SlideShare uma empresa Scribd logo
353 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358|
http://www.uff.br/rvq
Este trabalho não procura
discutir em detalhes as
Recomendações 1996,
Nomenclatura de Carboidratos©,
da IUPAC, disponível (impresso)
em Pure&Applied Chemistry, Vol
68, No. 10, pp 1919-2008, 1996 e,
eletronicamente, em
www.chem.qmul.ac.uk/iupac/2car
b/. O interesse principal é chamar
a atenção para alguns aspectos
históricos e alguns detalhes da
nomenclatura, originalmente na
língua inglesa, que podem causar
dificuldades quando transpostas
para o Português. Existe uma
versão recente (2010) publicada
em Portugal por B. J. Herold e
colaboradores.1
Dada a variedade
e a complexidade das estruturas
que formam a classe dos
carboidratos, a tarefa de organizar
aquelas Recomendações estendeu-
se por treze anos (1983-1996) e
envolveu Comissões da
International Union of Pure and
Applied Chemistry (IUPAC) e da
International Union of
Biochemistry and Molecular
Biology (IUBMB), além de uma
Comissão de Especialistas e duas
Comissões de Nomenclatura da
American Chemical Society (ACS).2
As Recomendações 1996
substituem várias Recomendações
anteriores, listadas naquele
documento. Outras
Recomendações relevantes
incluem a nomenclatura de
ciclitóis,3,4
a numeração dos
átomos no myo-inositol,5
os
símbolos usados para especificar a
conformação das cadeias de
polissacarídeos,6,7
a nomenclatura
de glicoproteínas, glicopeptídeos e
peptidoglicanos6
e a nomenclatura
de glicolipídeos.8,9
Elas
suplementam as Regras Definitivas
da Nomenclatura da Química
Orgânica em aspectos não
cobertos por elas.10,11
Aspectos Históricos12
Os açúcares são conhecidos
pela Humanidade desde tempos
imemoriais. Frutas e mel fazem
parte da dieta humana desde a
época dos homídeos. O que
chamamos comumente de açúcar,
a sacarose, tem uma história mais
recente. A cana-de-açúcar, de
onde ela é extraída, é originária do
sul e sudeste da Ásia e era
originalmente mastigada. Os
indianos, durante a dinastia Gupta,
no Século IV D.C., desenvolveram
uma metodologia de cristalização
da sacarose que rapidamente se
espalhou pela Ásia.13
Figura 1. Andreas Sigismund
Marggraf
Esta metodologia envolvia
moer a cana para extrair o caldo
que era, a seguir, aquecido à
ebulição para eliminar o solvente
ou seco ao sol. O resultado era um
sólido parecido com areia.
Figura 2. Hermann Emil Fischer
A glicose só foi isolada por
Andreas Marggraf, em 1747, a
partir de uvas, cujo sumo contém
um grande número de diferentes
açúcares. Ele obteve um pó
branco, que mais tarde passou a
ser conhecido como glicose.
Marggraf reconheceu ter isolado
um material quase tão doce como
o açúcar de mesa. No mesmo ano,
anunciou a descoberta da sacarose
na beterraba e desenvolveu um
método de extraí-la. O termo
glicose foi cunhado mais tarde
pelo químico francês Jean Baptiste
Andre Dumas, em 1838, a partir da
palavra grega "glycos", que
significa "doce". O "y" grego
original, traduzia-se em francês
Sobre a Nomenclatura de Carboidratos
por Ricardo B. de Alencastro*
e Fabrício Bracht
Nomenclatura em Química
Data de publicação na Web: 28 de Agosto de 2011
Recebido em 5 de Agosto de 2011
Aceito para publicação em 17 de Agosto de 2011
Revista Virtual de Química ISSN 1984-6835 Volume 3 Número 4
354 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358|
por "u" (daí "glucose" em francês,
com um som entre "i" e "u". A
tradução do termo para o inglês foi
dúbia, ora "glucose" ora "glycose"
com o som também intermediário
entre "i" e "u", confusão que
persistiu até o século XX, mas
finalmente resolvida como
"glucose", reservando-se o "gly"
para certas situações especiais. Em
português, o "y" grego tornou-se
"i" porque não temos o som
intermediário, daí porque deve-se
usar "glicose" e a raiz "glico" para
todos os nomes derivados,
inclusive glicano e glicosano, e não
"glucose" como ainda acontece
com certa frequência. O nome do
aminoácido glicina tem a mesma
aiz e i gué es eve glu i a .
Andreas Sigismund Marggraf
(Figura 1) nasceu em 1709, em
Berlim, filho do farmacêutico
Henning Christian Marggraf, o que
levou o jovem Andreas a tomar
contato com a química muito
cedo. Ele estudou medicina a
partir de 1725 em Berlim onde
estudou com Caspar Neuman.
Viajou muito pela Alemanha mas
continuou o trabalho de seu pai
em Berlim e, mais tarde na vida,
ajudou a reorganizar a Academia
Prussiana de Ciências, da qual foi
diretor em 1760. Ele aposentou-se
em 1781 e morreu no ano
seguinte, ainda em Berlim.
Figura 4. Justus von Liebig
O próximo grande nome na
química de açúcares foi Hermann
Emil Fischer (Figura 2). Nascido em
Euskirchen, uma pequena cidade
perto de Colônia, na Prússia, em
1852. Filho de um homem de
negócios, queria deixar o Bonn
Gymnasium - uma instituição
universitária - em 1869, pois seu
desejo era estudar matemática e
física. Mas seu pai o compeliu a
trabalhar nos negócios da famíla.
Ficou logo evidente que ele não
tinha nenhuma queda para os
negócios e a família o liberou para
estudar na Universidade de Bonn
(1872), com Friedrich August
Kekulé Von Stradonit (Figura 3), de
onde se transferiu, no mesmo ano,
para a Universidade de
Estrasburgo que passara a integrar
a Alemanha após a guerra franco-
prussiana de 1870-1871 e a
unificação que se seguiu. Em
Estrasburgo, Fischer trabalhou
com Johann Friedrich Wilhelm
Adolf von Baeyer (Figura 4), com
quem iniciou seus estudos na
química orgânica, disciplina em
que trabalharia o resto da vida.
Obteve o doutorado em 1874, com
Baeyer.
No ano seguinte, Baeyer foi
convidado a substituir Justus von
Liebig (Figura 4) na Universidade
de Munique, capital da então
monarquia austro-húngara e
Fischer o seguiu como assistente.
Tornou-se livre-docente
("Privatdozent") pela Universidade
de Munique em 1878 e tornou-se
Professor Associado de Química
Analítica da mesma Universidade
em 1879. Recusou, no mesmo ano,
a oferta da Cátedra de Química na
Universidade de Aachen. Em 1882,
passou a Professor de Química na
Universidade de Erlangen e em
1885 a Professor na Universidade
de Würzburg, onde permaneceu
até 1892. Sete anos depois,
sucedeu August Wilhelm Hofmann
como professor de química na
Universidade de Berlim, onde
permaneceu até sua morte, por
suicídio, em 15 de julho de 1919.
Fischer era um experimentalista
convicto e devotou sua vida ao
desenvolvimento da química
orgânica. Deu especial ênfase à
estereoquímica dos compostos
Figura 3. Friedrich August Kekulé von Stradonit (esquerda) e Johann
Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (direita)
Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
355 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358|
orgânicos. Concentrou-se entre
1882 e 1906 no desenvolvimento
da química das purinas e dos
açúcares. Seu trabalho no
estabelecimento da estrutura
da glicose é descrito hoje nos
livros-texto como exemplo de
intuição química aliada ao
raciocínio estrutural. O conceito de
estereoquímica fora desenvolvido
por Joseph Achille Le Bel e Jacobus
Henricus van't Hoff (Figuras 5 e 6)
a partir de 1874, e finalmente
aceito não sem resistências de
químicos mais tradicionais.
Figura 7. Projeções de Fischer para
a D-glicopiranose (esquerda) e L-
glicopiranose (direita)
O conceito de estereoquímica
teve grande importância na
química de açúcares porque
explicava a isomeria. Fischer
introduziu as clássicas fórmulas de
projeção e sua orientação padrão,
com a carbonila no alto de uma
cadeia de carbonos vertical.
Figura 8. Projeções de Fischer para
o D-gliceraldeído (esquerda) e L-
gliceraldeído (direita)
Ele estabeleceu, de forma
arbitrária, que a hidroxila em C5 da
glicose dextrorrotatória apontava
para a direita e assim
automaticamente definiu a
posição dos outros grupos
hidroxila. Ele sabia perfeitamente
que tinha 50% de chances de estar
certo. Somente em 1951, Johannes
Martin Bijvoet (Figura 9), um
químico e cristalógrafo holandês,
trabalhando no Laboratório van 't
Hoff da Universidade de Utrecht
provou que Fischer estava correto
no sentido absoluto. Martin André
Rosanoff (Figura 10), um químico
russo, trabalhando com Fischer
propôs o uso dos enantiômeros
dos gliceraldeídos para
determinar as séries D e L dos
açúcares, a chamada convenção
Fischer-Rosanoff, aceita até hoje.
No fim do Século XIX já se
sabia que os açúcares livres
existiam na forma de hemiacetais
ou hemicetais cíclicos. Fischer
sugeriu que a forma cíclica
poderia ser um anel de cinco
átomos ou de seis átomos,
designados por Bernhard
Christian Gottfried Tollens (Figura
12), um químico agrícola alemão,
nascido em Hamburgo, em 1841,
e Professor Honorário da
Universidade de Göttingen, pelos
símbolos <1,4> e <1,5>. Tollens,
que desenvolveu o teste que leva
seu nome, adaptou as projeções
de Fischer para representar as
formas cíclicas. Estas
representações, conhecidas como
fórmulas de Tollens, são ainda
usadas, apesar de impróprias, em
alguns livros-texto.
Fischer começou a trabalhar
com proteínas a partir de 1899.
Descobriu alguns amino-ácidos
naturais como a prolina e a
hidróxi-prolina, descobriu a ligação
peptídica e dedicou-se à síntese de
proteínas, obtendo amino-ácidos
opticamente ativos e ligando-os
em dipeptídeos, tripeptídeos e
polipeptídeos.
Este trabalho estabeleceu as
bases para o desenvolvimento
posterior da química das
proteínas. Fischer estudou as
enzimas e substâncias químicas de
líquens que recolhia em seus
passeios pela Floresta Negra. Em
1890, propôs o mecanismo da
"chave e fechadura" para a
atividade enzimática, que persistiu
durante mais de cinquenta anos.
Ganhou o Prêmio Nobel de
Química de 1902, por seu trabalho
nos carboidratos e nas purinas.
Durante a Primeira Guerra
Mundial contribuiu enormemente
para o esforço de guerra com suas
pesquisas em carvão, borracha,
Figura 5. Joseph Achille Le Bel Figura 6. Jacobus Henricus van't Hoff
Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
356 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358|
óleos, gorduras, taninos,
alimentos, etc., mas não escondia
sua oposição à guerra, o que muito
o prejudicou.
Figura 11. Projeções de Tollens
pa a a α-D-glicopiranose
es ue da e a β-D-glicopiranose
(direita)
Dentre outras distinções,
Fischer tornou-se um Geheimrat
(Excelência) da Prússia e recebeu
vários doutorados honorários das
Universidades de Christiana, na
Dinamarca, Cambridge e
Manchester (Inglaterra) e Bruxelas
(Bélgica). Recebeu, também, a
Ordem do Mérito da Prússia e a
importante Ordem de Maximiliano
para as Artes e Ciências da Bavária.
Receberam, também, esta última
comenda Alexander von
Humboldt, Justus von Liebig,
Friedrich Wöhler e Hermann
Helmholtz, antes dele, bem como
Max Planck, Richard Willstätter e
Arnold Sommerfeld, dentre outros,
após sua morte. No ano em que
morreu, a Sociedade Alemã de
Química estabeleceu a Medalha
em Memória de Emil Fischer. Em
2009 a Eu opea Ca ohyd ate
O ga izatio ECO esta ele eu o
prêmio de Carboidratos Emil
Fischer, concedido no Simpósio
Europeu de Carboidratos que
acontece a cada dois anos, para o
químico que mais se destaca na
área.
Figura 12. Bernhard Christian
Gottfried Tollens
Sir Walter Norman Haworth
(Figura 18), professor em
Birmingham, na Inglaterra,
compartilhou o Prêmio Nobel de
Química de 1937 com o químico
suíço Paul Karrer (Figura 19),
recebido por suas pesquisas em
açúcares e na vitamina C. Karrer
obteve seu doutorado com Alfred
Werner, em Zurich em 1911 e
especializou-se em vitaminas.
Haworth propôs, nos anos 1920 os
termos "furanose" e "piranose"
para os hemiacetais cíclicos dos
ácúcares e introduziu fórmulas
estruturais que levam em conta a
estereoquímica, conhecidas como
fórmulas de Haworth, que
rapidamente substituiram as
fórmulas de Tollens e são ainda
usadas em livros-texto. Nestas
fórmulas a hidroxila ligada ao
carbono 1 determina a fo a α e β
e a posição relativa da mesma é
gerada na reação de ciclização. Em
solução aquosa, a glicose está em
e uilí io o % a fo a β-D-
gli opi a ose e 3 % o o α-D-
glicopiranose. Estas fórmulas, que
tem a numeração dos carbonos
importada das estruturas abertas,
foram modernamente substituídas
pelas estruturas "em cadeira", que
levam em conta a forma
tetraédrica dos átomos de carbono
e oxigênio.
Alguns Comentários Sobre as
Recomendações de 1996
A seção 2-Carb-1 apresenta as
definições e convenções usadas no
documento. Vale registrar aqui
que a definição do termo genérico
"carboidrato" inclui
monossacarídeos, oligossacarídeos
e polissacarídeos, além de
substâncias derivadas por redução
da carboxila, por oxidação de um
ou mais grupos hidroxila ou
substituição desses grupos por
átomos de hidrogênio, grupos
amino, tiol ou outros
heteroátomos. Ciclitóis não são
Figura 9. Johannes Martin
Bijvoet
Figura 10. Martin André
Rosanoff
Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
357 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358|
considerados como carboidratos e
têm nomenclatura própria.
Uma definição tão ampla leva
naturalmente a uma grande
variedade de estruturas, o que
complica a nomenclatura dos
carboidratos, que se traduz nas 89
páginas de Regras que compõem
as Recomendações de 1996 e
justifica os treze anos necessários
para sua compilação a partir de
Regras pré-existentes.
O
N
H
OH
O
N
H
OH
OH
S S
R
Figura 13. Estrutura da prolina
(esquerda) e da hidroxi-prolina
(direita)
O
NH
CH3
OH
O
NH
S
S
Figura 14. Ligação peptídica entre
a prolina e a alanina
As Seções 2-Carb-2 a 2-Carb-5
apresentam as regras para a
determinação da estrutura
principal quando mais de um
monossacarídeo faz parte da
molécula, além das normas para a
numeração dos átomos da
estrutura principal e sua
nomenclatura. Nestas seções são
descritos também o uso correto
das fórmulas de Fischer e de
Haworth, bem como da fórmula de
Mills e da representação em
cadeira.
A Seção 2-Carb-6 trata do
centro anomérico e do uso dos
indicadores de estereoquímica α e
β. A Seção 2-Carb-7 descreve a
notação do descritor
conformacional e as Seções
seguintes de 2-Carb-8 a 2-Carb-35
descrevem a nomenclatura das
diversas classes de
monossacarídeos. As Seções 2-
Carb-36 a 2-Carb-39 descrevem a
nomenclatura dos dissacarídeos,
oligossacarídeos e polissacarídeos.
Conclusão
A história do desenvolvimento
da linguagem química, muito mais
do que uma simples coleção de
regras de nomenclatura e de
procedimentos gráficos para
representar estruturas, evoluídos
no decorrer do tempo para
representar o "estado-da-arte", é
uma leitura fascinante de como a
ciência da química desenvolveu-se
a partir da observação de
propriedades físicas, químicas e
biológicas de materiais naturais,
aparentemente não relacionadas.
A história e a nomenclatura dos
açúcares obviamente seguiu o
mesmo caminho. Do uso, como
condimento, de um material de
composição desconhecida até o
isolamento e purificação dos
Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
358 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358|
primeiros carboidratos, o
isolamento de estruturas naturais
mais complexas, a síntese dos
primeiros monossacarídeos e,
depois, de outros materiais
relacionados, lemos uma bela
história do engenho humano.
Referências Bibliográficas
1
Rauter, A. P.; Herold, B. J.; da
Silva, A. M.; Relva, A.; Figueiredo,
J. A.; Rodrigues, J. A. R.; Bento, L.;
Caldeira, M.; Coimbra, M.; Ismael,
M. I.; Nomenclatura de Hidratos de
Carbono, Edições Lidel, 2010 [ISBN
978-972-757-577-0].
2
O único participante de língua
portuguesa foi a Professora Maria
Auxiliadora C. Kaplan, Professora
Emérita da Universidade Federal
do Rio de Janeiro.
3
IUPAC-IUB Joint Comission on
Biochemical Nomenclature (CBN) J.
Biol. Chem. 1982, 257, 3347.
[PubMed]
4
IUPAC-IUB Joint Comission on
Biochemical Nomenclature (CBN)
Pure Appl. Chem. 1982, 54, 1517.
[CrossRef]
5
Nomenclature Committee of IUB
(NC-IUB) Biochem. J. 1976, 153, 23.
[PubMed]
6
IUPAC-IUB Joint Comission on
Biochemical Nomenclature (JCBN)
Eur. J. Biochem. 1983, 131, 5.
[CrossRef]
7
IUPAC-IUB Joint Comission on
Biochemical Nomenclature (JCBN)
Pure Appl. Chem. 1983, 55, 1269.
[CrossRef]
8
IUPAC-IUB Joint Comission on
Biochemical Nomenclature (JCBN)
Eur. J. Biochem. 1986, 159, 1.
[CrossRef] [Pubmed]
9
IUPAC-IUB Joint Comission on
Biochemical Nomenclature (JCBN)
2010, em preparação.
10
IUPAC Nomenclature of Organic
Chemistry, Sections A, B, C, D, E, F
and H, Edition Pergamon Press,
Oxford, UK, 1979.
11
Guide to IUPAC Nomenclature of
Organic Compounds,
Recommendations 1993 Blackwell
Scientific Publications, Oxford, UK,
1993.
12
As fontes utilizadas para a
elaboração desta seção foram:
Moore, F. J. A History of Chemistry
McGraw-Hill: New York, 1939 e
www.wikipedia.org/, acessado em
01/08/2011
13
Adas, M. Agricultural and
Pastoral Societies in Ancient and
Classical History. Temple
University Press, Philadelphia,
EUA, 2001. [ISBN 1-56639-831-2]
LabMMol, Pós-Graduação em Química, Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade
Universitária, CT, Bloco A, Lab. 609, Rio de Janeiro, RJ 219441-909- Brasil.
bicca@iq.ufrj.br
DOI: 10.5935/1984-6835.20110039
Figura 18. Walter Norman
Haworth
Figura 19. Paul Karrer
Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
Karol Maia
 
Samilly
SamillySamilly
Samilly
Bruno Zaranza
 
Acidobase
AcidobaseAcidobase
Acidobase
Vanin De Souza
 
Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
ISJ
 
Funcoes quimicas-inorganicas
Funcoes quimicas-inorganicasFuncoes quimicas-inorganicas
Funcoes quimicas-inorganicas
Claudia Cinara Braga
 
Função inorganica3
Função inorganica3Função inorganica3
Função inorganica3
estead2011
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química Orgânica
Ana Dias
 
Lista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido baseLista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido base
Marco Bumba
 
Aula Funções Inorgânicas
Aula Funções InorgânicasAula Funções Inorgânicas
Aula Funções Inorgânicas
Nai Mariano
 
Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
Silvio Gentil
 
www.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicas
www.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicaswww.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicas
www.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicas
Vídeo Aulas Apoio
 

Mais procurados (11)

Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
 
Samilly
SamillySamilly
Samilly
 
Acidobase
AcidobaseAcidobase
Acidobase
 
Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
 
Funcoes quimicas-inorganicas
Funcoes quimicas-inorganicasFuncoes quimicas-inorganicas
Funcoes quimicas-inorganicas
 
Função inorganica3
Função inorganica3Função inorganica3
Função inorganica3
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química Orgânica
 
Lista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido baseLista de exercícios neutralização ácido base
Lista de exercícios neutralização ácido base
 
Aula Funções Inorgânicas
Aula Funções InorgânicasAula Funções Inorgânicas
Aula Funções Inorgânicas
 
Funções inorgânicas
Funções inorgânicasFunções inorgânicas
Funções inorgânicas
 
www.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicas
www.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicaswww.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicas
www.CentroApoio.com - Química - Funções Inorgânicas
 

Semelhante a Artigo sobre carboidratos

Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVII
Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVIICapítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVII
Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVII
Márcio Martins
 
Química
QuímicaQuímica
Química
Gabriela Suman
 
Hans Krebs
Hans KrebsHans Krebs
Hans Krebs
krirocha
 
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural
Márcio Martins
 
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da química orgânica: as teorias radicalar...
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da  química orgânica: as teorias radicalar...Capítulo XVIII - O desenvolvimento da  química orgânica: as teorias radicalar...
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da química orgânica: as teorias radicalar...
Márcio Martins
 
Hans krebs
Hans krebsHans krebs
Hans krebs
krirocha
 
A descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmodA descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmod
krirocha
 
A descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmodA descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmod
krirocha
 
Mdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedoMdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedo
resolvidos
 
Introdução a organica aula 01
Introdução a organica aula 01Introdução a organica aula 01
Introdução a organica aula 01
Aninha Felix Vieira Dias
 
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gases
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gasesCapítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gases
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gases
Márcio Martins
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
Adjair Correa
 
Capítulo XXIV - Bioquímica
Capítulo XXIV - BioquímicaCapítulo XXIV - Bioquímica
Capítulo XXIV - Bioquímica
Márcio Martins
 
"Somos Físicos" Conservação das Massas
"Somos Físicos" Conservação das Massas"Somos Físicos" Conservação das Massas
"Somos Físicos" Conservação das Massas
Vania Lima "Somos Físicos"
 

Semelhante a Artigo sobre carboidratos (14)

Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVII
Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVIICapítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVII
Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVII
 
Química
QuímicaQuímica
Química
 
Hans Krebs
Hans KrebsHans Krebs
Hans Krebs
 
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural
 
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da química orgânica: as teorias radicalar...
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da  química orgânica: as teorias radicalar...Capítulo XVIII - O desenvolvimento da  química orgânica: as teorias radicalar...
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da química orgânica: as teorias radicalar...
 
Hans krebs
Hans krebsHans krebs
Hans krebs
 
A descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmodA descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmod
 
A descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmodA descoberta do ciclo de krebsmod
A descoberta do ciclo de krebsmod
 
Mdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedoMdulo ii unidade 2 contedo
Mdulo ii unidade 2 contedo
 
Introdução a organica aula 01
Introdução a organica aula 01Introdução a organica aula 01
Introdução a organica aula 01
 
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gases
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gasesCapítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gases
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gases
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 
Capítulo XXIV - Bioquímica
Capítulo XXIV - BioquímicaCapítulo XXIV - Bioquímica
Capítulo XXIV - Bioquímica
 
"Somos Físicos" Conservação das Massas
"Somos Físicos" Conservação das Massas"Somos Físicos" Conservação das Massas
"Somos Físicos" Conservação das Massas
 

Último

O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
DouglasMoraes54
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
beatrizsilva525654
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
erssstcontato
 
7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx
7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx
7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx
alphabarros2
 
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptxPsicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
TiagoLouro8
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Marília Pacheco
 
ATIVIDADES de alfabetização do mês de junho
ATIVIDADES de alfabetização do mês de junhoATIVIDADES de alfabetização do mês de junho
ATIVIDADES de alfabetização do mês de junho
Crisnaiara
 
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
MatheusSousa716350
 
Atividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docxAtividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docx
MARCELARUBIAGAVA
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
Manuais Formação
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
joaresmonte3
 
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
Manuais Formação
 
planejamento maternal 2 atualizado.pdf e
planejamento maternal 2 atualizado.pdf eplanejamento maternal 2 atualizado.pdf e
planejamento maternal 2 atualizado.pdf e
HelenStefany
 
Aula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdf
Aula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdfAula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdf
Aula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdf
AntonioAngeloNeves
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
ANDRÉA FERREIRA
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
Roteiro para análise do Livro Didático.pptx
Roteiro para análise do Livro Didático.pptxRoteiro para análise do Livro Didático.pptx
Roteiro para análise do Livro Didático.pptx
pamellaaraujo10
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
fagnerlopes11
 

Último (20)

O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
 
7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx
7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx
7 ano - Rede e hierarquia urbana - Geografia - Alpha.pptx
 
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptxPsicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
 
ATIVIDADES de alfabetização do mês de junho
ATIVIDADES de alfabetização do mês de junhoATIVIDADES de alfabetização do mês de junho
ATIVIDADES de alfabetização do mês de junho
 
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
cidadas 5° ano - ensino fundamental 2 ..
 
Atividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docxAtividade Bio evolução e especiação .docx
Atividade Bio evolução e especiação .docx
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
 
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...
 
planejamento maternal 2 atualizado.pdf e
planejamento maternal 2 atualizado.pdf eplanejamento maternal 2 atualizado.pdf e
planejamento maternal 2 atualizado.pdf e
 
Aula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdf
Aula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdfAula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdf
Aula 02 - Introducao a Algoritmos.pptx.pdf
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
Roteiro para análise do Livro Didático.pptx
Roteiro para análise do Livro Didático.pptxRoteiro para análise do Livro Didático.pptx
Roteiro para análise do Livro Didático.pptx
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
 

Artigo sobre carboidratos

  • 1. 353 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358| http://www.uff.br/rvq Este trabalho não procura discutir em detalhes as Recomendações 1996, Nomenclatura de Carboidratos©, da IUPAC, disponível (impresso) em Pure&Applied Chemistry, Vol 68, No. 10, pp 1919-2008, 1996 e, eletronicamente, em www.chem.qmul.ac.uk/iupac/2car b/. O interesse principal é chamar a atenção para alguns aspectos históricos e alguns detalhes da nomenclatura, originalmente na língua inglesa, que podem causar dificuldades quando transpostas para o Português. Existe uma versão recente (2010) publicada em Portugal por B. J. Herold e colaboradores.1 Dada a variedade e a complexidade das estruturas que formam a classe dos carboidratos, a tarefa de organizar aquelas Recomendações estendeu- se por treze anos (1983-1996) e envolveu Comissões da International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) e da International Union of Biochemistry and Molecular Biology (IUBMB), além de uma Comissão de Especialistas e duas Comissões de Nomenclatura da American Chemical Society (ACS).2 As Recomendações 1996 substituem várias Recomendações anteriores, listadas naquele documento. Outras Recomendações relevantes incluem a nomenclatura de ciclitóis,3,4 a numeração dos átomos no myo-inositol,5 os símbolos usados para especificar a conformação das cadeias de polissacarídeos,6,7 a nomenclatura de glicoproteínas, glicopeptídeos e peptidoglicanos6 e a nomenclatura de glicolipídeos.8,9 Elas suplementam as Regras Definitivas da Nomenclatura da Química Orgânica em aspectos não cobertos por elas.10,11 Aspectos Históricos12 Os açúcares são conhecidos pela Humanidade desde tempos imemoriais. Frutas e mel fazem parte da dieta humana desde a época dos homídeos. O que chamamos comumente de açúcar, a sacarose, tem uma história mais recente. A cana-de-açúcar, de onde ela é extraída, é originária do sul e sudeste da Ásia e era originalmente mastigada. Os indianos, durante a dinastia Gupta, no Século IV D.C., desenvolveram uma metodologia de cristalização da sacarose que rapidamente se espalhou pela Ásia.13 Figura 1. Andreas Sigismund Marggraf Esta metodologia envolvia moer a cana para extrair o caldo que era, a seguir, aquecido à ebulição para eliminar o solvente ou seco ao sol. O resultado era um sólido parecido com areia. Figura 2. Hermann Emil Fischer A glicose só foi isolada por Andreas Marggraf, em 1747, a partir de uvas, cujo sumo contém um grande número de diferentes açúcares. Ele obteve um pó branco, que mais tarde passou a ser conhecido como glicose. Marggraf reconheceu ter isolado um material quase tão doce como o açúcar de mesa. No mesmo ano, anunciou a descoberta da sacarose na beterraba e desenvolveu um método de extraí-la. O termo glicose foi cunhado mais tarde pelo químico francês Jean Baptiste Andre Dumas, em 1838, a partir da palavra grega "glycos", que significa "doce". O "y" grego original, traduzia-se em francês Sobre a Nomenclatura de Carboidratos por Ricardo B. de Alencastro* e Fabrício Bracht Nomenclatura em Química Data de publicação na Web: 28 de Agosto de 2011 Recebido em 5 de Agosto de 2011 Aceito para publicação em 17 de Agosto de 2011 Revista Virtual de Química ISSN 1984-6835 Volume 3 Número 4
  • 2. 354 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358| por "u" (daí "glucose" em francês, com um som entre "i" e "u". A tradução do termo para o inglês foi dúbia, ora "glucose" ora "glycose" com o som também intermediário entre "i" e "u", confusão que persistiu até o século XX, mas finalmente resolvida como "glucose", reservando-se o "gly" para certas situações especiais. Em português, o "y" grego tornou-se "i" porque não temos o som intermediário, daí porque deve-se usar "glicose" e a raiz "glico" para todos os nomes derivados, inclusive glicano e glicosano, e não "glucose" como ainda acontece com certa frequência. O nome do aminoácido glicina tem a mesma aiz e i gué es eve glu i a . Andreas Sigismund Marggraf (Figura 1) nasceu em 1709, em Berlim, filho do farmacêutico Henning Christian Marggraf, o que levou o jovem Andreas a tomar contato com a química muito cedo. Ele estudou medicina a partir de 1725 em Berlim onde estudou com Caspar Neuman. Viajou muito pela Alemanha mas continuou o trabalho de seu pai em Berlim e, mais tarde na vida, ajudou a reorganizar a Academia Prussiana de Ciências, da qual foi diretor em 1760. Ele aposentou-se em 1781 e morreu no ano seguinte, ainda em Berlim. Figura 4. Justus von Liebig O próximo grande nome na química de açúcares foi Hermann Emil Fischer (Figura 2). Nascido em Euskirchen, uma pequena cidade perto de Colônia, na Prússia, em 1852. Filho de um homem de negócios, queria deixar o Bonn Gymnasium - uma instituição universitária - em 1869, pois seu desejo era estudar matemática e física. Mas seu pai o compeliu a trabalhar nos negócios da famíla. Ficou logo evidente que ele não tinha nenhuma queda para os negócios e a família o liberou para estudar na Universidade de Bonn (1872), com Friedrich August Kekulé Von Stradonit (Figura 3), de onde se transferiu, no mesmo ano, para a Universidade de Estrasburgo que passara a integrar a Alemanha após a guerra franco- prussiana de 1870-1871 e a unificação que se seguiu. Em Estrasburgo, Fischer trabalhou com Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (Figura 4), com quem iniciou seus estudos na química orgânica, disciplina em que trabalharia o resto da vida. Obteve o doutorado em 1874, com Baeyer. No ano seguinte, Baeyer foi convidado a substituir Justus von Liebig (Figura 4) na Universidade de Munique, capital da então monarquia austro-húngara e Fischer o seguiu como assistente. Tornou-se livre-docente ("Privatdozent") pela Universidade de Munique em 1878 e tornou-se Professor Associado de Química Analítica da mesma Universidade em 1879. Recusou, no mesmo ano, a oferta da Cátedra de Química na Universidade de Aachen. Em 1882, passou a Professor de Química na Universidade de Erlangen e em 1885 a Professor na Universidade de Würzburg, onde permaneceu até 1892. Sete anos depois, sucedeu August Wilhelm Hofmann como professor de química na Universidade de Berlim, onde permaneceu até sua morte, por suicídio, em 15 de julho de 1919. Fischer era um experimentalista convicto e devotou sua vida ao desenvolvimento da química orgânica. Deu especial ênfase à estereoquímica dos compostos Figura 3. Friedrich August Kekulé von Stradonit (esquerda) e Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (direita) Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
  • 3. 355 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358| orgânicos. Concentrou-se entre 1882 e 1906 no desenvolvimento da química das purinas e dos açúcares. Seu trabalho no estabelecimento da estrutura da glicose é descrito hoje nos livros-texto como exemplo de intuição química aliada ao raciocínio estrutural. O conceito de estereoquímica fora desenvolvido por Joseph Achille Le Bel e Jacobus Henricus van't Hoff (Figuras 5 e 6) a partir de 1874, e finalmente aceito não sem resistências de químicos mais tradicionais. Figura 7. Projeções de Fischer para a D-glicopiranose (esquerda) e L- glicopiranose (direita) O conceito de estereoquímica teve grande importância na química de açúcares porque explicava a isomeria. Fischer introduziu as clássicas fórmulas de projeção e sua orientação padrão, com a carbonila no alto de uma cadeia de carbonos vertical. Figura 8. Projeções de Fischer para o D-gliceraldeído (esquerda) e L- gliceraldeído (direita) Ele estabeleceu, de forma arbitrária, que a hidroxila em C5 da glicose dextrorrotatória apontava para a direita e assim automaticamente definiu a posição dos outros grupos hidroxila. Ele sabia perfeitamente que tinha 50% de chances de estar certo. Somente em 1951, Johannes Martin Bijvoet (Figura 9), um químico e cristalógrafo holandês, trabalhando no Laboratório van 't Hoff da Universidade de Utrecht provou que Fischer estava correto no sentido absoluto. Martin André Rosanoff (Figura 10), um químico russo, trabalhando com Fischer propôs o uso dos enantiômeros dos gliceraldeídos para determinar as séries D e L dos açúcares, a chamada convenção Fischer-Rosanoff, aceita até hoje. No fim do Século XIX já se sabia que os açúcares livres existiam na forma de hemiacetais ou hemicetais cíclicos. Fischer sugeriu que a forma cíclica poderia ser um anel de cinco átomos ou de seis átomos, designados por Bernhard Christian Gottfried Tollens (Figura 12), um químico agrícola alemão, nascido em Hamburgo, em 1841, e Professor Honorário da Universidade de Göttingen, pelos símbolos <1,4> e <1,5>. Tollens, que desenvolveu o teste que leva seu nome, adaptou as projeções de Fischer para representar as formas cíclicas. Estas representações, conhecidas como fórmulas de Tollens, são ainda usadas, apesar de impróprias, em alguns livros-texto. Fischer começou a trabalhar com proteínas a partir de 1899. Descobriu alguns amino-ácidos naturais como a prolina e a hidróxi-prolina, descobriu a ligação peptídica e dedicou-se à síntese de proteínas, obtendo amino-ácidos opticamente ativos e ligando-os em dipeptídeos, tripeptídeos e polipeptídeos. Este trabalho estabeleceu as bases para o desenvolvimento posterior da química das proteínas. Fischer estudou as enzimas e substâncias químicas de líquens que recolhia em seus passeios pela Floresta Negra. Em 1890, propôs o mecanismo da "chave e fechadura" para a atividade enzimática, que persistiu durante mais de cinquenta anos. Ganhou o Prêmio Nobel de Química de 1902, por seu trabalho nos carboidratos e nas purinas. Durante a Primeira Guerra Mundial contribuiu enormemente para o esforço de guerra com suas pesquisas em carvão, borracha, Figura 5. Joseph Achille Le Bel Figura 6. Jacobus Henricus van't Hoff Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
  • 4. 356 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358| óleos, gorduras, taninos, alimentos, etc., mas não escondia sua oposição à guerra, o que muito o prejudicou. Figura 11. Projeções de Tollens pa a a α-D-glicopiranose es ue da e a β-D-glicopiranose (direita) Dentre outras distinções, Fischer tornou-se um Geheimrat (Excelência) da Prússia e recebeu vários doutorados honorários das Universidades de Christiana, na Dinamarca, Cambridge e Manchester (Inglaterra) e Bruxelas (Bélgica). Recebeu, também, a Ordem do Mérito da Prússia e a importante Ordem de Maximiliano para as Artes e Ciências da Bavária. Receberam, também, esta última comenda Alexander von Humboldt, Justus von Liebig, Friedrich Wöhler e Hermann Helmholtz, antes dele, bem como Max Planck, Richard Willstätter e Arnold Sommerfeld, dentre outros, após sua morte. No ano em que morreu, a Sociedade Alemã de Química estabeleceu a Medalha em Memória de Emil Fischer. Em 2009 a Eu opea Ca ohyd ate O ga izatio ECO esta ele eu o prêmio de Carboidratos Emil Fischer, concedido no Simpósio Europeu de Carboidratos que acontece a cada dois anos, para o químico que mais se destaca na área. Figura 12. Bernhard Christian Gottfried Tollens Sir Walter Norman Haworth (Figura 18), professor em Birmingham, na Inglaterra, compartilhou o Prêmio Nobel de Química de 1937 com o químico suíço Paul Karrer (Figura 19), recebido por suas pesquisas em açúcares e na vitamina C. Karrer obteve seu doutorado com Alfred Werner, em Zurich em 1911 e especializou-se em vitaminas. Haworth propôs, nos anos 1920 os termos "furanose" e "piranose" para os hemiacetais cíclicos dos ácúcares e introduziu fórmulas estruturais que levam em conta a estereoquímica, conhecidas como fórmulas de Haworth, que rapidamente substituiram as fórmulas de Tollens e são ainda usadas em livros-texto. Nestas fórmulas a hidroxila ligada ao carbono 1 determina a fo a α e β e a posição relativa da mesma é gerada na reação de ciclização. Em solução aquosa, a glicose está em e uilí io o % a fo a β-D- gli opi a ose e 3 % o o α-D- glicopiranose. Estas fórmulas, que tem a numeração dos carbonos importada das estruturas abertas, foram modernamente substituídas pelas estruturas "em cadeira", que levam em conta a forma tetraédrica dos átomos de carbono e oxigênio. Alguns Comentários Sobre as Recomendações de 1996 A seção 2-Carb-1 apresenta as definições e convenções usadas no documento. Vale registrar aqui que a definição do termo genérico "carboidrato" inclui monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos, além de substâncias derivadas por redução da carboxila, por oxidação de um ou mais grupos hidroxila ou substituição desses grupos por átomos de hidrogênio, grupos amino, tiol ou outros heteroátomos. Ciclitóis não são Figura 9. Johannes Martin Bijvoet Figura 10. Martin André Rosanoff Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
  • 5. 357 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358| considerados como carboidratos e têm nomenclatura própria. Uma definição tão ampla leva naturalmente a uma grande variedade de estruturas, o que complica a nomenclatura dos carboidratos, que se traduz nas 89 páginas de Regras que compõem as Recomendações de 1996 e justifica os treze anos necessários para sua compilação a partir de Regras pré-existentes. O N H OH O N H OH OH S S R Figura 13. Estrutura da prolina (esquerda) e da hidroxi-prolina (direita) O NH CH3 OH O NH S S Figura 14. Ligação peptídica entre a prolina e a alanina As Seções 2-Carb-2 a 2-Carb-5 apresentam as regras para a determinação da estrutura principal quando mais de um monossacarídeo faz parte da molécula, além das normas para a numeração dos átomos da estrutura principal e sua nomenclatura. Nestas seções são descritos também o uso correto das fórmulas de Fischer e de Haworth, bem como da fórmula de Mills e da representação em cadeira. A Seção 2-Carb-6 trata do centro anomérico e do uso dos indicadores de estereoquímica α e β. A Seção 2-Carb-7 descreve a notação do descritor conformacional e as Seções seguintes de 2-Carb-8 a 2-Carb-35 descrevem a nomenclatura das diversas classes de monossacarídeos. As Seções 2- Carb-36 a 2-Carb-39 descrevem a nomenclatura dos dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Conclusão A história do desenvolvimento da linguagem química, muito mais do que uma simples coleção de regras de nomenclatura e de procedimentos gráficos para representar estruturas, evoluídos no decorrer do tempo para representar o "estado-da-arte", é uma leitura fascinante de como a ciência da química desenvolveu-se a partir da observação de propriedades físicas, químicas e biológicas de materiais naturais, aparentemente não relacionadas. A história e a nomenclatura dos açúcares obviamente seguiu o mesmo caminho. Do uso, como condimento, de um material de composição desconhecida até o isolamento e purificação dos Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.
  • 6. 358 Rev. Virtual Quim. |Vol 3| |No. 4| |353-358| primeiros carboidratos, o isolamento de estruturas naturais mais complexas, a síntese dos primeiros monossacarídeos e, depois, de outros materiais relacionados, lemos uma bela história do engenho humano. Referências Bibliográficas 1 Rauter, A. P.; Herold, B. J.; da Silva, A. M.; Relva, A.; Figueiredo, J. A.; Rodrigues, J. A. R.; Bento, L.; Caldeira, M.; Coimbra, M.; Ismael, M. I.; Nomenclatura de Hidratos de Carbono, Edições Lidel, 2010 [ISBN 978-972-757-577-0]. 2 O único participante de língua portuguesa foi a Professora Maria Auxiliadora C. Kaplan, Professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 3 IUPAC-IUB Joint Comission on Biochemical Nomenclature (CBN) J. Biol. Chem. 1982, 257, 3347. [PubMed] 4 IUPAC-IUB Joint Comission on Biochemical Nomenclature (CBN) Pure Appl. Chem. 1982, 54, 1517. [CrossRef] 5 Nomenclature Committee of IUB (NC-IUB) Biochem. J. 1976, 153, 23. [PubMed] 6 IUPAC-IUB Joint Comission on Biochemical Nomenclature (JCBN) Eur. J. Biochem. 1983, 131, 5. [CrossRef] 7 IUPAC-IUB Joint Comission on Biochemical Nomenclature (JCBN) Pure Appl. Chem. 1983, 55, 1269. [CrossRef] 8 IUPAC-IUB Joint Comission on Biochemical Nomenclature (JCBN) Eur. J. Biochem. 1986, 159, 1. [CrossRef] [Pubmed] 9 IUPAC-IUB Joint Comission on Biochemical Nomenclature (JCBN) 2010, em preparação. 10 IUPAC Nomenclature of Organic Chemistry, Sections A, B, C, D, E, F and H, Edition Pergamon Press, Oxford, UK, 1979. 11 Guide to IUPAC Nomenclature of Organic Compounds, Recommendations 1993 Blackwell Scientific Publications, Oxford, UK, 1993. 12 As fontes utilizadas para a elaboração desta seção foram: Moore, F. J. A History of Chemistry McGraw-Hill: New York, 1939 e www.wikipedia.org/, acessado em 01/08/2011 13 Adas, M. Agricultural and Pastoral Societies in Ancient and Classical History. Temple University Press, Philadelphia, EUA, 2001. [ISBN 1-56639-831-2] LabMMol, Pós-Graduação em Química, Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, CT, Bloco A, Lab. 609, Rio de Janeiro, RJ 219441-909- Brasil. bicca@iq.ufrj.br DOI: 10.5935/1984-6835.20110039 Figura 18. Walter Norman Haworth Figura 19. Paul Karrer Nomenclatura em Química Alencastro, R. B.; Bracht , F.