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Arte Naif
Arte Naif
A palavra Arte Naif é sinônimo de
arte ingênua, original e/ou
instintiva, produzida por
autodidatas que não têm
formação culta no campo das
artes. Nesse sentido, a expressão
se confunde freqüentemente com
arte popular, arte primitiva e art
brüt, por tentar descrever modos
expressivos autênticos, originários
da subjetividade e da imaginação
criadora de pessoas estranhas à
tradição e ao sistema artístico.
• Deficiência de qualidade na forma
• Os desenhos e grafias não possuem o acabamento
adequado
• Traços sem perspectiva
• Deficiência na aplicação de cores, texturas e sombras
• Visão ingênua do mundo
• Cores brilhantes e alegres – fora dos padrões usuais
• Simplificação dos elementos decorativos
• Gosto pela descrição minuciosa
• Visão idealizada da natureza
• Presença de elementos do universo onírico (sonhos,
Características da Arte Naif
A história da pintura naïf liga-se ao
Salão dos Independentes,
de 1886, em Paris, com exibição de
trabalhos de Henri Rousseau
(1844 - 1910), conhecido como "Le Douanier“
(o homem da alfândega), que se torna o mais
célebre dos pintores naïfs. Rousseau dedica-
se à pintura como hobby. Pintor, à primeira
vista, "ingênuo" e "inculto", pela falta de
formação especializada, dos temas pueris e
inocentes, é responsável por obras que
mostram minuciosamente, de modo inédito,
uma realidade ao mesmo tempo natural e
fantasiosa, como em A Encantadora de
A Encantadora de Serpentes, 1907
Seu trabalho obtém reconhecimento
imediato dos artistas de vanguarda
do período - como
Odilon Redon (1840 - 1916),
Paul Gauguin (1848 - 1903),
Robert Delaunay (1885 - 1941),
Guillaume Apollinaire (1880 - 1918),
Pablo Picasso (1881 - 1973),
entre outros , que vêm nele a
expressão de um mundo
exótico, símbolo do retorno
às origens e das
manifestações da vida
psíquica livre e pura.
Na Europa, movimentos artísticos
que antecederam a Arte Naif,
tinham como objetivo comum
rejeitar os cânones oficiais da arte
acadêmica, criando uma nova
forma de expressão e
características diferentes. Todos
esses movimentos tinham em
comum a luta contra a forma
clássica de se expressar, a busca
pela modernidade de expressão
através de uma nova visão de arte.
Todos esses movimentos
ocorreram no final do século XIX e
início do século XX. No século XX
a Arte Naif é reconhecida como
modalidade artística específica e
se desenvolve no mundo todo.
Em 1928, o colecionador
e teórico alemão
Wilhelm Uhde
(1874 - 1947)
um dos descobridores
do artista , organiza a
primeira exposição de
arte naïf em Paris,
reunindo obras de:
Rousseau
Louis Vivin (1861 - 1936)
Séraphine de Senlis (1864 – 1942
André Bauchant (1837 – 1938)
Camille Bombois (1883 - 1910)
Mais tarde, o Museu
de Arte Moderna de
Paris dedica uma de
suas salas
exclusivamente à
produção naïf.
Séraphine de Senlis
(1864 – 1942)
Arte Naif
Brasileira
No Brasil, especificamente,
uma série de artistas aparece diretamente
ligada à pintura Naïf
Cardosinho 1861-1947
José Luís Soares (1875-1948)
Heitor dos Prazeres (1898 - 1966), .
José Antônio da Silva (1909 – 1996)
Entre eles, ganham maior notoriedade:
Chico da Silva (1910 - 1985) - menção honrosa na
33ª Bienal de Veneza
Djanira (1914 - 1979). Aluna do Liceu de Artes e Ofícios do
Rio de Janeiro, Djanira nos anos 1950, é artista consagrada e
uma das lideranças do Salão Preto e Branco.
A arte popular do Nordeste brasileiro - as xilogravuras que acompanham a
literatura de cordel e as esculturas de Mestre Vitalino (1909 - 1963) - figura em
algumas fontes como exemplos da arte naïf nacional.
Casa museu de Mestre Vitalino
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Sérgio Pompêo
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  • 2. Arte Naif A palavra Arte Naif é sinônimo de arte ingênua, original e/ou instintiva, produzida por autodidatas que não têm formação culta no campo das artes. Nesse sentido, a expressão se confunde freqüentemente com arte popular, arte primitiva e art brüt, por tentar descrever modos expressivos autênticos, originários da subjetividade e da imaginação criadora de pessoas estranhas à tradição e ao sistema artístico.
  • 3. • Deficiência de qualidade na forma • Os desenhos e grafias não possuem o acabamento adequado • Traços sem perspectiva • Deficiência na aplicação de cores, texturas e sombras • Visão ingênua do mundo • Cores brilhantes e alegres – fora dos padrões usuais • Simplificação dos elementos decorativos • Gosto pela descrição minuciosa • Visão idealizada da natureza • Presença de elementos do universo onírico (sonhos, Características da Arte Naif
  • 4. A história da pintura naïf liga-se ao Salão dos Independentes, de 1886, em Paris, com exibição de trabalhos de Henri Rousseau (1844 - 1910), conhecido como "Le Douanier“ (o homem da alfândega), que se torna o mais célebre dos pintores naïfs. Rousseau dedica- se à pintura como hobby. Pintor, à primeira vista, "ingênuo" e "inculto", pela falta de formação especializada, dos temas pueris e inocentes, é responsável por obras que mostram minuciosamente, de modo inédito, uma realidade ao mesmo tempo natural e fantasiosa, como em A Encantadora de
  • 5. A Encantadora de Serpentes, 1907
  • 6. Seu trabalho obtém reconhecimento imediato dos artistas de vanguarda do período - como Odilon Redon (1840 - 1916), Paul Gauguin (1848 - 1903), Robert Delaunay (1885 - 1941), Guillaume Apollinaire (1880 - 1918), Pablo Picasso (1881 - 1973), entre outros , que vêm nele a expressão de um mundo exótico, símbolo do retorno às origens e das manifestações da vida psíquica livre e pura.
  • 7. Na Europa, movimentos artísticos que antecederam a Arte Naif, tinham como objetivo comum rejeitar os cânones oficiais da arte acadêmica, criando uma nova forma de expressão e características diferentes. Todos esses movimentos tinham em comum a luta contra a forma clássica de se expressar, a busca pela modernidade de expressão através de uma nova visão de arte. Todos esses movimentos ocorreram no final do século XIX e início do século XX. No século XX a Arte Naif é reconhecida como modalidade artística específica e se desenvolve no mundo todo.
  • 8. Em 1928, o colecionador e teórico alemão Wilhelm Uhde (1874 - 1947) um dos descobridores do artista , organiza a primeira exposição de arte naïf em Paris, reunindo obras de:
  • 10. Louis Vivin (1861 - 1936)
  • 11. Séraphine de Senlis (1864 – 1942
  • 12.
  • 15. Mais tarde, o Museu de Arte Moderna de Paris dedica uma de suas salas exclusivamente à produção naïf. Séraphine de Senlis (1864 – 1942)
  • 17. No Brasil, especificamente, uma série de artistas aparece diretamente ligada à pintura Naïf
  • 19. José Luís Soares (1875-1948)
  • 20. Heitor dos Prazeres (1898 - 1966), .
  • 21. José Antônio da Silva (1909 – 1996)
  • 22. Entre eles, ganham maior notoriedade: Chico da Silva (1910 - 1985) - menção honrosa na 33ª Bienal de Veneza
  • 23. Djanira (1914 - 1979). Aluna do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, Djanira nos anos 1950, é artista consagrada e uma das lideranças do Salão Preto e Branco.
  • 24. A arte popular do Nordeste brasileiro - as xilogravuras que acompanham a literatura de cordel e as esculturas de Mestre Vitalino (1909 - 1963) - figura em algumas fontes como exemplos da arte naïf nacional.
  • 25. Casa museu de Mestre Vitalino
  • 27. Sérgio Pompêo Igreja Nosso Senhor do Bonfim
  • 30. Militão dos Santos Araras, Jandaia e Papagaio