pardas.
O documento discute o tráfico de órgãos, que atinge populações vulneráveis em todo o mundo. O objetivo é estudar esse mercado ilegal em mais detalhes. O tráfico de órgãos está relacionado ao novo crime internacional do século 21 e ocorre com maior incidência em países como China, Índia, Paquistão, Rússia e Brasil. A pobreza leva mais pessoas a recorrerem a métodos extremos para obter dinheiro, como vender órgãos, e o tráfico se tornou o terceiro crime mais lucrat
O documento discute o tráfico de seres humanos no Brasil, definindo-o como o transporte ilegal de pessoas para exploração. Ele afirma que o tráfico de pessoas é a maior fonte de renda criminosa no país, superando o tráfico de drogas e armas. Além disso, discute as principais formas de tráfico, como exploração sexual, tráfico de crianças e contrabando de migrantes.
O documento discute o tráfico internacional de seres humanos, incluindo suas causas, como a pobreza, desemprego e discriminação de gênero, e seus impactos, como a exploração de mulheres e crianças. O tráfico cresceu devido aos altos lucros e baixo risco, e as vítimas sofrem múltiplas violações. A globalização também contribui para o problema ao aumentar a vulnerabilidade dos trabalhadores.
O documento discute o problema global do tráfico humano, destacando histórias reais de vítimas de diferentes países. Apresenta estatísticas alarmantes sobre o tráfico de crianças e mulheres para exploração sexual e trabalho escravo. Pede conscientização sobre os direitos humanos e envolvimento em campanhas contra esta grave violação.
Linha 1: O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2014 sobre tráfico humano, enfatizando a dignidade humana e a libertação por Cristo. Linha 2: Apresenta causas e modalidades do tráfico humano e propõe ações de prevenção, denúncia, reinserção social e incidência política. Linha 3: Defende que a dignidade de cada pessoa é um princípio fundamental dos direitos humanos e do ensino social cristão.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como a comercialização de seres humanos para fins de exploração, como prostituição forçada ou trabalho forçado. Aponta que cerca de 200.000 pessoas na Europa são vítimas a cada ano, principalmente mulheres e adolescentes forçadas à prostituição. Também descreve como as vítimas são recrutadas e exploradas através de violência, ameaças e dívidas, sendo forçadas a trabalhos como prostituição, trabalho doméstico ou na indústria do sexo.
O documento discute a prostituição e o tráfico de pessoas. Afirma que ambos violam a dignidade humana e são crimes puníveis por lei. Também descreve o trabalho da instituição "O Ninho" na proteção de mulheres vítimas de prostituição por mais de quatro décadas.
O documento discute as causas e formas de violência e crime organizado no Brasil. Apresenta definições de violência física, psicológica e verbal. Discorre sobre as principais formas de crime organizado no país, incluindo facções criminosas, milícias e máfias de colarinho branco, e seus métodos de atuação e financiamento. Também analisa fatores sociais que contribuem para a violência, como pobreza, desigualdade, falhas no sistema educacional e de justiça criminal.
Outubro mês missionário missões no 19 das CEBs - Paróquia Coração de JesusBernadetecebs .
O documento discute o tráfico humano no mundo, que afeta milhões de pessoas anualmente, principalmente mulheres e crianças. A irmã Eugenia Bonetti trabalha para combater este crime e libertar as vítimas através de sua organização "Escravos No More". O documento convoca a missão da Igreja de anunciar a liberdade e defender a dignidade humana contra todas as formas de opressão e exploração.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como ilegal e lucrativo. Explora os tipos de tráfico, incluindo prostituição e trabalho forçado, e as vítimas mais comuns, como mulheres e crianças de países subdesenvolvidos. Também aborda os métodos usados pelos traficantes para aliciar as vítimas através de anúncios falsos ou rapto.
O documento descreve o tráfico humano, definindo-o como o recrutamento e transporte de pessoas através de ameaça, força ou pagamento para exploração. Afirma que afeta principalmente mulheres para exploração sexual, movimentando bilhões de dólares por ano e privando milhares de vidas. Também aborda o tráfico de crianças e órgãos, violando direitos humanos.
O documento discute o tráfico humano no direito internacional e brasileiro. Resume a Convenção de Palermo de 2000 e seus protocolos, que estabelecem a base jurídica internacional para o tráfico de pessoas. Também descreve a legislação brasileira sobre o tema e fatores que contribuem para o tráfico, além de dados globais e nas Américas. Por fim, aborda políticas públicas brasileiras de enfrentamento ao problema.
Campanha da Fraternidade 2014 - estudo onlinemarquione ban
Este ano a CF 2014 abordará como tema o Tráfico Humano. Os slides ao lado, são um estudo, resumido, do texto base desta campanha e nos leva a entender melhor o que é mal que aterroriza tantos no mundo. Atualmente
O tráfico humano é ilegal e a terceira atividade criminosa mais lucrativa no mundo. Anualmente, 2,5 milhões de pessoas são traficadas em todo o mundo, sendo que as vítimas são levadas à força de suas casas e obrigadas a trabalhar ou se prostituir contra sua vontade. Os traficantes lucram bilhões por ano explorando as vítimas.
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2014, que teve como tema o tráfico humano. O objetivo era conscientizar os cristãos sobre a prática ilegal do tráfico de pessoas e incentivar denúncias. O tema foi escolhido devido ao alto número de casos de tráfico e trabalho forçado no Brasil. A Igreja quer alertar sobre as vítimas desse crime e defender a dignidade humana.
O documento discute direitos sexuais de LGBTTT no Brasil, abordando jurisprudência, propostas legislativas e normatização federal. Apresenta informações sobre ministérios e secretarias envolvidas no tema, além de dados sobre publicação como título, ano, organizadores e revisores.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como a comercialização de seres humanos para fins de exploração. Detalha como as vítimas são recrutadas através de promessas falsas e depois forçadas a trabalhar na prostituição, trabalho forçado ou outras atividades criminosas sob ameaça de violência. Fornece estatísticas sobre a escala global deste problema e seus impactos devastadores na liberdade e dignidade humanas.
Domingo da liberdade, 26 de fevereiro 2012, enfrentamento ao trafico humanoJeannetteLukasse
O documento discute o problema grave do tráfico humano e exploração sexual no Brasil e no mundo. Milhões de pessoas, principalmente mulheres e crianças, são vítimas desse crime lucrativo todos os anos. Grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo atraem redes de exploração sexual que traficam pessoas para esses eventos. É necessária a conscientização e ações para combater esse problema e ajudar as vítimas.
Este documento discute o tráfico de pessoas, especialmente para exploração sexual e trabalho escravo. Ele explica que as vítimas geralmente são jovens, de baixa renda e pouca escolaridade, tornando-as vulneráveis à exploração. Além disso, descreve histórias de mulheres brasileiras que foram traficadas para trabalhar em boates no Suriname sob coercão e dívidas.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como a comercialização de seres humanos para ganho financeiro através de exploração sexual ou trabalho forçado. Detalha como as vítimas são recrutadas através de promessas falsas e depois forçadas a trabalhar sob ameaça. Aproximadamente 200.000 pessoas na Europa são vítimas a cada ano, principalmente mulheres e meninas forçadas à prostituição.
Tráfico humano envolve o comércio de seres humanos para fins sexuais, trabalho forçado ou remoção de órgãos, movimentando bilhões em 2010. É condenado pelas Nações Unidas como violação dos direitos humanos. Diferentemente do contrabando de imigrantes, o tráfico envolve exploração da vítima após a chegada através de meios como coerção. No Brasil, casos de tráfico aumentaram seis vezes entre 2010-2012, principalmente de mulheres negras e pardas.
O documento discute o tráfico de órgãos, que atinge populações vulneráveis em todo o mundo. O objetivo é estudar esse mercado ilegal em mais detalhes. O tráfico de órgãos está relacionado ao novo crime internacional do século 21 e ocorre com maior incidência em países como China, Índia, Paquistão, Rússia e Brasil. A pobreza leva mais pessoas a recorrerem a métodos extremos para obter dinheiro, como vender órgãos, e o tráfico se tornou o terceiro crime mais lucrat
O documento discute o tráfico de seres humanos no Brasil, definindo-o como o transporte ilegal de pessoas para exploração. Ele afirma que o tráfico de pessoas é a maior fonte de renda criminosa no país, superando o tráfico de drogas e armas. Além disso, discute as principais formas de tráfico, como exploração sexual, tráfico de crianças e contrabando de migrantes.
O documento discute o tráfico internacional de seres humanos, incluindo suas causas, como a pobreza, desemprego e discriminação de gênero, e seus impactos, como a exploração de mulheres e crianças. O tráfico cresceu devido aos altos lucros e baixo risco, e as vítimas sofrem múltiplas violações. A globalização também contribui para o problema ao aumentar a vulnerabilidade dos trabalhadores.
O documento discute o problema global do tráfico humano, destacando histórias reais de vítimas de diferentes países. Apresenta estatísticas alarmantes sobre o tráfico de crianças e mulheres para exploração sexual e trabalho escravo. Pede conscientização sobre os direitos humanos e envolvimento em campanhas contra esta grave violação.
Linha 1: O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2014 sobre tráfico humano, enfatizando a dignidade humana e a libertação por Cristo. Linha 2: Apresenta causas e modalidades do tráfico humano e propõe ações de prevenção, denúncia, reinserção social e incidência política. Linha 3: Defende que a dignidade de cada pessoa é um princípio fundamental dos direitos humanos e do ensino social cristão.
O documento discute o tráfico humano, definindo-o como a comercialização de seres humanos para fins de exploração, como prostituição forçada ou trabalho forçado. Aponta que cerca de 200.000 pessoas na Europa são vítimas a cada ano, principalmente mulheres e adolescentes forçadas à prostituição. Também descreve como as vítimas são recrutadas e exploradas através de violência, ameaças e dívidas, sendo forçadas a trabalhos como prostituição, trabalho doméstico ou na indústria do sexo.
O documento discute a prostituição e o tráfico de pessoas. Afirma que ambos violam a dignidade humana e são crimes puníveis por lei. Também descreve o trabalho da instituição "O Ninho" na proteção de mulheres vítimas de prostituição por mais de quatro décadas.
O documento discute as causas e formas de violência e crime organizado no Brasil. Apresenta definições de violência física, psicológica e verbal. Discorre sobre as principais formas de crime organizado no país, incluindo facções criminosas, milícias e máfias de colarinho branco, e seus métodos de atuação e financiamento. Também analisa fatores sociais que contribuem para a violência, como pobreza, desigualdade, falhas no sistema educacional e de justiça criminal.
Outubro mês missionário missões no 19 das CEBs - Paróquia Coração de JesusBernadetecebs .
O documento discute o tráfico humano no mundo, que afeta milhões de pessoas anualmente, principalmente mulheres e crianças. A irmã Eugenia Bonetti trabalha para combater este crime e libertar as vítimas através de sua organização "Escravos No More". O documento convoca a missão da Igreja de anunciar a liberdade e defender a dignidade humana contra todas as formas de opressão e exploração.
Este artigo tem por objetivo apresentar as soluções que permitiriam eliminar a violência no Brasil. Cada vez mais, os meios de comunicação deixam explícito que o Brasil está crescentemente vulnerável à violência, obrigando-nos a constatar que ela invadiu todas as áreas da vida e das relações sociais do cidadão brasileiro. A violência representa tudo aquilo que fere, destrói, agride ou machuca as pessoas - ações que prejudicam o bem estar tanto individual quanto coletivo. Vivemos em um país que tem como uma das suas características principais a violência praticada pelo homem contra seus semelhantes. A violência no Brasil tornou-se parte constitutiva de nossa sociedade. A história do Brasil é uma história da violência. Além dos crimes políticos em que a violência está presente, temos ainda crimes cometidos em nome de intolerâncias religiosas, sobretudo, contra as religiões de matriz africana, contra os gays, contra as mulheres e os negros, além dos linchamentos nas redes sociais e a violência do Estado brasileiro contra o cidadão. O Brasil, portanto, é um país onde a violência atravessou toda a sua história. Nessa perspectiva, o desrespeito ao outro e às regras de convívio social constituem uma prática comum em todas as camadas da nossa sociedade. A violência poderá ser eliminada no Brasil se implantar o Estado de Bem-Estar-Social para atender as necessidades econômicas e sociais de toda a sociedade, em especial das populações pobres; promover assistência social governamental às famílias; eliminar o desemprego com o abandono do modelo neoliberal, a promoção do nacional desenvolvimentismo e a adoção da política de economia social e solidária; combater o crime organizado e restringir o uso de armas de fogo junto à população e oferecer todo o suporte necessário para as vítimas da violência, entre outras medidas.
O documento discute o tráfico humano no Brasil, apresentando: 1) Sua definição e tipos de exploração; 2) Dados sobre vítimas e países mais afetados; 3) Histórico do tráfico e escravidão no país e lutas pela abolição; 4) Posicionamento da Igreja Católica contra a prática e em defesa da dignidade humana.
Os problemas do machismo, feminismo, igualitarismo e homossexualidadeMadson Oliveira
O documento discute quatro movimentos relacionados a gênero e sexualidade - machismo, feminismo, igualitarismo e homossexualidade - à luz da Bíblia. Ele resume a visão bíblica original de criação dos sexos e como cada movimento desafia essa ordem divina, sendo resultados da queda humana e do distanciamento de Deus. O autor conclui que a abordagem correta desses temas deve seguir princípios hermenêuticos como dar prioridade a passagens claras e doutrinárias.
As inúmeras rebeliões nas penitenciárias que têm ocorrido no Brasil têm levado o governos federal e estaduais a explicarem o ocorrido como se fossem resultantes da disputa entre facções pelo tráfico de drogas procurando encobrir as desumanas condições carcerárias onde os presos se amontoam em espaços insuficientes que deveriam ser ocupados pela metade dos presos existentes. Esta situação demonstra a incompetência dos governos que se sucedem no Brasil na gestão do sistema penitenciário e da segurança pública em geral e do moroso sistema judiciário que demonstra falta de agilidade no julgamento dos detentos e, desta forma, evitar o incremento de presos que se multiplicam a cada dia com o avanço da violência contra as pessoas e o patrimônio.
O documento discute a natureza dual do ser humano, que contém tanto instintos de vida quanto de morte. A agressividade faz parte da condição humana, mas pode ser controlada por meio da educação, arte e laços sociais que fortalecem o princípio da vida. O crime na escola ilustra como a dimensão de morte pode dominar em pessoas psicologicamente perturbadas, e é necessário construir uma sociedade justa para prevenir tais atos.
Filosofia da razão à modernidade - nosso tempoLuci Bonini
O documento discute vários temas relacionados à filosofia, história e sociologia. Aborda as ideias de Hegel, Marx, Darwin e Freud, além de conceitos como materialismo histórico, evolução biológica, inconsciente e existencialismo. Também menciona temas atuais como globalização, violência doméstica e violações de direitos humanos no Irã.
Thomas Berry argumenta que a transição para uma Era Ecozóica sustentável é a Grande Obra de nossa época. Ele propõe que nos movamos para além da destrutiva civilização industrial para uma civilização de presença benigna na Terra, celebrando nossa intimidade com todos os seres vivos através de uma economia orgânica e comunidade integral.
A Desigualdade de gênero e a violência contra a mulherConceição Amorim
Resgata a história da construção do papel da mulher na sociedade, as relações de desigualdades e as politicas publicas de enfrentamento a violência contra a mulher.
1) O documento discute a sinergia negativa entre o tráfico de pessoas para exploração sexual e o trabalho forçado, representando uma forma contemporânea de escravidão.
2) Ele apresenta definições conceituais de tráfico de pessoas e trabalho forçado de acordo com instrumentos internacionais.
3) O trabalho forçado é comumente encontrado no tráfico de mulheres para exploração sexual, onde as vítimas são submetidas a condições de trabalho inferiores e coerção para manter a atividade sexual em benefício econômico
“Um traço que vem caracterizando algumas ...reflexões acerca dos aspectos que configuram a realidade brasileira contemporânea relaciona-se... à percepção de que estaríamos atravessando um período de nossa história bastante difícil e conturbado, marcado pelo contínuo recrudescimento de uma crise generalizada, cujos reflexos se fazem sentir em todas as instâncias da vida social.”
O documento discute a construção social do gênero e da sexualidade ao longo da história, como conceitos que legitimaram a desigualdade e subordinação das mulheres. Também aborda as lutas feministas por direitos iguais e políticas públicas, como a Lei Maria da Penha, e a importância do respeito às diferenças individuais na educação sobre afetividade e sexualidade.
O documento discute o tráfico humano no Brasil, abordando sua definição, causas, vítimas e modalidades. Também apresenta a posição da Igreja Católica sobre o tema e os esforços do governo brasileiro no enfrentamento desse problema.
Justiça social e educação são as armas para combater a violência no brasil e ...Fernando Alcoforado
Vivemos em um mundo que tem como uma das suas características principais a violência praticada pelo homem contra seus semelhantes. A percepção de muita gente é a de que a violência representa o predomínio do instinto animal que possuímos sobre os valores da civilização. Isto explicaria a escalada da criminalidade em todas as épocas em todo o mundo. Uma das questões mais importantes para a compreensão do ser humano e para suas diversas dimensões é entender qual a sua natureza. Seria ela boa ou má? Uma tese defendida, sobretudo na atualidade, por alguns filósofos e religiosos é a de que o homem seria visceralmente mau, intrinsecamente perverso e, por natureza, corrupto, enquanto para outros se fundamenta na convicção da bondade natural do homem.
A Campanha da Fraternidade 2014 aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
A problemática do tráfico humano se manifesta na exploração do trabalho escravo, na prostituição, na adoção ilegal de crianças e na venda de órgãos para o transplante. O Texto Base da CNBB diz que dentre os meios usados para o tráfico de pessoas, o mais comum é o aliciamento. “A pessoa é abordada com uma oferta irrecusável, que lhe promete melhorar de vida”. Os traficantes recrutam pessoas “para atividades como modelos, talentos para o futebol, babás, enfermeiras, garçonetes, dançarinas ou para trabalhar como cortador de cana, pedreiro, peão, carvoeiro, etc.”
O documento discute os impactos sociais e ambientais da globalização segundo autores como Hervé Juvin e Maurício Waldman. Juvin argumenta que a cultura-mundo leva ao esgotamento dos recursos naturais e à competição pela sobrevivência, enquanto Waldman aponta como o crescimento desordenado de cidades compromete mananciais e causam poluição. Exemplos de soluções sustentáveis em cidades dos EUA e na indústria também são apresentados.
O documento discute a situação das mulheres no mundo muçulmano. Primeiro, fornece um breve resumo sobre direitos humanos e direitos das mulheres. Em seguida, discute como as mulheres ocupam uma posição de inferioridade na sociedade muçulmana, onde ainda são subjugadas. Por fim, compara a situação da mulher portuguesa versus a mulher afegã, destacando como esta última tem muito menos direitos e liberdades.
O documento descreve a mentalidade medieval na Europa do século 14, uma época de crise após a Peste Negra. A visão de mundo era religiosa, com a Igreja como autoridade central e foco na salvação da alma através da resignação diante do sofrimento. A vida material era pouco valorizada e a natureza vista como fonte de pecado.
1) O documento descreve uma vigília de oração e reflexão contra o tráfico humano, com foco no tema de 2018 sobre tráfico humano e migrações.
2) A vigília é dividida em 4 etapas, cada uma com um testemunho, perguntas de reflexão, orações e um símbolo. As etapas cobrem crianças, adolescentes, adultos e anciãos.
3) O objetivo é conscientizar sobre como o tráfico afeta esses grupos, especialmente migrantes, e promover a compaixão e oração
O documento descreve uma vigília de oração contra o tráfico humano. Inclui testemunhos de vítimas de exploração, rezas e reflexões sobre a misericórdia de Deus. Pede aos participantes que levem a mensagem contra o tráfico a outras pessoas e comunidades.
Este documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posiciona contra a redução da maioridade penal. A CNBB argumenta que a redução não diminuiria a violência e poderia levar ao desrespeito de outros direitos da criança e do adolescente. A CNBB defende que o caminho é investir em educação, combate ao tráfico de drogas e inclusão social de jovens.
Este documento resume a análise de conjuntura realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em junho de 2015. Aborda temas internacionais como a atuação do Papa Francisco, o escândalo na FIFA e a reforma política no Chile. Em nível nacional, discute a agenda do Poder Legislativo, a politização no Judiciário e movimentos sociais sobre trabalho escravo e terras indígenas.
NOTA SOBRE A SITUAÇÃO DO PAÍS - CONGRESSO NACIONAL DA VIDA CONSAGRADARede Um Grito pela Vida
A Conferência dos Religiosos do Brasil, por ocasião do Congresso Nacional para a Vida Consagrada, realizado nos dias 07 a 10 de abril de 2015, em Aparecida, São Paulo, com a presença de mais de dois mil Religiosos e Religiosas de muitas Congregações e Institutos de Vida Consagrada, Sociedade de Vida Apostólica e Institutos Seculares, de todo o Brasil, refletiu, entre outros assuntos, sobre o complexo e difícil momento pelo qual passa o País, sobretudo no que se refere à ameaça aos avanços sociais e aos processos democráticos, que consolidamos nos últimos anos, bem como sobre as dificuldades econômicas que assolam nossa população.
O documento descreve a conjuntura atual dos direitos humanos no Brasil, identificando três aspectos centrais: 1) a crise econômica e o ajuste fiscal que ameaçam direitos; 2) o enfraquecimento dos movimentos sociais; 3) o avanço da agenda conservadora. Ele também analisa as motivações por trás destes aspectos e desafios para retomar a luta pelos direitos humanos.
Dia Internacional de Oração Contra o Tráfico
de Seres Humanos.
A Rede Um Grito pela Vida, parte integrante de Thalita Kum, se prepara para esse importante
dia em que todas/os estão convidadas/os a acender uma luz contra o tráfico de pessoas.
Compartilhamos neste documento a carta do passo a passo relacionado a esse dia, enviada
diretamente de Roma pela equipe de Thalita Kum.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
1. UM GRITO PELA VIDA
“E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele os criou; e os
criou homem e mulher. [...] E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era
muito bom”. (Gn 1,27.31)
INTRODUÇÃO
A nossa casa comum vive uma crise, um desequilíbrio que atinge a
humanidade. A Terra grita “contra o mal que lhe provocamos por causa do uso
irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou” (Francisco, 2015. n. 2, p.
3).
De acordo com o ecofeminismo1
, a exploração da natureza relaciona-se com
a exploração dos seres humanos, especialmente das mulheres. “O princípio de
dominação regente é o mesmo. O poder dominador que perpassa os diferentes
setores, que oprime e destrói, é o mesmo” (Roese, 2008. p. 140).
Iremos abordar o modo dominador pelo qual o ser humano, especialmente o
gênero masculino, lida com os bens do planeta e como essa relação de dominação
e exploração se reproduz no contato com o gênero feminino. O Tráfico de Pessoas é
apresentado como uma das consequências dessa relação, embora não seja
unicamente alimentado por ela.
A ação da Rede Um Grito pela Vida é apontada como um meio importante
para o enfrentamento do Tráfico de Pessoas. Tal iniciativa nasceu do olhar atento e
sensível de religiosas/os e leigas/os do Brasil. Seguindo os passos de Jesus,
elas/eles decidiram assumir o compromisso de participar da luta pela extinção desse
crime que fere as pessoas em sua dignidade de filhas/os de Deus, sobretudo as
mulheres traficadas para fins de exploração sexual.
“TIRE AS SANDÁLIAS” (Ex 3,5)
Em diferentes culturas, o homem é visto como quem foi escolhido por Deus,
desde a criação, para dominar, explorar, governar a natureza e usufruir de suas
riquezas. A mulher é associada à natureza. Passiva, cabe a ela a tarefa de
reproduzir e cuidar. Segundo Roese,
1
O ecofeminismo é um movimento social que surgiu no início dos anos 1990, entre feministas que
aderiram ao ecologismo. Sendo considerado mais profundo do que a ecologia profunda, quando
oferece uma teoria ambientalista crítica e uma ética dos seres humanos para com o meio ambiente.
Pode ser considerado a “terceira onda do feminismo”. O ecofeminismo sugere o reconhecimento de
que, apesar de o dualismo natureza-cultura ser um produto da cultura, podemos conscientemente
escolher a aceitação da conexão mulher-natureza, participando da cultura, reconhecendo que a
desvalorização da doação da vida tem consequências profundas para a ecologia e as mulheres (Di
Ciommo, 2003. p. 424).
2. Religiões, teologias, Igrejas – em suas estruturas patriarcais – se tornaram
grandes responsáveis pelos modelos simbólicos e culturais que subjugam
natureza e seres humanos. A ideia do domínio e da subjugação da
natureza, de mulheres e de etnias é uma ideologia que tem uma história
cristã também. Começamos por usar o nome de Deus para justificar não
apenas a diferença, mas também a inferioridade. Costura-se teologicamente
uma longa história para afirmar a proximidade de Deus para com os
homens, a escolha de homens para estar mais próximos de Jesus e a
linhagem masculina do divino e do poder (2008. p. 139).
As interpretações que aproximam Deus do gênero masculino, conferem aos
homens a preferência. Sendo assim, supõe-se que eles podem dominar a natureza
e todos os seres, inclusive a mulher. A diferença e a inferioridade passam a ser
entendidas como vontade de Deus (Roese, 2008. p. 140). Tal concepção traz
consequências desastrosas para as relações sociais de gêneros. Uma delas, talvez
a mais funesta, é o Tráfico de Pessoas.
O Tráfico de Pessoas é uma chaga da humanidade. Estima-se que, no
mundo, trinta milhões de seres humano são vítimas desse crime. “Trata-se de
mulheres, crianças, adolescentes e homens submetidos a toda forma de exploração:
trabalho escravo, servidão doméstica, adoções ilegais, mendicância, tráfico de
órgãos, exploração sexual, recrutamento para práticas criminais” (Bottani, 2014. p.
11). Desse número, 75% são mulheres jovens, adolescentes e crianças (meninas).
As vítimas brasileiras são predominantemente mulheres afrodescendentes, na faixa
etária dos 10 aos 29 anos. Os principais países de destino são: Suíça, Holanda,
Espanha e Suriname. Os estados que registraram o maior número de casos são:
Pernambuco, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. No Brasil há mais
de 100 rotas internas (PESTRAF, 2002).
As principais vulnerabilidades que facilitam o Tráfico de pessoas no Brasil, em
especial de mulheres e crianças, segundo Leite, são:
Econômica: falta de trabalho e qualificação profissional, responsabilidade de
sustentar a família, trabalho informal, remuneração inferior ao homem (40%
menos), trabalho irregular, falta de autonomia.
Social: discriminação de gênero, violência doméstica, violência urbana,
discriminação racial.
Cultural: a imagem da sensualidade da brasileira, erotismo e liberdade sexual
tanto nas propagandas de turismo quanto na literatura, língua, mídia (2015).
Neste texto, examinaremos a modalidade do tráfico de mulheres para fins de
exploração sexual, porque entendemos que, assim como a natureza é explorada,
violada e desrespeitada em seus direitos, também a mulher traficada para
exploração sexual é ofendida em sua dignidade de criatura2
.
2
Ressaltamos que a prostituição não é crime, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), na classificação brasileira de ocupações (CBO), no item 5.198/2002, as profissionais do sexo
3. Há em nós uma força intrínseca que nos impulsiona a buscar o
aperfeiçoamento da própria vida (Dom Eduardo Pinheiro). Conscientes ou não,
vivemos no empenho de alcançarmos o nosso melhor, de respondermos da melhor
maneira possível ao chamado a “ser mais”. Traficantes de pessoas vendem
possibilidades e tiram proveito desse desejo humano, como nos revela o relato
abaixo:
Eu tinha uma amiga que foi à Espanha e regressou. Sempre tive aquela
ilusão de comprar-me roupas caras e não decepcionar a minha família. Fui
com a ideia de trabalhar como cabelereira, até fiz um curso aqui. Chegando
lá, eles disseram que era para fazer limpeza; ao chegar não havia nenhum
trabalho de limpeza. O dinheiro nunca chegava às minhas mãos.
Desesperei-me. Eles chegavam às três horas da tarde e eu não conseguia
levantar-me da cama, o corpo doía e vinha o desânimo. Eles aproveitavam
para oferecer-me cocaína. Tinha que aceitar para poder levantar-me da
cama. O cliente pagava mais se circulava droga. O dinheiro nunca chegava
em nossas mãos. Eles ficavam com o dinheiro e diziam que o enviavam às
nossas famílias. Depois descobri que era mentira. Cobravam multas e a
dívida nunca terminava. Eu não sabia falar italiano, isso impedia de me
comunicar com os clientes, não podia sair com o mesmo cliente mais de
três vezes para não criar vínculos (Bottani, 2014. p. 12).
O Tráfico de Pessoas, como transação comercial, segue a lei do mercado, da
demanda e da oferta, o dinheiro tem a primazia sobre a vida humana. Assim como
na relação com as riquezas naturais do Planeta, a sociedade patriarcal e capitalista
mercantiliza e explora o corpo da mulher.3
. Ouvir o “grito da terra que geme como
em dores de parto” (Rm 8,22) significa também ouvir o grito das mulheres ofendidas
pelo Tráfico de Pessoas.
A REDE UM GRITO PELA VIDA
No enfrentamento do Tráfico de Pessoas, a conscientização é um passo
fundamental. “Tocar no assunto” significa desvendá-lo, torná-lo real. Ao tratarmos do
crime do Tráfico, abordaremos também questões de gênero.
A Criação é obra do Amor, tudo que a subjuga contradiz o projeto de Deus.
“Todo o processo do tráfico humano supõe o menosprezo do outro, ao considerá-lo
como objeto de prazer. A violência sexual suprime a ternura e libera a brutalidade ao
conceber a pessoa sempre como ‘meio e não como fim em si mesmo’” (Gasda,
2013. p. 80). Assim como o valor da mulher não depende dos homens, a natureza
também vale por si mesma.
são autônomas. Já a exploração sexual é prostituição forçada; trabalho forçado de prestação de
serviços sexuais, portanto, violação de direitos.
3
De acordo com a cartilha do Plano Nacional do Governo Federal do Brasil, o Tráfico de pessoas
movimenta 32 bilhões de dólares por ano, sendo uma das atividades criminosas mais lucrativas, ao
lado do Tráfico de Armas e Drogas.
4. Para os cristãos, seguidores de Jesus, a opção pelos pobres se concretiza na
atenção à realidade em que a vida “clama e reclama”. Os quatro evangelhos relatam
encontros de Jesus com mulheres atingidas por diferentes tipos de sofrimentos.
Ressaltamos o texto narrado no evangelho de Lucas, em que Jesus se encontra
com a mulher que possuía um espírito que a mantinha enferma e recurvada:
Jesus estava ensinando numa sinagoga em dia de sábado. Havia aí uma
mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava
doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-a, Jesus dirigiu-se
a ela, e disse: “Mulher, você está livre da sua doença”. Jesus colocou as
mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a
louvar a Deus (Lc 13,10-13).
A ação de Jesus desafiou a Lei do Sábado que, mal interpretada, colocava a
pessoa em “segundo plano”. Ele apresenta o Deus da vida que se comove com o
sofrimento alheio; vem ao encontro de quem se encurva pelo medo e pela dor. O
toque libertador de Jesus devolve à mulher a possibilidade de olhar de frente,
cabeça erguida para vislumbrar novos horizontes.
A erradicação do crime do Tráfico de Pessoas requer urgente mudança de
mentalidade. “O gênero humano possui duas asas: a mulher e o homem. Enquanto
uma das asas não estiver igualmente desenvolvida, a humanidade não poderá voar.
A debilidade de uma das asas impossibilita o voo” (Baha i). Diante da crise
ecológica, que é também uma crise ética, não é possível mais admitir que algumas
pessoas se sintam mais humanas, portadoras de mais direitos.
Não pode ser autêntico um sentimento de união íntima com os outros seres
da natureza, se ao mesmo tempo não houver no coração ternura,
compaixão e preocupação pelos seres humanos. É evidente a incoerência
de quem luta contra o tráfico de animais em risco de extinção, mas fica
completamente indiferente perante o tráfico de pessoas, desinteressa-se
dos pobres ou procura destruir outro ser humano que não gosta (Francisco,
2015, n.91. p. 75).
Jesus vivia em harmonia com a criação. Admirava os campos (Mt 6,26), sabia
ler os sinais da natureza (Lc 12,5), estava atendo ao desenvolvimento das sementes
plantadas na terra (Mc 4,26-27), reconhecia a força das tempestades (Mt 7, 24-27).
A matéria era o seu objeto de trabalho, era carpinteiro (Mc 6,3). Jesus não estava
separado do mundo, por isso via as pessoas e se comovia com suas histórias,
experimentava o mistério que as habitava e ia-lhes ao encontro, lavava-lhes os pés
(Jo 13,15).
Para o ser religioso, do encontro com Deus nasce o compromisso com a
defesa da vida.
A mística e a espiritualidade suscitam valores distintos, que dizem respeito
a qualidades do espírito humano, que em nosso tempo estão embaçadas ou
obstruídas. São valores essenciais como o amor desinteressado, a
5. compaixão, a atenção, a hospitalidade, o cuidado, a delicadeza, a paciência
e a abertura ao outro (Teixeira, 2013).
O cotidiano é o lugar deste encontro. É na trama do que acontece ao nosso
redor que o mistério se faz presente e, se há abertura, transforma nosso modo de
ser e estar no mundo.
A sintonia com esse ‘Deus delicadeza” provoca em nós o desafio
fundamental de traduzir em nossa vida algo semelhante: o cuidado e a
salvaguarda da criação; o respeito pela alteridade, por sua dignidade
singular; o exercício de atenção e escuta ao ritmo do tempo, aos seus
desafios (Teixeira, 2013).
Afasta-se de nós o desejo de “lavar as mãos” e surge uma “indignação
criativa” que nos impulsiona a buscar caminhos novos e criar alternativas. Dessa
dinâmica libertadora nasceu, no Brasil, em 2006, a Rede Um Grito pela Vida. Uma
Rede Intercongregacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Ela reúne mais
de 250 religiosas/os e leigas/os presentes em 22 estados e no Distrito Federal, além
de fazer parte da Talitha Kum – Rede Internacional da Vida Religiosa no
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. A Rede atua no enfrentamento do Tráfico de
Pessoas com ações de prevenção e incidência política, principalmente contra o
tráfico para fins de exploração sexual, em parceria com organizações não
governamentais e governamentais, movimentos sociais e outros segmentos da
sociedade civil. É um projeto da Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB, com
núcleos em todo o Brasil (Panfleto informativo, 2015).
A organização da Rede promove, por meio de alianças, a circularidade,
relações de reciprocidade e sororidade. Seu lema é: “Enfrentar o Tráfico de Pessoas
é o nosso compromisso”. Segundo Oliveira (2013), são estas as principais atividades
desenvolvidas pelos seus membros:
Sensibilização e informação, priorizando os grupos em situação de
vulnerabilidade, lideranças comunitárias, agentes de pastoral e outros.
Organização de grupos de reflexão e estudo, aprofundando as causas e
situações que favorecem o Tráfico de Pessoas, como: questões de gênero,
violência, modelo de desenvolvimento, grandes construções e projetos,
grandes eventos, hedonismo midiático, aumento da precariedade do trabalho,
corrupção, impunidade, entre outras.
Capacitação de multiplicadoras/es, visando ampliar a ação de enfrentamento
ao Tráfico de Pessoas, principalmente para fins de exploração sexual.
Participação e mobilização social e política de incidência e efetivação de
políticas públicas de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (p. 34).
A Rede Um Grito pela Vida traz à baila o grito calado das milhares de
pessoas ofendidas por um crime “invisível”4
. A Rede é desafiada a viver sua profecia
4
A invisibilidade das pessoas em situação de Tráfico, pela subnotificação e carência de dados e
informações, torna difícil a tarefa de descobrir e medir o fenômeno (Bottani, 2014. p. 10).
6. inspirando-se no jeito de agir de Jesus, que revela à humanidade um Deus
misericordioso e compassivo, comprometido com o seu povo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As reflexões apresentadas até aqui podem ser ilustradas pela imagem da
conhecida parábola bíblica do Bom Samaritano (Lc 10,25-37). A empatia do
samaritano para com o homem que foi assaltado e deixado no caminho representa
os princípios básicos para o seguimento de Jesus: misericórdia e compaixão.
Colocar-se no lugar do outro e sentir com ele, sentir o outro em si mesmo. Dinâmica
que se dá a partir do movimento do “amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo com a si mesmo” (Mc 12,29-31). O vinho e óleo derramados nas feridas do
outro devem ser primeiro derramados nas próprias feridas. A consciência de que “eu
sou terra” e de que o outro é “carne da minha carne, sangue do meu sangue”, nasce
da consciência de criatura amada de Deus.
Toda a criação revela o Amor. O cuidado da “casa comum” é concomitante ao
cuidado dos seres humanos, principalmente daqueles a quem foi relegado o último
lugar. Diferentes em nossas constituições e necessidades, somos iguais em
dignidade. O mal realizado atinge a todos e não tem preço! O toque delicado e
revolucionário de Deus em nós abre janelas de esperança e restitui a confiança na
graça original de termos sido criados por amor, no amor, para o amor. A força para
construirmos “um outro mundo possível”, baseado nos valores femininos da
circularidade, solidariedade e da partilha, está em cada um/a de nós.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA, N. T. Português. Bíblia Pastoral. Tradução de Ivo Storniolo; Euclides
Martins Balancin; José Luiz Gonzaga do Prado. São Paulo: Paulus, 1990.
DI COMMO, R. C. Relações de gênero, meio ambiente e a teoria da complexidade.
Estudos feministas, Florianópolis, 11(2): 360, jul/dez, 2003. Disponível em:
<www.scielo.br/pdf/ref/v11n2/19130.pdf>.
FRANCISCO, Papa. Laudato Si’: sobre o cuidado da casa comum. 2015. 197 p.
Carta Encíclica, Vaticano, Roma.
GASDA, E. A Igreja na erradicação do tráfico de pessoas e da exploração da
mulher. In: OLIVEIRA, E. A. (Org.). Um grito pela vida. Brasília: 4 Cores, 2013. p.
70-87.
LEITE, Jaqueline. Tráfico de pessoas. In: ENCONTRO NACIONAL DA REDE UM
GRITO PELA VIDA, 7., 2015. Brasília.
7. OLIVEIRA, E. A. Enfrentar o Tráfico de Pessoas é o nosso compromisso. In:
OLIVEIRA, E. A. (Org.). Um grito pela vida. Brasília: 4 Cores, 2013. p. 27-50.
PIÑERES, M. R. Espiritualidade bíblico-pedagógica para o trabalho de
enfrentamento ao tráfico de pessoas. In: OLIVEIRA, E. A. (Org.). Um grito pela
vida. Brasília: 4 Cores, 2013. p. 121-128.
RELATÓRIO pesquisa sobre tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para fins
de exploração sexual comercial – PESTRAF, 2002.
REVISTA CLAR. Bogotá: Conferência Latinoamericana e Caribenha de
Religiosas/os, 2014.
ROESE, A. Ecofeminismo e sustentabilidade. In: SOTER (Org.). Sustentabilidade
da vida e espiritualidade. São Paulo: Paulinas, 2008. p. 135-172.
TEIXEIRA, F. A mística nos rastros do cotidiano. IHU, São Leopoldo, nº 435, dez.
2013.Disponível em: <
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=53
22&secao=435>.