O documento discute a natureza dual do ser humano, que contém tanto instintos de vida quanto de morte. A agressividade faz parte da condição humana, mas pode ser controlada por meio da educação, arte e laços sociais que fortalecem o princípio da vida. O crime na escola ilustra como a dimensão de morte pode dominar em pessoas psicologicamente perturbadas, e é necessário construir uma sociedade justa para prevenir tais atos.
OS TENTÁCULOS MALIGNOS DA ESQUERDA BRASILEIRAESCRIBAVALDEMIR
É inadmissível que bando de bandidos sob o manto de movimento social invada a propriedade alheia. O MST (Movimento sem-terra) e outros ditos movimentos sociais são massas de miseráveis e até outros nem tão miseráveis assim que fazem parte de um exército paramilitar da quadrilha do PT e de outros partidos de esquerda. A sociedade deve reprimir estes movimentos com a mesma energia que o Estado brasileiros acabou com o Cangaço de Lampião que no século XX espalhou o terror no sertão nordestino. A diferença é que esses bandos modernos estão organizados por partidos políticos de esquerda de cunho socialista comunista visando destruir a estrutura social moderna e tomar a propriedade alheia pela força. Toda a mídia os trata como movimentos legítimos tentando tornar as vitimas em criaturas passivas e que toda a sociedade não deve resistir ao braço violento dos partidos de esquerda.
OS TENTÁCULOS MALIGNOS DA ESQUERDA BRASILEIRAESCRIBAVALDEMIR
É inadmissível que bando de bandidos sob o manto de movimento social invada a propriedade alheia. O MST (Movimento sem-terra) e outros ditos movimentos sociais são massas de miseráveis e até outros nem tão miseráveis assim que fazem parte de um exército paramilitar da quadrilha do PT e de outros partidos de esquerda. A sociedade deve reprimir estes movimentos com a mesma energia que o Estado brasileiros acabou com o Cangaço de Lampião que no século XX espalhou o terror no sertão nordestino. A diferença é que esses bandos modernos estão organizados por partidos políticos de esquerda de cunho socialista comunista visando destruir a estrutura social moderna e tomar a propriedade alheia pela força. Toda a mídia os trata como movimentos legítimos tentando tornar as vitimas em criaturas passivas e que toda a sociedade não deve resistir ao braço violento dos partidos de esquerda.
Este artigo tem por objetivo apresentar as soluções que permitiriam eliminar a violência no Brasil. Cada vez mais, os meios de comunicação deixam explícito que o Brasil está crescentemente vulnerável à violência, obrigando-nos a constatar que ela invadiu todas as áreas da vida e das relações sociais do cidadão brasileiro. A violência representa tudo aquilo que fere, destrói, agride ou machuca as pessoas - ações que prejudicam o bem estar tanto individual quanto coletivo. Vivemos em um país que tem como uma das suas características principais a violência praticada pelo homem contra seus semelhantes. A violência no Brasil tornou-se parte constitutiva de nossa sociedade. A história do Brasil é uma história da violência. Além dos crimes políticos em que a violência está presente, temos ainda crimes cometidos em nome de intolerâncias religiosas, sobretudo, contra as religiões de matriz africana, contra os gays, contra as mulheres e os negros, além dos linchamentos nas redes sociais e a violência do Estado brasileiro contra o cidadão. O Brasil, portanto, é um país onde a violência atravessou toda a sua história. Nessa perspectiva, o desrespeito ao outro e às regras de convívio social constituem uma prática comum em todas as camadas da nossa sociedade. A violência poderá ser eliminada no Brasil se implantar o Estado de Bem-Estar-Social para atender as necessidades econômicas e sociais de toda a sociedade, em especial das populações pobres; promover assistência social governamental às famílias; eliminar o desemprego com o abandono do modelo neoliberal, a promoção do nacional desenvolvimentismo e a adoção da política de economia social e solidária; combater o crime organizado e restringir o uso de armas de fogo junto à população e oferecer todo o suporte necessário para as vítimas da violência, entre outras medidas.
As inúmeras rebeliões nas penitenciárias que têm ocorrido no Brasil têm levado o governos federal e estaduais a explicarem o ocorrido como se fossem resultantes da disputa entre facções pelo tráfico de drogas procurando encobrir as desumanas condições carcerárias onde os presos se amontoam em espaços insuficientes que deveriam ser ocupados pela metade dos presos existentes. Esta situação demonstra a incompetência dos governos que se sucedem no Brasil na gestão do sistema penitenciário e da segurança pública em geral e do moroso sistema judiciário que demonstra falta de agilidade no julgamento dos detentos e, desta forma, evitar o incremento de presos que se multiplicam a cada dia com o avanço da violência contra as pessoas e o patrimônio.
A pena de morte não é um ato de maldade, mas de bondade. Bondade porque restaura a justiça, equilibrando a balança e vingando a morte do inocente. Quando alguém é assassinado, Deus instituiu o Estado como vingador o inocente. Um vingador não pode ter o braço mole... A pena de morte é um ato de bondade, porque ao se executar um criminoso, ela salva a vida de pelo menos outros cem criminosos que sofrem o efeito pedagógico da pena de morte, pois o receio de ter o mesmo fim faz com que um grande número de pessoas com impulsos criminosos refreie seus instintos selvagens. Por fim, a pena de morte é um ato de bondade porque com a consciência que nos próximos dias o delinquente será executado, ele pode refletir, se arrepender e descansar da sua luta inglória contra seus instintos indomáveis. Como diz o apostolo Paulo: “o morrer é ganho.” Ora, quem não consegue viver sob as regras sociais a morte é um alívio.
Este artigo tem por objetivo apresentar as soluções que permitiriam eliminar a violência no Brasil. Cada vez mais, os meios de comunicação deixam explícito que o Brasil está crescentemente vulnerável à violência, obrigando-nos a constatar que ela invadiu todas as áreas da vida e das relações sociais do cidadão brasileiro. A violência representa tudo aquilo que fere, destrói, agride ou machuca as pessoas - ações que prejudicam o bem estar tanto individual quanto coletivo. Vivemos em um país que tem como uma das suas características principais a violência praticada pelo homem contra seus semelhantes. A violência no Brasil tornou-se parte constitutiva de nossa sociedade. A história do Brasil é uma história da violência. Além dos crimes políticos em que a violência está presente, temos ainda crimes cometidos em nome de intolerâncias religiosas, sobretudo, contra as religiões de matriz africana, contra os gays, contra as mulheres e os negros, além dos linchamentos nas redes sociais e a violência do Estado brasileiro contra o cidadão. O Brasil, portanto, é um país onde a violência atravessou toda a sua história. Nessa perspectiva, o desrespeito ao outro e às regras de convívio social constituem uma prática comum em todas as camadas da nossa sociedade. A violência poderá ser eliminada no Brasil se implantar o Estado de Bem-Estar-Social para atender as necessidades econômicas e sociais de toda a sociedade, em especial das populações pobres; promover assistência social governamental às famílias; eliminar o desemprego com o abandono do modelo neoliberal, a promoção do nacional desenvolvimentismo e a adoção da política de economia social e solidária; combater o crime organizado e restringir o uso de armas de fogo junto à população e oferecer todo o suporte necessário para as vítimas da violência, entre outras medidas.
As inúmeras rebeliões nas penitenciárias que têm ocorrido no Brasil têm levado o governos federal e estaduais a explicarem o ocorrido como se fossem resultantes da disputa entre facções pelo tráfico de drogas procurando encobrir as desumanas condições carcerárias onde os presos se amontoam em espaços insuficientes que deveriam ser ocupados pela metade dos presos existentes. Esta situação demonstra a incompetência dos governos que se sucedem no Brasil na gestão do sistema penitenciário e da segurança pública em geral e do moroso sistema judiciário que demonstra falta de agilidade no julgamento dos detentos e, desta forma, evitar o incremento de presos que se multiplicam a cada dia com o avanço da violência contra as pessoas e o patrimônio.
A pena de morte não é um ato de maldade, mas de bondade. Bondade porque restaura a justiça, equilibrando a balança e vingando a morte do inocente. Quando alguém é assassinado, Deus instituiu o Estado como vingador o inocente. Um vingador não pode ter o braço mole... A pena de morte é um ato de bondade, porque ao se executar um criminoso, ela salva a vida de pelo menos outros cem criminosos que sofrem o efeito pedagógico da pena de morte, pois o receio de ter o mesmo fim faz com que um grande número de pessoas com impulsos criminosos refreie seus instintos selvagens. Por fim, a pena de morte é um ato de bondade porque com a consciência que nos próximos dias o delinquente será executado, ele pode refletir, se arrepender e descansar da sua luta inglória contra seus instintos indomáveis. Como diz o apostolo Paulo: “o morrer é ganho.” Ora, quem não consegue viver sob as regras sociais a morte é um alívio.
1. A doença chamada homem
por Leonardo Boff*
Esta declaração é de F. Nietzsche e quer dizer: o ser humano é um ser
paradoxal, são e doente: nele vivem o santo e o assassino. Bioantropólogos,
cosmólogos e outros afirmam: o ser humano é, ao mesmo tempo, sapiente e
demente, anjo e demônio, dia-bólico e sim-bólico. Freud diria que nele vigoram
dois instintos básicos: um de vida que ama e enriquece a vida e outro de morte
que busca a destruição e deseja matar. Importa enfatizar: nele coexistem
simultaneamente as duas forças. Por isso, nossa existência não é simples mas
complexa e dramática. Ora predomina a vontade de viver e então tudo irradia e
cresce. Noutro momento, ganha a partida a vontade de matar e então
irrompem violências e crimes como aquele que ocorreu recentemente.
Podemos superar esta dilaceração no humano? Foi a pergunta que A. Einstein
colocou numa carta de 30 de julho de1932 a S. Freud: “Existe a possibilidade
de dirigir a evolução psíquica a ponto de tornar os seres humanos mais
capazes de resistir à psicose do ódio e da destruição?” Freud respondeu
realisticamente: “Não existe a esperança de suprimir de modo direto a
agressividade humana. O que podemos é percorrer vias indiretas, reforçando o
princípio de vida (Eros) contra o princípio de morte (Thanatos)”. E termina com
uma frase resignada: “esfaimados, pensamos no moinho que tão lentamente
moi, e poderemos morrer de fome antes de receber a farinha”. Será esse o
nosso destino?
Por que escrevo isto tudo? É em razão do tresloucado que, no dia 5 abril, numa
escola de um bairro do Rio de Janeiro, matou à bala 12 inocentes estudantes
entre 13 e 15 anos e deixou 12 feridos. Já se fizeram um sem número de
análises, foram sugeridas inúmeras medidas como a da restrição da venda de
armas, a de montar esquemas de segurança policial em cada escola, e outras.
Tudo isto tem seu sentido. Mas não se vai ao fundo da questão. A dimensão
assassina, sejamos concretos e humildes, habita em cada um de nós. Temos
instintos de agredir e de matar. É da condição humana, pouco importam as
interpretações que lhe dermos. A sublimação e a negação desta antirrealidade
não nos ajuda. Importa assumi-la e buscar formas de mantê-la sob controle e
impedir que inunde a consciência, recalque o instinto de vida e assuma as
rédeas da situação. Freud bem sugeria: tudo o que faz criar laços emotivos
entre os seres humanos, tudo o que civiliza, toda a educação, toda arte e toda
competição pelo melhor, trabalha contra a agressão e a morte.
O crime perpretado na escola é horripilante. Nós cristãos conhecemos a
matança dos inocentes ordenada por Herodes. De medo que Jesus, recém-
nascido, mais tarde fosse lhe arrebatar o poder, mandou matar todas as
crianças nas redondezas de Belém. E os textos sagrados trazem expressões
das mais comovedoras: “Em Ramá se ouviu uma voz, muito choro e gemido: é
Raquel que chora os filhos e não quer ser consolada porque os perdeu”
2. (Mt2,18). Algo parecido ocorreu com os familiares das vítimas.
Esse fato criminoso não está isolado de nossa sociedade. Esta não tem
violência. Pior. Está montada sobre estruturas permanentes de violênca. Aqui
mais valem os privilégios que os direitos. Marcio Pochmann, em seu Atlas
Social do Brasil, nos traz dados estarrecedores: 1% da população (cerca de
cinco mil famílias) controlam 48% do PIB e 1% dos grandes proprietários detêm
46% de todas as terras. Pode-se construir uma sociedade de paz sobre
semelhante violência social? Estes são aqueles que abominam falar de reforma
agrária e de modificações no Código Florestal. Mais valem seus privilégios que
os direitos da vida.
O fato é que em pessoas perturbadas psicologicamente, a dimensão de morte,
por mil razões subjacentes, pode aflorar e dominar a personalidade. Não perde
a razão. Usa-a a serviço de uma emoção distorcida. O fato mais trágico,
estudado minuciosamente por Erich Fromm (Anatomia da Destrutividade
Humana, 1975) foi o de Adolf Hittler. Desde jovem foi tomado pelo instinto de
morte. No final da guerra, ao constatar a derrota, pede ao povo que destrua
tudo, envene as águas, queime os solos, liquide os animais, derrube os
monumentos, se mate como raça e destrua o mundo. Efetivamente, ele se
matou e todos os seus seguidores próximos. Era o império do princípio de
morte.
Cabe a Deus julgar a subjetividade do assassino da escola de estudantes. A
nós cabe condenar o que é objetivo, o crime de gravíssima perversidade e
saber localizá-lo no âmbito da condição humana. E usar todas as estratégias
positivas para enfrentar o Trabalho do Negativo e compeender os mecanismos
que nos podem subjugar. Não conheço outra estratégia melhor que buscar
uma sociedade justa, na qual o direito, o respeito, a cooperação e a educacção
e a saúde para todos sejam garantidos. E o método nos foi apontado por
Francisco de Assis em sua famosa oração: levar amor onde reinar o ódio, o
perdão onde houver ofensa, a esperança onde grassar o desespero, e a luz
onde dominar as trevas. A vida cura a vida e o amor supera em nós o ódio que
mata.
* Leonardo Boff é teólogo e filósofo.
http://envolverde.com.br/sociedade/artigo-sociedade/a-doenca-chamada-
homem/